domingo, 30 de dezembro de 2012

GRUPO DE INVESTIGACIÓN INEXE. INCLUSIÓN & EXCLUSIÓN EDUCATIVA RED CIES DE COLABORACIÓN PARA LA INCLUSIÓN EDUCATIVA Y SOCIAL






           Gerardo Echeita Sarrionandia












Psicología Evolutiva y de la Educación.
Facultad de Formación de Profesorado y Educación.
Despacho 309. Modulo III. Tfl: 91 4972394. gerardo.echeita@uam.es
Copyright: Gerardo EcheitaEdición: junio de 2005
Ultima actualización: Marzo 2012






"YA QUE NO PODEMOS VIVIR TIEMPOS  REVOLUCIONARIOS APRENDAMOS, AL MENOS,
 A VIVIR EL TIEMPO DE LOS REBELDES. SABER DECIR NO,
ESFORZARSE CADA UNO DESDE SU PUESTO, CREAR LOS VALORES VITALES DE LOS QUE NINGUNA
RENOVACIÓN PODRÁ PRESCINDIR,
MANTENER LO QUE MERECE LA PENA, PREPARAR LO QUE MERECE VIVIRSE Y PRACTICAR
LA FELICIDAD PARA QUE SE DULCIFIQUE EL TERRIBLE SABOR DE LA JUSTICIA...
TODOS ELLOS SON MOTIVOS DE RENOVACIÓN Y  ESPERANZA " A. CAMUS





DOCENCIAASIGNATURAS DE GRADO
ASIGNATURAS EN MASTERES Y CURSOS DE ESPECIALIZACIÓNDOCTORADO
INVESTIGACIÓNLÍNEAS DE INVESTIGACIÓN
 Y PROYECTOS FINALIZADOS O EN CURSO








GRUPO DE INVESTIGACIÓN INEXE. INCLUSIÓN & EXCLUSIÓN EDUCATIVA
RED CIES DE COLABORACIÓN PARA LA INCLUSIÓN EDUCATIVA Y SOCIAL
"La esperanza sabe que no es certeza. Es esperanza no en el mejor de los mundos, sino en un mundo mejor" (Edgar Morin)
                                                                                                           
ANUNCIOS, NOVEDADES, AVISOS

        FORMACIÓN DEL PROFESORADO PARA LA EDUCACIÓN INCLUSIVA EN EUROPA. RETOS Y OPORTUNIDADES. Un proyecto de la Agencia Europea para el Desarrollo de las Necesidades Educativas Especiales.
       ¡DERECHOS PARA TODOS LOS NIÑOS! IMPLEMENTACIÓN DE LA CONVENCIÓN DE LOS DERECHOS DEL NIÑO DESDE LA PERSPECTIVA DE LOS NIÑOS CON DISCAPACIDAD INTELECTUAL. INFORME EUROPEO. Proyecto de Inclusion Europe.    

         EL IMPACTO DE LA CONVENCIÓN INTERNACIONAL SOBRE LOS DERECHOS DE LAS PERSONAS CON DISCAPACIDAD EN LA LEGISLACIÓN EDUCATIVA ESPAÑOLA. María José Alonso & Inés de Araoz.
       CONCLUSIONES DEL CONGRESO "SÍNDROME UP".PAMPLONA, Diciembre de 2011
        LIBRO ROJO DE LA EDUCACIÓN EN ESPAÑA. Recopilación de casos sobre exclusión educativa de niños y jóvenes con diversidad funcional. Foro de Vida Independiente
       REVISTA LATINOAMERICANA SOBRE INCLUSIÓN EDUCATIVA.GRUPO RINACE
        REVISTA DE EDUCACIÓN INCLUSIVA, COORDINADA POR PROFESORADO DE LAS UNIVERSIDADES DE JAÉN, ALMERÍA, MURCIA, GRANADA Y SEVILLA
          MONOGRÁFICO DE LA REVISTA ELECTRÓNICA IBEROAMERICANA SOBRE CAMBIO Y EDUCACIÓN  (REICE) SOBRE INCLUSIÓN EDUCATIVA. (2008)
     MONOGRÁFICO DE LA REVISTA DE EDUCACIÓN (ME) SOBRE INCLUSIÓN EDUCATIVA DEL ALUMNADO CON NECESIDADES ESPECÍFICAS DE APOYO EDUCATIVO (2009)
     REVISTA PARTICIPACIÓN EDUCATIVA, Nº 18, MONOGRÁFICO SOBRE, "EDUCACIÓN INCLUSIVA: TODOS IGUALES, TODOS DIFERENTES" (2011)
    INFORME DE LA UNESCO Y EL BIE (2008): "LA EDUCACIÓN INCLUSIVA. EL CAMINO HACIA EL FUTURO"RECOMENDACIONES.INFORME FINAL COMPLETO.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O discurso sobre o sujeito deficiente produzido pela legislação brasileira

O discurso sobre o sujeito deficiente produzido pela legislação brasileira

Parlamentar será o representante das pessoas com deficiência - Jornal A Voz da Cidade

Parlamentar será o representante das pessoas com deficiência - Jornal A Voz da Cidade

Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj faz balanço positivo da luta pelas instituições ligadas à rede FIA


Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj faz balanço positivo da luta pelas instituições ligadas à rede FIA

Evento da Comissão

Por Gustavo Carvalho (gustavo@andef.org.br)


A Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizou o evento "Avanços e Desafios Através do Legislativo" , para fazer um balanço da atuação da Comissão nas conquistas da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), em 2012. O presidente da Comissão, deputado estadual Márcio Pacheco, teve fundamental importância na articulação da Alerj junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e lideranças da Fundação, para conseguir a suplementação de R$ 12,5 milhões para a FIA, no orçamento de 2012, além da aprovação de emenda que destina R$ 20 milhões, na Lei Orçamentária Anual (LOA), em 2013.
Deputado Márcio Pacheco
Para o deputado Márcio Pacheco, a atuação da Comissão na garantia dos recursos para a FIA impediu o fechamento de aproximadamente 40 instituições conveniadas à fundação, que protegem crianças e adolescentes que se encontram com seus direitos violados e/ou ameaçados. "No evento que realizamos na Alerj, vimos o resultado de uma luta muito grande, que foi feita com a ajuda de instituições que estavam preocupadas com o corte de orçamento da FIA. O governador Sérgio Cabral foi sensível à causa e renovou os convênios", afirmou.
Presidente da Comissão dos Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Alerj, a deputada estadual Claise Maria Zito (PSD) disse que o Governo do Estado não fez um favor ao dispor recursos para a manutenção das atividades das instituições. “ Não estamos falando em caridade. Estamos falando em garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Essa união entre as comissões é para garantir isso. A luta não vai parar por aqui”, disse.
Segundo a presidente da FIA, Teresa Cosentino, o reconhecimento do trabalho realizado pela fundação é importante para vencer novos desafios. “Foi o ano mais dificil para a rede FIA. Se por um lado foi complicado, por outro tivemos importantes realizações com a aliança entre o Governo do Estado, Legislativo e instituições conveniadas. Essa união fez a diferença, porque buscamos as soluções todos juntos”, relatou.
Representando todas as instituições conveniadas, o presidente da Federação das Associações Pestalozzi do Estado do Rio (Feasperj), Marco Castilho, disse que as entidades devem se adequar a uma nova realidade. “ Viemos aqui para agradecer, em nome de todas as instituições que fazem parte da rede FIA. A partir de agora, temos que nos profissionalizar, já que recebemos e executamos recursos públicos. O nosso grande desafio é criar mecanismos para a melhoria da gestão em muitas das entidades”, afirmou.
De acordo com o presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj, Márcio Pacheco, a primeira audiência pública de 2013 terá como tema “Orçamento”, para discutir justamente a questão da profissionalização das instituições ligadas à FIA, assim como instruir às entidades a melhorar a prestação de contas, discutir como ampliar as necessididades orçamentárias, entre outros assuntos. O encontro está marcado para o dia 28 de fevereiro, na Alerj.

Atleta de Tiro com Arco da Andef, Márcio Barbosa é eleito melhor da modalidade em 2012 no Prêmio Paralímpicos


Atleta de Tiro com Arco da Andef, Márcio Barbosa é eleito melhor da modalidade em 2012 no Prêmio Paralímpicos

Marcio Barbosa com o troféu

Por Danielle Lima (danielle@andef.org.br) com informações do CPB (www.cpb.org.br)


Ao longo de seus meros 25 anos de idade Marcio Barbosa jamais poderia imaginar que a sua vida fosse mudar tanto – e para melhor – em tão pouco tempo. Em 2009, após um acidente de carro, sofreu uma lesão na coluna que lhe trouxe sequelas no movimento das pernas. Alguns meses depois, iniciou o seu processo de reabilitação na Andef (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos) frequentando as sessões de fisioterapia e as aulas de condicionamento físico e de natação. Mas, foi com arco e flechas em punho que se consagrou o melhor atleta de Tiro com Arco no Prêmio Paralímpicos 2012. A entrega do troféu foi nesta quarta-feira, 19/12, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.
Marcio Barbosa
Sede dos próximos Jogos Paralímpicos, a cidade foi escolhida para encerrar o ciclo Pequim 2008 – Londres 2012 e abrir o novo Londres 2012 – Rio 2016. A festa contou com a atriz Daniele Suzuki e o cantor Gabriel “o Pensador” como mestres de cerimônia, e com presenças ilustres como o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; a secretária Linamara Battistella, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo; o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e dos Jogos Rio 2016, Carlos Nuzman; presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes, entre outros.
“O Brasil ser sétima potência do mundo é uma grande conquista em qualquer área. Isso mostra que o esporte paralímpico brasileiro não é mais uma nação emergente. Estamos inseridos entre os maiores. Não fechamos o ano com chave de ouro, mas o ciclo. A segunda edição do Prêmio mostra que o paradesporto brasileiro ganhou maturidade e relevância graças aos atletas que nós temos”, exaltou Andrew Parsons, presidente do CPB.
Escolhido para o Prêmio Personalidade Paralímpica, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ressaltou as vitórias do Brasil em 2012. “Nossos atletas representam disciplina, vitória do nosso povo e do nosso País. Sou ministro do Estado do Esporte, servidor público, brasileiro e em nome da sociedade brasileira tento fazer o que está ao alcance para que vocês tenham o melhor. Contem conosco, contem sempre”, disse.

2012 foi um ano curto para tantas vitórias
Marcio Barbosa já está se acostumando com o lugar mais alto do pódio. Nesse ano, o jovem cearense levou duas medalhas de ouro: uma no Campeonato Brasileiro e outra na Copa Brasil, ambas na classe ARST. O arqueiro também foi campeão carioca deixando para trás o terceiro lugar alcançado em 2011. Dono dos recordes brasileiros nas provas em que compete (556 pontos no indoor e 1.169 nooutdoor), o arqueiro está de olho em 2016. Em 2013, pretende participar de alguma competição internacional para que possa entrar no ranking internacional e disputar com os melhores do mundo uma vaga nos Jogos Paralímpicos do Rio.
* Danielle Lima com informações do CPB

Calendário da ANDE 2013



Calendário da ANDE 2013

Saiu o calendário da ANDE para 2013.
Começa o novo ciclo paralímpico e teremos muitos torneios e treinamentos pela frente!

Nanismo pode ter várias causas - País - Notícias - RTP

Nanismo pode ter várias causas - País - Notícias - RTP

Nanismo pode ter várias causas

O naninismo pode ter várias causas, mas hoje quem sofre deste problema já consegue crescer mais alguns centímetros.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNICAMP

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/list.php?tid=34

Link para o Portal do SBU UNICAMP.
Biblioteca Digital da UNICAMP   -  E D U C A Ç Ã O  F Í S I C A

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

(D)Eficiente: Ceye + C12/C15: Sistema portátil que permite o con...

(D)Eficiente: Ceye + C12/C15: Sistema portátil que permite o con...:     O CEye + C12/C15  é um sistema portátil de acesso pelo olhar. O C12 é de 12 polegadas e o C15 de 15 polegadas.     Esta tecnolog...

COPA 2014 - NOVO CASTELÃO: ESTÁDIO TERÁ 2,4% DA CAPACIDADE RESERVADA A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

INFONOTÍCIAS DEFNET: COPA 2014 - Portal da Copa e o Castelão:  Estádio cearense entregue neste domingo (16.12) tem 6...
Foto: Glauber Queiroz/Portal da Copa/ME#

Blog da Profª Rita: Esporte para pessoas com deficiência

Blog da Profª Rita: Esporte para pessoas com deficiência:     Agora não temos mais desculpas para não conhecer as modalidades esportivas para pessoas com deficiência. Existem vários sites confiáv...

O padrão Fifa de acessibilidade - Copa do Mundo - Superesportes

O padrão Fifa de acessibilidade - Copa do Mundo - Superesportes
ODEBRECHT INFRAESTRUTURA/DIVULGAÇÃO

domingo, 23 de dezembro de 2012

EDUCAÇÃO ESPECIAL - PUBLICAÇÕES DO M E C


Publicações MEC

Acessibilidade Brasil
Secretaria de Educação Básica


Secretaria de Educação Profissional e Tecnologica




Secretaria de Educação Especial


Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

Palavras-chave: publicações, mec, secretarias

Adam Lanza seria autista? É pouco provável e isso não explica o crime


Adam Lanza seria autista? É pouco provável e isso não explica o crime

21/12/2012 - 12:31
Informações não confirmadas sobre doença de que sofreria o autor do crime na escola Sandy Hook geram polémica nos EUA e podem ser aproveitadas como argumento pelo lobby das armas

O autor do massacre na escola de Sandy Hook seria autista - sofreria da síndrome de Asperger, uma forma de autismo altamente funcional. Esta ideia começou a ser sugerida desde que se conheceu a identidade do atirador, o jovem de 20 anos Adam Lanza, recordado como alguém com dificuldade em se relacionar com os outros. Mas nunca foi confirmada - e nem sequer faz sentido, dizem os especialistas. Esta ideia está é a ser aproveitada pelo lobby das armas, para colocar a questão como um problema de saúde mental e não da facilidade com que os americanos têm acesso a armamento poderoso.
O autor do massacre na escola de Sandy Hook seria autista - sofreria da síndrome de Asperger, uma forma de autismo altamente funcional. Esta ideia começou a ser sugerida desde que se conheceu a identidade do atirador, o jovem de 20 anos Adam Lanza, recordado como alguém com dificuldade em se relacionar com os outros. Mas nunca foi confirmada - e nem sequer faz sentido, dizem os especialistas. Esta ideia está é a ser aproveitada pelo lobby das armas, para colocar a questão como um problema de saúde mental e não da facilidade com que os americanos têm acesso a armamento poderoso.
"Eu que trabalho com jovens autistas dos dois aos trinta e tal anos, embora não conhecendo Lanza, o que posso dizer é que, pelo que sei do caso, não acredito que tivesse Asperger", diz Guiomar Oliveira, pediatra do desenvolvimento do Hospital Pediátrico da Universidade de Coimbra, especialista no tratamento do autismo.
O ataque, nota, "teve de ter algum planeamento". E, de facto, antes de matar 26 pessoas, na última sexta-feira, Adam Lanza tirou o disco duro do seu computador e partiu-o com um martelo ou outra ferramenta, para que não fosse possível recuperar os documentos lá guardados ou conhecer o seu historial de navegação de Internet ou uso do email. Talvez seja possível recuperar alguma dessa informação - tudo depende do grau de destruição do disco duro e de Lanza ter ou não telemóvel com que acedesse à Internet, por exemplo, ou de saber se usaria a sua consola para jogar online Call of Duty - Black Ops, que parecia ser o seu jogo de vídeo preferido nos últimos tempos.
A destruição do disco duro do computador, e todo o planeamento necessário para o ataque à escola e infantário de Sandy Hook em Newtown, no Connecticut, não deixam dúvidas a Guiomar Oliveira. "Revela uma função executiva - uma capacidade para preparar os meios para atingir um determinado objectivo que não é de uma pessoa autista."
"Além disso, estas pessoas não têm maus instintos - podem agredir alguém que lhes faça algo que não lhes agrade, isso pode acontecer, mas não o fazem de propósito. Não há premeditação", explica.
Uma mãe com um blogue polémico
Apesar destas explicações, a associação do massacre de Sandy Hook a um possível autista gerou ansiedade nos EUA - pelo menos entre os pais e crianças que lidam com o problema, que é uma desordem do desenvolvimento neurológico e não uma doença mental.
Os pedidos de ajuda das linhas de apoio da associação Autism Speaks subiram 130% desde sexta-feira passada, diz a Time. "Várias famílias relatam que os colegas dos filhos dizem "ouvi dizer que o atirador tem autismo, o teu irmão ou irmã não é autista?" Parece que querem atribuir as culpas ao facto de o atirador poder ter autismo", comentou Peter Bell, presidente da Autism Speaks.
Esta ideia ganhou ainda mais protagonismo porque uma mãe colocou no seu blogue um post reproduzido por várias publicações online e partilhado milhões de vezes, com o título "Eu sou a mãe de Adam Lanza", em que partilhava as dificuldades que sentia com o seu filho, uma criança de 13 anos extremamente difícil e com acessos de violência, mas sem diagnóstico fácil. Lisa Long, de forma não substanciada, equiparava-o a autores de assassínios em massa, como Adam Lanza, James Holmes (o assassino de Aurora, no Colorado, que matou 12 pessoas e feriu 58) ou Seung-Hui Cho, que matou 32 pessoas na universidade Virgínia Tech.
A polémica em torno do post de Lisa Long fez com que a atenção se centrasse no tratamento das doenças mentais nos EUA. Esta área da saúde tem sofrido grandes cortes: há 4,35 mil milhões de dólares a menos desde 2009 nos orçamentos dos estados consagrados aos cuidados psiquiátricos, nota a agência AFP, e perderam-se 10% das camas nos hospitais psiquiátricos.
Aproveitamento republicano
 
Mas, por outro lado, o argumento "saúde mental" tem servido os que defendem o lema do lobby das armas: "Não são as armas que matam, são as pessoas". David Rivkin, um constitucionalista que trabalhou nas administrações Reagan e Bush, disse que o "problema não é a propriedade das armas, mas antes as doenças mentais".
 
"Os republicanos dizem que querem acabar com a violência, mas têm tentado pôr fim à discussão", afirmava ontem o New York Times em editorial. "Ao ouvi-los, parece que o massacre de 20 crianças e sete adultos só teve a ver com o sistema de saúde. Ou com Hollywood e os jogos de vídeo e a cultura de violência. Na verdade, tem a ver com armas e balas e o acesso às mesmas."