domingo, 15 de novembro de 2009

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DO PARAESPORTE


O que é Classificação Funcional ?

Consiste em uma categorização recebida pelos atletas em função da capacidade de realizar movimentos, evidenciando as potencialidades dos resíduos musculares, de seqüelas de algum tipo de deficiência, bem como os músculos que não foram lesados.
Essa avaliação é feita através de teste de força muscular, teste de coordenação (realizado geralmente para atletas com paralisia cerebral e desordens neuromotoras) e teste funcional (demonstração técnica do esporte realizado pelo atleta). Os classificadores analisam o desempenho do atleta considerando os resultados obtidos nos testes.

Atletismo

Para provas de campo (arremesso, lançamentos e saltos)F – Field (campo)

F11 a F13 – deficientes visuais

F20 – deficientes mentais

F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)

F40 - anões

F41 a F46 – amputados e Les autres

F51 a F58 – Competem em cadeiras (seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)

Para provas de pista (corridas de velocidade e fundo)T – track (pista)

T11 a T13 – deficientes visuais

T20 – deficientes mentais

T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)

T41 a T46 – amputados e les autres

T51 a T54 – Competem em cadeiras (seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)

OBS: A classificação é a mesma para ambos os sexos. Entretanto, os pesos dos implementos utilizados no arremesso de peso e nos lançamentos de dardo e disco variam de acordo com a classe de cada atleta.

Basquetebol em Cadeira de Rodas

Cada atleta é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor

Classificação funcional

Cada atleta é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor e a escala obedece aos números 1, 2, 3, 4 e 4,5.

Com objetivo de facilitar a classificação e participação daqueles atletas que apresentam qualidades de uma e outra classe distinta (os chamados casos limítrofes) foram criadas quatro classes intermediárias:

1,5; 2,5 e 3,5.

O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 e vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor a classe.


Judô

Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind = cego). Homens e mulheres têm o mesmo parâmetro de classificação.
Classificação funcional

Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind = cego). Homens e mulheres têm o mesmo parâmetro de classificação.

B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.

B2 – Lutadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus.

B3 – Os lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.

Futebol de Cinco

Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind = cego).

Classificação funcionalOs atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind = cego).

B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.

B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.

B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus. (fonte:www.cpb.org.br)


Descrição do Ciclismo Paraolímpico

Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes) competem nas categorias masculina e feminina.

O ciclismo paraolímpico pode ser praticado no individual ou por equipe.

As regras seguem as da União Internacional de Ciclismo (UCI), mas com pequenas alterações relativas à segurança e à classificação dos atletas, feitas pela entidade que gerencia a modalidade: o Comitê de Ciclismo do Comitê Paraolímpico Internacional.

As bicicletas podem ser de modelos convencionais ou triciclos (para paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão).

O ciclista cego compete em bicicleta dupla – também chamada de “tandem” – com um guia que pedala no banco da frente.

Ambos podem ser do mesmo sexo ou não.

Para os cadeirantes, a bicicleta é pedalada com as mãos: é o handcycling.

As provas são de velódromo, estrada e contra-relógio.

Entenda mais sobre a classificação funcional

LC – Locomotor Cycling (ciclismo para deficientes de locomoção)

LC1 - Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência.
Normalmente nos membros superiores.

LC2 - Esta classificação se aplica aos atletas com prejuízo físico
em uma das pernas. Pode ser utilizada prótese para competição.

LC3 - Os competidores pedalam com apenas uma perna e
não podem utilizar próteses.

LC4 - É a categoria que apresenta os atletas com
maior grau de deficiência. Normalmente pessoas com amputação
em um membro superior e um inferior.

Tandem - Para ciclista com deficiência visual ( B1, B2 e B3 )

A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia.

Na frente, vai um ciclista não-deficiente visual e no banco de trás vai o atleta com deficiência visual.

Handbike - Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.

FONTE - Comitê Paraolímpico Brasileiro
Postado por JULIA MANDETTA Marcadores: Prova Paraolímpica

VEJAM AS 10 MODALIDADES DO PARAPAN 2007, DISPUTADO NO RIO DE JANEIRO, COM AS RESPECTIVAS DEFINIÇÕES DAS CLASSIFICAÇÕES FUNCIONAIS :


EM : http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://oglobo.globo.com/fotos/2007/07/31/cc_parapan_atletismo.jpg&imgrefurl=http://oglobo.globo.com/esportes/ParaPan2007/modalidades.asp&usg=__8zGUdTrhRL3oV0Fm7ctuHbJRGjc=&h=70&w=70&sz=3&hl=pt-BR&start=88&tbnid=FUMT0Jh7Pi2hxM:&tbnh=68&tbnw=68&prev=/images%3Fq%3DCLASSIFICA%25C3%2587%25C3%2583O%2BFUNCIONAL%26gbv%3D2%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D72
Classificação funcional garante competição justa entre atletas com deficiência

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil







Brasília - Os atletas que participaram dos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro estavam divididos de acordo com a sua capacidade física e competitiva.

Todos eles passaram por uma classificação funcional, que coloca os atletas com deficiências semelhantes em um grupo determinado.

De acordo com o Comitê Paraolímpico Brasileiro, isso permite igualar a competição entre indivíduos com várias seqüelas de deficiência.

Os números de classes são determinados de acordo com o respectivo esporte e possíveis habilidades funcionais em atletas com diferentes deficiências. Um atleta que compete em dois ou mais esportes deve receber uma classificação diferenciada para cada um. A necessidade de troca de classe deve ser revista constantemente com base nas diferenças funcionais e na performance. Ou seja, quando um atleta começa a competir, ele recebe uma classe que pode ser revista ao longo de sua carreira seja em função de uma deficiência regenerativa ou mudança de parâmetros.

Um exemplo disso é o fato ocorrido em maio deste ano, quando o atleta paraolímpico brasileiro Clodoaldo Silva ganhou o direito de voltar a competir com atletas da classe S4, como fazia sete anos atrás.

No ano passado, após um protesto da Espanha, durante o Mundial de Natação, Clodoaldo havia sido reclassificado para a classe S5, para atletas com menor grau de comprometimento.

Segundo o CPB, na maioria dos esportes, o comitê de classificação é composto por três profissionais da área de saúde: médico, fisioterapeuta e professor de educação física.
As regras de classificação são parte das regras técnicas do esporte.

A classificação do esporte paraolímpico é dividida em classificação oftalmológica para deficientes visuais e classificação funcional para deficientes físicos. Cada esporte determina seu próprio sistema de classificação, baseado nas habilidades funcionais e identificando as áreas que afetam o desempenho para a performance do esporte escolhido.

Por exemplo, no atletismo, são feitos testes de força muscular, de coordenação e testes funcionais. A classificação é composta por uma letra e um número. As letras são F, que corresponde a field (campo, em inglês) e T, de track, que quer dizer pista em inglês. Os números têm categorias específicas para cegos, paralisados cerebrais, cadeirantes, anões e amputados. As classificações são as mesmas para homens e mulheres, mas os pesos dos equipamentos utilizados no arremesso de peso e nos lançamentos de dardo e disco são adaptados de acordo com a classe de cada atleta.

Já no basquetebol, cada atleta é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor. A escala obedece aos números que vão de 1 a 4,5, sendo que quanto maior a deficiência, menor a classe. O número máximo de pontuação dos atletas em quadra não pode ultrapassar 14.

No tênis de mesa, os atletas são divididos em 11 categorias diferentes, também seguindo a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta.

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