sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tolerância Zero - RIR FAZ BEM

As situações em azul, aconteceram na íntegra, já em vermelho é o que dá vontade de responder muitas vezes.
Aeroporto de Porto Alegre, cinco horas de uma manhã de inverno.

No Check-in:

-Ah!O senhor usa cadeira de rodas?
-Não, aqui é um novo modelo de paraglider.

-Essa cadeira é do senhor mesmo?

-Não, roubei de um mendigo ali em baixo.

Entrando no avião.
Os comissários falam comigo, com voz de nenê.

-Senhor, sua cadeira tem que ir como bagagem.
Sussuram pra Tania:

-Ele anda?
-Andar? Anda, mas veio de cadeira porque é a tendência do inverno 2009.

-Nem devagarzinho? E se a gente ficasse ao lado dele, ele andaria?
-Acho que sim, de repente esses anos todos juntos com ele na cadeira, era só charme.

Num consultório médico.
Sugestão pra entrar na sala com porta estreita.

-Quem sabe o senhor se levanta, nós desmontamos a cadeira, ela passa pela porta e o senhor volta a sentar nela?
-Como não pensei nisso antes? Levantar! Que preguiçoso que sou.

No banho
-Você toma banho só?
-Não, normalmente a Maria Sharapova e a Yelena Isinbayeva vem todo dia aqui em casa e se juntam às outras doze modelos da Ford pra me darem banho.

Na cama
- Vocês transam?
-Não, a gente prefere mil vezes assistir a Luciana Gimenez. Ou quando o tesão tá grande demais, fazemos mitose.

No estacionamento.
-Senhor! Essa vaga é pra deficiente.
-Eu sei, mas vou sair sentado na cadeira só pra sacanear.


Na rua 1

-Por que o senhor não usa aquela cadeira elétrica?
-Porque no Brasil, ela é proibida, aliás a pena de morte é proibida no Brasil, salvo em caso de guerra.

Na rua 2
-O senhor já viu aquelas cadeiras que não precisa empurrar? Tem uma bateria. Por que o senhor não compra?

Porque tava esperando um profissional capacitado como você pra me dar essa dica.

Essa foi com minha sogra, que depois do AVC ficou surda.

Tânia, fala pra enfermeira:
-Ela não ouve nada, você tem que escrever nesse quadrinho, que ela lê e te diz o que quer.
-Não, ela ouve sim.Quer ver?
-Então você acabou de curá-la, obrigada.


No banho.
-Por que vocês dão banho nela, na cama?
-Porque a gente adora molhar tudo todo dia, lençol, cama,travesseiro e principalmente fazer molhação no quarto.

-Já pensaram em colocá-la na cadeira de banho?

-Que nada! Três anos convivendo com ela assim e nunca nos ocorreu, precisou você chegar agora e dar essa brilhante idéia. Obrigada.

Ainda no banho, uma técnica de enfermagem fala a Tânia:
-A senhora sabia que eu não gosto nem de dar banho em paciente, nem fazer força?

-Por que você não faz concurso pro Banco do Brasil, lá eu nunca vi funcionário dando banho em cliente.

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