quinta-feira, 16 de setembro de 2010

VOLEIBOL SENTADO - Criação e diferenças entre o Voleibol convencional

VOLEIBOL SENTADO - Criação e diferenças entre o Voleibol convencional

Algumas diferenças entre as Regras do Voleibol Sentado e o Voleibol

Voleibol Sentado

Voleibol

1 - O tamanho quadra de jogo mede 10m x 6m

1A - O tamanho quadra de jogo mede 18m x 9m

2 - As linhas de ataque são desenhadas a 2m de distância do eixo da linha central.

2A - As linhas de ataque são desenhadas a 3m de distância do eixo da linha central.

3 - A rede tem 6.50 a 7.00m de comprimento e 0.80 de largura.

3A - A rede tem. 9,50 a 10.00m de comprimento e 1m de largura.

4 - A altura da rede é de 1.15m para homens e 1.05m para mulheres. As antenas estendem-se 100cm acima do bordo superior da rede.

4A - A altura da rede é de 2.43 para homens e 2.24 para mulheres. As antenas estendem-se 0.80cm

5 - O equipamento dos jogadores no Voleibol Para-olímpico pode incluir calças compridas. Não é permitido sentar sobre material espesso. Não é necessário ter número nos calções ou calças.

6 - Uma equipe consiste de no máximo 12 jogadores incluindo de no máximo 2 jogadores classificados como “inabilidade mínima”, um técnico, um assistente técnico, um preparador físico, e um doutor médico.

- Os seis jogadores em quadra podem incluir no máximo um jogador com “inabilidade mínima”.

6A - Uma equipe consiste de no máximo 12 jogadores, um técnico, um assistente técnico, um preparador físico, e um doutor médico.

7- As posições dos jogadores em quadra são determinadas e controladas pelas posições dos seus glúteos. Isto significa que a(s) mão(s) e / ou perna(s) dos jogadores podem estender-se na zona de ataque (jogador da linha de fundo no golpe de ataque), na quadra (sacador durante o golpe do saque), ou na zona livre do lado de fora da quadra (qualquer jogador durante o golpe de saque).

7A - As posições dos jogadores em quadra são determinadas e controladas pelas posições dos seus pés em contato com o solo.

8 - No momento do(a) sacador(a) golpear a bola, ele/ela deve estar na zona de saque e seus glúteos não devem tocar a quadra (linha final inclusive).

8A - No momento do(a) sacador(a) golpear a bola no saque ou decolar (para saque em suspensão), o(s) seus pé(s) não devem tocar a quadra (linha de fundo inclusive). Após este golpe, o sacador pode pisar ou aterrissar fora da zona de saque ou dentro da quadra.

9 - Tocar a quadra adversária com pé(s)/pernas é permitido em qualquer momento durante o jogo, desde que o jogador não interfira com a jogada do oponente. O jogador deverá retornar com o(s) pé(s)/pernas diretamente para sua própria quadra.

- Contatar a quadra adversária com qualquer outra parte do corpo é proibido.

9A - Tocar a quadra adversária com a mão ou pé(s) é permitido desde que alguma parte de suas mãos e pés permaneçam em contato ou diretamente acima da linha central.

- Contatar a quadra adversária com qualquer outra parte do corpo é proibido.

10 - Aos jogadores da linha de ataque é permitido completar um golpe de ataque do saque ao adversário, quando a bola estiver na zona de ataque e completamente acima do topo da rede.

10A - Completar um golpe de ataque do saque do adversário é falta, quando a bola estiver na zona de ataque e completamente acima do topo da rede.

11 - Um jogador de defesa pode realizar qualquer tipo de golpe de ataque de qualquer altura, desde que no momento do golpe os glúteos do jogador não toque ou cruzem sobre a linha de ataque.

11A - Um jogador de defesa pode realizar um golpe de ataque, exceto: a) os seus pés contatem ou ultrapassem a linha de ataque na decolagem e, b) no momento do golpe a bola esteja inteiramente acima do topo da rede.

12 - Jogadores da linha de frente estão permitidos de bloquear o saque adversário.

12A - Bloquear o saque adversário é uma falta de bloqueio.

13 - O jogador deve ter contato com a quadra com a parte do corpo entre o ombro e os glúteos em todos os momentos quando tocar a bola. É proibido erguer-se, pôr-se de pé ou dar passadas.

Uma pequena perda de contato com a quadra é permitida para jogar a bola, excluindo-se o saque, o bloqueio e golpe de ataque, quando a bola estiver completamente mais alta que o topo da rede.

14 - O primeiro árbitro realiza suas funções de pé no solo no poste em uma das extremidades da rede.

14A - O primeiro árbitro realiza suas funções sentado ou de pé na plataforma de árbitro localizada em uma das extremidades da rede

Sua visão deve estar aproximadamente 50 cm acima da rede.

Integração através do esporte

Dentro da filosofia em que se fundamentam os direitos humanos é evidente que todos devem ter as mesmas oportunidades de aprender e de desenvolver as suas capacidades para assim alcançar a independência social e econômica, bem como poder se integrar à vida comunitária. Para os PNEEs a adaptação é visível e fundamental em suas vidas, levando em consideração o histórico de sua deficiência e também a independência e autonomia como elementos essenciais. Um portador de necessidades educativas especiais deve ser tratado como uma pessoa qualquer, havendo apenas uma diferença no aspecto motor, e nunca como uma pessoa "deficiente", a limitação em uma característica física não atinge a sua totalidade de ser, contida no conceito de “pessoa deficiente”. Todos da sociedade são orientados por regras e padrões de comportamento, e de valores éticos e estéticos, determinado culturalmente, dentro de um padrão de normalidade, sendo este um conceito estritamente corporal. E a inclusão é um modo da sociedade aceitar estes corpos que estão fora do “padrão”, ocorrendo assim à superação e a compreensão dos ditos “normais” para serem aceitos.

Os efeitos sociais e psicológicos, que acompanham alguns deficientes podem criar maiores problemas do que a incapacidade física, quando se lida com o deficiente, deve ser dirigido para as qualidades mais similares àqueles de uma pessoa normal. Freqüentemente a aparência física da pessoa deficiente é notadamente diferente às vezes até bizarra, privando -a das atividades normais da vida. Quanto mais diferente for a sua aparência, maior será a possibilidade de o deficiente físico ser alvo de chacotas, de ser ridicularizado, e ser motivo de pena, uma atitude que servirá para aumentar e perpetuar o mórbido conhecimento de sua diferença.

Considerações finais

A pessoa deficiente é aquela incapaz de assegurar-se por si mesma, total ou parcialmente às necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência congênita ou não em suas capacidades físicas ou mentais. Este conceito de deficiente enfoca os limites e a incapacidade e não as possibilidades do deficiente enquanto pessoa. O trabalho realizado nos centros de reabilitação é voltado para o deficiente e não para a sociedade, trabalhando com reflexo social e não com o social propriamente dito. A instituição se fecha em si mesma. O profissional de Educação Física deve estar preparado para trabalhar em diversas áreas, o que às vezes não acontece por causa da sua especialização técnica em determinados desportos. O que este profissional deve procurar são mais informações científico-pedagógicas através de conhecimentos de autores e até mesmo de profissionais que trabalhem com os PNEE para melhor realizar o seu trabalho nesta área. As tarefas principais do professor de educação física adaptada a promover a auto-aceitação e confiança que permitirão à pessoa deficiente desenvolver habilidades e talentos que compensam a sua deficiência física. Ele deve ser persuadido de que todas as tentativas são válidas (NOVAES, 1986.).

Notas

  1. As corridas a pé, o pugilismo e o combate de gladiadores estão em destaque, porque eram os principais esportes praticados pelos gregos.

  2. Jogos de argolinhas, as cavalhadas e as touradas eram jogos típicos da época colonial.

  3. Tipo de luta.

  4. As informações foram extraídas dos sites: da Associação Desportiva para Deficientes e do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Referências

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  • NOVAES, Maria Helena. Psicologia Aplicada à Reabilitação. Rio de Janeiro: Ateneu, 1986.

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