segunda-feira, 31 de agosto de 2015

REALIDADE DE UM BLOG LEVADO A SÉRIO - EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA E EDUCAÇÃO ESPECIAL - BLOG DO PROFESSOR MSc SERGIO CASTRO

Gráfico de page views 2340089 visualizações de página - 16710 postagens, última publicação em 31/08/2015 - 533 seguidores

ISSO MESMO : QUASE DOIS MILHÕES E MEIO DE VISUALIZAÇÕES.

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10 truques para aprender qualquer idioma - Babbel.com

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EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE: ATLETISMO

EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE: ATLETISMO: ATLETISMO O atletismo é um conjunto de atividades esportivas (corrida, saltos e arremessos), que tem a origem nas primeiras Olimpíada...

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

SPECIAL OLYMPICS WORLD GAMES NEWSLETTER

This is the final World Games newsletter.  Thank you for helping to celebrate all Special Olympics World Games athletes, and for making them the true stars of 2015!
 
 
The Peale Project Book is Available

Through The Peale Project, seven photographers who are also Special Olympics athletes were chosen to photograph the World Games in Los Angeles, sharing their unique perspectives and abilities with everyone.  
Purchasing the book is a fantastic way to commemorate the Special Olympics World Games in Los Angeles, and to keep celebrating the abilities of Special Olympics athletes!
Stay in the Movement
Join Special Olympics Southern California or find your local program.
 
Special Olympics Southern California
SOSC's vision is to provide sports and training programs for any individual with intellectual disabilities who chooses to participate, thereby improving their lives and the lives of everyone they touch.
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Special Olympics Northern California
Special Olympics Northern California provides athletic opportunities to children and adults with intellectual disabilities, instilling the confidence they need to succeed in life.
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Special Olympics World Games Austria
The next World Games will be the Winter World Games in Austria, in March 2017. Stay in the loop by subscribing to the Austria World Games newsletter.
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Special Olympics International
There are Special Olympics programs in over 170 countries around the world, and over 50 programs in the United States. Find and support the athletes closest to you.
Program Locator »

Thank you for your continued commitment to the Special Olympics athletes!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

6,2% da população têm algum tipo de deficiência

IBGE

Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais representativa e atinge 3,6% dos brasileiros. Pesquisa Nacional de Saúde consultou 64 mil domicílios, em 2013
por Portal BrasilPublicado21/08/2015 16h45Última modificação21/08/2015 16h45
Divulgação/Governo de Santa CatarinaPesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual
Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual
Levantamento divulgado hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e feito em parceria com o Ministério da Saúde apontou que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual.
Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais representativa e atinge 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas com mais de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades habituais como ir à escola, trabalhar e brincar.
O Sul é a região do País com maior proporção de pessoas com deficiência visual (5,4%). A pesquisa mostra que 0,4% são deficientes visuais desde o nascimento e 6,6% usam algum recurso para auxiliar a locomoção, como bengala articulada ou cão guia. Menos de 5% do grupo frequentou serviços de reabilitação.
O estudo mostra também que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e quase a metade deste total (46,8%) têm grau intenso ou muito intenso de limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de reabilitação.
Ainda segundo o IBGE, 0,8% da população brasileira tem algum tipo de deficiência intelectual e a maioria (0,5%) já nasceu com as limitações. Do total de pessoas com deficiência intelectual, mais da metade (54,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitação e cerca de 30% frequentam algum serviço de reabilitação em saúde.
As pessoas com deficiência auditiva representam 1,1% da população brasileira e esse tipo de deficiência foi o único que apresentou resultados estatisticamente diferenciados por cor ou raça, sendo mais comum em pessoas brancas (1,4%), do que em negros (0,9%). Cerca de 0,9% dos brasileiros ficou surdo em decorrência de alguma doença ou acidente e 0,2% nasceu surdo. Do total de deficientes auditivos, 21% têm grau intenso ou muito intenso de limitações, que compromete atividades habituais.
Os percentuais mais elevados de deficiência intelectual, física e auditiva foram encontrados em pessoas sem instrução e em pessoas com o ensino fundamental incompleto.

Brasil gigante Paraolímpico

 27/08/15
O segredo do primeiro lugar no Parapan 2015 e de bons desempenhos 
em sequência é o de sempre: investimento

Jane Gögel ganhoJane Gögel ganhou medalha de ouro no tiro com arco
Foto: Daniel Zappe / MPIX/CPB

O Brasil pode não viver um grande momento, mas o Parabrasil está com tudo.
 É superpotência. Voltou do Parapan de Toronto, encerrado há uma semana, 
não só na condição de campeão no quadro geral de medalhas, mas com
 mais ouros do que o segundo e o terceiro colocados juntos – no caso, 
os poderosos Canadá e Estados Unidos. Na bagagem, os brasileiros
 trouxeram 90 quilos em medalhas, 257 no total, quase uma para 
cada integrante da delegação de 272 atletas. Não houve uma 
mísera modalidade em que o Parabrasil não tenha subido ao pódio.

A razão para o sucesso do paradesporto nacional é simples: dinheiro. 
Toda vez que um brasileiro deposita na Mega Sena, na Quina ou 
em qualquer outra loteria federal as suas esperanças de levar uma 
vida de marajá, os cofres do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
 incham um pouquinho. Desde 2001, com a aprovação da Lei 
Agnelo/Piva, 2% da arrecadação das loterias são direcionados
 ao esporte. Do montante, 85% seguem para o Comitê Olímpico 
Brasileiro. Os demais 15% ficam com o CPB. Até 2014, 
já haviam sido repassados ao paradesporto mais de R$ 250 milhões.
 Antes da lei, o Brasil arrematava uma média de 2,75 ouros a
 cada paralimpíada. Depois, passou para 17.

– O esporte paralímpico era completamente amador.
 A partir da lei, se organizou e consolidou. Os resultados 
começaram a aparecer. Não é qualquer país que tem, hoje, uma
 estrutura como a nossa, com recursos garantidos. É até um paradoxo.
 No Brasil, onde falta investimento para tudo, o paralímpico vai bem –
 comenta o advogado Luiz Cláudio Portinho Dias, 
presidente da ONG RS Paradesporto.

A Lei Agnelo/Piva representa a principal fonte de recursos do CPB,
 mas não a única. Rendeu no ano passado R$ 39 milhões, de 
um orçamento total de R$ 82 milhões. O excedente vem principalmente
 de um patrocínio da Caixa (média de R$ 30 milhões ao ano), 
mas também graças a repasses do Ministério do Esporte e de
 convênios com o governo de São Paulo e a prefeitura do Rio.
 Segundo o presidente do comitê, Andrew Parsons, isso
 coloca o Brasil em um patamar de investimento próximo ao
 das principais potência paralímpicas – China, Grã-Bretanha,
 Rússia, Austrália, Ucrânia e EUA.

Obviamente, o vil metal só se transformou em ouro, prata 
e bronze porque foi bem aplicado. Hoje, o país mantém um
 alentado calendário de campeonatos regionais e nacionais 
em todas as 22 modalidades paralímpicas. A bonança também serviu
 para financiar os Jogos Paralímpicos Escolares, que na última edição
 reuniram 1,2 mil crianças e adolescentes que haviam se destacado
 nas seletivas estaduais. Maior do mundo, essa estrutura permite
 garimpar talentos precoces, caso do paraense Alan Fonteles, 
descoberto aos 14 anos, trabalhado pelo CPB e hoje colecionador de 
ouros e recordes mundiais em provas de 100m e 200m. Em 2012,
 virou notícia ao vencer o então badalado paratleta – hoje homicida
 condenado – Oscar Pistorius nos Jogos de Pequim.

Dinheiro direto para os atletas também faz parte da equação. 
Quem conquista as primeiras posições em competições nacionais 
ou internacionais ganha direito a uma bolsa, concedida pelo governo.
 No Parapan, 96,8% das medalhas foram obtidas por bolsistas. 
Em muitos casos, os valores são modestos, mas a bolsa-pódio,
 direcionada a quem tem maior potencial, pode chegar a R$ 15 mil por mês.

Essa receita permite a muitos paratletas dedicar-se ao esporte em tempo
 integral. A halterofilista Marcia Menezes, por exemplo, dividia-se 
entre a modalidade e dois empregos. Obteve uma bolsa e passou a 
dedicar-se exclusivamente ao levantamento de pesos. No ano passado,
 conquistou o bronze no campeonato mundial.

Segundo Felipe Jacovazzo, diretor-técnico da Associação Nacional de Desporto para Deficientes, um dos efeitos das bolsas é estimular o alto rendimento:

– As bolsas são a grande fonte de renda de boa parte dos atletas. 
Como a renovação é anual, o atleta tem de estar sempre na melhor
 performance, porque é o resultado que vai manter a bolsa dele.

É claro que há algumas questões complicadas. Para Portinho Dias, 
a dificuldade que a pessoa com deficiência encontra para ingressar
 no mercado transformou o paradesporto em opção de segurança
 financeira – o que não ocorreria em outros países, onde há mais 
oportunidades profissionais e acadêmicas. Ele diz que, no Brasil,
 virar paratleta é quase como ser funcionário público.

Há ainda a grande quantidade de deficientes no Brasil, 
população estimada em 30 milhões. Andrew Parsons, presidente 
do CPB, afirma que não há correlação entre esse aspecto 
demográfico e o sucesso do paradesporto de um determinado
 país. Mas o perfil do paratleta brasileiro apresenta particularidades
 tipicamente verde-amarelas. Dos 272 integrantes da delegação
 enviada a Toronto, 43 eram vítimas da carnificina no trânsito. 
Outros 34 adquiriram a deficiência como decorrência de
problemas na gestação ou no parto, outra fragilidade nacional.
 Há ainda as vítimas da criminalidade e da violência que grassam no país.

– O Brasil é um dos países com mais pessoas com deficiência. 
Há muito jovens acidentados de trânsito ou vítimas de armas
 de fogo. São paradoxos que o esporte paralímpico acaba
suscitando. No fundo da questão, se for analisar, vai ver que 
o sucesso do esporte paralímpico é proporcional a várias mazelas
 do país – acredita Portinho Dias.

Tiago Paulino na prova de arremesso de disco


Mais dinheiro à vista

Se financiamento se traduz em medalhas, o Brasil pode 
esperar resultados ainda melhores no paradesporto. 
A legislação que prevê repasse de valores das loterias foi 
alterada para beneficiar o setor. Em lugar de 2%, 2,7% 
da arrecadação será destinada ao esporte. O acréscimo será 
destinado integralmente ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 
A previsão é que o repasse pule de R$ 39 milhões ao ano para R$ 130 milhões.



Fonte: Zero Hora