quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência

Dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência

Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda, perguntando qual é a melhor maneira de proceder.

Não se ofenda se a oferta for recusada, pois nem sempre ela é necessária.

Bom senso e naturalidade são essenciais no relacionamento com as pessoas com deficiência.

Trate-as conforme a sua idade. Se for uma criança, trate-a como uma criança, ser for um adulto, trate-a como um adulto.

Uma pessoa com deficiência não é uma pessoa doente! A deficiência somente impõe, em casos específicos, a necessidade de adaptações.

Tipos de Deficiência

É comum ouvirmos as pessoas referirem-se às pessoas com deficiência como “deficientes físicos”.

A deficiência física engloba vários tipos de limitações motoras (paraplegia, tétraplegia, paralisia cerebral e amputação, por exemplo).

Mas existem também outros tipos de deficiência:

Deficiência Intelectual (pessoas com funcionamento mental significamente baixo da média);

Deficiência Auditiva (pessoas com redução ou ausência da capacidade de ouvir determinados sons, em diferentes graus de intensidade);

Deficiência Visual (pessoas com redução ou ausência total da visão, podendo ser classificada em baixa visão ou cegueira);

Surdocegueira (é uma deficiência única, que apresenta a perda da visão e da audição concomitantemente em diferentes graus);

Deficiência Múltipla (associação de duas ou mais deficiências.Exemplo: deficiência intelectual associada à deficiência física).

Dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência FÍSICA

•Não se apóie na cadeira de rodas, isso pode causar algum tipo de incômodo à pessoa com deficiência, que têm neste equipamento a complementação da sua mobilidade.
•Use palavras como “correr” e “andar” naturalmente, as pessoas com deficiência física também utilizam estes termos.
•Para conversar com uma pessoa em cadeira de rodas, caso a conversa seja prolongada, sente-se para ficar no mesmo nível de seu olhar.
•Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão e perguntar como deve proceder.
•Se estiver acompanhando uma pessoa que anda devagar, procure acompanhar o seu ritmo.
•A pessoa com paralisia cerebral pode apresentar alguma dificuldade na comunicação; no entanto, na maioria das vezes o seu raciocínio está intacto. Caso não compreenda o que diz, peça que repita, ou escreva, respeitando o ritmo de sua fala.


Dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência INTELECTUAL



•Não subestime a pessoa com deficiência intelectual.
•Dê-lhe atenção. Cumprimente-a normalmente.
•Ajude somente quando houver necessidade ou quando for solicitado.
•As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender e compreender determinadas tarefas.
•Procure dar instruções objetivas e claras, tenha paciência e explique quantas vezes forem necessárias para que ela possa entender o que está sendo pedido.
•Não confunda deficiência intelectual com doença mental. A pessoa com deficiência intelectual compreende
•normalmente a sua realidade, ela tem uma deficiência, não uma doença!


Dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência AUDITIVA



•Procure falar pausadamente, mantendo contato visual, pois se você dispersar o olhar, ele poderá entender que a conversa acabou.
•Não grite, fale com tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para levantar a voz.
•Se tiver dificuldade para entendê-lo, não tenha receio de pedir que repita.
•Para iniciar uma conversa com uma pessoa surda, acene ou toque levemente em seu braço.
•Quando o surdo estiver acompanhado de intérprete, fale diretamente com a pessoa surda, não com o intérprete.
•Se necessário, comunique-se por meio da escrita.
•Não é correto a utilização do termo surdo-mudo. A pessoa surda “fala” em sua língua própria, a língua de sinais. Entretanto, a terapia fonoaudiológica pode colaborar para o desenvolvimento das possibilidades de fala oral.
Dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência VISUAL

•Utilize naturalmente termos como “cego”, “ver” e “olhar”. Os cegos também os utilizam.
•Ao conversar com uma pessoa cega, não é necessário falar mais alto, ao menos que ela também tenha uma deficiência auditiva.
•Ao conduzir uma pessoa cega, ofereça seu braço (cotovelo) para que ela segure. Não agarre-a, nem puxe pelo braço ou pela bengala.
•Ao explicar a direção para um cego, indique distância e pontos de referência com clareza: “tantos metros à direita, à esquerda”. Evite termos como: “por aqui” e “por ali”.
•Informe sobre os obstáculos existentes, como degraus, desníveis e outros; quando houver a necessidade de passar por lugares estreitos, a exemplo de portas, corredores, posicione seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa segui-lo.
•Sempre que se ausentar de uma sala, informe a pessoa, caso contrário ela ficará falando sozinha.


Dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência MÚLTIPLA E SURDOCEGAS

Deficiência Múltipla

•Para lidar com uma pessoa que tenha deficiência múltipla, observe-a ou pergunte a quem a acompanha.
•O relacionamento se estabelece de acordo com as orientações já elencadas nos itens anteriores.

Surdocegueira

•Pergunte como deve se comunicar com o surdo cego ao seu guia-intérprete ou acompanhante.
•Ao chegar perto de uma pessoa surdo cega, toque-o levemente nas mãos para sinalizar que está ao seu lado.
•Alguns surdo cegos comunicam-se colocando a mão em seu maxilar para sentir a vibração do som que você está emitindo.
MITOS E VERDADES


MITO: Todas as pessoas com deficiência intelectual são sociáveis e sorridentes.
VERDADE: As pessoas com deficiência intelectual, assim como as demais pessoas, tem sua personalidade própria que independe de sua deficiência.

MITO: Toda pessoa com deficiência visual tem habilidades para música.
VERDADE: As habilidades para a música, e outros tipos de arte, dependem exclusivamente do interesse, empenho e oportunidade pessoal e não estão necessariamente ligadas ao tipo de deficiência.

MITO: Todas pessoas com paralisia cerebral possuem um atraso no desenvolvimento cognitivo.
VERDADE: As pessoas com paralisia cerebral, muitas vezes, possuem dificuldades de comunicação que são
interpretadas erroneamente como atraso cognitivo.

MITO: Todo surdo é mudo!
VERDADE: A língua de sinais também é uma língua. Sendo assim, de maneira geral, o surdo não fala oralmente, mas “fala” em sinais. Entretanto, o fonoaudiólogo pode ajudá-lo a desenvolver também suas possibilidades de fala oral.

FONTE:

SECRETARIA MUNICIPAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E MOBILIDADE REDUZIDA
Viaduto do Chá, 15 - 10º andarEdifício Matarazzo - CEP 01002-020 - São Paulo - SP
www.prefeitura.sp.gov.br/pessoacomdeficiencia
seped@prefeitura.sp.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

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