terça-feira, 24 de abril de 2012

Exposição em Londres segue medalha da mina ao pódio

Exposição em Londres segue medalha da mina ao pódio


segunda-feira, 23 de abril de 2012 12:02 BRT Imprimir [-] Texto [+]

Por Rachael e Getzels



LONDRES, 23 Abr (Reuters) - Das minas dos EUA e da Mongólia ao pescoço dos melhores atletas do mundo, uma exposição em cartaz no Museu Britânico mostra a jornada das 4.700 medalhas que serão distribuídas na Olimpíada de Londres neste ano.



Quatro medalhas de ouro produzidas para a próxima edição dos Jogos reluzem nessa exposição que detalha a história de todas as medalhas de ouro, prata e bronze, usando aparas, medalhões antigos e moldes originais.



As medalhas de ouro da Olimpíada de 2012 serão as maiores e mais caras da história dos Jogos. Elas têm 88 milímetros de diâmetro e pesam 400 gramas - embora só 1,2 por cento disso seja de ouro.



Após um concurso nacional iniciado há três anos, uma comissão escolheu os ourives David Watkins, criador das medalhas olímpicas, e Lin Cheung, responsável pelas premiações paraolímpicas.



A frente da medalha tem um desenho ditado pela tradição - Niké, deusa grega da vitória, adorna as peças desde a Olimpíada de Amsterdã-1928 -, mas o verso é uma tela em branco para os artistas. A criação de Watkins, no caso, funde imagens de Londres com alusões à mitologia grega.



Mas problemas técnicos na Casa da Moeda Real fizeram com que a imagem da deusa Niké nas medalhas de ouro saísse ligeiramente diferente da que foi vista nas medalhas de Pequim-08.



"Não há muita margem de manobra aqui", explica Philip Attwood, curador da coleção. "Mas, conforme entendo, eles tiveram de reproduzir os modelos por razões técnicas ... Foi algo pequeno, para que os dois lados da medalha funcionassem juntos."



Os organizadores preveem que 2 milhões de pessoas passarão diante das quatro medalhas antes que elas sejam devolvidas ao Comitê Olímpico Internacional. Poucos visitantes resistem à tentação de tirar uma foto com as medalhas.



Attwood disse que a intenção inicial era montar uma exposição só sobre as medalhas de 2012, mas que surgiu a ideia de acrescentar um contexto histórico, e de salientar a tradicional ligação da Grã-Bretanha com o movimento paraolímpico.



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