segunda-feira, 30 de abril de 2012

Segundo Portal Mobilize Brasil, calçadas do RJ estão entre as piores do país; Veja o ranking | Deficiente Ciente

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Centro britânico para tratamento de veteranos da Guerra deu origem a Paraolimpíada


Atualizado em 30 de abril, 2012 - 06:28 (Brasília) 09:28 GMT

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Havia apenas uma única modalidade (tiro com arco) nos primeiros Jogos Paralímpicos.

No final de agosto deste ano, pouco depois de ter realizado a sua terceira Olimpíada, Londres estará recebendo os atletas para a primeira Paraolimpíada de sua história.



A realização do evento em solo britânico, entretanto, tem um sabor de retorno às raízes. Muitos talvez ainda não saibam, mas os Jogos Paraolímpicos nasceram em uma pequena cidade no interior da Inglaterra, pouco após a Segunda Guerra Mundial.



Notícias relacionadasLondres 2012: A fábrica de atletas da ChinaLondres 2012: Há lições para o Rio?Nadador paraguaio enfrenta 'falta de piscina' a caminho dos JogosTópicos relacionadosInternacional, ComportamentoO vilarejo de Stoke Mandeville, no oeste de Londres, se orgulha de ter organizado a primeira Paraolimpíada - os Jogos voltados para atletas portadores de necessidades especiais - da história mundial.



A competição brotou da cabeça de um médico alemão que chefiava um centro de tratamento de veteranos da Guerra na cidade. Ele teve a ideia de usar o esporte para a reabilitação de seus pacientes.




A história de um sonhoLudwig Guttman se mudou em 1939 de Wroclaw, então localizada na província alemã da Baixa Silésia, para Oxford, na Inglaterra.



Na cidade, ele começou a realizar pesquisas no departamento de neurocirurgia de Nuffield, mas logo o governo britânico lhe fez uma proposta tentadora: chefiar o recém-criado Departamento Nacional de Lesões da Medula Espinhal, em Stoke Mandeville.



Guttman não só aceitou o novo posto, como encontrou uma alternativa para atenuar o sofrimento de seus pacientes: o esporte.



"Ele se deu conta de que o esporte poderia ser algo mais do que simplesmente um método de reabilitação", afirmou Dot Tussler, que trabalhou no departamento de fisioterapia do hospital durante 30 anos.



Guttman descobriu que seus pacientes, em sua maioria veteranos da Segunda Guerra, mantinham uma disciplina física que podia ajudá-los em sua recuperação.





O médico alemão Ludwig Guttman, idealizador dos Jogos Paraolímpicos

Nos terrenos adjacentes ao hospital, ele começou a organizar atividades físicas, que levaram aos primeiros Jogos de Stoke Mandeville, realizados em 1948, coincidindo com os Jogos Olímpicos do mesmo ano, em Londres.



Seis anos depois, uma delegação de atletas holandeses viajou ao pequeno povoado para participar da competição, e, finalmente, em 1960, o movimento ganhou relevância internacional, quando Guttman levou para Roma o que agora passou a ser chamado de Jogos Paralímpicos.



"É inacreditável, mas tudo isso é o resultado da visão de um único homem", disse Martin, que participou dos Jogos de 1984.



Naquele ano, Stoke Mandeville co-sediou o evento, juntamente com Nova York, nos Estados Unidos.



InspiraçãoEntre os atletas que começaram sua carreira esportiva em Stoke Mandeville está Tanni Grey-Thompson, uma das atletas paralímpicas mais premiados da Grã-Bretanha - ela competiu em cinco Jogos e ganhou 11 medalhas de ouro, 4 prata e uma de bronze.



Sua primeira lembrança do estádio é aos 12 anos, "quando todos nós fomos pernoitar nos dormitórios do estádio; algo fantástico", diz.



Ao longo de sua carreira, ele já competiu muitas vezes no local, e continua a passar muito tempo no estádio, que qualifica como "inspirador".



"Para muitas pessoas do Movimento Paralímpico, Stoke Mandeville está gravado em seus corações", afirma Martin.



Tal como aconteceu com os veteranos da Segunda Guerra Mundial, que acreditavam que sua vida tinha acabado, Martin acredita que o esporte possa servir de inspiração para jovens deficientes ao revelar uma imagem dos portadores de necessidades especiais contrária ao estereótipo.



"Mais uma vez, os jogos nos dão a oportunidade de mudar as coisas, e oferecer uma imagem positiva de pessoas com necessidades especiais", diz.



Mas se, em 1948, os Jogos contaram com apenas 16 atletas competindo em uma única modalidade (tiro com arco), dessa vez, mais de mil são esperados para competir em 21 modalidades.


Paraplégico consegue levantar e se mover após tratamento com estímulos elétricos

Paraplégico consegue levantar e se mover após tratamento com estímulos elétricos
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/paraplegico-consegue-levantar-e-se-mover-apos-tratamento-com-estimulo-eletrico.html



O americano Rob Summers (Foto: AP)
Tocar com outro programa

Um americano que perdeu os movimentos do tronco para baixo após sofrer um acidente de carro agora consegue se levantar, graças a um estímulo elétrico em sua espinha dorsal.



Rob Summers, do Estado de Oregon, disse que ficar de pé sozinho "é uma sensação incrível".





Rob Summers havia ficado paraplégico após acidente de carro

Ele consegue mover voluntariamente seus dedos do pé, quadris, joelhos e tornozelos, além de andar em uma esteira com ajuda de terceiros, segundo pesquisa publicada no periódico especializado The Lancet.



Mas um especialista britânico adverte que o caso não deve ser interpretado como a descoberta da cura para casos de paraplegia.





Eletrodos



Summers foi um bem-sucedido jogador de basquete até 2006, ano em que foi atropelado e teve sua espinha dorsal danificada.



Com isso, sinais enviados pelo seu cérebro, que antes "viajavam" pela espinha dorsal, foram bloqueados, e ele ficou paralisado.



Como funciona

•Na maioria das lesões em espinhas dorsais, muitas das células nervosas permanecem

•Essas células, segundo cientistas, podem captar sinais das pernas e responder. É isso que permite que uma pessoa saudável caminhe sem precisar pensar

•Após uma lesão, as células precisam de ajuda, que pode vir na forma de um estímulo elétrico

•Esse estímulo imita uma mensagem do cérebro

Agora, médicos implantaram 16 eletrodos em sua espinha.



Summers começou a ensaiar diariamente tentativas de se levantar e mover as pernas, enquanto sinais eletrônicos eram enviados para a espinha dorsal.



Em questão de dias, ele conseguiu se levantar sozinho e, depois, obteve controle sobre suas pernas, de forma a dar alguns passos, por curtos períodos de tempo e com o amparo de ajudantes.



Ele recobrou, também, controle sobre funções corporais, como o funcionamento de sua bexiga.



"Nenhum de nós acreditou", disse o professor Reggie Edgerton, da Universidade da Califórnia.



Para Summers, "foi uma longa jornada, de incontáveis horas de treinamento, que mudaram a minha vida completamente".



"Para alguém que, durante quatro anos, não pôde mover sequer um dedo, ter a liberdade e a habilidade de levantar sozinho é uma sensação incrível", disse.



Advertências



Há outros quatro pacientes na fila para receberem tratamento semelhante ao de Summers.



O estudo prova que o estímulo elétrico pode ter sucesso, mas, para o professor Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia da universidade britânica UCL, ainda que o caso seja de grande interesse, a aplicação desse tipo de tratamento no futuro "não pode ser julgada com base em apenas um paciente".



"Do ponto de vista das pessoas que sofreram lesões na espinha dorsal, futuros testes do procedimento podem criar mais uma abordagem de obter benefícios. Não se trata da cura."



A médica Melissa Andrews, do Centro de Recuperação Cerebral, de Cambridge, "as pessoas devem ler (o estudo) e saber que a possibilidade existe, mas pode não chegar amanhã. É o mais perto (da cura a paralisias) que já chegamos, e a melhor esperança no momento".



Para Summers, sua história é uma "mensagem de esperança para pessoas paralíticas quanto à (possibilidade) de andar novamente. É uma grande possibilidade".

Por uma escola verdadeiramente inclusiva: solicitações de uma mãe de criança com deficiência | Deficiente Ciente

Por uma escola verdadeiramente inclusiva: solicitações de uma mãe de criança com deficiência | Deficiente Ciente

primeiro-surfista-cego-no-mundo

http://tvg.globo.com/caldeirao-do-huck/O-Programa/noticia/2012/04/huck-mostra-primeiro-surfista-cego-no-mundo-praticando-tow-com-burle.html

domingo, 29 de abril de 2012

HISTORIA DE FERNANDO FERNANDES - EX - B B B

http://globotv.globo.com/rede-globo/esporte-espetacular/v/ex-bbb-fernando-fernandes-estreia-serie-desafio-sem-limites-no-esporte-espetacular/1925026/

Niterói de olho em 2016 | Jornal O Fluminense

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Página de entrada45,6 milhões de pessoas no Brasil possuem algum tipo de deficiência, diz IBGE

Página de entrada45,6 milhões de pessoas no Brasil possuem algum tipo de deficiência, diz IBGE


Submetido em Sábado, 28/04/2012 - 22:54 por diego corrêa

Com o tema: Deficiência

O Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos cerca de 190 milhões de brasileiros,



aqueles com pelo menos uma deficiência, seja visual, auditiva, motora ou mental, somam 23,9%.



De acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira (27) detalhando os resultados do Censo 2010, a deficiência mais frequente entre a população brasileira

é a visual. Cerca de 35 milhões de pessoas (18,8%) declararam ter dificuldade de enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.



O IBGE destaca que a Região Nordeste registra os maiores níveis para todas as deficiências. Já a Região Sul apresentou o menor percentual de pessoas com

deficiência visual, a Centro-Oeste, a menor taxa de deficiência auditiva e motora, e a Região Norte, tem menos deficientes mentais.



Na comparação entre os estados, apresentam maiores níveis de população com alguma deficiência o Rio Grande do Norte e a Paraíba. As menores incidências

são em Roraima e Santa Catarina.

O Futuro é Agora - Leitor para deficientes visuais

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Ex-BBB faz palestra e apoia projeto neste sábado (28)

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EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA EM ESCOLAS E UNIVERSIDADES ITALIANAS - ESTUDO E PESQUISA

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http://www.addthis.com/bookmark.php?v=250

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Equoterapia

Mas, o que é autismo?

Mas, o que é autismo?




Algumas vezes temos que explicar de forma simples o que é autismo, aqui vai uma idéia de como fazê-lo:



Autismo faz com que essas pessoas sintam o mundo de forma diferente da maioria das outras pessoas. É difícil para as pessoas com autismo falar com outras pessoas e se expressar com palavras. Pessoas com autismo geralmente guardam seus sentimentos para si mesmos e muitos não podem se comunicar plenamente sem ajuda especial.



Eles também podem reagir ao que está acontecendo ao seu redor de forma inusitada. Ruídos normais podem realmente incomodar alguém com autismo -tanto que, muitas vezes, a pessoa cobre seus ouvidos.



Pessoas com autismo, frequentemente, não conseguem fazer amizade tão facilmente como as outras pessoas. Mas elas precisam de amigos tanto quanto você.



O autismo faz com que as pessoas se comportem de modo incomum. Eles podem balançar as mãos, repetir algumas palavras várias vezes, terem crises de birra, ou brincar apenas com um determinado brinquedo. A maioria das pessoas autistas não gosta de mudanças nas rotinas. Eles gostam de fazer as coisas sempre da mesma maneira. Eles também podem insistir que os seus brinquedos ou outros objetos sejam arrumados de uma determinada maneira e ficar chateados se são mudados de lugar.



Se alguém tem autismo, o cérebro desta pessoa tem um problema numa função importante que é dar sentido ao mundo. Todos os dias, seu cérebro interpreta as imagens, sons, cheiros e outras sensações que você experimenta. Se seu cérebro não conseguisse ajudá-lo a compreender essas coisas, você teria dificuldade para falar, ir à escola, e fazer outras coisas cotidianas.



Algumas pessoas autistas são pouco afetadas pelo autismo, e isso faz com que elas só tenham um pouco de dificuldade na vida, outras podem ser muito afetadas, de modo que elas precisam de muita ajuda no dia-a-dia.



Fonte (em inglês): http://kidshealth.org/kid/health_problems/brain/autism.html



Folheto em formato para impressão: clique aqui

Posted by Marie Dorión Schenk at 5:22 AM

Labels: autismo, realção entre irmãos

PUBLICAÇÕES DO I B D D ( INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA)

http://www.ibdd.org.br/publicacoes.asp?t=

Livro Heroísmo sem limites
livro heroísmo sem limites


Com a publicação deste livro, o Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD) cumpre mais da sua missão. Como este livro, uma missão cheia de ousadia, beleza e poesia.


Cartilha IBDD dos Direitos da Pessoa com Deficiência


A Cartilha IBDD dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Um instrumento indispensável para a efetivação de alguns dos direitos básicos da pessoa com deficiência. [clique aqui] para ver o PDF.

cartilha



capalivro  inclusão social da pessoa com deficiência - medidas que fazem a diferença

Inclusão social da pessoa com deficiência

Medidas que fazem a diferença. [clique aqui] para ver o PDF.












Setenta e sete por cento das pessoas com deficiência acreditam que não têm seus direitos respeitados no país

Setenta e sete por cento das pessoas com deficiência acreditam que não têm seus direitos respeitados no país


grafico pesquisa senado

Essa é uma das conclusões da pesquisa “Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil”, feita pelo DataSenado com base num cadastro cedido pelo IBDD com 10.273 pessoas com deficiência em todas as regiões do Brasil. A pesquisa ouviu 1.165 pessoas com deficiência entre os dias 28 de outubro e 17 de novembro, sendo 759 deficientes físicos, 170 visuais e 236 auditivos.



De acordo com o resultado da pesquisa, falta atuação mais firme do Estado na prevenção e tratamento oferecidos às pessoas com deficiência. Sessenta e quatro por cento dos entrevistados disseram que a prevenção de doenças que causam deficiência tem sido pouco eficiente. Os deficientes visuais são os que mais se ressentem (76%), seguido pelos deficientes físicos (62%) e pelos auditivos (60%).



A pesquisa mostrou que, para 43% dos entrevistados, a discriminação no ambiente de trabalho ainda é uma realidade. Esse índice sobe para 63% entre os deficientes auditivos, enquanto os deficientes visuais chega a 44%, contra 36% dos deficientes físicos. Para 52% dos pesquisados, a legislação trouxe avanços na inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Mas as dificuldades ainda são sentidas entre os deficientes auditivos (33%), seguidos pelos visuais (20%) e físicos (17%).



Trinta e oito por cento do total dos entrevistados considera o emprego a área que precisa de mais atenção para que a condição de vida das pessoas com deficiência melhore. Em seguida vem saúde (22%), educação (19%), transporte (13%), habitação (5%) e lazer (3%).



A pesquisa foi apresentada e debatida no último dia 8 no Senado Federal, em Brasília, durante o Fórum Senado Debate Brasil pela diretora da Secretaria de Pesquisa e Opinião do Senado Federal, Ana Lúcia Novelli, e pela superintendente do IBDD, Teresa Costa d’Amaral. Você pode ver a íntegra da pesquisa, que inclui ainda opiniões sobre educação, informação, acessibilidade e lazer, nesses dois arquivos:



1 Apresentação da pesquisa do Senado “Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil”



2 Tabelas dos dados da pesquisa“Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil”



[saiba mais]

Sistema Firjan e IBDD formam mais uma turma de pes...

Viva PE Acessível: Sistema Firjan e IBDD formam mais uma turma de pes...: Sistema Firjan e IBDD formam mais uma turma de pessoas com deficiência intelectual para o mercado de trabalho O Sistema Firjan e o ...

Acadêmico cego do estado brasileiro de Mato Grosso do Sul é aprovado no exame da ordem dos advogados do Brasil ainda no 9º período

Acadêmico cego do estado brasileiro de Mato Grosso do Sul é aprovado no exame da ordem dos advogados do Brasil ainda no 9º perío


Submetido em Sexta, 27/04/2012 - 15:36 por diego corrêa

Com sorriso estampado no rosto, Bruno mostra uma das apostilas em braile. (Foto: João Garrigó)



Exemplo de força de vontade, determinação e garra, Bruno Duarte Mello, 20, que perdeu a visão aos seis anos, passou no exame da OAB (Ordem Os Advogado do

Brasil) na primeira tentativa. O acadêmico do 9º semestre de Direito da Uniderp/Anhanguera afirma que sua meta para o futuro é ser juiz trabalhista.



Bruno conta que desde agosto do ano passado vem se preparando para o exame da Ordem. Com material em braile, sistema de leitura com o tato para cegos, o

acadêmico chegava a estudar 11 horas por dia.



Na primeira fase da prova a mãe dele, Sônia melo Francelino, tratou de providenciar o conteúdo em braile para que o jovem pudesse estudar. Já para a 2º

fase, Bruno solicitou com o autor de um livro de Direito, André Luiz Paes de Almeida, um arquivo digitalizado.



“Eu estou me preparando desde o primeiro dia que entrei na faculdade”, afirma, acrescentando que não se acha mais inteligente do que a média. "Apenas corro

atrás dos meus objetivos e quero ser um bom profissional".



Bruno tem uma trajetória de vida que mostra o quanto é determinado. Já fez 11 cirurgias antes de perder totalmente a visão, toca violão, guitarra, luta

judô e já foi medalha de prata nos jogos Parapan-americanos. “Não posso me fechar em um mundo só porque tenho uma deficiência”, ensina.



Com um sorriso no rosto, Bruno relata que ficou emocionado quando soube que havia sido aprovado no exame da Ordem, em que tantos fracassam. “Apesar de estar

muito ansioso no dia da prova, eu sabia que tinha condições de passar”, explica.



Perseverança - Bruno conta que nasceu com glaucoma congênito, doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular. Ele enxergou normalmente até os

cinco anos de idade, quando perdeu a visão do olho esquerdo.



Quando completou seis anos, perdeu de vez a visão após deslocar a retina ao cair da bicicleta e bater o olho no guidão. “Antes de perder a visão fiz 11

cirurgias, depois que perdi totalmente ainda cheguei a fazer mais duas, mas não adiantou”, relembra.



Mãe de mais três crianças, Sônia conta que ao saber que o filho não ia mais enxergar ficou desesperada. “Depois eu vi que precisava ser forte para ajudar

o meu filho. Com o passar do tempo todos nós fomos crescendo com o Bruno”, afirma.



“A minha alegria não é só porque ele passou no exame, mas por ver a felicidade estampada no rosto dele. Eu me emociono em saber que Bruno esta sentindo

uma pessoa realizada”, finaliza.



Para atingir seus objetivos, o acadêmico continua com maratona de estudos e no mês de maio viaja para Recife, onde vai fazer concurso para analista do TRT

(Tribunal Regional do Trabalho).

PROFESSORA SOYANE VARGAS: Impressões sobre Escola e Inclusão

PROFESSORA SOYANE VARGAS: Impressões sobre Escola e Inclusão: Que história quero escrever como professora e cidadã? Professores e alun@s que fazem parte da minha história. Muitas vezes ouço...

sábado, 28 de abril de 2012

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ÚLTIMO CENSO DO IBGE REVELA 45,6 MILHÕES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO PAÍS



Entenda os critérios adotados para o levantamento desse dado.





Pessoas com deficiência no Brasil somam 45 milhões. Estudantes participam das Paralimpíadas Escolares 2011 (foto).

No dia 16 de Novembro de 2011, o IBGE divulgou os primeiros resultados do Censo Demográfico de 2010 relativos aos temas pesquisados no inquérito da amostra: deficiência, nacionalidade, estado conjugal e maternidade precoce, dentre outros. As tabelas que compõem esta primeira etapa da divulgação apresentam resultados que dizem respeito às características de migração, nupcialidade, fecundidade, educação, trabalho e deficiência. Como afirma o IBGE:



“Cabe esclarecer que os dados utilizados para gerar os resultados que compõem esta divulgação são preliminares, pois ainda não foram submetidos a todos os processos de crítica inerentes ao Censo Demográfico 2010. No entanto, como existe uma grande demanda por essas informações, o IBGE está divulgando um conjunto de dados para o Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação” (Notas Técnicas, Resultados Preliminares da Amostra, IBGE, 2011).







Censo do IBGE 2010: 45 milhões de brasileiros com deficiência







Mesmo com esta ressalva, para a variável deficiência, os números globais para o Brasil e os Estados podem ser considerados como praticamente consolidados, ficando para divulgação posterior o detalhamento das informações (sexo, gênero, faixa etária e outros), além dos indicadores dos municípios.



Antes de apresentar os dados, é preciso conhecer os critérios e definições que foram utilizados para pesquisa, conforme o quadro abaixo:









DEFICIÊNCIA





Foi pesquisada a existência dos seguintes tipos de deficiência permanente: visual, auditiva e motora, de acordo com o seu grau de severidade, e, também, mental ou intelectual.







Deficiência visual

Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de enxergar (avaliada com o uso de óculos ou lentes de contato, no caso de a pessoa utilizá-los), de acordo com a seguinte classificação:



- Não consegue de modo algum – para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz de enxergar;

- Grande dificuldade – para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lentes de contato;

- Alguma dificuldade – para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lentes de contato; ou - Nenhuma dificuldade – para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de enxergar, ainda que precisando usar óculos ou lentes de contato.







Deficiência auditiva

Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de ouvir (avaliada com o uso de aparelho auditivo, no caso de a pessoa utilizá-lo), de acordo com a seguinte classificação:



- Não consegue de modo algum – para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz de ouvir;

- Grande dificuldade – para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de ouvir, ainda que usando aparelho auditivo;

- Alguma dificuldade – para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de ouvir, ainda que usando aparelho auditivo; ou

- Nenhuma dificuldade – para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de ouvir, ainda que precisando usar aparelho auditivo.





Deficiência motora





Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas (avaliada com o uso de prótese, bengala ou aparelho auxiliar, no caso de a pessoa utilizá-lo), de acordo com a seguinte classificação:



- Não consegue de modo algum – para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz, por deficiência motora, de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa;

- Grande dificuldade – para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que usando prótese, bengala ou aparelho auxiliar;

- Alguma dificuldade – para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que usando prótese, bengala ou aparelho auxiliar; ou

- Nenhuma dificuldade – para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que precisando usar prótese, bengala ou aparelho auxiliar.





Deficiência mental ou intelectual







Foi pesquisado se a pessoa tinha alguma deficiência mental ou intelectual permanente que limitasse as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar etc. A deficiência mental é o retardo no desenvolvimento intelectual e é caracterizada pela dificuldade que a pessoa tem em se comunicar com outros, de cuidar de si mesma, de fazer atividades domésticas, de aprender, trabalhar, brincar etc. Em geral, a deficiência mental ocorre na infância ou até os 18 anos. Não se considerou como deficiência mental as perturbações ou doenças mentais como autismo, neurose e esquizofrenia.



Fonte: Notas Técnicas, Resultados Preliminares da Amostra, IBGE, 2011



Definidos esses critérios, os seguintes resultados foram apurados para o Brasil:







BRASIL – CENSO 2010





População total: 190.755.799 (100,0%)







Pelo menos uma das deficiências investigadas*: 45.623.910 (23,9%)





Nenhuma dessas deficiências: 145.084.578 (76,1%)





*As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez.







Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010 – Resultados Preliminares da Amostra



Em relação ao último Censo Demográfico, realizado em 2000, há um expressivo crescimento no número de pessoas que declarou algum tipo de deficiência ou incapacidade. Naquela ocasião, 24.600.256 pessoas, ou 14,5% da população total, assinalaram algum tipo de deficiência ou incapacidade (em texto posterior, abordaremos as mudanças ocorridas entre os questionários de 2000 e 2010.



Em síntese, pode-se dizer que, em 2010, houve uma simplificação no inquérito de maneira a apurar diretamente os níveis de incapacidade e a deficiência intelectual. Mesmo com essas mudanças, os dados podem ser comparados em vários aspectos.



A seguir apresentam-se os resultados por tipo e grau de severidade das deficiências:









BRASIL - PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM 2010









Deficiência Visual – 35.791.488

Não consegue de modo algum – 528.624

Grande dificuldade – 6.056.684

Alguma dificuldade – 29.206.180





Deficiência Auditiva – 9.722.163

Não consegue de modo algum – 347.481

Grande dificuldade – 1.799.885

Alguma dificuldade – 7.574.797





Deficiência Motora – 13.273.969

Não consegue de modo algum – 740.456

Grande dificuldade – 3.701.790

Alguma dificuldade – 8.831.723





Deficiência Mental/Intelectual – 2.617.025







Fonte: Censo Demográfico 2010 – Resultados Preliminares da Amostra

Referência: http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/



http://deficientefisico.com/resultados-do-censo-2010-feito-pelo-ibge-sobre-pessoas-com-deficiencia

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Objetos de Aprendizagem: Atletismo - Sétimo Ano - Bloco de Partida.

Objetos de Aprendizagem: Atletismo - Sétimo Ano - Bloco de Partida.: Quer um filminho para animar sua aula? Que tal este? Já está disponível. Divirta-se com seus alunos!

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ATLETISMO: Fases do Salto com Vara - Atletismo Oitavo Ano

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Objetos de Aprendizagem: Atletismo - Heptatlo - Oitavo Ano

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Objetos de Aprendizagem: Atletismo Saltos - Sétimo ano.

Objetos de Aprendizagem: Atletismo Saltos - Sétimo ano.: Quatro exercícios sobre saltos. Para utilizar e sua aula clique aqui .

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Esporte Adaptado: VIII TROFÉU SERGIO DEL GRANDE

Esporte Adaptado: VIII TROFÉU SERGIO DEL GRANDE: BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS E NATAÇÃO RUA PEDRO DE TOLEDO, 1651 VILA CLEMENTINO, SÃO PAULO CLUBE ESCOLA IBIRAPUERA

Esporte Adaptado: VIII TROFÉU SERGIO DEL GRANDE

Esporte Adaptado: VIII TROFÉU SERGIO DEL GRANDE: BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS E NATAÇÃO RUA PEDRO DE TOLEDO, 1651 VILA CLEMENTINO, SÃO PAULO CLUBE ESCOLA IBIRAPUERA

Em entrevista ao AHE!, Clodoaldo Silva destaca a evolução do paradesporto e o momento oportuno para o Brasil subir no ranking





25/04/2012 09:59 - Atualizado em 25/04/2012 13:52Por Natália da Luz

Niterói - RJA caminho da sua quarta Paralimpíada, um veterano das piscinas, responsável por divulgar a natação, e também por levantar a bandeira do esporte, Clodoaldo Silva comemora a evolução no paradesporto, que cresce e orgulha o Brasil a cada ciclo olímpico. Na Paralimpíada de Atlanta, em 1996, por exemplo, o Brasil ocupava o 37º lugar no quadro de medalhas. Em Pequim 2008, 12 anos depois,o país alcançou o nono lugar. Um resultado que comprovou a força de atletas que, em 2012, representarão todas as modalidades paralímpicas.





- Em Londres, o Brasil terá atletas de todas as modalidades presentes. Eles vão mostrar, de forma inédita, que é possível unir qualidade e quantidade. Antes, a gente tinha um ou outro, nunca os dois - conta em entrevista ao AHE! o nadador do Rio Grande do Norte que acumula no currículo seis medalhas de ouro, cinco de prata e cinco de bronze em Jogos Paralímpicos.



A estreia paralímpica do Brasil foi em 1972, nos Jogos de Heidelberg, na Alemanha, mas a historia de Clodoaldo como medalhista só nasceu em 1998 (com três medalhas de ouro na sua primeira participação em campeonatos brasileiros). Infelizmente, a sua atuação como atleta paralímpico já tem mês definido para terminar: setembro de 2012, quando ele planeja pendurar seus óculos, sua toca, sua sunga!



- Falo isso porque eu já consegui tudo dentro da piscina e agora quero novos desafios como a criação de um instituto em Natal (Rio Grande do Norte). Esse momento que estamos vivendo e que se estende até 2016 é uma oportunidade única para a divulgação, investimento e sucesso que não devemos perder - afirma o atleta de 31 anos, que, após a Paralimpíada de Londres, quer orientar jovens a fim de aumentar o número de medalhas para o país.







O pensamento de Clodoaldo traduz um pouco o objetivo do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) para Londres 2012 e Rio 2016. Depois do nono lugar em Pequim (com 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes), a meta é chegar ao sétimo e, no próximo ciclo olímpico, ao quinto. Um sonho que, certamente, será realizado unindo investimento e treinamento.



Renovação a todo vapor



O eterno fã de Ayrton Senna se diz feliz quando vê torcedores que cultivam como ídolos os atletas deficientes. E essa onda se deve também ao desempenho de atletas como o judoca Antônio Tenório, o nadador Daniel Dias, a velocista Terezinha Guilhermina (que quebrou o recorde mundial de 200 metros no último final de semana, durante o Aberto de Atletismo da Cidade do México) e à hegemonia do Brasil no Parapan de 2007.





Para Clodoaldo, o Parapan-Americano de 2007 foi disputado debaixo de muita pressão. Pelo fato de o Rio de Janeiro ter sido a sede do torneio continental, a expectativa de fazer bonito era grande. Na ocasião, os paratletas brasileiros chegaram ao topo do ranking com 228 medalhas (83 de ouro, 68 de prata e 77 de bronze). Quatro anos depois, em Guadalajara, o Brasil continuou em primeiro, à frente dos Estados Unidos, México e Cuba. Além de liderar o ranking, outro feito no México foi o do nadador Daniel Dias, que conquistou, sozinho, oito medalhas de ouro.



- Os nossos esportes e, principalmente, a nossa natação estão muito profissionais. Não temos mais espaço para amador, e eu sinto que contribui para essa realidade. Hoje, vemos muitos jovens participando das provas de natação, o que é um sinal fortíssimo da renovação na modalidade - explica Clodoaldo, lembrando que, dos medalhistas de Atenas (2004) até hoje, às vésperas de Londres (2012), apenas ele e a nadadora conterrânea Edênia Garcia (prata na Paralimpíada de Atenas e bronze na Paralimpíada de Pequim) continuam nas piscinas paralímpicas.



- Parte desse sucesso está associada à infraestrutura. É isso que deixa o treinamento mais profissional, de mais alto nível. Antes, eu nunca tive uma estrutura como essa: com academia, piscina, alimentação e descanso. Isso é muito positivo - diz o atleta, referindo-se à Andeff (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos), a maior instituição do Brasil dedicada ao treinamento paradesportivo.



A renovação é uma realidade e é mais do que necessário para subir no ranking. Dos 15 atletas da seleção de para-natação, dez têm menos de 25 anos, o que dá ao Brasil a possibilidade de contar com esses talentos para além de 2016.



terça-feira, 24 de abril de 2012

Novos Paradigmas da Educação

Os sete saberes necessários à educação do Futuro

A Política Nacional para a Educação Inclusiva: Avanços e Desafios

Visão histórica da Deficiência

Tigres/RN batem o recorde mundial de cestas no BASQUETEBOL PARALÍMPICO

1 de outubro de 2011 às 19:51


Tigres/RN batem o recorde mundial de cestas

Os Tigres (Ortorio/ Prefeitura do Natal/ Farn/ Uniodonto/ Governo do Estado/ Potigás/ Telepesquisa/ Natal Card/ Diógenes Construtora), time de basquete paraolímpico do RN, conquistou o recorde mundial de cestas nesta sexta-feira (21) após uma brilhante atuação no Campeonato Regional Nordeste da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC). Com o placar de 156 x 0, o grupo bateu o AABANE, da Bahia, e mantém-se com favoritismo na competição. As provas estão sendo realizadas em Recife e os jogos ocorrem até o dia 23.



A equipe do RN, juntamente com outras 14 equipes, está concorrendo a duas vagas para o Campeonato Brasileiro da Divisão de Acesso. Além do excelente resultado conquistado em confronto com o time da Bahia, Os Tigres enfrentaram na quinta-feira (19) o CIEP-B e o CIEP-A, de Sergipe, vencendo ambas as equipe com os placares de 75 x 3 e 70 x 18, respectivamente.



No último jogo da primeira fase, os potiguares ainda enfrentaram o ABDF, de Pernambuco, e ganharam com o placar de 68 x 15. “Viemos muito preparados para essa competição e estamos superando a cada jogo. Essa conquista contra o AABANE entrou para a história do esporte potiguar e brasileiro, uma vez que batemos o recorde mundial de cestas”, afirma Eduardo Gomes, presidente d’os Tigres, afirmando que o recorde anterior registrado pelo Guinness Book foi de 120 x 0, placar referente a ADDF-PE.



No sábado (22), Os Tigres competem as semi-finais contra ADDECE. Os campões se enfrentarão no domingo (23) em partida que garante as vagas para o Campeonato Brasileiro. ”Nossos paratletas estão condicionados e prontos para os desafios que precisam vencer. Faremos de tudo para trazer pela primeira vez o campeonato para Natal”, afirma Eduardo.







Ficha Técnica:



Atletas: Alyson Bezerra, Cláudio José, Eduardo Gomes, José David, Gilmar Fernandes, Nazareno Oliveira, Renato Ferreira, Romero Ramos, Sandro Rogério, Sérgio Luis, Valdemir Paiva e Valter Ribeiro.







Técnico: Marília Rodrigues







Auxiliar Técnico: Juliano Oliveira







Terapeuta Ocupacional: Edineide Bezerra



Veja também:

No clássico nordestino do basquete paraolímpico, potiguares vencem paraibanos

Exposição em Londres segue medalha da mina ao pódio

Exposição em Londres segue medalha da mina ao pódio


segunda-feira, 23 de abril de 2012 12:02 BRT Imprimir [-] Texto [+]

Por Rachael e Getzels



LONDRES, 23 Abr (Reuters) - Das minas dos EUA e da Mongólia ao pescoço dos melhores atletas do mundo, uma exposição em cartaz no Museu Britânico mostra a jornada das 4.700 medalhas que serão distribuídas na Olimpíada de Londres neste ano.



Quatro medalhas de ouro produzidas para a próxima edição dos Jogos reluzem nessa exposição que detalha a história de todas as medalhas de ouro, prata e bronze, usando aparas, medalhões antigos e moldes originais.



As medalhas de ouro da Olimpíada de 2012 serão as maiores e mais caras da história dos Jogos. Elas têm 88 milímetros de diâmetro e pesam 400 gramas - embora só 1,2 por cento disso seja de ouro.



Após um concurso nacional iniciado há três anos, uma comissão escolheu os ourives David Watkins, criador das medalhas olímpicas, e Lin Cheung, responsável pelas premiações paraolímpicas.



A frente da medalha tem um desenho ditado pela tradição - Niké, deusa grega da vitória, adorna as peças desde a Olimpíada de Amsterdã-1928 -, mas o verso é uma tela em branco para os artistas. A criação de Watkins, no caso, funde imagens de Londres com alusões à mitologia grega.



Mas problemas técnicos na Casa da Moeda Real fizeram com que a imagem da deusa Niké nas medalhas de ouro saísse ligeiramente diferente da que foi vista nas medalhas de Pequim-08.



"Não há muita margem de manobra aqui", explica Philip Attwood, curador da coleção. "Mas, conforme entendo, eles tiveram de reproduzir os modelos por razões técnicas ... Foi algo pequeno, para que os dois lados da medalha funcionassem juntos."



Os organizadores preveem que 2 milhões de pessoas passarão diante das quatro medalhas antes que elas sejam devolvidas ao Comitê Olímpico Internacional. Poucos visitantes resistem à tentação de tirar uma foto com as medalhas.



Attwood disse que a intenção inicial era montar uma exposição só sobre as medalhas de 2012, mas que surgiu a ideia de acrescentar um contexto histórico, e de salientar a tradicional ligação da Grã-Bretanha com o movimento paraolímpico.



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PORTUGAL PRESENTE NO MUNDIAL DE PARACANOAGEM

A Federação Internacional de Canoagem promove no próximo mês de Maio, em Poznan na Polónia, a edição 2012 do Campeonato do Mundo de Paracanoagem, modalidade que em 2016 estará presente nos Jogos Paralímpicos.




Portugal, que já esteve presente em 2009 no Mundial realizado no Canadá e em 2010 na Polónia, estará novamente representado este ano, desta vez por Norberto Mourão, do Clube Atlético do Montijo que conquistou o apuramento para esta competição, na seletiva Nacional realizada no passado dia 15 de Abril.

O atleta luso, que participará no K1 200m TA viaja para a Polónia no próximo dia 13 de Maio com o objetivo de alcançar a final nesta disciplina.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

I mostra de teatro acessível

23/04/2012 - 08:06


Evento acontece no oi futuro do flamengo e faz parte das comemorações dos 10 anos da escola de gente.



Dois espetáculos teatrais gratuitos – e com acessibilidade - serão o destaque da primeira edição da Mostra de Teatro Acessível, evento que a ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão realiza nos dias 2 e 3 de maio, no teatro do Oi Futuro do Flamengo. Além das apresentações, a mostra contará com uma oficina de teatro acessível e com uma mesa redonda para debater o tema acessibilidade na cultura. O evento, patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro, garantirá a participação de pessoas com deficiência, como previsto em lei, por meio de legenda eletrônica, intérprete de Libras, programas em braile e em letra ampliada, audiodescrição, visitas guiadas ao cenário dos espetáculos, além de atendimento prioritário, também para pessoas com mobilidade reduzida.



A programação terá início com uma oficina de teatro acessível para 40 artistas pré-selecionados, ministrada pelo grupo Os Inclusos e Os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade, da Escola de Gente. O grupo surgiu a partir da iniciativa de jovens estudantes de Artes Cênicas, entre eles a atriz Tatá Werneck, hoje VJ da MTV. Nos últimos anos, mais de 45 mil pessoas já assistiram às apresentações do grupo em 17 estados de todas as regiões do Brasil. As inscrições para a oficina podem ser feitas através do e-mail escoladegente@escoladegente.org.br . Na sequência, uma mesa redonda irá debater o tema acessibilidade na cultura, políticas e prática.



A abertura oficial da Mostra acontece às 19 horas com o espetáculo Ninguém mais vai ser bonzinho - Em Esquetes, encenado pelo grupo Os Inclusos e os Sisos. Apresentado pela primeira vez em 2007, com texto e direção de Diego Molina, a peça foi adaptada por Marcos Nauer, em 2011, para circular por sete cidades da região Nordeste. Em 2012, circulará por outras cidades com patrocínio da empresa Vale por meio de Lei Rouanet. Com bom humor, as cenas vão revelando formas sutis de discriminação. O livro que deu origem ao espetáculo, Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva, é de Claudia Werneck, publicado no ano de 1996 pela WVA Editora, especializada em inclusão, e se tornou a primeira obra no Brasil a tratar do tema.. Assim como o livro, a peça tem como tema central a urgência em se promover uma sociedade inclusiva, passando da fase de conscientização para a de ação.



No segundo dia da Mostra quem sobre ao palco é o ator Charles Fricks, vencedor dos prêmios Shell e APTR, na categoria Melhor Ator, pela atuação no monólogo O Filho Eterno, da Cia dos Atores de Laura, com direção de Daniel Herz. A versão para o palco do premiado livro de Cristóvão Tezza narra as dificuldades de um pai lidar com o filho que nasce com síndrome de Down. Pela primeira vez este espetáculo será apresentando com acessibilidade, numa decisão e oferta da Escola de Gente. O objetivo é mobilizar outros grupos teatrais para a prática da acessibilidade em espetáculos culturais.



A I Mostra de Teatro Acessível integra a campanha Teatro acessível: arte, prazer e direitos, lançada pela Escola de Gente em junho de 2011 com o espetáculo Um Amigo Diferente?. Na ocasião, estiveram presentes o Secretário da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Henilton Menezes e a procuradora da República no estado de São Paulo, Eugênia Augusta Gonzaga, que atestaram o quanto os projetos culturais da Escola de Gente estavam alinhados com as políticas públicas e com a legislação nacional e internacional sobre direitos humanos.



Escola de Gente-Fundada em abril de 2002, a Escola de Gente trabalha a favor da inclusão de grupos em situação de vulnerabilidade na sociedade, especialmente crianças, adolescentes e jovens com deficiência. Através de ações de Comunicação, Cultura e Educação, a ONG tem como objetivo democratizar o conceito e a prática da sociedade inclusiva. A organização incide em políticas públicas e integra, além do Conselho Nacional de Juventude, o Conselho Estadual de Juventude e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entre outras redes.



Em uma década, a Escola de Gente já atuou em 16 países da África, Europa, América do Norte e América do Sul e em todas as regiões do Brasil, sensibilizando diretamente 400 mil pessoas e mais de um milhão indiretamente, ao defender um conjunto de princípios, reflexões e conteúdos que se transformaram em estudos e metodologias premiadas e confirmam a sua missão institucional: “trabalhar para que políticas públicas sejam inclusivas”. “Políticas públicas inclusivas são aquelas que, simultaneamente, buscam soluções para a desigualdade social, ratificam a diversidade como um valor inquestionável e garantem direitos humanos, desde a infância, para pessoas com e sem deficiência”, explica Claudia Werneck. “Atuamos no sentido de romper com a confortável ilusão de que tudo que precisamos fazer em relação a pessoas com deficiência é admitir, finalmente, que existem; e permitir, caridosamente, que vivam. Como se a garantia de direitos, de todos os direitos - e não apenas daqueles que escolhemos - a crianças e adolescentes com deficiência fosse uma debate secundário e, portanto, adiável. Para a Escola de Gente não é. E nunca será”, completa.



A Escola de Gente conta atualmente com o patrocínio master da Vale.



I Mostra de Teatro Acessível, dias 2 e 3 de maio – Oi Futuro do Flamengo (Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo).Entrada gratuitaAs senhas serão retiradas gratuitamente na bilheteria do Oi Futuro uma hora antes dos espetáculos e estarão sujeitas à lotação do teatro.

CADEIRA DE RODA

Equipe de São Paulo fica com o título da 4ª Copa de Basquete em Cadeira de Rodas

23/04/2012


Equipe de São Paulo fica com o título da 4ª Copa de Basquete em Cadeira de Rodas

A equipe paulista venceu a final por 58 a 54 e ficou com o título.





Após a partida, eles se uniram para fazer a foto dos campeões.

Uma partida emocionante, disputada ponto a ponto, encerrou neste domingo (22) a 4ª Copa Patos-Unipam de Basquete em Cadeiras de Rodas. A equipe patense disputou o título com a ADD-Magic Wheels de São Paulo e acabou ficando com o título de vice-campeão. A competição teve a participação de cinco equipes de Minas e de outros Estados.



A competição foi realizada no complexo esportivo do Centro Universitário de Patos de Minas e proporcionou algumas partidas emocionantes. Na disputa pelo terceiro lugar, a ADEFI-LIESPE de Ipatinga levou a melhor. A partida mais esperada, no entanto, era pela disputa do título da 4ª Copa Patos-Unipam de Basquete em cadeiras de Rodas.



O time da casa defendia o título conquistado no ano passado, mas desta vez encontrou um adversário duro de bater. O confronto entre a equipe Unipam-Patos e ADD-Magic Wheels de São Paulo foi disputado ponto a ponto. No final, a equipe paulista conseguiu abrir quatro pontos e acabou vencendo a partida por 58 a 54 e ficou com o título.



Apesar do vice-campeonato, os atletas de Patos de Minas comemoraram o resultado da competição. E a Associação Paraolímpica Patense (APP) e o Unipam estão com inscrições abertas para pessoas com deficiência que queiram praticar algum tipo de esporte paraolímpico. Há vagas para natação, basquete e atletismo.







Os interessados devem procurar o Centro Universitário de Patos de Minas

Na Cadeira de Rodas - Grupo TPC (Ronaldo Viana)

CBBC - BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS - AGO foi pontuada por profissionalismo e participação engajada de delegados



abril 18, 2012 CBBC



Sucesso é a palavra que define o resultado da Assembléia Geral Ordinária da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC), realizada ontem, no Hotel Canarius, em Recife. O nível de profissionalismo e comprometimento na exposição da prestação de contas do ano de 2011 e a participação empenhada dos delegados e do público presente pontuaram a reunião. “Foi uma assembleia de alto nível, muito representativa, com organização, engajamento e ótimo saldo produtivo”, comemora a presidente da CBBC, Naíse Pedrosa (na foto acima).



Após a leitura do edital de convocação, a presidente da CBBC convidou para compor a mesa o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons (na foto acima); a vice-presidente da CBBC e deputada Federal, Rosinha da Adefal; o vice-Diretor Financeiro da CBBC, Valdir Soares de Moura; o 2º Secretário da CBBC, José Afonso da Costa; e a Diretora Financeira licenciada, que desempenhou a função de secretária de mesa, Fernanda Roquete.



Durante a sua fala, que precedeu o início dos trabalhos de prestação de contas, o presidente do CPB salientou a parceria com a CBBC, elogiou o trabalho da Entidade e a classificação da equipe feminina para as Paralimpíadas de Londres, em agosto próximo. Completou ainda que ‘tirava o chapéu’ para a equipe masculina, que está com as ‘mangas arregaçadas’. “Foi de grande relevância contar com a presença do nosso parceiro Andrew, que estava a caminho de Madri para uma reunião do Comitê Paralímpico Internacional”, frisou Naíse.



Na sequência da reunião, após apresentar um minucioso relatório das atividades e dar conhecimento e referendar atos e normas exarados pela Diretoria Executiva, foi feita uma explanação detalhada da prestação de contas de 2011. Dos 48 delegados presentes, 47 votaram a favor da aprovação da prestação de contas e um se absteve. Depois de um breve intervalo, a reunião foi finalizada com o a explicação e aprovação do Regulamento Técnico.



“O excelente nível da Assembléia resultou do trabalho árduo e sério de uma gestão político-administrativa da CBBC que pensa no coletivo e vem sendo construída por toda a equipe, com o apoio de colaboradores e parceiros da Entidade”, finalizou Naíse Pedrosa.



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A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em parceria com a CBDCR oferece um curso à distância e gratuito, de extensão em dança esportiva em cadeira de rodas, que tem por objetivo divulgar e incentivar a prática da modalidade. O curso destina-se a todos os interessados na área.

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A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em parceria com a CBDCR oferece um curso à distância e gratuito, de extensão em dança esportiva em cadeira de rodas, que tem por objetivo divulgar e incentivar a prática da modalidade. O curso destina-se a todos os interessados na área.



Inscrições: 12 a 25 de abril de 2012.

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Notícias“Objetivo alcançado”

CBDCR na “Reatch”!

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Campeão Paralímpico Yoganny Sousa - Repórter Rio (21/03/2012)

Yagonny, esperança do do atletismo paraolímpico brasileiro

Video Atletismo Esperança 2012.

clodoaldo silva - Campeão faz último mergulho em Londres

domingo, 22 de abril de 2012 7:07


Campeão faz último mergulho em Londres








O atleta que mais trouxe medalhas para o Brasil em paraolimpíadas anunciou que irá se aposentar neste ano. O nadador Clodoaldo Silva, 33 anos, se prepara para participar, pela última vez, dos Jogos Paraolímpicos, disputados entre agosto e setembro em Londres.

O potiguar é dono de seis medalhas de ouro, cinco de prata e duas de bronze, conquistadas nas edições de Sydney (2000), Atenas (2004) e Pequim (2008). Apesar da contribuição que trouxe para o esporte paraolímpico brasileiro, Clodoaldo não mostra apego à profissão e já pensa em diversos planos para o futuro.

"Esta é a minha quarta e última paraolimpíada. É lá que vou pendurar minha sunga, óculos e touca. Dediquei minha vida ao esporte desde 1998, contribuí para um olhar diferente para o atleta paraolímpico dentro da água. Agora, quero ajudar fora", contou o atleta.

Com a aposentadoria após Londres, o atleta, que mora em Niterói, deve voltar para Natal, no Rio Grande do Norte, onde pretende inaugurar e administrar o Instituto Clodoaldo Silva. Segundo o nadador, o objetivo do projeto é proporcionar acesso ao esporte para crianças e adolescentes com e sem deficiência, promovendo a inclusão entre os jovens. O carro-chefe do instituto será a natação.

"Sempre me preocupei a cuidar da minha carreira pós-atleta. Eu me preparei para parar. A gente vê exemplos de diversos jogadores de futebol que foram grandes ídolos e hoje vivem na mendingância. Fiz um planejamento. Já ganhei tudo na piscina e não tenho grandes desafios dentro dela, mas tenho muitos fora”, explicou Clodoaldo.

Até ontem, o nadador participou de uma semana de treinos da Seleção Brasileira com outros 17 atletas no complexo aquático Leonardo Sperate (Lauro Gomes) em São Caetano. Atualmente, além da natação, o atleta dá palestras motivacionais em empresas

PREPARAÇÃO

No início do mês, o atleta disputou o Campeonato Mundial de Paranatação, na Inglaterra. O potiguar faturou uma medalha de ouro, uma de prata e três bronzes. “Isso me mostrou que estou no caminho certo e até Londres estarei na forma ideal. Quero fechar a carreira com chave de ouro”, projetou.

O Comitê Paraolímpico Brasileiro ainda não recebeu a confirmação de quantos atletas da modalidade participarão dos Jogos. Apenas Edenia Garcia, Daniel Dias e André Brasil têm vaga garantida, pois foram medalhistas no Mundial Paraolímpico de Natação em Eindhoven, na Holanda. Clodoaldo tem índice paraolímpico e sua participação na competição mais importante da modalidade é quase certa. Em Pequim, há quatro anos, a Seleção contou com 24 atletas.

Antes de partir para Londres, a equipe brasileira terá um período de treinos e concentração em Manchester, já no país sede dos Jogos. A Paraolimpíada ocorre entre 29 de agosto a 9 de setembro.

Estudos e documentário são projetos

Além de administrar um projeto social, o nadador Clodoaldo Silva também deseja voltar às salas de aula após os Jogos Paraolímpicos de Londres, entre agosto e setembro. O potiguar pretende fazer curso de jornalismo para trabalhar na divulgação do esporte para deficientes físicos.

Entre os planos pós-Londres também está a divulgação do documentário Clodoaldo Silva – o tubarão das piscinas, que conta a trajetória do nadador. Uma produtora do Rio é responsável pela execução do filme. Clodoaldo tem a intenção de rodar a produção em escolas públicas brasileiras.

A paraolimpíada de Atenas, em 2004, foi um divisor de águas. Porque pela primeira vez as pessoas passaram a nos enxergar não com olhos de dó, mas de respeito. Por isso, quero trabalhar fora da piscina para a consolidação do esporte paraolímpico”, contou o atleta, que na edição conquistou seis medalhas de ouro e uma de prata

O atleta afirmou que foi alvo de preconceito quando era mais jovem e que o Brasil mantém uma postura longe da ideal com relação aos deficientes. “Hoje, não sofro preconceito verbal. O maior problema é a falta de acessibilidade, ou quando alguém não respeita a vaga para deficientes ou os nossos direitos”, explicou.

Clodoaldo nasceu com paralisia cerebral, após faltar oxigênio na região. O problema afetou o movimento das pernas. LV

Alunos da APAE visitam mar no Rio de Janeiro

Alunos da APAE visitam mar no Rio de Janeiro



Por Gazeta de São João del-Rei em 20/04/2012

Não há quem não fique maravilhado com a magia de poder sentir o mar. Transformar vidas e levar um pouco dessa alegria para pessoas do Brasil inteiro. Esse é o principal objetivo do projeto Praia Para Todos, do Instituto Novo Ser, que recebeu no último sábado, 14, 9 alunos da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE) de São João del-Rei para um dia de brincadeiras e diversão, no Posto 3, da Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro





Projeto Praia para Todos possibilitou que alunos da APAE de São João del-Rei pudessem entrar nas águas do mar do Rio de Janeiro - Foto: Divulgação

A visita foi estabelecida após o contato da assistente social do setor de convivência da APAE são-joanense, Lêda Paula Borges da Silva, com o idealizador do projeto no Rio, Ricardo Gonzalez Rocha Souza, que vem trabalhando com essas ações desde 2009. “Esse projeto é bastante divulgado e eu sempre tive vontade de levar os meninos daqui, mas pensei que seria difícil conseguir. Porém, quando entrei em contato com Souza ele foi super acessível e logo marcamos a visita”, comentou Lêda.



A assistente social explicou que muitos dos alunos não viam a praia a anos. Ou apenas viam, mas não tinham condição de entrar. “Levamos cinco alunos cadeirantes do setor de convivência e quatro da Casa Lar da APAE de São João. É inexplicável a alegria e ansiedade deles na hora de encontrar o mar. Só presenciando mesmo pra saber, foi muito emocionante”, lembrou.



Segundo Cleuza Andrade Bessa, mãe de Rodolfo Guilherme Bessa, de 19 anos, a felicidade do filho não tem preço. “Ver a alegria nos olhos dele na hora que ele entrou no mar foi muito gratificante, espero que possamos voltar o quanto antes”, contou.

Já para Maria Idalina Tarôco Detomi, mãe de Elizabeth Tarôco, de 33 anos, a experiência foi única. “Já tínhamos levado ela à praia, mas devido a dificuldade de locomoção ela nunca havia entrado. Esse projeto proporcionou uma alegria imensa para nós duas, pois foi uma grande realização”, comentou.



O projeto

De acordo com o idealizador do programa, até hoje já foram atendidas diretamente cerca de 1,5 mil pessoas e o número cresce cada vez mais. “Criamos o Praia Para Todos diante da falta de estruturação nas praias para receber pessoas portadoras de necessidades especiais. Trabalhamos com uma equipe formada por profissionais de Educação Física, Fisioterapia, estagiários e voluntários de diversas áreas”, explicou. Ele ainda informou que a equipe atualmente atua aos sábados, de 9h às 14h, atendendo quem aparecer na hora. “Temos uma rampa para auxiliar no deslocamento das pessoas e trabalhamos com cadeiras anfíbias, que permitem a entrada deles na água”, disse.



Souza ainda ressaltou que no caso de caravanas, basta ligar para o telefone de contato do instituto (0**21) 3904-2614 para agendar a visita ou entrar no site www.praiaparatodos.com.br para adquirir outras informações.

Prada assina uniforme para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2012

Prada assina uniforme para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2012



 
April 20th, 2012 → 3:02 pm @ Chubb Accent 0

A maison italiana Prada acaba de se envolver com dois grandes eventos esportivos: as Olimpíadas e as Paraolimpíadas 2012 de Londres. Depois das grifes Ralph Lauren, Giorgio Armani e Stella McCartney assinarem os uniformes dos atletas olímpicos de seus respectivos países de naturalidade, chegou a hora da Prada deixar a sua marca nos uniformes da Federação Nacional de Vela da Itália.

De acordo com o comunicado oficial, além de todos os atletas vestirem peças desenvolvidas pela grife italiana, as velas e os cascos dos barcos competidores também ganharão um certo requinte: eles serão cobertos pelo logotipo da marca.



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BLOG DO PROFESSOR SERGIO CASTRO: Fevereiro 2012

BLOG DO PROFESSOR SERGIO CASTRO: Fevereiro 2012

Paracanoagem, no Pan-Americano 2012

Fernando Fernandes é ouro nos 200 metros K1 na Paracanoagem, no Pan-Americano
Paracanoagem, no Pan-Americano


http://globotv.globo.com/sportv/esportes-radicais-sportv/t/veja-tambem/v/fernando-fernandes-e-ouro-nos-200-metros-k1-na-paracanoagem-no-pan-americano/1915040/



Luis Carlos Silva vence na paracanoagem A do Pan-Americano de Canoagem de Velocidade

Luis Carlos Silva vence na paracanoagem A do Pan-Americano de Canoagem de Velocidade


http://globotv.globo.com/sportv/esportes-radicais-sportv/t/veja-tambem/v/luis-carlos-silva-vence-na-paracanoagem-a-do-pan-americano-de-canoagem-de-velocidade/1915086/





Luciano da Silva é ouro nos 200 metros de paracanoagem V1

Luciano da Silva é ouro nos 200 metros de paracanoagem V1



http://globotv.globo.com/sportv/esportes-radicais-sportv/t/veja-tambem/v/luciano-da-silva-e-ouro-nos-200-metros-de-paracanoagem-v1/1915014/





Patrick de Almeida é ouro nos 200 metros de Paracanoagem 

Patrick de Almeida é ouro nos 200 metros de Paracanoagem no Pan-Americano


http://globotv.globo.com/sportv/esportes-radicais-sportv/t/veja-tambem/v/patrick-de-almeida-e-ouro-nos-200-metros-de-paracanoagem-no-pan-americano/1915023/






Oração a São Jorge "Por Pedro Bial"

domingo, 22 de abril de 2012

PELA APOSENTADORIA ESPECIAL DOS DEFICIENTES - Abaixo Assinado.Org

PELA APOSENTADORIA ESPECIAL DOS DEFICIENTES - Abaixo Assinado.Org

Girl In A Wheelchair Bungee Jumps !!! - Paraplégica encara o desafio do bungee jumping em Whistler, no Canadá

Paraplégica encara o desafio do bungee jumping em Whistler, no Canadá

Paraplégica encara o desafio do bungee jumping em Whistler, no Canadá


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Içada no alto de uma ponte, uma mulher em uma cadeira de rodas é subitamente jogada sobre da borda por um grupo de homens. Momentos depois, ela solta um grito – mas não pareceu um som de medo. À primeira vista, parece uma brincadeira que deu errado. Mas o desafio era, de fato, a realização de um sonho ao longo da vida para a Christine Rougoor de 25 anos de idade, que sempre quis tentar bungee jumping.



No vídeo de um minuto, Rougoor é vista em queda livre de 50 metros para dentro de uma ravina em Whistler, British Columbia, com sua cadeira afixada a uma corda de segurança de borracha. O impulso da corda elástica joga ela ee a cadeira para frente e para trás, e quando a corda puxa ela novamente para cima, pode ser ver um gesto com polegares para cima, mostrando que o salto foi um sucesso.



O vídeo de parar o coração atraiu mais de meio milhão de visualizações e compartilhamentos no YouTube até agora. Rougoor, que é uma professora do ensino fundamental, se envolveu em um acidente de bicicleta em 2008 que a deixou paralisada da cintura para baixo. De acordo com a CTV do Canadá notícia, ela também quebrou todos os ossos do rosto no acidente.



Mas a busca por emoções não deixou de chegar até ela. Ela apresentou um vídeo para 9lives Aventura, uma empresa especializada em esportes radicais para deficientes físicos, dizendo-lhes por que ela queria uma chance de ir bungee jumping ou motoneve, e ganhou.



Fundador da 9lives, Karim Ladki, que quebrou o pescoço há muitos anos atras, mas que teve sua recuperação completa, disse que começou a empresa para ajudar as pessoas com deficiência viverem um estilo de vida activo e aventureiro. Recapitulando os momentos de adrenalina, Rougoor disse que o seu coração pula cada vez que ela assiste o filme. “Eu faria tudo de novo num piscar de olhos”, ela disse em um depoimento.



Diz a lenda que o Bungee Jump começou quando uma mulher da tribo Bunlap, fugindo do seu agressivo marido, Tamale, escalou uma Banyan Tree (tipo de árvore local) situada nas selvas de Vanuatu, na Ilha de Pentecost. Vendo que ele continuava a persegui-la, rapidamente a mulher amarrou cipós nos tornozelos e saltou, alcançando o solo com segurança. Tamale desesperado saltou em seguida mas, sem o auxílio do cipó como fez sua esposa, morreu na queda.



O Guinness (livro dos recordes mundiais) informa que o maior salto comercial de bungee jump é feito da Bloukrans River Bridge, uma ponte a 40 km ao leste de Plettenberg Bay, na África do Sul. O salto é dado de uma plataforma sob a ponte e a altura de lá até o chão do vale é de 216m (709 pés). O Guinness só registra saltos de plataformas fixas para garantir a precisão das medidas. John Kockleman, no entanto, entrou para o livro após um salto de 2200 pés de um balão na Califórnia, em 1989. Em 1991, Andrew Salisbury saltou 9000 pés de um helicóptero em Cancún para um programa de televisão, patrocinado pela Reebok. A corda atingiu uma tensão máxima de 3157 pés. Ele pousou a salvo de pára-quedas após o salto.





Fonte: Relax

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

http://educacaohoje.no.sapo.pt/ef/Historia.htm



vejam mais em : https://www.google.com.br/#hl=pt-BR&gs_nf=1&cp=14&gs_id=1i&xhr=t&q=HISTORIA+DA+EDUCA%C3%87%C3%A3o+fisica&pf=p&sclient=psy-ab&oq=HISTORIA+DA+ED&aq=0&aqi=g4&aql=&gs_l=&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=7c1d675220d1afa3

SOBRE A DEFICIENCIA VISUAL

http://deficienciavisual.com.sapo.pt/txt-educacaofisicaDV.htm

COMO O CORPO ENFRENTA A CORRIDA

http://saude.ig.com.br/bemestar/como+o+corpo+enfrenta+a+corrida/n1596822408032.html


Café: benefícios e malefícios

Respiração: aprenda a maneira correta

Treinamento para o alto rendimento do futebol de 5 - AHE!




Fisioterapeuta e goleiro do futebol de 5 falam sobre preparação em campo

Aumento da coordenação motora e redução da fadiga fazem parte do treinamento. Goleiro também atua como orientador dos companheiros em campo

PARADESPORTO - LONDRES 2012- Ultimas notícias

http://www.ahebrasil.com.br/paradesporto.html

Foto: Fotocom
Veja mais: Soberano, futebol de 5 do país esbanja estrutura e busca o tri na Paralimpíada

Divulgação

A seleção feminina em cadeira de rodas já conhece a tabela dos Jogos Paralímpicos de Londres. O Brasil, integrante do grupo A, estreia contra Austrália, no dia 30 de agosto. Grã-Bretanha, Canadá e Holanda completam a chave.

O Brasil terá equipe completa nos Jogos Paralímpicos de Londres - Divulgação/CPB

O Brasil já tem sua equipe completa para as Paralimpíadas. Com 65,409%, Davi Salazar conquistou a quarta e última do país no hipismo (adestramento) para Londres. O feito aconteceu no Concurso Internacional Paraequestre Três Estrelas (CPEDI***), neste sábado, em Brasília.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN



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PSICOPEDAGOGIA


A EDUCAÇÃO ESPECIAL DA CRIANÇA

COM SÍNDROME DE DOWN



Roberta Nascimento Antunes Silva(*)

Rio de Janeiro, 2002.



Monografia apresentada à Universidade Veiga de Almeida como requisito básico para a conclusão do curso de Licenciatura em Biologia.

Orientadora: Profa. Regina Maria Pires Abdelnur







(Texto publicado com autorização da autora.)

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Aos meus pais, que estiveram a meu lado em todos os momentos, me dando força e perseverança para concluir esse ideal.

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Agradeço, na realização deste trabalho, primeiramente aos meus professores e amigos; a todos, que direta ou indiretamente contribuíram com muita paciência, para que esse grande dia chegasse.



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"Toda ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil - e,

no entanto, é a coisa mais preciosa que temos".

(Albert Einstein, 1879-1955)



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RESUMO



O objetivo deste estudo foi pesquisar a importância da educação especial para a formação e desenvolvimento de crianças portadoras de síndrome de Down e a influência da estimulação precoce em relação à aquisição de linguagem. A pesquisa científica do autor passou por abordagens neurológicas, psicológicas, anatômicas e pedagógicas, com objetivo de ampliar o campo de estudo. E como a aprendizagem é processo complexo, a cerca do qual existem infinitas definições e conceitos, procurou-se manter uma linha de trabalho, seguindo uma seqüência, passando pelas etapas da educação infantil, descrevendo também a relação entre o cerébro e a linguagem. Para finalizar o trabalho é necessário enfatizar o papel da família para as aquisições e ressaltar, que em toda bibliografia pesquisada, a importância da família nos processos de construção da linguagem é citada.



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SUMÁRIO



INTRODUÇÃO



1 A SÍNDROME DE DOWN

1.1 Aspectos citogênicos da síndrome de Down

1.2 Características principais da criança Down

1.3 A etiologia da síndrome de Down

1.4 O desenvolvimento do sistema nervoso da criança Down



2 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN



3 A EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

3.1 Política nacional de educação

3.2 A intervenção pedagógica junto a criança Down

3.2.1 A educação básica

3.2.2 Proposta educacional para o portador de Down

3.2.3 A família e a educação



CONCLUSÃO



REFERÊNCIAS



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INTRODUÇÃO



Os trabalho sobre síndrome de Down surgiram há muitos anos, por volta do século XIX, e a cada dia novos estudos surgem com propostas inovadores sobre o assunto. No entanto, através de pesquisas realizadas sobre a evolução dos estudos sobre a síndrome, encontramos um fato muito interessante que é a imagem que a sociedade por muitos anos postulou aos sindrómicos:

Na cultura grega, especialmente na espartana, os indivíduos com deficiências não eram tolerados. A filosofia grega justificava tais atos cometidos contra os deficientes postulando que estas criaturas não eram humanas, mas um tipo de monstro pertencente a outras espécies. (...) Na Idade Média, os portadores de deficiências foram considerados como produto da união entre uma mulher e o Demônio. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 3-4).



Por muitos anos a criança Dowm era considerada como a retardada, a incapaz e em algumas sociedades era até mesmo considerado como monstro ou filho do demônio. Infelizmente, atualmente, ainda, encontramos algumas confusões sobre o conceito de Down, que é confundido com deficiente mental:

"A síndrome de down é decorrente de um erro genético presente desde o momento da concepção ou imediatamente após (...)" (SCHWARTZMAN, 1999, p. 3).

No entanto, como descreve Schwartzman (1999), sabemos atualmente que a síndrome se trata de uma alteração genética e que os portadores da síndrome, embora apresentem algumas dificuldades podem ter uma vida normal e realizar atividades diárias da mesma forma que qualquer outra pessoa. Não negamos a afirmação de que o Down apresenta algumas limitações e até mesmo precise de condições especiais para aprendizagem, mais enfatizamos, que estes através de estimulações adequadas podem se desenvolver.

As dificuldades de aprendizagem, os distúrbios de conduta, a problemática de sua interação completam, mas não esgotam o quadro da educação do aluno com síndrome de Down. (MILLS apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 232)

O autor aborda em seu trabalho justamente a questão da educação da criança Down. O interesse por este assunto surgiu a partir da descoberta das inúmeras possibilidades e habilidades dessa criança especial:



Um dos grandes objetivos da educação infantil é fazer com que a criança seja mais autônoma na sala de aula. Adquirir autonomia é interiorizar regras da vida social para que se possa conduzir sem incomodar o restante do grupo. E essa adequação social é condição sine qua non para que seja integrada. (MILLS apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 23)



E a partir de leituras e pesquisas propôs neste trabalho, a apresentação ao leitor um conhecimento mais profundo sobre as crianças Down e suas habilidades e limitações. Este conhecimento é de extrema importância para familiares e professores que poderão estimular adequadamente a criança lhe proporcionando um grande desenvolvimento. Pretendem também evidenciar técnicas inovadoras na educação do Down, que facilitarão os procedimentos frente à criança.



Sumário



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1 A SÍNDROME DE DOWN



A síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética ocorrida durante ou imediatamente após a concepção. A alteração genética se caracteriza pela presença a mais do autossomo 21, ou seja, ao invés do indivíduo apresentar dois cromossomos 21, possui três. A esta alteração denominamos trissomia simples.

No entanto podemos encontrar outras alterações genéticas, que causam síndrome de Down. Estas são decorrentes de translocação, pela qual o autossomo 21, a mais, está fundido a outro autossomo. O erro genético também pode ocorrer pela proporção variável de células trissômicas presente ao lado de células citogeneticamente normais. Estes dois tipos de alterações genéticas são menos freqüentes, que a trissomia simples.

Estas alterações genéticas decorrem de "defeito" em um dos gametas, que formarão o indivíduo. Os gametas deveriam conter um cromossomo apenas e assim a união do gameta materno com o gameta paterno geraria um gameta filho com dois cromossos, como toda a espécie humana. Porém, durante a formação do gameta pode haver alterações e através da não-disjunção cromossômica, que é realiza durante o processo de reprodução, podem ser formados gametas com cromossomos duplos, que ao se unirem a outro cromossomo pela fecundação, resultam em uma alteração cromossômica.

Estas alterações genéticas alteraram todo o desenvolvimento e maturação do organismo e inclusive alteraram a cognição do indivíduo portador da síndrome. Além de conferirem lhe outras características relacionadas a síndromes.

De forma geral algumas características do Down são: o portador desta síndrome é um individuo calmo, afetivo, bem humorado e com prejuízos intelectuais, porém podem apresentar grandes variações no que se refere ao comportamento destes pacientes. A personalidade varia de indivíduo para indivíduo e estes podem apresentar distúrbios do comportamento, desordens de conduta e ainda seu comportamento podem variar quanto ao potencial genético e características culturais, que serão determinantes no comportamento.





1.1 Aspectos citogênicos da síndrome de Down



Recentemente concluiu-se que a trissomia do 21 livre é muito freqüente e decorre de erros, que propiciam a formação de gametas com dois cromossomos 21 e normalmente é comum em mulheres de idade avançada:



Estudos recentes, com polimorfismos de DNA (seqüência de DNA, produzidas, por enzimas de restrição e que passam de uma geração a outra) do cromossomo, estabelecem que aproximadamente 95 % dos casos resultam de não-disjunção na meiose materna. Destes 76 % a 80 % são erros no processo de meiose. Assim a não-disjunção na meiose materna é responsável por 67 % a 73 % de todos os casos de trissomia do 21 livre. (ANTONORAKIS; SHERMAN, apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 38).



Como já foi citado, na alteração por disjunção, o erro genético ocorre devido a não divisão cromossômica, quando os dois componentes do par cromossômico devem se separar originando células filhas. Neste caso, a divisão incorreta gera uma célula com excesso de cromossomos e outra com falta.

A célula que fica com dois cromossomos homólogos, que não sofrerão disjunção, se fecundada formará em um zigoto trissômico, por possuir três cromossomos equivalentes ao invés de apenas um par. E como já foi citado é muito comum em mulheres de idade avançada, devido o envelhecimento do óvulo.

Para explicar esta relação, entre o envelhecimento do óvulo e o fenômeno de disjunção, muitas teorias foram propostas.

Segundo alguns autores sugerem que a aneuplóide, já esta presente nos ovócitos por ocasião do nascimento das mulheres e se deve a não-disjunção micótica, durante a embriogenese ovariana. (ZHENG; BYERS apud SCHWARTZMAN, 1999, p.40).

As translocações, que compreende o processo de mutação genética, se dão pela ligação de um fragmento de um cromossoma a seu cromossoma homólogo. Estas ocorrem em menor freqüência, sendo mais comuns entre cromossomos acrocêntricos, por fusão cítrica, as chamadas translocações robertsonianas. Segundo SCHWARTZMAN, (1999), estas são responsáveis por 1,5 % a 3 % dos casos de síndrome de Down.



Sumário





1.2 Características principais da criança Down



Segundo SCHWARTZMAN (1999), a síndrome de Down é marcada por muitas alterações associadas, que são observados em muitos casos. As principais alterações orgânicas, que acompanham a síndrome são: cardiopatias, prega palmar única, baixa estatura, atresia duodenal, comprimento reduzido do fêmur e úmero, bexiga pequena e hiperecongenica, ventriculomegalia cerebral, hidronefrose e dismorfismo da face e ombros.

Outras alterações como braquicefalia, fissuras palpebrais, hipoplasia da região mediana da face, diâmetro fronto-occipital reduzido, pescoço curto, língua protusa e hipotônica e distância aumentada entre o primeiro, o segundo dedo dos pés, crânio achatado, mais largo e comprido; narinas normalmente arrebitadas por falta de desenvolvimentos dos ossos nasais; quinto dedo da mão muito curto, curvado para dentro e formado com apenas uma articulação; mãos curtas; ouvido simplificado; lóbulo auricular aderente e coração anormal.

Quanto às alterações fisiológicas podemos observar nos primeiros dias de vida uma grande sonolência, dificuldade de despertar, dificuldades de realizar sucção e deglutição, porém estas alterações vão se atenuando ao longo do tempo, à medida que a criança fica mais velha e se torna mais alerta.

A criança Down normalmente apresenta grande hipotonia e segundo HOYER e LIMBROCK, citado por SCHWARTZMAN (1999), o treino muscular precoce da musculatura poderá diminuir a hipotonia.

A hipotonia costuma ir se atenuando à medida que a criança fica mais velha e pode haver algum aumento na ativação muscular através da estimulação tátil. (LOTT apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 28)

Alterações fisiológicas também se manifestam através do retardo no desaparecimento de alguns reflexos como o de preensão, de marcha e de Moro. Este atraso no desaparecimento destes reflexos é patológico e resulta no atraso das aquisições motoras e cognitivas deste período, já que muitas atividades dependem da desta inibição reflexa para se desenvolverem como o reflexo de moro, que é substituído pela marcha voluntária.



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1.3 A etiologia da síndrome de Down



Não foi exatamente esclarecida a causa da síndrome, no entanto, alguns fatores são considerados de riscos devido a grande incidência em que gestações na presença destes vem apresentando alterações genéticas. Os fatores de riscos podem ser classificados como endógenos e exógenos.

Um dos principais fatores de risco endógenos é a idade da mãe, que em idade avançada apresentam índices bem mais altos de riscos, devido o fato de seus óvulos envelhecerem se tornando mais propensos a alterações.

Os fatores de risco são muito importantes, pois nos permite prevenir a ocorrência das alterações genéticas ou ainda minimizar os fatores risco.



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1.4 O desenvolvimento do sistema nervoso da criança Down



O sistema nervoso da criança com síndrome de Down apresenta anormalidades estruturais e funcionais, que resultam em disfunções neurológicas variando quanto à manifestação e intensidade.

(...) nas crianças mais velhas foram observadas anormalidades nos neurônios piramidais pequenos, especialmente nas camadas superiores do córtex (...) (SCHWARTZMAN, 1999, p. 54).

O processo de desenvolvimento e maturação do sistema nervoso é um processo complexo, no entanto, a criança com síndrome de Down ainda esta no estágio fetal, já apresenta alterações no desenvolvimento do sistema nervoso central.

Segundo SCHIMIDT, citado por SCHWARTZMAN (1999), em seus estudos com fetos normais e fetos com síndromes de down, não observou alterações significativas no desenvolvimento e crescimento do sistema nervoso.

Outros estudiosos como WISNIEWSKI (1990), concluem que até os cinco anos o cérebro das crianças com síndrome de Down, encontra-se anatomicamente similar ao de crianças normais, apresentando apenas alterações de peso, que nestas crianças encontra-se inferior a faixa de normalidade, que ocorre devido uma desaceleração do crescimento encefálico iniciado por volta dos três meses de idade.

Esta desaceleração encontra-se de forma mais acentuadas em meninas, onde observamos também, freqüentes alterações cardíacas e gastrintestinais.

WISNIEWSKI, citado por SCHWARTZMAN, (1999, p.47), relata que há algumas evidencias de que durante o último trimestre de gestação existe uma lentificação no processo da neurogênese.

Apesar da afirmação descrita por WISNIEWSKI, as alterações de crescimentos e estruturação das redes neurais após nascimento são mais evidentes e estas se acentuam com o passar do tempo.

Segundo SCHWARTZMAN (1999, p.51) As medidas de inteligência geral e as habilidades lingüísticas normalmente encontram-se alterados e estão não possuem padrão definido, além de não se relacionarem com o volume encefálico podendo apresentar em diversos níveis intelectuais.

Também observamos nos sistema nervoso do paciente Down, alterações de hipocampo e a partir do quinto mês de vida quando se inicia o processo de desaceleração do crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso ocorre uma diminuição da população neuronal.

ROSS e colaboradores (1984) puderam observar "uma perda de neurônios granulares no córtex cerebral" e WISNIEWSKI (1990) confirma a proposta de Ross e também relata "uma diminuição no número de neurônios granulares nas camadas II e IV do córtex (...)".

O desenvolvimento braquicefálico também é marcante no paciente com síndrome de Down e ainda podemos observar uma hipoplasia do lobo temporal. No paciente recém-nascido, muitas alterações não são evidenciadas, porém com o passar dos anos se evidenciam tornando visíveis às reduções de volume dos hemisférios cerebrais e hemisférios cerebelares, da ponte, corpos mamilares e formações hipocampais.

Desta forma concluímos, que as inúmeras alterações estruturais e funcionais do sistema nervoso da criança com síndrome de down, determinam algumas de suas características mais marcantes como distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento.



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1.5 Deficiência mental e síndrome de Down



Segundo descreve Ferreira, na obra Miniaurélio, o termo deficiência significa falta, carência ou insuficiência. Assim podemos entender por deficiência mental a insuficiência funcional das funções neurológicas. O cérebro criança Down não atingir seu pleno desenvolvimento e assim todas suas funções estão alteradas:



O conceito de deficiência mental apóia-se, basicamente, em três idéias que tem sido utilizadas para definir este termo. É essencial examina-las do ponto de vista interativo. A primeira diz respeito ao binômio de desenvolvimento-aprendizagem (...) A segunda idéia se refere aos fatores biológicos (...) A última tem a ver com o ambiente físico e social (...). (SCHWARTZMAN, 1999, p. 243)



Os três conceitos a que o autor citado acima se refere podem ser explicados como bases das atividades mentais. Na verdade o cérebro de uma criança recém-nascida possui capacidades de aprendizagem, no entanto, estas serão desenvolvidas através da internalização de estímulos e esta se da através da aprendizagem e esta intimamente associada aos fatores biológicos, como integridade orgânica e ainda a sofre influências diretas dos fatores ambientais e sociais.

Esta afirmação feita por SCHWARTZMAN (1999), é muito aceita e podemos observar inúmeros trabalhos de outros autores coerentes a esta abordagem. Um exemplo é Piaget, que afirma, que os indivíduos nascem apenas com potencialidades (capacidade inata) a capacidade de aprender. Assim, todo conhecimento e todo o desenvolvimento da criança depende de exposição ao meio e dos estímulos advindos deste. Para Jean Piaget, a base do conhecimento é a transferência e assimilação de "estruturas". Assim, um conhecimento, um estímulo do meio é encarado como uma estrutura que será "assimilada" pelo indivíduo através de sua capacidade de aprender.



A aprendizagem é realizada com sucesso se capacidades de assimilação, reorganização e acomodação, estiverem integras, assim vão se dando as aquisições ao longo do tempo. Estes três processos acontecem para que um indivíduo esteja sempre adquirindo novas informações, assim, quando se depara com um dado novo, para a internalização do mesmo, o indivíduo deve reorganizar as aquisições já adquiridas, para acomodar os novos conhecimentos sendo por este processo que linguagem e cognição se desenvolvem.

Considerando a grande influência do ambiente e a competência da criança para as atividades cognitivas, para estimularmos uma criança, temos que torná-la mais competente para resolver as exigências que a vida quer em seu contexto cultural.

O portador de síndrome Down possui certa dificuldade de aprendizagem que na grande maioria dos casos são dificuldades generalizadas, que afetam todas as capacidades: linguagem, autonomia, motricidade e integração social. Estas podem se manifestar em maior ou menor graus.

2 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN



A criança com síndrome de Down têm idade cronológica diferente de idade funcional, desta forma, não devemos esperar uma resposta idêntica à resposta da "normais", que não apresentam alterações de aprendizagem. Esta deficiência decorre de lesões cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso:



O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com idêntica condição genética, não significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível que madure lentamente. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 246).



A prontidão para a aprendizagem depende da complexa integração dos processos neurológicos e da harmoniosa evolução de funções especificas como linguagem, percepção, esquema corporal, orientação têmporo-espacial e lateralidade.

É comum observarmos na criança Down, alterações severas de internalizações de conceitos de tempo e espaço, que dificultarão muitas aquisições e refletirão especialmente em memória e planificação, além de dificultarem muito a aquisição de linguagem.

Crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down, não desenvolvem estratégias espontâneas e este é um fato que deve ser considerado em seu processo de aquisição de aprendizagem, já que esta terá muitas dificuldades em resolver problemas e encontrar soluções sozinhas.

Outras deficiências que acometem a criança Down e implicam dificuldades ao desenvolvimento da aprendizagem são: alterações auditivas e visuais; incapacidade de organizar atos cognitivos e condutas, debilidades de associar e programar seqüências.

Estas dificuldades ocorrem principalmente por que a imaturidade nervosa e não mielinização das fibras pode dificultar funções mentais como: habilidade para usar conceitos abstratos, memória, percepção geral, habilidades que incluam imaginação, relações espaciais, esquema corporal, habilidade no raciocínio, estocagem do material aprendido e transferência na aprendizagem. As deficiências e debilidades destas funções dificultam principalmente as atividades escolares:



Entre outras deficiências que acarretam repercussão sobre o desenvolvimento neurológico da criança com síndrome de Down, podemos determinar dificuldades na tomada de decisões e iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato; no calculo; na seleção e eliminação de determinadas fontes informativas; no bloqueio das funções perceptivas (atenção e percepção); nas funções motoras e alterações da emoção e do afeto. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 247)



No entanto, a criança com síndrome de Down têm possibilidades de se desenvolver e executar atividades diárias e ate mesmo adquirir formação profissional e no enfoque evolutivo, a linguagem e as atividades como leitura e escrita podem ser desenvolvidas a partir das experiências da própria criança.

Do ponto de vista motor, hipocinesias associada à falta de iniciativa e espontaneidade ou hipercinesias e desinibição são freqüentes. E estes padrões débeis também interferem a aprendizagem, pois o desenvolvimento psicomotor é à base da aprendizagem.

As inúmeras alterações do sistema nervoso repercutem em alterações do desenvolvimento global e da aprendizagem. Não há um padrão estereotipado previsível nas crianças com síndrome de Down e o desenvolvimento da inteligência não depende exclusivamente da alteração cromossômica, mas é também influenciada por estímulos provenientes do meio.

No entanto, o desenvolvimento da inteligência é deficiente e normalmente encontramos um atraso global. As disfunções cognitivas observadas neste paciente não são homogêneas e a memória seqüencial auditiva e visual geralmente são severamente acometidas.



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3 A EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN



A educação especial é uma modalidade de ensino, que visa promover o desenvolvimento global a alunos portadores de deficiências, que necessitam de atendimento especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão e efetiva integração social.

Proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades, envolve o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, são objetivos principais da educação especial e assim como o desenvolvimento bio-psiquico-social, proporcionando aprendizagem que conduzam a criança portadora de necessidades especiais maior autonomia.

A prática pedagógica adaptada as diferenças individuais vêem sendo promovidas dentro das escolas do ensino regular. No entanto, requerem metodologias, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados.

O professor especializado deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento a seu comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão medica ou psicológica. E outro fato de estrema importância na educação especial é o fato de que o professor deve considerar o aluno como uma pessoa inteligente, que têem vontades e afetividades e estas devem ser respeitada, pois o aluno não é apenas um ser que aprende.

A educação especial atualmente é prevista por lei e foi um direito adquirido ao longo da conquista dos direitos humanos. A garantia de acesso a educação e permanência da escola requer a pratica de uma política de respeito às diferenças individuais.



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3.1 Política nacional de educação especial



Como já foi citado a educação especial é prevista na Constituição da Federal, que é dever do Estado com a educação a garantia de: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino.(art. 208, caput, III, CF).

A política nacional de educação especial consiste de objetivos gerais e específicos necessários a portadores de deficiências, que fundamentam e orientam o processo de educação especial, visando garantir o atendimento educacional ao aluno portador de necessidades especiais.

Os objetivos formulados pela política de educação especial são: promover a interação social; desenvolver práticas de educação física, atividades físicas e sociais; promover direito de escolha; desenvolver habilidades lingüísticas; incentivar autonomia e possibilitar o desenvolvimento social, cultural, artístico e profissional, das crianças especiais.

Para assegurar a educação especializada algumas medidas devem ser tomadas, como: aumento da oferta de serviços de educação especial com equipamentos, equipe qualificada, material didático especializado e espaço físico adequado às necessidades especiais dos deficientes, assim como criação de programas de preparo para o trabalho, estímulo a aprendizagem informal e orientação à família.

No entanto, a falta de atendimento especial principalmente em pré-escolas, carência de recursos e equipe qualificada, inadequação do ambiente físico, falta de novas propostas de ensino, descontinuidade de planejamento e ações, desigualdade de recursos e oportunidades, vem dificultando o acesso de muitas crianças especiais ao ensino especializado.



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3.2 Enfoques da intervenção pedagógica junto a criança down



A criança Down apresenta muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades especificas das crianças.

Segundo MILLS (apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 233) a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais.

Freqüentar a escola permitirá a criança especial adquirir, progressivamente, conhecimentos, cada vez mais complexos que serão exigidos da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo.

Segundo a psicogênese, o indivíduo é considerado como instrumento essencial à interação e ação. E como descreve Piaget, o conhecimento não procede, em suas origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo, nem de objetos já constituídos e que a ele se imponham. O conhecimento resulta da interação entre os dois.

Desta forma consideramos, que a escola deve adotar uma proposta curricular, que se baseie na interação sujeito objeto, envolvendo o desenvolvimento desde o começo.

E o ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e metódico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança, na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas.

Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende do nascimento ao sexto ano de idade. Neste período a educação infantil tem por objetivo promover à criança maior autonomia, experiências de interação social e adequação. Permitindo que esta se desenvolva em relação a aspectos afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam "crianças".

Inicialmente, a criança adqüiri uma gama de conhecimentos livres e estes lhe propiciarão desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso de regras.

Os conhecimentos devem ocorrer de forma organizada e sistemática, seguindo passos previamente estabelecidos de maneira lúdica e divertida, que permite a criança reunir um conjunto de experiências integradas que lhe permita relacionar-se no contexto social e familiar.

O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos.

É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios a criança e ainda podem causar lhe estresse.

Em crianças com síndrome de Down é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensadas através do planejamento psicomotor bem direcionada, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação.

A atividade física na escola tem proporcionado não só a crianças normais como também as crianças portadoras de necessidades especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições.

O resgate da importância do corpo e seus movimentos, o conceito de vida associado a movimento, a retomada do indivíduo como agente ativo na construção de sua história, proposto pela educação física.

O indivíduo possui um corpo que esta sobre seu domínio e que todas as partes destes constituem o sujeito, de forma que o corpo precisa se tornar sujeito e pela integração de mente ao corpo reconstruímos os elos quebrados. Para que as aquisições ocorram de forma integra é preciso, que um individue vivencie experiências e a partir destas formule seus conceitos e internalize as informações adquiridas.

Antes de adquirir qualquer conhecimento a criança precisa descobrir seu corpo e construir uma imagem corporal que e uma representação mental, perceptiva e sensorial de si mesmo e um esquema corporal que compreende uma representação organizada dos movimentos necessários a execução de uma ação, e a organização das suas funções corporais. Estes vão sendo construídos e reformulados ao longo da vida.

Funções como capacidade de dissociar movimentos, individualizar ações, organizar se no tempo e no espaço e coordenação motora servem de base para desenvolver atividades especificas, assim são fundamentais as aquisições, a descoberta do corpo e de seus seguimentos, relação do corpo com objeto, espaço entre corpo e objeto, percepção dos planos horizontal e vertical entre outras. São fundamentais para a relação sujeito-meio, que será pano de fundo de todas as aprendizagens.

A relação quantidade, qualidade e forma que o sujeito experiência e internaliza as informações determinara a qualidade da formulação de seus conceitos. Com as reduções das atividades lúdicas na vida da criança, esta tem suas experimentações restritas, pois precisam interagir com a realidade usando todos os seus sentidos e todo o seu corpo.

É fundamental reafirmarmos o proposto pela educação física, que afirma, que o corpo não pode ser separado da mente e suas funções se completam os tornando parte um do outro, assim sentir, aprender, processar, entender, resolver problemas, são fundamentais no processo de formação da criança e pelo corpo, que esta experimenta o mundo e o movimento e mediador nas suas construções.

A possibilidade que um corpo tem de se mover no espaço é instrumento essencial para a construção do intelecto e o corpo serve como órgão de trabalho gerador de experiências. As explorações das possibilidades motoras de uma criança desencadeiam circuitos sensório-motores, que estruturaram as relações que conceberá futuramente. O processo formal da educação consiste em repassar conceitos à criança sem leva lá a vivencia e este e seu ponto falho, pois para internalizar uma informação não basta decorar conceitos e sim participar da construção destes e construir suas próprias idéias. A criança tem que ser vista de forma global e educá-la não e apenas trabalhar a mente e sim o global, abrangendo todos os aspectos, inclusive a necessidade de interagir com o meio tendo contato direto com o universo de objetos e situações, que o cercam podendo assim efetivar suas construções sobre a realidade.

Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades.

Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da síndrome de Down, programas individuais devem ser considerados e nestes enfatiza-se as possibilidades de aprendizagem de cada criança e a motivação necessária para o desenvolvimento destas. Para tanto, o professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada criança de forma a organizar seu trabalho e programação didática.

Um bom currículo deve considerar todas as características do deficiente mental em termos de pedagogia para que a partir destas sejam escolhidas técnicas, que mantenham a criança atenta e motivada. Em termos de ambiente de aprendizagem procurar-se-á evitar o aparecimento de variáveis que possam bloquear o processo e por isso muitas vezes são utilizadas salas de recursos, que são classes especiais inseridas na escola comum.

A sala de recursos deve consistir em local apropriado a receber as crianças especiais, que deverão receber assistência pedagógica especializada. Normalmente encontramos as salas de recursos em escolas normais onde crianças "normais" ficam juntas das especiais. Assim a sala de recursos funciona desenvolvendo com as crianças especiais as atividades, que já trabalhou com seus os demais colegas.

O professor de recursos deve priorizar as atividades em que o portador de deficiência tem dificuldades e precisa de auxilio. Este pode servir como tutor dos estudantes excepcionais em suas classes e deve cuidar de que os professores das crianças excepcionais e de que estas recebam os materiais e equipamentos didáticos, que se façam necessários.

Um fato determinante para uma boa assistência a crianças especiais é não sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar bem. E é fundamental também, que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da classe regular.

Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down:

- As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser manuseadas pelos alunos;

- As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno;

- Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser evitadas;

- A criança deve ser respeitada em todos aspectos de sua personalidade;

- A família da criança deve participar do processo intelectivo.



A classe especial é a estratégia atualmente mais indicada para o trabalho com crianças especiais, pois permite a integração destas na sociedade.

Podemos encontrar classes parcialmente integradas, ou seja, onde as crianças e professores passam parte do dia em nas classes regulares e o resto do tempo em classes especiais. Este método é muito utilizado no ensino ginasial e permite os deficientes participarem de aulas regulares de arte, música, educação física, trabalhos práticos e economia doméstica. Enquanto as matérias mais complexas como matemática, gramática, ciências e outras são destinadas ao ensino especializado com professores especiais.

Também é comum observarmos, escolas especiais, e este método também é muito utilizado principalmente para crianças com portadoras de incapacidades múltiplas. Estas escolas normalmente possuem condições consideráveis e instalações e equipamentos especiais. Os profissionais são especialmente treinados e garantem a assistência e a instrução destas crianças.

A escola é encarregada de supervisionar as crianças excepcionais e assegura-las quanto à aprendizagem. Quanto ao fato de separar as crianças excepcionais das crianças ditas normais tem por objetivo promover a educação especializada e diferenciada. No entanto, é necessário a integração destas crianças.

As desvantagens da escola especial são muitas, no entanto, as principais são ambiente muito segregado que não favorece a integração social; estigma da classe especial menor que o da escola separada, o isolamento físico e social dos alunos da classe especial e seu professor é situado em nível inferior da escala de prestigio profissional e o maior custo de instalações especiais e equipamentos para varias salas de aula.

3.2.1 A educação básica



Os fins da educação nacional, expressos no art. 1°.da Lei n°. 4.024/61, refletem os ideais de liberdade, solidariedade e valorização do homem, que devem orientar toda educação no País. Mantendo estes princípios, a Lei n°. 5.692/71, no seu art. 1°. , estabelece o objetivo geral do ensino.

De forma geral, o objetivo consiste em proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades e como elemento de auto-realização, na qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania.

O desenvolvimento, ampliação e especialização das possibilidades psicomotoras da criança Down permitem que esta realize atividades didáticas simples e assim se inicia o processo de alfabetização, onde acriança não só esta criando, formando conceitos e categorias conceituais para perceber a realidade e ordenar o mundo que a rodeia.

Nesta fase a participação da criança é ativa e é fundamental que a escola a desenvolva o máximo, em todas as áreas, as potencialidades do conhecimento, as habilidades atuais e futuras de aprendizagem do aluno com síndrome de Down.

O trabalho com a criança deve se centrar no contato e interação com o outro e as eventuais complementações das atividades pedagógicas desenvolvidas devem ser informais, através do jogo espontâneo, da relação com o colega e com o material adequado. Assim de forma agradável e prazerosa a criança vai desenvolvendo atividades físicas, emocionais e cognitivas que possibilitam a elaboração do pensamento.

Nesta fase, a manutenção da fluidez e flexibilidade neuropsicológica é fundamental para se evitar rigidez precoce, que acarreta a redução da utilização de estratégias no âmbito da aprendizagem.(SCHWARTZMAN, 1999, p.241).

A participação da criança Down no ensino médio é muito benéfica ao desenvolvimento, pois a própria articulação de matérias e sua multiplicidade colocam novos problemas de adaptação aos aspectos relativos à vida em grupo e à organização de novos modelos de conhecimento defrontam o aluno com obstáculos e dificuldades.

As escolas devem concentrar esforços para desenvolver as potencialidades e capacidades do aluno, levando em consideração os objetivos e estratégias que lhe poderão ser mais úteis, não importa o tipo da escola comum ou especial.

O fator mais importante é que o professor crie em salas de aula condições que lhe permitam um melhor convívio grupal e para isto pode trabalhar as dinâmicas de grupos cooperativos.

Inicialmente é muito importante que a escola conheça cada dificuldade e habilidade de cada criança com intuito de promover suas necessidades básicas para aprendizagem e desenvolvimento.

Procura se identificar na criança os rendimentos, atitudes, motivação, interesse, relações pessoais, forma de assumir tarefas e enfrentar situações. A partir dos resultados desta observação são planejadas as adaptações direcionadas ao apoio pedagógico favorecendo as aquisições através de intervenções planejadas e organizadas em prol de um objetivo primordial que deve ser a organização dos elementos pessoais e materiais que possibilitarão novas aprendizagens.O trabalho pedagógico com estas crianças é um processo complexo e resulta em uma dinâmica evolutiva baseada nas capacidades do individuo.

Alguns pontos devem ser considerados quanto à educação do portador da síndrome de Down:

- Estruturar seu auto-conhecimento;

- Desenvolver seu campo perceptivo;

- Desenvolver a compreensão da realidade;

- Desenvolver a capacidade de expressão;

- Progredir satisfatoriamente em desenvolvimento físico;

- Adquirir hábitos de bom relacionamento;

- Trabalhar cooperativamente;

- Adquirir destreza com materiais de uso diário;

- Atuar em situações do dia a dia;

- Adquirir conceitos de forma, quantidade, tamanho espaço tempo e ordem;

- Familiarizar-se com recursos da comunidade onde vive;

- Conhecer e aplicar regras básicas de segurança física;

- Desenvolver interesses, habilidades e destrezas que o oriente em atividades profissionais futuras;

- Ler e interpretar textos expressos em frases diretas;

- Desenvolver habilidades e adquirir conhecimentos práticos que o levem a descobrir conhecimentos práticos que o levem a descobrir valores que favoreçam seu comportamento no lar, na escola e na comunidade.



Com relação à alfabetização, não um método voltado especificamente para as crianças com síndrome de Down e cada criança requer uma forma de intervenção especifica, a qual se adequa.

Não só na alfabetização, mas também na segunda série o atendimento deve atender as características especificas de cada aluno, propiciar o desenvolvimento do seu equilíbrio emocional, de sua autoconfiança, de sua capacidade de criação e expressão, de condições essenciais à sua integração harmonia na sociedade. Deverão, também, prepará-lo para a alfabetização, que se iniciará posteriormente quando a criança for capaz de descrever objetos e ações; discriminar sons; identificar semelhanças e diferenças entre sons iniciais e finais de palavras; identificar símbolos gráficos; articular fonemas corretamente; estabelecer relações simples entre objetos; combinar elementos concretos para a formatação de conjuntos; organizar, perceptivamente, seqüências da esquerda para a direita; utilizar conceitos nas áreas de relações temporo-espaciais; participar de atividades lúdicas; seguir e dar instruções simples; estabelecer relações símbolos e significados; participar de conversas; organizar idéias em seqüência lógica; demonstrar controle muscular; reconstruir ações passadas e prever ações futuras; demonstrar criatividade e estabelecer pensamento crítico.

E muito difícil para estas crianças desenvolverem habilidades de leitura e escrita, no entanto, este processo será mais facilitado se for permitida a criança vivenciar, interagir e experimentar.

Alguns princípios devem nortear a aprendizagem da leitura e escrita.

- Favorecer a realização de atividades relacionadas com leitura e escrita;

- Ajustar a competência da criança ao contexto lingüístico;

- Facilitar o contato com materiais de leitura e escrita.



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3.2.2 Proposta educacional para portador de Down



O educador deve propor-se a utilizar um plano de curso que subsidiará o professor na elaboração do seu planejamento em nível de turma, o que só pode ser feito com base no conhecimento da realidade concreta dos seus alunos e dos meios de que dispõe.

As unidades propostas estejam dentro de uma seqüência evolutiva, os objetivos integrados de cada unidade, assim como as atividades sugeridas, não estão dispostas em seqüência cronológicas.

Cada atividade sugerida leva à consecução de vários objetivos dos domínios afetivos, cognitivos e psicomotor. Uma proposta curricular não pode especificar todos os possíveis resultados de cada atividade sugerida. Cabe ao educador explorar, no trabalho com o aluno, as possibilidades máximas de cada experiências de aprendizagem.

Para a consecução do objetivo proposto poderá ser desenvolvido um numero ilimitado de atividades. Foram propostas apenas algumas, que devem sugerir ao professor varias outras possibilidades. Em última analise, a sensibilidade e a experiências do educador deverão orienta-lo na determinação da estratégia a ser adotada. Cabe a ele adequar as propostas deste documento à realidade de sua sala de aula, de forma a proporcionar ao aluno experiências de aprendizagem significativa que lhe oportunize a pratica dos comportamentos implicados nos objetivos.

A proposta curricular deve ser desenvolvida em quatro etapas que se desdobram em objetivos integradores.

A primeira etapa trata como objetivo principal o corpo, na segunda visamos trabalhar "como me expresso", na terceira "minhas coisas" e na quarta "meu mundo".

Na primeira etapa onde trabalhamos o corpo os objetivos principais devem ser:

- Identificar diferentes movimentos do seu corpo, posicionando-se no espaço;

- Identificar as diferentes partes do seu corpo e suas funções correspondentes;

- Orientar-se no tempo e no espaço;

- Desenvolver hábitos de vida em grupo.



Na segunda etapa onde trabalhamos a expressão, os objetivos principais são:

- Desenvolver a discriminação perceptual que o habilita ao conhecimento e à comparação dos elementos do meio que o cerca;

- Expressar suas necessidades, seus interesses e sentimentos utilizam diferentes formas de linguagem;

- Desenvolver funcionalmente seu vocabulário;

- Formar hábitos e atitudes de relacionamento e comunicação interpessoal.



Na terceira unidade trabalhamos os objetos e este tem função de integrador, os objetivos desta unidade são:

- Descobrir propriedades comuns dos objetos;

- Reconhecer a utilidade das diferentes coisas do mundo;

- Descobrir que as coisas se transformam;

- Explorar o potencial dos objetos através de experiências criativas;

- Evidenciar a aquisições dos conceitos de propriedades e cooperação.



Na quarta unidade quando trabalhamos o mundo, os objetivos principais são:

- Reconhecer que seu mundo é dinâmico e diversificado;

- Distinguir uma situação real de uma imaginaria;

- Situar-se como pessoa, num mundo de pessoas;

- Passar do egocentrismo à aceitação de referenciais externos;

- Ampliar perspectivas espaço-temporais;

- Situar o mundo de pessoas numa área geográfica determinada;

- Identificar produções econômicas e culturais de sua comunidade;

- Reconhecer que o trabalho do homem modifica o meio;

- Preservar o ambiente e o equilíbrio entre seus diversos elementos;

- Reconhecer a importância da vida em grupo;

- Representar seu mundo criativamente.



Para a implementação desta proposta curricular, visando a eficiência do trabalho que levará a conquista dos objetivos perseguidos, torna-se necessário que os recursos estejam disponíveis e o educador seja capacitado. Alem disso o ambiente deve ser capacitado a instalar uma classe especial.

O educador deve também integrar o portador de síndrome de Down na comunidade e trabalhar sua aceitação social e ate mesmo a absorção em um mercado de trabalho.



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3.2.3 A família e a educação



A família deve ser orientada e motivada a colaborar e participar do programa educacional, promovendo desta forma uma interação maior com a criança. Também é fundamental que a família incentive a pratica de tudo que a criança assimila.

"A qualidade da estimulação no lar e a interação dos pais com a criança se associam ao desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiência mental".(CRAWLEY; SPIKER, 1983).

Assim é fundamental o aconselhamento a família, que deve considerar, sobretudo a natureza da informação e a maneira como a pessoa é informada, com o propósito de orienta-la quanto à natureza intelectual, emocional e comportamental.

Os pais e familiares do portador da síndrome necessitam de informações sobre a natureza e extensão da excepcionalidade; quanto aos recursos e serviços existentes para a assistência, tratamento e educação, e quanto ao futuro que se reserva ao portador de necessidades especiais.

No entanto, a informação puramente intelectual, é notoriamente insuficiente, pois o sentimento das pessoas tem mais peso que os seus intelectos. Portanto, auxiliar os familiares requer prestar informações adequadas que permitam aliviar a ansiedade e diminuir as duvidas.

Assim os conselhos devem se preocupar com os temores e ansiedades, sentimentos de culpa e vergonha, dos familiares e deficientes. Devem reduzir a vulnerabilidade emocional e as tensões sofridas, aumentando a capacidade de tolerância.

O objetivo principal é ajudar pessoas a lidar mais adequadamente com os problemas decorrentes das deficiências e no aconselhamento alguns pontos são importantes: ouvir as dúvidas e questionamentos, utilizar termos mais fáceis e que facilitem a compreensão, promover maior aceitação do problema, aconselhar a família inteira, trabalhar os sentimentos e atitudes, e facilitar a interação social do portador de necessidades especiais.

A superproteção dos pais em relação à criança pode influenciar de forma negativa no processo de desenvolvimento da criança e normalmente estes se concentram suas atenções nas deficiências da criança de modo que os fracassos recebem mais atenção que os sucessos e a criança fica limitada nas possibilidades que promovem a independência e a interação social.

"As habilidades de autonomia pessoal e social proporcionam melhor qualidade de vida, pois favorecem a relação, a independência, interação, satisfação pessoal e atitudes positivas". (BROWN, 1989).



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CONCLUSÃO



Os dados obtidos nos levaram a conclusão de que a família é primordial para a aquisição de linguagem oral, principalmente nos primeiros anos de vida. Quando a criança encontra-se em período de maturação orgânica e seu sistema nervoso esta sendo moldado pelas experiências e estímulos recebidos e internalizados. A estimulação do portador de deficiências especiais na fase inicial da vida é extremamente importante para o desenvolvimento normal da criança, e minimiza as ocorrências déficits de linguagem na primeira infância, que poderão trazer sérias conseqüências futuras. Pois no período da primeira infância, o cérebro humano é altamente flexível.

A educação especial é determinante no processo de estimulação inicial e cabe ao professor de turmas especiais trabalhar suas crianças desenvolvendo nestas capacidades de praticarem atividades diárias, participar das atividades familiares, desenvolver seu direito de cidadania e até mesmo desenvolver uma atividade profissional. Para isso profissionais especializados e cuidados especiais devem ser tomados, a fim de facilitar e possibilitar um maior rendimento e desenvolvimento educacional dos portadores de tal síndrome.

Enfim, a grande importância da estimulação se dá pela grande necessidade da criança de vivenciar experiências permitiram seu desenvolvimento, respeitando suas deficiências e explorando suas habilidades. Esse estudo permite aos familiares (mãe, pai, cuidadores...), aumentar suas possibilidades de observação e intervenção, objetivando aprimorar a aprendizagem de seus filhos, que são crianças especiais, que tem dificuldades como qualquer outra pessoa e são também crianças capazes de vencer suas dificuldades e se desenvolverem.

Até o momento presente baseado nos conhecimentos sobre a síndrome de Down e as principais características e habilidades e dificuldades do portador desta síndrome, aceitamos por verdade a proposta acima.



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(*)Roberta Nascimento Antunes Silva.

Estudante do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Veiga de Almeida.

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