domingo, 11 de julho de 2010

Educação sexual nas escolas - UM LEMBRETE AOS PAIS

Educação sexual nas escolas


Um lembrete aos pais 

Por Victor Gonçalves
Muitos pais encontram-se despreocupados achando que na escola seus filhos terão orientações adequadas sobre o tema da “educação sexual”. Na prática o que se observa é um grande despreparo das escolas neste campo, sejam escolas particulares ou públicas, e orientações totalmente inadequadas estão sendo passadas às crianças.
Há casos de escolas que, pensando estar fazendo algo de bom, adquiriram e distribuíram aos pais de seus alunos apostilas sobre “educação sexual” dirigida a crianças de 0 a 10 anos (isso mesmo, de zero a dez anos de idade !), com ilustrações de relações sexuais e onde se fazia apologia do homossexualismo, do sexo livre e da contracepção. Outras, pasmem, convidam palestrantes que elogiam a conduta daquele psicólogo que sedava seus pacientes adolescentes para se aproveitar deles; só criticam o método. Outras ainda trazem para seu ambiente palestras promovidas e pagas pelos laboratórios que produzem anticoncepcionais. Isso sem falar em professores pouco preparados que expõem o tema de forma constrangedora, em especial para as meninas. Todos esses não são teorias inventadas, mas são casos reais.
Um artigo intitulado justamente de “Educação sexual nas escolas”, publicado no site ProvidaFamilia.org, já falava a esse respeito:
Esse assunto(o da “educação sexual”) não é de hoje. Há alguns anos o Ministério da Saúde publicou, com o apoio da Fundação Ford e da "Pathfinder Fund" uma série de 7 cartilhas de conteúdo pornográfico destinadas a adolescentes, onde se fazia a apologia do homossexualismo, do sexo livre e da contracepção.
O artigo cita também a cooperação ente o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde para produção de um manual de formação de professores de "educação sexual".
Esse manual intitulado "Saúde Sexual e Reprodutiva - Ensinando a Ensinar", obra com 433 páginas, foi financiado pelas fundações "The Pathfinder Fund" e "The Moriah Fund". Com recursos didáticos sofisticados, orienta futuros professores para transmitir aos alunos a filosofia e conteúdo do programa proposto. Como os demais livros, patrocinados pelos defensores do controle de população, essa obra procura incutir nos alunos uma mentalidade contraceptiva de conteúdo moral discutível. Considera, por exemplo a virgindade e o incesto como tabus. "O incesto é, ainda hoje considerado um tabu em muitas sociedades no mundo inteiro.... É preciso deixar claro que o tabu também se alimenta de crenças irracionais e, por isso mesmo, torna-se passível de mudança quando essas crenças começam a ser trabalhadas em um determinado grupo" (pág. 247).
Várias outras publicações e cartilhas, algumas delas traduzidas do inglês, foram publicadas entre nós. Mais recentemente a imprensa nos informa (Meio Norte, PI 28.09.96 ) de estudos que estão sendo feitos no Ministério da Educação com o objetivo de introduzir, nas escolas de 1º e 2º graus, a educação sexual nos chamados "temas transversais".
Por outro lado, a revista ISTO É (23.10.96) informava sobre a publicação de 50 mil cartilhas "Onde Mora o Perigo" em que, com desenhos de sexo explícito (sexo anal, sexo oral e palavrões grosseiros) se pretendia dar educação sexual a presidiários e prostitutas. Mas a ONG Cepia, do Rio de Janeiro, tendo recebido parte daquelas cartilhas, distribuiu entre os estudantes com idades de 14 a 17 anos, da Escola Estadual Golda Meyr, no Rio de Janeiro.
Em 1995, preocupado com o assunto a nível mundial, o Pontifício Conselho para a Família publicou o documento "Sexualidade Humana: Verdade e Significado - Orientações educativas em família, onde expõe o verdadeiro significado da educação sexual fundamentado nos princípios morais e cristãos.
Como podemos ver, os promotores da educação sexual, nos termos em que estão sendo propostos, funcionam como agentes de interesses internacionais e com fabulosos recursos financeiros oriundos de governos e fundações estrangeiras.

O artigo terminava dizendo algo que é bom reafirmar:
É necessário que os pais, os educadores e os defensores da vida e da família protestem contra essa intromissão indevida em nossa soberania. Não podemos nos omitir. A omissão nesses casos é conivência.

"Deve ser preocupação dos pais e dos educadores que os filhos tenham uma educação sexual sadia, que não se limite a um mero aprendizado do corpo humano, seus órgãos e funções, o que já é englobado pelas ciências naturais, nem, o que seria pior, a querer transformar em técnica uma realidade natural, maravilhosa e complementar do ser humano como é a atividade sexual. Não se prescinde do amor na realização do sexo, pois o homem é um ser racional que não age somente por instinto, como os animais. Em todo o viver humano, a razão deve ser norteadora das condutas. Não se pode, como pretendem alguns, reduzir o sexo humano a algo mecânico e superficial, destinado única e exclusivamente a proporcionar prazer." (Cartilha Saber Amar – Qual é a sua ?, obra que recomendamos).
Achar que os filhos estarão preparados simplesmente porque lhes ensinam técnicas contraceptivas, ignorando totalmente os valores e a vida humana, e não ensinando o sexo no contexto de um amor verdadeiro e duradouro, é um grande engano contra o qual os pais devem ficar alertas. Por isso, os pais precisam se informar sobre como o tema está sendo tratado na escola de seus filhos.

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