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Histórico da Hiperatividade
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HISTÓRICO DA HIPERATIVIDADE
No início do século XX, esse distúrbio foi chamado de disfunção cerebral mínima, passando posteriormente a ser chamado dehipercinesia, ou hipercinese, logo a seguir, hiperatividade, nome que ficou mais conhecido e perdurou por mais tempo. em 1987, passou a ser chamado de distúrbio de déficit de atenção , ou ainda distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade , sendo que muitas vezes utiliza-se somente a sigla DDA (em portugues) ou ADD (em ingles " Attencion Deficit Disorder " ). É também eventualmente chamado de Sindrome de Deficit de Atenção, ou ainda Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade.
Texto de James E. Gilliam:
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (1994), "A característica fundamental do DDAH é um padrão persistente de desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade-impulsividade que é mais freqüente e severa que o tipicamente observado em indivíduos em um nível comparável de desenvolvimento" (p.78).
Os sintomas de hiperatividade, impulsividade, ou desatenção devem estar presentes antes dos sete anos. Pessoas com DDAH geralmente apresentam os três tipos de problemas, porém com diferentes graus de intensidade. Esses problemas devem estar presentes em pelo menos dois ambientes diferentes (por exemplo: em casa, na escola, ou no trabalho), e deve haver uma clara evidência de interferência com o adequado desenvolvimento da funcionalidade social, acadêmica ou ocupacional.
Apenas recentemente DDAH foi reconhecido como um distúrbio distinto (Nussbaum & Bigler, 1990), porém pais, educadores e clínicos estão se tornando mais atentos e esclarecidos sobre ele. De acordo com Shaywitz e Shaywitz (1992)DDAH é um dos distúrbios neuro-comportamentais mais freqüentemente diagnosticados na infância, afetando crianças desde a primeira infância, passando pelo período escolar e chegando à vida adulta. Ingersoll e Goldstein (1993) relatam que estimativas conservadoras sugerem a ocorrência em 3% a 5% de todas as crianças em idade escolar. Safer e Krager (1988) afirmam que o distúrbio está sendo diagnosticado mais frequentemente hoje em dia que há uma década atrás.
Historicamente o diagnóstico de DDAH tem sido dificultado devido às discordâncias sobre sua natureza: um distúrbio cerebral biológico ou uma resposta comportamental a certos ambientes, tais como a escola ou outras situações onde foram colocadas demandas sobre a criança.
A falta de concordância sobre a definição do DDAH também contribuiu para a controvérsia. Termos tais como lesão cerebral mínima e disfunção cerebral mínima são apenas alguns dos termos que foram utilizados para categorizar crianças que manifestaram o distúrbio. A maioria dos primeiros termos associados aos diagnósticos tinham alguma conexão com problemas neurológicos. Isto deveu-se em parte ao fato de que crianças e adultos que tinham sofrido algum tipo de lesão no cérebro mostravam-se frequentemente impulsivas, hiperativas e facilmente distraíveis (Nussbaum e Bigler, 1990). Entretanto, nenhuma deficiência neurológica tem sido demonstrada para a maioria das crianças com DDAH, nem existe qualquer doença óbvia (Bain, 1991).
Ao longo do tempo o foco de atenção mudou para o problema apresentado por essas crianças: desatenção, impulsividade e hiperatividade. Estes sintomas principais foram considerados como a base do distúrbio de déficit de atenção, e em 1980, o distúrbio de déficit de atenção foi incluído com um distúrbio no DSM-III (Associação Americana de Psiquiatria, 1980). A terminologia foi modificada desde então, e a nomenclatura de diagnóstico atualmente em uso é "Distúrbio de Déficit de Atenção com Hiperatividade" (Associação Americana de Psiquiatria, 1994).
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