quarta-feira, 22 de setembro de 2010

X Frágil - Estudante torna-se referencia em inclusãoo na educação profissional - 21/9/2010 - Sentidos



X Frágil - Estudante torna-se referência em inclusão na educaçãoo profissional - 21/9/2010 - Sentidos

Uma estudante do SENAI de São José se tornou referência nacional na inclusão de pessoas com a Síndrome do X Frágil na educação profissional. O exemplo vem sendo estudado pelo SENAI para aplicação em situações semelhantes em outros estados e será relatado nesta quarta, 22 de setembro, Dia Estadual de Conscientização do X Frágil, em evento na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, às 15h30min.

A Síndrome do X Frágil compromete o gene FMR1 (do inglês Fragile Mental Retardation), causando um desequilíbrio cerebral. 


O gene integra o cromossomo X (daí a origem do nome da doença) e é responsável pela produção da proteína FMRP (Fragile Mental Retardation Protein), necessária para o funcionamento de várias funções do cérebro, como a intelectual, sensorial, memória, fala, cálculo, social e comportamental. 


Essa proteína é essencial para a boa ligação entre os neurotransmissores no cérebro. A ocorrência é de um caso em cada dois mil meninos e uma em cada quatro mil meninas.

Ingrid Tremel Barbato, especialista em biologia molecular e na Síndrome do X Frágil, explica que as pessoas acometidas pela Síndrome do X Frágil podem apresentar retardo mental e motor, hiperatividade, déficit de atenção, dificuldade de contato físico com outras pessoas, morder as mãos (a ponto de causar ferimentos), dificuldade de olhar para a pessoa com quem fala, repete informações e as confunde, orelhas proeminentes e apresenta histórico de retardo mental na família, sem diagnóstico preciso. 


Na fase escolar, demonstram distúrbios no aprendizado, dificuldade na leitura, interpretação, escrita e cálculos, entre outros aspectos.

"A síndrome do X Frágil é uma das mais deficiências genéticas mais comuns, mas pode não ser percebida; muitas vezes, as pessoas com essa deficiência acabam sendo discriminadas devido às características que possuem", explica a bióloga.

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