Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
OUVIDO BIONICO DEVOLVE AUDIÇÃO
23/11/2009 - 11h25
Ouvido biônico devolve audição
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São Paulo - Diana Ladeira, de 50 anos, voltou a ouvir um som no fim do ano passado, depois de 34 anos em silêncio total. Caroline Pupo Palomares se espantou ao ouvir o barulho de um caminhão aos 15 anos. E Lara Migliane escapou do vácuo auditivo aos 5 anos. As três receberam o implante coclear, um aparelho que devolve a audição a pessoas que se tornaram surdas há muito tempo ou nasceram com o problema.
No começo do mês, o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) comemorou o implante de número 500. Desde que o procedimento passou a ser feito pelo Sistema Único da Saúde (SUS), em 1999, cerca de 3 mil pessoas voltaram a ouvir.
O implante coclear, ou o ouvido biônico, é um equipamento computadorizado que é implantado dentro da cóclea. Ele capta os sons de fora e os transforma em sinal elétrico, que é interpretado no cérebro como estímulo sonoro. O som não é o mesmo ouvido por uma pessoa normal. "Os pacientes dizem que ouvem uma voz meio robotizada", diz o chefe da Divisão de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas (HC), Ricardo Bento. "Mas é questão de adaptação." Que não é algo simples. Nos dois casos - pacientes que recuperam a audição após anos e pessoas que nunca ouviram - é necessário adquirir ou recuperar a memória auditiva.
Adaptação
"O implante abre as "portas" para os sons entrarem, mas quem "aproveita" é o cérebro", diz Valéria Goffi, coordenadora de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas. Ela explica que, nos surdos, a parte do cérebro responsável pela audição para de funcionar e precisa ser ativada. "É preciso viver experiências auditivas. Ouve o latido do cão e pergunta o que é. Depois de três vezes, a informação é assimilada", afirma Valéria. Por isso que o implante é mais indicado para crianças de até 2 anos de idade, que ainda estão em formação. "Não é mágica. É um processo", diz ela. As informações são do Jornal da Tarde.
AE
do UOL Ciência
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