quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Tese de Mestrado da UFRJ SOBRE O FUTEBOL PARA CEGOS

Tese de Mestrado apresentada pelo professor Gabriel Mayr na Universidade de Palackého, na República Tcheca, oferecendo uma proposta de iniciação do futabol para cegos.
Monografia apresentada ao curso de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo – da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial para a obtenção do bacharelado em Comunicação Social

Esta pesquisa foi a pedra fundamental da prática deste esporte na República Tcheca
VEJAM MAIS EM : http://urece.org.br/novosite/sites/default/files/_Comunicação.pdf

RESUMO :

A pesquisa Retratos da Deficiência no Brasil, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, revela um alarmante panorama de exclusão das pessoas portadoras de deficiência no país. Neste contexto, surgem iniciativas de organizações sem fins lucrativos que buscam preencher as lacunas deixadas pelas diversas esferas governamentais. Este trabalho se propõe a estudar o caso da Urece Esporte e Cultura para Cegos, uma ONG criada por atletas com deficiência visual. Aqui, as atividades esportivas e artísticas desenvolvidas pela associação serão tratadas como poderosas ferramentas de inclusão
social e busca pela cidadania, mas, sobretudo, como um meio de o deficiente ser reconhecido e valorizado pelo seu trabalho. O objetivo deste estudo é refletir sobre a importância da comunicação na construção de uma sociedade inclusiva, sugerindo estratégias a serem empregada no diálogo da ONG com a sociedade civil, com a mídia e com empresas patrocinadoras. Para tal, o trabalho monográfico vem acompanhado do vídeo institucional “Porque não enxergamos Obstáculos”. A peça foi desenvolvida com a finalidade de realizar na prática uma proposta de comunicação que demonstre a importância de fazer circular informações responsáveis para romper com os paradigmas excludentes que envolvem a pessoa com deficiência. Dessa forma, a comunicação é entendida como um instrumento de luta contra o preconceito, a estigmatização, a desinformação, o assistencialismo e a discriminação que ainda permeiam as relações entre o deficiente e a sociedade.

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