O “shuttle sprint” (corrida de quase 40 metros em que o tempo é computado
com o atleta já em movimento) passou de uma média de 4,71 segundos para
4,61 segundo, enquanto o mesmo percurso iniciado com o jogador parado,
em uma largada comum – o “40-yard dash” – também teve as estatísticas
melhoradas, em média, em 0,10 segundo, de 4,99s para 4,89s. Embora
pareça pequena, estas reduções são realmente impressionantes em apenas
dois meses. Como esperado, a sonolência e níveis de fadiga dos jogadores
também caíram significativamente.
“A duração do sono pode ser uma consideração importante para um regime
de treinamento de atletas”, sintetiza Mah. “Além disso, a duração do sono
também contribui para minimizar os efeitos da privação do sono acumulada e,
portanto, é uma estratégia benéfica para o desempenho ideal nos esportes”,
acrescenta.
Durante os últimos anos, Mah aplicou sua teoria em diversas equipes de
esportes de Stanford. No ano passado, ela mostrou à equipe feminina de
tênis que dormir mais ajuda na agilidade dentro da quadra e na exatidão
dos saques.Em 2008, os nadadores de Stanford foram mais rápidos na
água, mais rapidamente do momento de deixar o bloco de partida, e
mais ágeis ao fazer as voltas das piscinas depois de mais tempo na
cama. Os jogadores de basquete masculino se tornaram mais precisos
nos arremessos depois de terem sido testados em 2007.
Segundo Mah os atletas de elite se dedicam durante muitas horas diárias
ao treinamento de força e condicionamento, bem como na elaboração de
uma dieta específica voltada ao treinamento na esperança de otimizar seu
desempenho atlético. No entanto, pouquíssimos atletas voltam sua atenção
a uma coisa tão simples e básica como os hábitos de sono.
Sua missão agora é convencer os treinadores de que algo tão simples como
fechar os olhos pode representar uma vantagem competitiva real. Só os
treinadores, porque convencer estudantes/atletas de que ficar na cama
mais algumas horas no período da manhã não deve ser um problema para
Mah. [Life's Little Mysteries]
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