Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
domingo, 29 de novembro de 2009
PESSOAS C/ DEFICIENCIA, PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS, PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS - VEJAM AS PRINCIPAIS GRAVAÇOES DA TV BRASIL
vejam as gravações na integra em : http://tvbrasil.assimvivemos.com.br/
ASSIM VIVEMOS
O Assim Vivemos é uma sessão de cinema diferente.
Todas as quintas-feiras, ao meio-dia e meia, na TV Brasil, serão exibidos filmes de diversos lugares do mundo, todos com uma característica em comum: os personagens principais serão sempre pessoas com deficiência.
Para o público de pessoas com deficiência visual ou com deficiência auditiva, temos todas as acessibilidades: a audiodescrição e a interpretação para LIBRAS, e ainda a opção do Closed Caption.
Nos filmes estrangeiros, a audiodescrição é mesclada com o Voice Over, interpretação de todos os diálogos dos filmes.
Os filmes têm muitas informações que estão apenas nas imagens, e muitas outras que estão apenas no som.
Através da audiodescrição, nós contamos tudo o que está acontecendo na tela.
Enquanto isso, nosso intérprete traduz o filme para a Língua Brasileira de Sinais.
Quem preferir, pode também utilizar a legenda oculta, basta selecionar esse modo no controle da TV.
Assim, todos podem assistir ao programa juntos e ninguém perde nenhum detalhe.
Nossa seleção inclui filmes de ficção, animação e documentários, vindos de 14 países diferentes. Antes de cada filme, nossos apresentadores introduzem os personagens da semana: pequenos documentários que produzimos, retratando brasileiros com deficiência que têm grandes histórias para contar.
Na primeira exibição da série, de março a setembro de 2009, tivemos Chats ao vivo após todas as sessões, mas na segunda exibição, que vai de setembro de 2009 a março de 2010, não teremos.
Ainda assim, você pode participar enviando sua opinião para a área de comentários do site. Será um prazer receber sua mensagem.
Bem-vindo ao Assim Vivemos!
Sintonize a TV Brasil:
TV aberta – canal 2 VHF e 32 UHF (transmissora da zona rural).
Em SP, canal digital 63 UHF
Net - canais 4 (SP), 16 (DF), 18 (RJ e MA)
Sky-Direct TV – canal 116
TVA digital - canal 181 (RJ e SP)
Na internet, assista ao vivo:
www.tvbrasil.org.br
VEJAM A PROGRAMAÇÃO DIARIA EM : http://www.tvbrasil.org.br/programacao/
Os anões e a exclusão social
Os anões e a exclusão social
Quem se encontra, hoje, fora dos padrões convencionais de beleza, estatura, peso e medidas faz parte de um grupo estigmatizado da sociedade. Os anões, que alcançam estatura entre 70cm e 1,40m, na idade adulta, estão nesse grupo, pois sua característica preponderante é a baixa estatura. Mas não só. Há um conjunto de fatores que caracterizam as pessoas com nanismo, que se subdividem em 200 tipos e 80 subtipos. O mais comum é o chamado Acondroplasia (leia boxe). Caracterizam-se pela testa proeminente, área achatada acima do nariz (entre os olhos), mandíbula ressaltada e arcada dentária pequena, com sobreposição e desalinhamento dos dentes.
A principal dificuldade para esse grupo de pessoas, cuja incidência ainda não foi oficialmente levantada, é a falta de acessibilidade em ambientes, produtos e serviços de uso público, como balcões de atendimento, prateleiras em supermercados, degraus de escadas e de transportes, caixas eletrônicos, mobiliário público e doméstico em geral (mesas, cadeiras, bancos, camas, estantes, armários, etc.). Tudo é produzido para pessoas com estatura mediana, excluindo as pessoas muito altas ou muito baixas. Outra questão vivenciada pelos anões é a falta de reconhecimento e respeito como pessoa, sendo tratados de forma infantilizada e, muitas vezes, ridicularizados.
O nanismo pode ocorrer em qualquer pessoa, mesmo sem histórico na família. Também em animais, como cães e vacas, o nanismo está presente. As causas podem ser endócrinas (distúrbios relacionados a produção de hormônio de crescimento) e também por mutação genética como é o caso da Acondroplasia.
Embora quem não tenha casos de nanismo na família possa ter filhos anões, o contrário necessariamente não é verdadeiro, ou seja, nem todo anão irá gerar filhos anões. Se os pais são anões do tipo acondroplásico, as probabilidades são de 25% ter filhos com estatura normal e de 75% ter filhos anões.
Apesar do preconceito, os anões podem ter vida social e constituir família como qualquer pessoa, sendo tanto melhor sucedido quanto maior forem a aceitação e o apoio recebidos de familiares.
Segundo o médico ortopedista João Tomazelli, especializado em Nanismo pela universidade americana John Hopkins e considerado referência brasileira na área, é possível detectar o nanismo por ultra-sonografia, a partir do 5º mês de gestação. Não é possível evitá-lo, mas é possível, em alguns casos, desenvolver estatura com tratamento à base de hormônio de crescimento ou cirurgia, porém o efeito é o de "alongamento de ossos", preservando-se outras características.
O médico destaca que a baixa estatura é preponderante, porém, menos importante, pois o menor problema deles é o tamanho. "O tamanho não nos preocupa, mas sua invisibilidade: pouco se sabe sobre eles e isso compromete sua qualidade de vida, devido ao preconceito de que são vítimas", observa. Os anões são 10 vezes mais suscetíveis a problemas com anestesias do que as demais pessoas, em função de um quadro chamado "hipertermia maligna", uma espécie de superaquecimento do organismo, que os fazem suar muito, pois geram calor mais que outras pessoas e esse quadro pode se agravar com alguns anestésicos. Uma anestesia raquia (na região da coluna vertebral) pode ter sérios comprometimentos, podendo inclusive levar a paralisia, segundo o médico. "Esses detalhes são pouco conhecidos pelos profissionais da saúde, aliás, existem médicos que nunca trataram de um anão na vida", observa.
Ele revela, ainda, um dado preocupante: elevado número de suicídios entre os anões. "Não raro temos notícia de um anão que se suicida, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Eles ficam escondidos e se tornam 'invisíveis' , dificultando a inclusão social", afirma.
Para melhorar a qualidade de vida e facilitar a inclusão social, Tomazelli sugere a prática de esportes de baixo impacto, como natação, musculação e hidroginástica, inclusive para o controle da obesidade. Esportes de alto impacto não são indicados porque contribuem para o desgaste das articulações, gerando dores e doenças.
ACONDROPLASIA: O TIPO MAIS COMUM DE NANISMO
A acondroplasia, o tipo mais comum de nanismo, pode ou não ser hereditária e ocorre por modificação genética. Qualquer pessoa pode gerar outra com acondroplasia. Suas principais características são: baixa estatura, braços e pernas pequenos desproporcionais ao tamanho da cabeça e comprimento do tronco. Esse encurtamento é principalmente na parte de cima dos braços e nas coxas. Um adulto com acondroplasia tem uma curva acentuada na parte final da espinha, que apresenta uma aparência saliente. Suas pernas quase sempre se tornam curvas e a pessoa pode apresentar limitada movimentação dos cotovelos, que não se dobram completamente. As mãos são pequenas e os pés, pequenos e largos. Muitas crianças acondroplásicas podem flexionar a articulação de seus dedos, pulsos, cintura e joelhos a um ângulo extremo devido a ligamentos frouxos de algumas articulações. Esses sinais são normalmente aparentes no nascimento e a acondroplasia pode ser diagnosticada nessa época, na maioria dos casos. Em geral, não há alteração intelectual.
Não parece haver ligação entre a altura dos pais e a altura a que a criança com acondroplasia vai alcançar quando adulta. Há psicólogos, pediatras, endocrinologistas, geneticistas, ortopedistas e neurologistas que podem oferecer apoio. Muitas pesquisas estão sendo feitas sobre a acondroplasia e outros problemas de crescimento.
ASSOCIAÇÃO GENTE PEQUENA DO BRASIL REÚNE MAIS DE 500 ANÕES
Em 1981, um grupo de pais de filhos com nanismo e simpatizantes, criou a Associação Brasileira Pró-nanismo - Gente Pequena. A iniciativa, pioneira no Brasil, foi criada à semelhança da "Little People of America", ONG localizada nos EUA. A associação, no entanto, ficou inativa por 20 anos. Em 2004, os filhos daqueles pais pioneiros e novos interessados reorganizaram a entidade, com a denominação "Associação Gente Pequena do Brasil" sob a coordenação dos próprios anões. Conta hoje com cerca de 500 associados em todo o Brasil e a principal atividade é informar e orientar pais e interessados sobre as questões que envolvem o nanismo.
A AGPB vem recebendo inúmeras reclamações e protestos sobre a exposição pejorativa das pessoas anãs na mídia e vem se posicionando contra esse desrespeito. Para Hélio Pottes, presidente da Associação Gente Pequena do Brasil, "a sociedade deve entender que o nanismo só difere na estatura das pessoas consideradas normais, pois sua capacidade é igual a de todos. Informando-se mais a sociedade, melhora-se a situação social da pessoa que possui nanismo", afirma. Ele lembra que os direitos de todas as pessoas com deficiência, entre os quais os anões, são assegurados por lei.
O presidente da AGPB orienta às crianças com acondroplasia a perceberem que há uma vasta gama de escolhas de profissões e o importante é que não sejam impedidas, por fatores sociais, de levarem uma vida plena e satisfatória.
Serviço
Associação Gente Pequena do Brasil
Site: www.ser.anao.nom.br
E-mail: anao@ser.anao.nom.br e heliopottes@ajato.com.br
Telefones: (11) 5533.4405 ou 5044.9611
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VEJAM MAIS SOBRE OS ESPORTES PRATICADOS PELOS ANÕES EM : http://www.daaa.org/DAAA_sportRules.html#basketball
DAAA Sport Events
Athletics (Track and Field)
Badminton
Basketball
Boccia
Golf Tournament
International Football (Soccer)
Powerlift
Soccer (International Football)
Swimming
Table Tennis
Track and Field (Athletics)
Volleyball
Badminton
DAAA offers singles badminton is a round-robin or all-play-all tournament within each age category:
Junior 7-9yr
Junior 10-12yr
Junior13-15yr
Open 16yr and above
Master 35yr and above
Singles competition is within-gender only
DAAA/IDAF (International Dwarf Athletic Federation) badminton Class BMSTD 6 dwarf athlete categories:
Class 1
Athlete height under l20cm.
Ahthlete mobility more restricted due to growth condition such as S.E.D, Diastrophic Dysplasia, certain types of Cartilage-Hair Hyperplasia, etc.
This classification is not aimed at juniors or people with achondroplasia who are under the height limit, but are still relatively mobile.
Net height 140 cm.
Standard court is divided lengthwise in half.
Class 2
Athletes having achondroplasia or another type of relatively mobile condition.
Athlete maximum height 135 cm for females and 140c m for males.
There are no changes to the standard rules or court size.
Modifications
DAAA follows the normal rules of badminton, unless superseded by the DAAA modifications:
Racket Size
Junior sized rackets may be used by the youth divisions
Serving Modifications
Sidearm serve will be allowed because short stature and a long racket make the underhand serve difficult for the dwarf athlete.
No overhead serves will be allowed.
Competition
Pool play to 11 points or 15 minutes.
Winners of the pool will play a tournament for medals.
Regulations
Badminton court dimensions and net height are specified by the International Badminton Association for the Disabled (IBAD).
Competition follows the rules and regulations of the Badminton World Federation (BWF):
Scoring System
A match consists of the best of 3 games of 21 points.
Every time there is a serve – there is a point scored.
The side winning a rally adds a point to its score.
At 20 all, the side which gains a 2 point lead first, wins that game.
At 29 all, the side scoring the 30th point, wins that game.
The side winning a game serves first in the next game.
Interval and Change of Ends
When the leading score reaches 11 points, players have a 60 second interval.
A 2 minute interval between each game is allowed.
In the third game, players change ends when the leading score reaches 11 points.
Singles
At the beginning of the game (score 0-0) and when the server’s score is even, the server serves from the right service court. When the server’s score is odd, the server serves from the left service court.
If the server wins a rally, the server scores a point and then serves again from the alternate service court.
If the receiver wins a rally, the receiver scores a point and becomes the new server. Service is from the appropriate service court – left if their score is odd, and right if even.
Paralympic Competition
Badminton was first sanctioned as an Olympic sport at the Barcelona 1992 Games. The BWF and IBAD have applied to the International Paralympic Committee (IPC) to have badminton included in the London 2012 Paralympic Games.
To compete in Paralympic Games, the maximum height for a dwarf to meet the minimal disability is 142 cm for males and 136 cms for female. The athlete must also exhibit other disabilities besides being short stature, such as orthopedic conditions. (Therefore, a pituitary dwarf is not eligible to participate under the dwarf classification.
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Basketball
DAAA basketball teams play round-robin or all-play-all tournament within each age category:
Junior 7-9yr
Junior 10-12yr
Junior13-15yr
Open 16yr and above
Teams may be composed of both female and male players within a single age division.
National Federation of State High School (NFHS) Associations basketball rules and rule changes shall be employed except when they are in conflict with the DAAA Basketball Rules. In such cases, the Official DAAA Rules shall apply.
Basketball court dimensions are the standard.
Basket and backboard dimensions are the standard.
Rule Exceptions For Team 3-on-3 Competition
Equipment Modifications
A Women's sized ball shall be used for Open competition.
International size 6
28.5 to 29.0 inch circumference
18 to 20 oz Weight
Junior's sized ball shall be used for Junior competition.
International size 5
27.25 to 27.75 inch circumference
14 to 16 oz Weight
Open and Junior competition shall use half of a court for play.
Player On-court classification for 3-on-3
Junior Players (7-15yr)
A classification system based on age will be in effect for DAAA 3-on-3 junior basketball competition.
The On-court system will be based on the three age groups currently used for track, field, and swimming.
Ages 7-9 will be class 1 = 1 player point on-court
Ages 10-12 will be class 2 = 2 player points on-court
Ages 13-15 will be class 3 = 3 players point on-court
No team may have more than 7 points on the court at one time for 3-on-3 competition.
Open Players (16yr and above)
The DAAA classification system for Open Division athletes will be in effect for DAAA Open basketball competition.
Each athlete is assigned a number based on DAAA classification.
Class 1 athletes = 1 player point on-court
Class 2 athletes = 2 player points on-court
Class 3 athletes = 3 players point on-court
No team may have more than 7 points on the court at one time for 3-on-3 competition.
Roster Policy for 3-on-3 Competition
No fewer than 3 players and no more than 5 players on the team.
Team rosters must be submitted 24 hours prior to the first game ofthe tournament and may not be changed once the tournament has begun.
A team may not have alternates added to their roster once the official team roster has been submitted 24 hours prior to the first game of the tournament.
A team may not have alternates above and beyond the 5-player limit.
A team who cannot put two (2) players on the court at the scheduled game time will be forced to forfeit the game.
For Independent teams, the above rules apply.
Independent teams will be determined by a lottery system, randomly selected by classification, gender and evenly distributed.
Athlete point system classification determines eligible competitors on the court at any one time.
This supersedes the rule of at least one player being of opposite gender on the court at all times in coed team play.
The dimensions of the court may be varied to account for local facilities.
Court size is half standard length and width, or 28 metres in length by 15 metres in width.
Rule Exceptions For Team 5-on-5 Competition
Length of Game for 5-on-5
Junior Division (7-15yr)
Four (4) quarters of 6 minutes each shall be played following regular time keeping procedures when running the clock
Half time shall consist of 10 minutes in length unless a shorter period of time is agreed upon by both teams/coaches.
Open Division (16yr and above)
Four (4) quarters of 8 minutes each shall be played following regular time keeping procedures when running the clock.
Half time shall consist of 10 minutes in length unless a shorter period of time is agreed upon by both teams/coaches.
Game Modifications for 5-on-5
Five (5) seconds instead of three (3) seconds shall be permitted in the key (paint) when a team is on offense and at their opponents' goal. This rule will apply for adult and junior competition.
When available, cross-courts may be used in place of regulation basketball courts to shorten the length of the court.
Five (5) team fouls may occur before the opponent is awarded Bonus status.
Each player is allowed five (5) individual fouls before being disqualified from the game.
A Women's sized ball shall be used for open competition.
A Junior sized ball shall be used for junior competition.
Player On-court classification for 5-on-5
Junior Basketball (7-15yr)
A classification system based on age will be in effect for DAAA junior basketball competition.
The system will be based on the three age groups currently used for track, field, and swimming:
Ages 7-9 will be class 1 = 1 player point on-court
Ages 10-12 will be class 2 = 2 player points on-court
Ages 13-15 will be class 3 = 3 player points on-court
No team may have more than 12 points on the court at one time for 5-on-5 competition.
Open Basketball (16yr and above)
The DAAA classification system for Open Division athletes will be in effect for DAAA Open basketball competition.
Each athlete is assigned a number based on DAAA classification.
Class 1 athletes = 1 player point on-court
Class 2 athletes = 2 player points on-court
Class 3 athletes = 3 players point on-court
No team may have more than 12 points on the court at one time for 5-on-5 competition.
Roster Policy for 5-on-5 Competition
No fewer than 8 players and no more than 12 players on a team.
Team rosters must be submitted 24 hours prior to the first game of the tournament and may not be changed once the tournament has begun.
A team may not have alternates added to their roster once the official team roster has been submitted 24 hours prior to the first game of the tournament.
A team may not have alternates above and beyond the 12 player limit.
A team who cannot put five (5) players on the court at the scheduled game time will be forced to forfeit the game.
For independent teams, the above rules apply.
If more than 12 players but less than 16 sign up to play on an independent team, a lottery system will be used to fill a 12 player roster. If 16 or more players sign up as independents, then two (2) teams of 8 may be formed. The two (2) teams will be randomly selected by classification, gender and even distribution.
Paralympic Competition
Basketball has been sanctioned as a wheelchair sport only for the Paralympic Games. The International Wheelchair Basketball Federation (IWBF) governs paralympic basketball.
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Boccia
DAAA boccia rules and regulations are specified by the International Boccia Commission (IBC), a committee of the Cerebral Palsy International Sports and Recreation Association (CPISRA). DAAA offers boccia round-robin or all-play-all tournament within each age category:
Singles
Junior 7-11yr
Junior 12-15yr
Open 16yr and above
Master 35yr and above
Competition is within gender only
Teams
Junior 7-15yr
Open 16yr and above
Master 35yr and above
Teams may be composed of both female and male players within a single age division.
Modifications
Because of the nature of the disability, DAAA will allow the use of stools, chairs, or other sitting devices in the thrower's box during the matches.
The device must fit within the confines of the box.
At the discretion ofthe referee and/or the Sport Technical Officer for Boccia, another type of sitting modification may be used, if the individual's disability requires such special attention.
Paralympic Competition
Boccia competition has been sanctioned in a limited manner beginning in 1984 by the International Paralympic Committee (IPC):
IPC boccia competition is open only to athletes with cerebral palsy or related neurological conditions using a wheelchair.
All events are mixed gender and feature individual, pair and team competitions for a total of seven medal events.
The gahttp://www.blogger.com/img/blank.gifme consists of four rounds, in individuals and pairs, and of six rounds in the team division.
The game is played on a marked court, usually with a hard surface.
IPC boccia is governed by the International Boccia Commission, a committee of the Cerebral Palsy International Sports and Recreation Association (CPISRA)
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Golf Tournament
At every National Games, DAAA holds a golf tournament that is open to everyone from beginner to expert who is interested in participating. Golfers of short, average and tall stature are welcome to play. The tournamnet is a fund-raising event, with all preceeds used to support the DAAA organization.
DAAA tournaments usually follow the scramble format. In a scramble, each player tees off on each hole. The best of the tee shots is selected and all players play their second shots from that spot. The best of the second shots is determined, then all play their third shots from that spot, and so on until the ball is holed.
At the conclusion of the tournament awards are presented; however, no archive is maintained of golfing scores or players.
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Powerlift
DAAA powerlift competitions are offered in the Open division, 16yr and above. Athletes compete within the same body weight (in kilograms) and gender.
Body weight categories for Women
40.00 kg class –– 40.00 kg and under
44.00 kg class –– 40.01 kg to 44.00 kg
48.00 kg class –– 44.01 kg to 48.00 kg
52.00 kg class –– 48.01 kg to 52.00 kg
56.00 kg class –– 52.01 kg to 56.00 kg
60.00 kg class –– 56.01 kg to 60.00 kg
67.50 kg class –– 60.01 kg to 67.50 kg
75.00 kg class –– 67.51 kg to 75.00 kg
82.50 kg class –– 75.01 kg to 82.50 kg
82.50 kg class –– 82.51 kg and above
Body weight categories for Men
48.00 kg class –– 48.00 kg and under
52.00 kg class –– 48.01 kg to 52.00 kg
56.00 kg class –– 52.01 kg to 56.00 kg
60.00 kg class –– 56.01 kg to 60.00 kg
67.50 kg class –– 60.01 kg to 67.50 kg
75.00 kg class –– 67.51 kg to 75.00 kg
82.50 kg class –– 75.01 kg to 82.50 kg
90.00 kg class –– 82.51 kg to 90.00 kg
100.00 kg class –– 90.01 kg to 100.00 kg
100.00 kg class –– 100.00 kg and above
Modifications
Bench
DAAA has a specially designed bench constructed in accordance with International Paralympic Committee (IPC) powerlifting.
Technique
Athletes may lift with legs straight or with knees bent and feet flat on the bench.
Paralympic Competition
Powerlift is a sport sanctioned by the International Paralympic Committee since 1964. For more information about IPC sports, see the IPC website.
IPC powerlift - IPC announcements and news about the sport, training, and competitions
About the sport - competition description, sports equipment, history of IPC powerlift
IPC rules - regulations and rules for IPC powerlift
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Soccer
Soccer rules and regulations follow the Fédération Internationale de Football Association (FIFA) standard unless superseded by the DAAA modifications listed below.
Teams
The team shall consist of no more than 8 players, and must finish with at least 3 eligible players.
Teams may be composed of both female and male players within a single age division.
Junior 7-9yr
Junior 10-12yr
Junior13-15yr
Open 16yr and above
Teams shall consist of 6 players on the field.
One team member shall be a goalkeeper.
Playing Field and Equipment
Pitch
150x75 ft
Goal
4x6 ft
Ball
Size 4
Circumference 25-26 inches
Weight 12-13 ounces
Goalkeeper Rules
The goalkeeper may be changed at any time.
The goalkeeper shall wear a neutral color shirt.
The goalkeeper cannot throw or kick the ball beyond the mid-field line without the ball first touching the surface of any player in the same half.
A goalkeeper may be substituted for field player or may play the field as a field player.
The keeper may use his hands in the goal area but may not use his hands on the field.
Uniform Requirements
Shin guards must be worn.
No metal cleats: appropriate soccer shoes must be worn.
No earrings, jewelry, watches, or objects in hair.
Duration of Play
The duration of play shall be 20 minutes.
The 20 minutes shall be divided into two equal periods of 10 minutes.
A 5-minute interval shall be taken between halves to enable teams to change ends and to make substitutions.
The clock stops only at the discretion of the referee.
No time outs are allowed unless authorized by the referee.
Starting the Game
Each participating team shall nominate a captain.
The captain, the opposing team captain, and the referee shall toss a coin to determine who kicks off.
The kickoff may travel in any direction.
Substitutions
Substitutions at midfield may be made freely at any time during play.
Player substitution sequence must be done correctly.
The player who exits the field must be completely out of bounds at midfield before the entering player may step onto the field.
A box on the sideline shall indicate the entrance and exit areas.
Ball Out-of-play
Throw-ins shall be thrown underarm (not overarm nor overhead).
Goal kicks and corner kicks shall be kicked in the standard FIFA manner.
The ball is out of play when the entire ball is completely outside the outside edge of the line, the whole ball over the whole edge.
When the ball goes out of play over the end line after last-touched by an attacking player, play is restarted with a Goal Kick from the Goal Box Line.
When the ball goes out of play over the end line after last-touched by a defending player, a Corner Kick is awarded.
Infringement Policy
Player Infringement Policy is in effect for Goal Kicks, Kickoffs, and Indirect Kicks.
Players on the opposing team must be 10 feet from the ball and cannot infringe beyond that point until the ball is in play.
Penalties and Fouls
All kicks are indirect.
If the foul occurs within 10 feet of the goal, the ball is moved back to the top of the goal area.
There are no off sides.
The penalty for intentional backpass by foot is the award of an indirect free kick to the attacking team.
Any players being asked to leave the field of play during play must do so immediately.
Slide tackling is not permitted and carries an automatic yellow card.
A yellow card is a 2-minute penalty and the receiving team plays short a player.
Two yellow cards or one red card in one game is a dismissal and the player cannot participate in the next game.
If a goal is scored against the team playing short, that team is allowed back to full strength.
After every 6th foul, the opposing team is awarded a penalty kick from a point halfway between the midfield and the goal.
All players except the shooter and the keeper line up at midfield and challenge the play at the whistle.
The shooter may dribble prior to shooting and the keeper may challenge off the goal line.
Game Restart Policy
Game Restart Policy applies to Goal Kicks, Kickoffs, and Indirect Kicks.
During restarts, players of the opposing team must be at least 10 feet from the ball until the ball is played.
A player is allowed 5 seconds to play the ball after the referee has awarded a restart.
Goals
One point is scored for each goal, unless the game is co-ed.
During co-ed play, a female shooter scores 2 points for each goal.
No goals are allowed directly from a throw-in.
Competition Format
Round-robin format (if applicable) with teams formed by either pre-arrangement or immediately prior to the competition by ability.
To calculate team rank, games will be scored 3 for a win, 1 for a tie, and 0 for a loss.
Tie Breaker Rules for DAAA Soccer
Golden Goal Play Period
Play for 10 minutes
First goal wins
If there has been no goal after 10 minutes of play, another 10 minute Golden Goal period is played.
Use 5 vs. 5 Rules
No Goal Keeper
No one permitted in goal box
If a defender enters the goal box, it’s an automatic free kick for the attack directly outside the goal box.
If an attacker enters the goal box, it’s an automatic free kick for the defense directly outside the goal box.
If the ball stalls in the goal box without entering the goal, a drop ball will be played outside the box closest to where the ball stopped.
A team can score from indirect kickoff only.
During the kickoff, a team cannot score with direct kick.
First Tie Breaker for Bronze Medal
Bronze medal is determined by calculation and comparison of Goals For (GF) minus Goals Against (GA) for the teams.
Example: Team1 and Team2 play 2 games
Team1 wins one game 3-1 points
GF=3
GA=1
Team1 loses one game 2-1 points
GF=1
GF=2
Team1 Total (GF-GA) = 1 point
4 GF=(3+1)
3 GA=(1+2)
1 (GF-GA)=(4-3)
Team2 wins one game 1-0 points
GF=1
GA=0
Team2 loses one game 0-3 points
GF=0
GF=3
Team2 Total (GF-GA) = -2points
1 GF=(1+0)
3 GA=(0+3)
-2 (GF-GA)=(1-3)
Team1 wins the Bronze Medal by calculation
Team1 Total = 1 point
Team2 Total = -2 points
Second Tie Breaker for Bronze Medal
Whenever tie breaker calculation (GF-GA) comparison results in a tie, a coin toss shall determine the Bronze Medal team unless specified otherwise by DAAA officials.
Paralympic Competition
Paralymic soccer has been sanctioned only for athletes with visual impairments (5-a-side), and for athletes with cerebral palsy (7-a-side).
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Swimming
DAAA Swimming competitions are usually offered in the following categories. Depending on the pool venue, the unit of measure for DAAA races could be either meter or yard. (For conversion between units, use 1.00m=1.09yd and 1yd=0.91m)
Backstroke 25m/yd: 4-6yr, 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr, Open Class 1, Open Class 2, Open Class 3, Master
Backstroke 50m/yd: 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr, Open Class 1, Open Class 2, Open Class 3, Master
Backstroke 100m/yd: 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr, Open Class 1, Open Class 2, Open Class 3, Master
Breaststroke 25m/yd: 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr, Open Class 1, Open Class 2, Open Class 3, Master
Breaststroke 50m/yd: 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr, Open Class 1, Open Class 2, Open Class 3, Master
Butterfly 25m/yd: 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr, Open Class 1, Open Class 2, Open Class 3, Master
Butterfly 50m/yd: 10-12yr, 13-15yr, Open Class 1, Open Class 2, Open Class 3, Master
Lifejacket 25m/yd: 4-6yr, 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr
Kickboard 25m/yd: 4-6yr, 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr
Freestyle 25m/yd: 4-6yr, 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr, Open Class 1, Open Class 2, Open Class 3, Master
Freestyle 50m/yd: 7-9yr, 10-12yr, 13-15yr, Open Class 2, Open Class 3, Master
Freestyle 100m/yd: Open Class 2, Open Class 3, Master
Freestyle 200m/yd: Open Class 2, Open Class 3, Master
Freestyle Relay 100m/yd: Combined Junior/Open
Individual Medley 100m/yd: Open Class 2, Open Class 3, Master
Individual Medley 200m/yd: Open Class 2, Open Class 3, Master
T-shirt Team Relay 4x100m/yd: Combined Junior/Open
USA Swimming governs all meets here in the United States. Swim competition is governed by the International Paralympic Committee only at IPC-sanctioned swim meets. The U.S. Paralympic Committee hosts swim meets that are sanctioned by the IPC in order for the times to count on the world results and records.
Events are conducted as heats for up to eight competitors per class, with the fastest eight swimmers per class competing in the finals.
Swimmers are allowed to start a race using any one of three methods:
in the water holding the pool edge, pushing off the pool wall
on the starting platform in a sitting position and diving into the water
on the starting platform, standing and diving into the water
The following adjustments are made at DAAA swim competitions:
Athletes are classified based on their functional ability to perform each stroke.
DAAA classifications are different from IPC classifications.
Pool length can be 25 yard, 25 meter, or 50 meter, depending on the hosting venue.
Paralympic Competition
Swimming competitions have been part of the Paralympic Games since 1960 and events are open to male and female athletes in all disability groups. As in the Olympic Games, competitors measure their skills in Freestyle, Backstroke, Butterfly, Breaststroke and Medley events.
IPC swimming - IPC announcements and news about the sport, training, and competitions.
About the sports - competition description, sports equipment, history of IPC athletics.
Athlete classification - Athletes are classified based on their functional ability to perform each stroke.
IPC calendar - IPC list of competitions to qualify an athlete for Paralympic competition
U.S. paralympic meets - list of national swimming competitions for athletes who want to further their involvement in elite swimming.
IPC competitors measure their skills in Freestyle, Backstroke, Butterfly, Breaststroke and Medley events.
Swimming is governed by the IPC and co-ordinated by the IPC Swimming Technical Committee, which incorporates the rules of the International Swimming Federation (FINA).
FINA rules are followed with a few modifications, such as optional platform or in-water starts for some races and the use of signals or ‘tappers’ for swimmers with blindness/visual impairment; however, no prostheses or assistive devices are permitted.
Rules and regulations for swimming sports:
U.S.A. Swimming competitions
U.S. Paralympic championships
Differences between rules for U.S. swim organizations
IPC paralympic competitions
Results - archive of scores:
DAAA National games
U.S.A. Swimming competitions
U.S. Paralympic championships
IPC paralympic competitions
Records - current record scores:
DAAA National games
U.S.A. Swimming competitions
U.S. Paralympic championships
IPC paralympic competitions
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Table Tennis
DAAA table tennis competition between individuals is played by athletes with any type of dwarfism who are of the same gender and age division.
Singles
Junior 7-11yr
Junior 12-15yr
Open 16yr and above
Master 35yr and above
Competition is within gender only
The governing body for Table Tennis is the International Table Tennis Federation (ITTF) through the ITTF Para Table Tennis Committee. The rules and regulations of the ITTF apply to Paralympic Table Tennis competitions with slight modifications only regarding the serve rules for athletes competing in a wheelchair. DAAA follows ITTF rules and regulations unless superseded by the following DAAA floor-to-table height modifications, to enable shorter athletes access to play.
Risers shall be available for any athlete unable to reach the table.
Risers should be made of non-slippery material and should be at least 4 m. wide and 3 m. long.
When risers are in use, spotters must be used to prevent the athlete from falling off the riser.
For paralympic competitions, there are no exceptions to the ITTF rules of table tennis for standing players with a disability.
The playing surface shall be rectangular, 2.74m long and 1.525m wide, and shall lie in a horizontal plane
76cm above the floor.
The net shall be suspended by a cord attached at each end to an upright post 15.25cm high, the outside limits of the post being 15.25cm outside the side line.
The top of the net, along its whole length, shall be 15.25cm above the playing surface.
The racket may be of any size, shape or weight but the blade shall be flat and rigid.
At least 85% of the blade by thickness shall be of natural wood; an adhesive layer within the blade may be reinforced with fibrous material such as carbon fibre, glass fibre or compressed paper, but shall not be thicker than 7.5% of the total thickness or 0.35mm, whichever is the smaller.
The ball shall be spherical, with a diameter of 40mm, weigh 2.7g, and made of celluloid or similar plastic material of white or orange color and matt reflectivity.
A game shall be won by the player or pair first scoring 11 points unless both players or pairs score 10 points, when the game shall be won by the first player or pair subsequently gaining a lead of 2 points.
A match shall consist of the best of any odd number of games.
Paralympic Competition
Table Tennis has been sanctioned by the International Paralympic Committee since 1960. However, it was not until the Toronto 1976 Paralympic Games that the IPC allowed athletes who were standing players classified as amputees and les autres (including athletes with dwarfism). For more information about IPC sports, see the IPC website.
IPC table tennis - IPC announcements and news about the sport, training, and competitions
About the sport - competition description, sports equipment, history of IPC table tennis
Equipment - regulations for table, net, ball, rackets
IPTTC rules - International Paralympic Table Tennis Committee, regulations and rules for IPC table tennis
IPTTC calendar - IPTTC schedule for tournaments to qualify an athlete for Paralympic competition
IPC calendar - IPC list of tournaments to qualify an athlete for Paralympic competition
Athletes from all disability groups (with the exception of athletes with blindness/visual impairment) participate and compete in Table Tennis in standing and sitting classes.
Men and women competing individually, in doubles, as well as in team events.
A match comprises five sets of 11 points each and the winner is the player or pair winning three of the five sets.
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Track and Field Athletics
DAAA Athletics competitions are usually offered in the following sports:
Track Races
15m
Future 4-6 yr
20m
Junior 7-9yr
40m
Junior 7-9yr
Junior 10-12yr
60m
Junior 10-12yr
Junior 13-15yr
Master
100m
Open Class 1
Open Class 2
Open Class 3
Master
200m
Open Class 1
Open Class 2
Open Class 3
Master
4x100m Relay
Open Combined
Field Competitions
Tennis Ball Throw
Future 4-6yr
Junior 7-9yr
Softball Ball Throw
Future 4-6yr
Junior 7-9yr
Flippy Flyer Throw
Future 4-6yr
Junior 7-9yr
Junior 10-12yr
Discus Junior and Female Open and Master (0.75kg/1.65lb) or (1.0kg/2.25lb)
Junior 10-12yr
Junior 13-15yr
Open Class 1 Female
Open Class 2 Female
Open Class 3 Female
Master Female
Discus Male Open and Master (1.0kg/2.2lb) or (1.5kg/3.35lb)
Open Class 1 Male
Open Class 2 Male
Open Class 3 Male
Master Male
Javelin Training (400g/0.88lb)
Junior 10-12yr
Javelin Junior and Female Open and Master (400g/0.88lb)
Junior 13-15yr
Open Class 1 Female
Open Class 2 Female
Open Class 3 Female
Master Female
Javelin Male Open and Master (600g/1.3lb)
Open Class 1 Male
Open Class 2 Male
Open Class 3 Male
Master Male
Shot Put Training (1.78kg/4lb)
Junior 10-12yr
Shot Put Junior and Female Open and Master (2.7kg/6lb)
Junior 13-15yr
Open Class 1 Female
Open Class 2 Female
Open Class 3 Female
Master Female
Shot Put Male Open and Master (4.0kg/8.8lb)
Open Class 1 Male
Open Class 2 Male
Open Class 3 Male
Master Male
Rule Modifications for Track and Field Events
All rules and regulations for USA Track and Field (USATF) apply except for the following modifications:
Flippy Flyer Rules
Standing behind, without touching the line, the competitor throws the flippy flyer with one hand.
Each person in the flight must complete one throw before another trial may be thrown.
The measurement of a legal flippy flyer shall be made from the nearest point where the Flippy Flyer hit the ground.
The throwing circle and sector shall meet discus criteria.
Softball and Tennis Ball Throw Rules
Legal throw
Standing behind, without touching the line, the competitor throws the tennis or softball with one hand.
The measurement of a legal softball or tennis ball throw shall be from the nearest point where the ball hit the ground.
Arc and sector shall meet Javelin criteria.
The DAAA classification system shall be used for Open division athletes.
Class 1
Class 2
Class 3
The weights of Field implements are modified for each DAAA division.
Discus
Junior 13-15yr
Female: 1.0kg
Male: 1.0kg
Open
Female: 1.0kg
Male: 1.5kg
Master
Female: 1.0kg
Male: 1.0kg
Javelin
Junior 13-15yr
Female: 400g
Male: 600g
Open
Female: 400g
Male: 600g
Master
Female: 400g
Male: 600g
Shot Put
Junior 13-15yr
Female: 4 lb/
Male: 6 lb/2.7kg
Open
Female: 6 lb/2.7kg
Male: 8.8 lb/4kg
Master
Female: 6 lb/2.7kg
Male: 8.8 lb/4kg
Each Field competitor at National competition is allowed three trials (throws).
For all races, starting blocks are optional.
Paralympic Competition
Athletics has been part of the Paralympic Games since 1960 and events are open to male and female athletes in all disability groups. For more information about IPC sports, see the IPC website.
IPC athletics - IPC announcements and news about the sport, training, and competitions
About the sports - competition description, sports equipment, history of IPC athletics
Athlete classification - Athletes compete according to their functional classifications in each event.
Classes 40-46 cover ambulant athletes with different levels of amputations and other limb disabilities, les autres. F40 is the classification for most forms of dwarfism.
Rules - rules and regulations for track and field sports
Records - current record scores for regional competitions, world championships, paralympic games, and world championships
IPC calendar - IPC list of competitions to qualify an athlete for Paralympic competition
IPC track and field events are continually being redefined to include as many athletes as possible.
As of 2009, F40 athletes can qualify to compete in three Paralympics Athletics sports: Shot Put, Discus and Javelin.
Volleyball
DAAA will be using the rules and regulations of USA Volleyball (USAV) unless superseded by the following DAAA modifications.
Player Categories
At present there are two (2) tournaments
Junior 7-15yr
Open 16yr and above
Teams may be composed of both females and males within a single age division.
Players
There must be 4 players per team on the court to begin a rally.
Roster Policy
No fewer than 6 players and no more than 8 players on a team.
A team may not have alternates above and beyond the 8 player limit.
Team rosters must be submitted 24 hours prior to the first game of the tournament and may not be changed once the tournament has begun.
A team may not have alternates added to their roster once the official team roster has been submitted 24 hours prior to the first game of the tournament.
A team who cannot put 4 players on the court at the scheduled game time will be forced to forfeit the game.
For independent teams, the above rules apply.
If more than 8 players but less than 12 sign up as independent players, a lottery system will be used to fill the team roster.
If 12 or more players sign up as independents, then two (2) teams of 6 may be formed.
Players for the teams will be randomly selected.
Net Height
The height of the net shall be 5'8".
Court dimensions
The court shall be 13.4 meters x 6.1 meters (badminton court size)
Ball
The ball for juniors shall be a Mikasa Volley Starter 1.
The ball for adults shall be a standard volleyball.
Characteristics of the Hit
Some leeway should be given in calling hits due to the characteristics of the individuals playing.
Scoring
Rally scoring is used for all games.
Matches consist of the best 2 of 3 games.
Games are played to 21 points with the 3rd game of the match played to 15 points.
Deciding Game
Rally scoring will be used if a 3rd game is necessary during the championship matches.
Tournament
Pool play records will determine tournament positions.
Paralympic Competition
For International Paralymic Games, the IPC has sanctioned sitting volleyball.
The sport is governed by the World Organisation of Volleyball for the Disabled (WOVD). The IPC does include dwarfism as an official athlete classification
Os benefícios da atividade física em sua saúde
Atualmente, como conseqüência das mudanças nas condições de vida e de trabalho, poucos praticam atividades físicas. As pessoas se deslocam utilizando o transporte coletivo ou o próprio carro. No mais das vezes, devido à natureza do serviço que executam, passam horas e horas sentadas. Isto também acontece durante o lazer: sentam-se qnando vão a um barzinho, um cinema ou quando diante da televisão. Nos shoppings, os jovens sentam-se por muito tempo nas praças de alimentação ou ficam encostados nos corredores. Comportando-se dessa forma, a maioria das pessoas se exercita ou caminha cada vez menos, geralmente com a desculpa de que não tem tempo.
Sabidamente, a falta de atividade física traz conseqüências negativas para a saúde. Por isso, muita gente chama a atenção para a necessidade de se fazer caminhadas, praticar esportes ou ginástica.
As doenças de Ontem e de Hoje
Não é certo dizer que as atuais mudanças nas condições de vida e trabalho trouxeram apenas conseqüências negativas a saúde. Pelo contrário: ela foi largamente favorecida. Basta verificarmos a queda nas taxas de mortalidade e o aumento da expectativa de vida, resultantes da melhoria geral das condições de vida (alimentação, moradia, vestuário, transporte) e das condições ambientais (disseminação do saneamento básico: rede de esgotos, água canalizada, coleta de lixo), o que diminuiu em muito o número de pessoas que morrem ou adoecem por causa de doenças infecciosas. O crescente número de crianças e adultos vacinados também contribuiu de modo significativo para esse resultado. Consequentemente, as pessoa hoje em dia vivem mais.
E não é só isso: as pessoas também estão morrendo por motivos diferentes daqueles do passado. Antigamente, as doenças infecciosas e contagiosas - como a tuberculose, as diarréias e até as epidemias de gripe - eram as causas mais importantes de morte. Hoje, predominam as chamadas doenças crônico-degenerativas, como as doenças do coração e das coronárias (o infarto, por exemplo), os acidentes vasculares cerebrais (derrame), a hipertensão, o câncer, o diabetes. E cada vez mais pessoas morrem por causa de traumas e da violência nas cidades (acidentes de transito, homicídios, etc.)
Os Novos Fatores de Risco.
Os especialistas chamam a atenção para o fato de que os fatores mais importantes para a promoção da saúde são as melhorias do ambiente físico e social, e as mudanças no modo de vida pessoal. Assim, apontam três grupos de fatores que, nos tempos atuais, podem levar ao aumento das doenças ou gerar melhorias da saúde: Os fatores biológicos (idade, herança familiar ou fatores genéticos).
Os fatores relacionados com o ambiente físico (ar, clima, temperatura, qualidade da água, radiação, etc.) e com o ambiente social (condições de trabalho, condições sociais, vida afetiva, etc.)
Os fatores relacionados com o modo de vida pessoal (alimentação, atividade física, drogas, comportamento sexual, etc.)
O aumento do número de óbitos como conseqüência de doenças crônico-degenerativas tem muito a ver com o nosso modo de vida, pois estão diretamente relacionados com o excessivo consumo de álcool e fumo, com a falta de atividade física, com a alimentação inadequada (ingestão de muita gordura animal e excesso de sal) e com oaumento da tensão e ansiedade.
Uma forma de se verificar como o modo de vida determina a tendência a adoecer é o estudo dos fatores de risco, elementos que podem causar determinadas doenças e até levar à morte. Os cientistas descobriram que mais da metade dos fatores de risco das mortes por problemas cardíacos relacionam-se com características presentes na vida moderna. Esse moderno modo de viver é também a causa da metade dos casos de morte por acidentes vasculares cerebrais, e de mais de um terço dos fatores determinantes de casos de câncer.
Além disso, as doenças hoje predominantes estão muito interligadas: por exemplo, a hipertensão é importante fator de risco para os acidentes vasculares cerebrais e as doenças de coração.
Qual é, então, a melhor maneira de prevenir as doenças crônico-degenerativas e promover a nossa saúde? Se você respondeu que é reduzindo ou eliminando de nosso dia-a-dia esses fatores de risco, acertou!
Os Benefícios da Atividade Fisíca.
Não resta dúvida de que a atividade física regular beneficia a nossa saúde, pois reduz o colesterol, a taxa de açúcar no sangue e, ainda, fortalece os músculos e as articulações. Propicia, ainda, os seguintes benefícios: reduz a tensão e ansiedade; ajuda a controlar o peso; ajuda a combater a osteoporose, ou seja, a fraqueza dos ossos provocada por perda excessiva da massa óssea; ajuda no controle da hipertensão; ajuda a combater os problemas do coração; ajuda no controle do diabetes.
No entanto, para que realmente tenhamos a totalidade desses efeitos benéficos precisamos também manter uma alimentação adequada, bem como evitarmos, dentro do possível, situações de tensão e ansiedade.
A atividade física saudável é aquela feita com prazer, sem exageros, realizada pelo menos três vezes por semana. Comumente, a caminhada e a prática de esportes - como a natação e o ciclismo - são os meios mais indicados.
A alimentação saudável é pobre em gordura animal, tem pouco sal e açúcar e é rica em fibras vegetais - frutas, verduras, legumes, cereais integrais, carne branca (de frango ou de peixe), leite e seus derivados, desnatados ou semidesnatados.
Para o controle do estresse e da ansiedade recomenda-se o descanso e o lazer, além da própria atividade física, bem como evitar correrias, tensão e/ou competição tanto no trabalho como na vida cotidiana
postado por NBDESOUSA, às 19:55
ATIVIDADE FÍSICA, POR QUE MUITOS RESISTEM A ESSA PRÁTICA?
É importante lembrar as dezenas de efeitos benéficos em que se alcança com a prática da atividade física, mas mesmo assim a grande parte da população resiste.
Vamos analisar abaixo os efeitos benéficos confirmados cientificamente e aceitos pelos órgãos de saúde dos EUA com a prática da caminhada:
Redução do risco de morte prematura;
Redução do risco de morte cardiovascular;
Redução do risco de desenvolvimento de hipertensão;
Auxílio na diminuição da pressão arterial em pessoas hipertensas;
Redução do risco de câncer de cólon;
Redução da sensação de depressão e ansiedade;
Ajuda no controle de peso;
Ajuda na construção e manutenção de massa óssea, músculos e articulações;
Ajuda no fortalecimento de idosos, que se tornam mais capazes de se movimentarem sem quedas.
Promoção do bem estar psicológico.
Analisando os dados, fica claro que muitas pessoas que tomem conhecimento disso, tenha incentivo através de programas e espaços destinados a essa prática saudável passará a praticá-la e conseqüentemente desfrutar desses benefícios.
Mas infelizmente o governo prefere "culpar" os cidadãos, com a teoria de que não é ativo quem não quer. E sabemos que não é simples assim, é preciso investir muito em políticas públicas para integrar as pessoas a esse novo estilo de vida. É preciso dar suporte com ambientes propícios e segurança nos mesmos, pois de nada adianta o ambiente se não tem segurança, porque isso iria resultar em uma evasão da população.
É muito mais rentável para o governo investir na prevenção que gastar com internações e medicamentos para o tratamento de enfermidade oriundas do sedentarismo e que podem ser evitadas e ou tratadas com atividades físicas regulares, mas porque não é feito isso? Talvez pelo simples fato dos governantes não tomarem conhecimento disso, pois na maioria das vezes, nossos políticos sequer tem o ensino médio.
Porém é importante ressaltar que a atividade física não é um instrumento mágico que por si só trará saúde para todos, até porque o conceito de saúde se abrange muito mais que apenas ausência de doenças. Pois tratar a atividade física desse modo mágico seria negligenciar as condições de acesso aos serviços públicos básicos como condição de alimentação adequada, de habitação, de transporte e de trabalho.
Para finalizar, deixo aqui uma frase retirada do artigo Andar, Passaporte Para Saúde, em que os autores finalizam dessa forma: “Por mais fantásticos que tenham sido os avanços obtidos pelos laboratórios farmacêuticos, você já conheceu algum medicamento que tenha esse impacto?”
A atividade física na adolescência é fundamental ?
A atividade física na adolescência é fundamental numa época na qual ocorrem muitas mudanças corporais, emocionais e de comportamento...
A adolescência é um período importante para qualquer pessoa. É uma fase de transição para a vida adulta, onde os jovens começam a ter maior responsabilidade, tem que fazer escolhas que vão ser fundamentais neste novo momento e muitas vezes, é um momento de auto-afirmação, onde uma certa “rebeldia” é natural, criando conflitos com os pais.
Mas é um momento onde os adolescentes também passam por mudanças no corpo, devido à alta concentração de hormônios. Os meninos começam a desenvolver pêlos pelo corpo e pelo rosto, a voz engrossa. Já as meninas começam a ter as formas mais arredondadas, desenvolvem seios e começam a menstruar. É um momento, onde a prática de alguma atividade física se torna muito importante.
Praticar alguma atividade física neste momento ajuda o adolescente a enfrentar melhor estes efeitos psicossociais de uma fase de transição, pois o garoto ou garota gastando energia no esporte, tende a ficar mais equilibrado. O esporte, também ajuda na socialização, que é muito importante para o adolescente, já que aumenta a auto-estima e serve como elo de integração, num momento onde ele procura se integrar a um grupo da mesma faixa etária que a dele.
A prática desportiva também auxilia a afastar o jovem de possíveis vícios, como o álcool, o tabaco e as drogas, visto que ele não conseguirá manter uma freqüência caso se envolva com isso. Também ajuda a equilibrar o peso do corpo, aumentando a massa magra e reduzindo o nível de gorduras, pois devido ao crescimento muscular e ósseo, nesta fase os adolescentes costumam comer muito, o que poderia levar à obesidade, sem uma queima constante de calorias.
VEJAM MAIS SOBRE PREPARAÇÃO FISICA NO EXCELENTE SITE :
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009
ORIENTAÇÕES PARA MÉDICOS QUE ATENDEM PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN
ORIENTAÇÕES PARA MÉDICOS QUE ATENDEM PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN
Dra. Nanci Palmieri de Oliveira (Pediatra do Ambulatório da SD do HC/UFPR)
A Síndrome de Down é a alteração genética mais freqüente, ocorre numa incidência de um para cada oitocentos nascidos vivos, na proporção de 1,3 meninos para cada 1,0 meninas; é mais freqüente nas gestações de mulheres acima de 35 anos e paternidade de homens acima de 55 anos; tem a expectativa de vida em torno de 68 anos.
A Síndrome de Down ocorre por uma alteração cromossômica numérica, com a presença de um cromossomo 21 extra, por isso chamada de trissomia do cromossomo 21. Este excesso de material genético é responsável pelas características da Síndrome, tanto físicas com cognitivas.
A Síndrome de Down tem um fenótipo e pode ter 3 genótipos diferentes:
trissomia simples - ocorre em 95% dos casos, tem um cromossomo 21 extra.
translocação - ocorre em 3 a 4% dos casos, sendo que o cromossomo 21 extra está agregado ao cromossomo 14, 21 ou 22.
mosaicismo - ocorre em 1 a 2% dos casos, algumas células têm a trissomia do 21 e outras não, porque a trissomia ocorre após a primeira divisão celular do óvulo fertilizado.
Independente do genótipo encontrado, o fenótipo tem características muito semelhantes, tanto do ponto de vista clínico como cognitivo.
A Síndrome de Down pode cursar com alterações clínicas decorrentes de todos os aparelhos, com uma incidência maior que a população em geral.
Estas alterações não estão presentes necessariamente no período neonatal, mas podem surgir a qualquer momento, em diferentes fases da vida.
Assim sendo, as consultas devem ser realizadas como se fosse sempre a primeira consulta, sendo muito criteriosa, pois a cada momento podem surgir fatos novos.
CUIDADOS GERAIS:
Aleitamento materno:
Deve ser estimulado ao máximo para estabelecer e ampliar o vínculo mãe-filho. As características do leite materno contribuem para a prevenção de doenças infecciosas e a sucção trabalha toda musculatura orofacial durante as mamadas, levando a uma melhor postura da boca e da língua, melhora da fala e na coordenação da ingestão de outros alimentos.
Puericultura:
O lactente com Síndrome de Down deve receber os mesmos cuidados que a população em geral, salvo a indicação de chupeta ortodôntica, para melhorar a postura da língua e o tônus da musculatura orofacial. A vacinação deve ter o esquema regular adicionado das vacinas especiais (Pneumococo, Varicela, Meningococo tipo C, Gripe, Hepatite A). Orientações para alimentação devem ser feitas por fonoaudióloga, adequadas para a idade, quanto à postura, deglutição e mastigação, desde o nascimento.
Desenvolvimento Psicomotor:
Pode chegar próximo da população em geral quando a criança é amada no contexto social e familiar, a estimulação é iniciada o mais precoce possível, já no período neonatal, e o diagnóstico de patologias associadas é precoce e com intervenção adequada. Quando o Desenvolvimento Psicomotor não está correspondendo ao esperado para idade e para a Síndrome, devemos estar atentos para a possibilidade de rejeição, frustração ou de patologias associadas.
Dermatologia:
Existe uma tendência ao ressecamento da pele e o aparecimento de foliculites, furúnculos, intertrigo, etc. É freqüente também dermatite seborreica, dermatite atópica e lesões por fungos (unhas, pés e couro cabeludo). A alopecia areata e o vitiligo têm uma incidência maior na S.D. e tem relação com o estado emocional. A pele na S. de Down possui algumas características especiais que vão se estabelecendo já desde a infância. Ao nascer a pele é fina e suave tornando-se mais grossa e áspera principalmente nas regiões palmo-plantares.O envelhecimento precoce da pele e fotoenvelhecimento é freqüente sendo necessária foto proteção e hidratação desde a infância.
A dermatite atópica e estigmas atópicos (ceratose pilar) ocorrem com freqüência necessitando tratamento especializado. Devido ás alterações de imunidade celular e humoral da síndrome, estes pacientes apresentam com maior freqüência infecções fúngicas (monilíase oral e de pele, tinea da cabeça, onicomicose, tinea do corpo) e bacterianas (foliculite, piodermite) na pele.A alopécia areata e o vitiligo são frequentes e muitas vezes associados á outras doenças auto-imunes como hiper ou hipotireoidismo e doença celíaca, sendo necessária investigação endocrinológica e tratamento especializado. Muitas destas doenças auto-imunes podem piorar com o estresse emocional necessitando apoio integral do paciente e da família.A psoriase pode apresentar-se com quadros clínicos graves especialmente nestes pacientes, necessitando tratamento especializado.
Cardiologia:
A cardiopatia congênita ocorre em 45 - 50% das crianças e destas 45 - 50% vão para cirurgia cardíaca. A investigação deve ser no berçário e/ou o mais precoce possível, independente da presença de sopro cardíaco. A cardiopatia deve, sempre que possível, ser acompanhada periodicamente por cardiologista.
Endocrinologia:
A triagem neonatal para hipotirioidismo já detecta o quadro que ocorre em 1% dos RN com S.D. e o tratamento deve ser precoce para que não interfira no Desenvolvimento Psicomotor, que já é comprometido. As alterações endócrinas correm em 15 a 25% dos casos de S.D., sendo o hipotireoidismo e a obesidade os mais freqüentes. O controle da função tireoideana, através do T4 livre e TSH, deve ser realizado periodicamente, durante toda vida, pois pode interferir no desenvolvimento cognitivo e favorecer a obesidade. A tireoidite de Hashimoto e a diabetes também são mais freqüentes na S.D.
Gastroenterologia:
As patologias do aparelho digestivo acorrem em 12% dos casos e alguns já são diagnosticados intra-útero ou no período neonatal como: estenose hipertrófica de piloro, atresia de esôfago, megacolo congênito, membrana duodenal, etc. O RGE também é mais freqüente e mais prolongado. A pesquisa de anticorpos antiendomisio deve fazer parte dos exames de rotina, pois a doença celíaca é 10% mais freqüente que na população em geral.
Oftalmologia:
Alterações oftalmológicas ocorrem em 50% dos casos. No período neonatal deve ser feito a primeira avaliação pela incidência de catarata congênita em 3% dos casos e/ou a presença de nistagmo. Anualmente deve ser reavaliado pelo aparecimento dos distúrbios de refração (hipermetropia, miopia, astigmatismo) que aparecem em 45 - 50% dos pacientes.
Otorrinolaringológicas
Alterações otorrinolaringológicas ocorrem em 80% dos casos, devendo ser dada uma atenção especial para esta condição. Existe uma hipoplasia do terço médio da face o que leva a rinite, sinusites, otites de repetição, que devem ser tratados precocemente e por tempo prolongado. A redução de espaço, as infecções de repetição e a hipertrofia de amídalas e adenóide devem estar em constante avaliação, juntamente com a apnéia do sono que levam à indicação cirúrgica, para que não interfiram na audição e no desenvolvimento cognitivo. A avaliação auditiva deve ser precoce e periódica, iniciando no período neonatal e sendo repetida de acordo com o melhor método para cada idade, mesmo quando for inicialmente normal. A perda auditiva pode ser neurosensorial, condutiva ou ambas.
Hematológicas:
Hemograma com contagem de plaquetas deve fazer parte dos exames de rotina anual pela incidência de leucemia em 3% da população Down, podendo aparecer em qualquer idade. Policitemia, anemias, mielodisplasias transitórias também são mais freqüentes.
Imunológicas:
Na maioria das vezes a dosagem de imunoglobulinas é normal, mas a função das mesmas pode estar diminuída, favorecendo a quadros infecciosos. A ocorrência de doenças auto imunes é maior que na população em geral.
Aparelho respiratório:
As infecções do aparelho respiratório são muito freqüentes pela diminuição do movimento ciliar do trato respiratório, pela associação das cardiopatias, pela hipertensão pulmonar primária e pela diminuição da resposta imunológica O tratamento deve ser precoce e prolongado.
Ortopédicas:
Ocorrem em 15% dos casos. A frouxidão ligamentar e a hipotonia muscular contribuem para o aparecimento de problemas ortopédicos. A instabilidade atlanto-axial ocorre em 12% dos casos, pode ser sintomática ou não, devendo ser avaliada de rotina entre 2 e 3 anos de idade e posteriormente sempre que for iniciar atividades físicas ou procedimentos cirúrgicos que possam comprometer esta articulação. A instabilidade patelar, de ombro, alterações de quadril e dos pés devem também sempre ser avaliadas.
Neurológicas:
As alterações neurológicas ocorrem em 8% dos casos. Os transtornos convulsivos, o autismo e a Doença de Alzheimer são as mais freqüentes. O déficit de atenção e hiperatividade têm a mesma incidência que a população em geral.
Terapias:
A estimulação essencial, a fonoterapia e a fisioterapia devem iniciar o mais precocemente possível, preferencialmente já no período neonatal. As demais terapias devem ser adequadas a cada idade e a cada paciente individualmente.
PSICOMOTRICIDADE AQUÁTICA E A SÍNDROME DE DOWN
A presente reflexão, baseada no estudo psicomotor do indivíduo Síndrome de Down (SD) e na psicomotricidade aquática, objetiva abranger a importância dessa inter-relação em seu processo de desenvolvimento integral.
Entende-se aqui por Psicomotricidade Aquática a "estimulação das potencialidades do indivíduo, utilizando a água como meio de ação mais global, através do movimento, e da relação desses indivíduos com o espaço, com o outro, com o objeto e consigo mesmo".
A proposta aquática baseada na psicomotricidade deve dirigir-se a utilização da água e do movimento nesse meio, para estimular o indivíduo de forma que lhe permita se conhecer e aceitar-se, ajustando sua conduta às exigências do meio social de forma lúdica e prazerosa, numa proposta onde a execução do movimento não impeça o indivíduo de expressar seu sujeito criativo, seu movimento livre, com sua bagagem de significações e sentido.
Especificando as características aquáticas, com a psicomotricidade, relacionadas a SD, comenta-se sobre a atuação em seus efeitos tônico-cervical-assimétricos, palmar, reflexo de endireitamento cefálico, etc. O apoio de braços, a sustentação cefálica e escapular são também abordadas.
Nos aspectos motores, aborda-se a qualidade postural e muscular, o controle de movimentos simétricos, assimétricos de dissociação dos movimentos naturais de rastejar, engatinhar, saltar, correr, a estimulação plantar e a hipotonia muscular entre outros.
Nos aspectos cognitivos, cita-se a facilidade do estímulo-resposta, a assimilação dos símbolos associativos ao movimento, a aprendizagem, a memória, a retenção desta aprendizagem, a facilitação de seu raciocínio em situações problema, a associação cognitiva integrada e muito mais.
Nos aspectos sócio-emocionais, a atitude envolve a autoconfiança, a prática em grupo, os aspectos do desenvolvimento como espelhamento, desenvolvimento da personalidade, a afetividade, a comunicação, a espontaniedade, a criatividade, e os aspectos de relação como limite, defesa de seu espaço, etc.
Nos aspectos psicomotores, envolve-se a estruturação do esquema e imagens corporais, coordenação de dinâmica global, a estruturação espacial, o controle respiratório, o ritmo, o equilíbrio, a organização temporal, entre outros.
Pretende-se com essa exposição enfatizar como é rica a educação e reabilitação através da água e da psicomotricidade, podendo as duas funcionar como instrumentos de integração real deste indivíduo com SD na sociedade.
Jocian Machado Bueno
Psicomotricista
DOWN - ADAPTAÇÕES CURRICULARES ( II )
Professor SERGIO CASTRO, alunos do Projeto DOWN da Universidade Estacio de Sá ( Campus AKXE) Barra da Tijuca
Vejam o segundo Artigo de Patricia Díaz-Caneja para o Canal Down21
INTRODUÇÃO.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES NÃO SIGNIFICATIVAS:
• Metodologia, atividades, instrumentos de avaliação e temporização.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES DE ACESSO:
• Pessoais, materiais, físicas e de comunicação.
BIBLIOGRAFIA
Introdução
No artigo adaptações curriculares I comentei aspectos gerais das adaptações curriculares, assim como as questões mais teóricas que as caracterizam. Nesta segunda parte pretendo completar esses conteúdos com aspectos mais práticos, que ajudem ao professorado na hora de enfrentar à tarefa propriamente dita. Assim, junto com os recursos pessoais com os que se conta nos centros, destacaremos os recursos materiais, as metodologias mais adequadas, a temporização das sessões, etc.
Se na primeira parte se fala do que são as adaptações curriculares e de como as expor, esta parte se centra mais no dia a dia, nos aspectos mais didáticos. Ambos os artigos se complementam, e o objetivo é fazer ver o professorado que, embora seja importante e fundamental a avaliação do aluno e a colocação dos objetivos prioritários para ele, isto não é suficiente. É preciso conhecer e saber utilizar os recursos que existem para transmitir esses conhecimentos aos alunos, para que realmente cheguemos às crianças.
Recordando o dito no artigo anterior, e com o fim de situar o leitor, oferece-se a seguinte tabela, que o orientará:
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
Adaptações significativas
Adaptações não significativas
Adaptações de acesso
• Objetivos • Metodologia • Pessoais
• Conteúdos • Atividades • Materiais
• Critérios de Avaliação • Instrumentos de Avaliação • Físicos
• Temporização • De Comunicação
Assim, nos vamos centrar agora nos aspectos mais relevantes relacionados com as adaptações curriculares não significativas e com as adaptações de acesso ao currículo. Freqüentemente, caímos na tentação de pensar que ao trabalhar com alunos com síndrome de Down devemos trocar objetivos ou conteúdos importantes, quer dizer, que fazem referência aos aspectos básicos do currículo. Embora isto não deixe de ser certo, também é freqüente observar que, se trocarmos antes o modo de lhes aproximar dos conteúdos (acesso ao currículo) ou o modo de transmiti-los (adaptações curriculares não significativas), muitos objetivos podem ser comuns ao resto dos alunos.
Adaptações curriculares não significativas:
• Metodologia, atividades, critérios de avaliação e temporização.
A. Metodologia.
A metodologia faz referência ao como ensinar, ao modo de transmitir as aprendizagens. É importante que o processo de ensino-aprendizagem seja ativo e participativo, partindo das capacidades do aluno. Além disso, tem que ser criativo e tem que procurar alternativas ao método de trabalho tradicional. Assim, potencializar os trabalhos cooperativos, os que fomentem o interesse e o descobrimento do aluno, os grupos flexíveis, as oficinas ou alternar os trabalhos individuais com os coletivos, são algumas propostas enriquecedoras.
Mas à margem destas considerações gerais, na hora de desenvolver uma adaptação curricular em um aluno com síndrome de Down, devemos ter em conta as características particulares destes, não obstante suas diferenças individuais. As pessoas com síndrome de Down possuem umas peculiaridades que os diferenciam do resto dos alunos. Estas afetam a seu modo de receber e processar a informação, e, portanto é fundamental trabalhar de maneira especializada em cada uma destas áreas. Agora sabemos que os alunos com síndrome de Down não se limitam a ser mais lentos que o resto, mas sim são diferentes. E é nestas diferenças sobre as que deve fundamentar a adaptação curricular. Estas diferenças estão em:
1. A percepção.
2. A atenção
3. A memória
4. A lectoescrita
5. A psicomotricidade
6. O raciocínio lógico matemático
A percepção
Os alunos com síndrome de Down possuem dificuldades a nível perceptivo que afetam a assimilação dos estímulos que recebe. As seguintes orientações didáticas podem facilitar os processos de percepção com o fim de criar um sistema perceptivo válido, para o desenvolvimento dos processos de aprendizagem:
a) Mostrar os estímulos utilizando o maior número possível de vias sensoriais. Quer dizer, não nos limitarmos a um só canal, por exemplo, a dar a ordem verbalmente e sim nos apoiando em outros canais, como o visual, mediante imagens ou palavras.
b) As atividades devem ser sempre motivadoras, sistemáticas e seqüenciadas. Na hora de seqüenciar uma atividade, é importante seguir a seguinte ordem: primeiro é que a criança manipule livremente o material, especialmente nas primeiras idades; deste modo a aprendizagem é vivencial e parte da experiência do aluno. Em segundo lugar, verbalizaremos a atividade, falaremos do que estamos fazendo, colocamos palavras a nossas ações. Em terceiro lugar, representamos graficamente o que fazemos e colocamos uma etiqueta no conceito.
c) É importante verbalizar as atividades que se estão realizando, para fomentar a representação simbólica do que se vai fazendo.
A atenção.
As pessoas com síndrome de Down têm dificuldades para fixar a atenção, focalizá-la e levá-la de um lugar a outro. Distraem-se facilmente e lhes custa trocar de atividade. Uma atenção escassa interfere, logicamente, nos processos de aprendizagem.
[Link http://www.down21.org/salud/neurobiologia/bases_aprend.htm]
Por isso é importante:
a) Simplificar o ambiente de trabalho, assim como os materiais, evitando o maior número possível de estímulos que distraem.
b) Dar instruções claras e precisas, pouco numerosas, assim como fazê-las acompanhadas de um modelo.
c) Começar com tarefas que requeiram pouco tempo de execução, com o fim de que o tempo de atenção necessário seja breve ao princípio para ir pouco a pouco aumentando-o.
d) Trocar de atividade freqüentemente, para que a atenção se mantenha ativada para a novidade.
e) Felicitar cada logro (sucesso), não só para motivar ao aluno, mas também para que tome consciência do que conseguiu foi graças ao seu esforço.
A memória
As pessoas com síndrome de Down possuem dificuldades na memória, tanto a curto, como a longo prazo.
[http://www.down21.org/salud/neurobiologia/aprend_sd_memoria_1.htm]
Para recordar algo, é necessário adquiri-lo, retê-lo e mais tarde reconhecê-lo ou recordá-lo. Por isso, é importante:
a) Trabalhar primeiro as estratégias de reconhecimento, antes mesmo que as específicas de lembrança. Esta recomendação é também aplicável à avaliação, já que se pedirmos que recordem um conceito, freqüentemente não o fará, e não saberemos se não o sabe ou se não o recorda.
b) Trabalhar a memória imediata antes que a seqüencial.
c) Fomentar a compreensão dos conteúdos mais que a memorização dos mesmos e organizar esta informação, relacionando-a com a que já tem. Trata-se de dar um sentido ao que transmitimos.
d) Igual ao que comentávamos na percepção, para melhorar a memória é importante apoiar-se no maior número possível de canais de entrada. Por exemplo, para trabalhar a memória auditiva (a capacidade para recordar uma série de sons) apoiaremo-nos na memória visual, menos afetada.
Assim, se acompanharmos os sons emitidos de representações visuais ou móveis o ensino será mais eficaz.
A lectoescrita
A oralidade é, em princípio, um processo natural de comunicação lingüística que antecede ao processo de educação formal direcionado à lectoescritura ou, de maneira geral, ao letramento. A lectoescritura, por sua vez, envolve não só as questões de leitura e escrita, mas também as práticas sociais de uso da linguagem (Silva, 2001, p. 23).
Os alunos com síndrome de Down acessam a leitura por meio de métodos globais muito melhor que mediante métodos analíticos. Por isso, é importante adaptar os materiais de leitura a esta metodologia, tratando de conectá-la com o ensino habitual do resto dos alunos.
[http://www.down21.org/educ_psc/educacion/lectura_esc_calc/introduccion.htm]
Quanto à escrita, os alunos com síndrome de Down apresentam grandes dificuldades na hora de escrever, não só em relação à grafia, mas também quanto à expressão escrita e ortografia. Por isso é importante:
a) Trabalhar todos os aspectos da escrita, e não limitar a grafia: separação correta de palavras, análise e síntese das idéias, exposição ordenada do pensamento, conhecimento da ortografia.
b) Não se limitar à escrita manual, fomentar o uso do computador com o fim de trabalhar a escrita, uma vez que se trabalha a grafomotricidade e a motricidade fina.
A psicomotricidade
Dadas as dificuldades para o controle do próprio corpo e para integrar a informação que chega por esta via, é importante desenvolver uma estimulação complementar a este nível, que, além disso, influi decisivamente no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Assim sendo, é importante:
a) Trabalhar o controle motor, a coordenação dos movimentos, a lateralidade, o equilíbrio, a imagem corporal e as relações espaço - temporais.
b) Fomentar a expressão corporal.
c) Utilizar sempre como ponto de partida a experiência de vida do aluno.
d) Aproveitar as sessões de psicomotricidade coletivas para fomentar a integração do aluno no grupo assim como a socialização.
e) Trabalhar a psicomotricidade fina.
O raciocínio lógico-matemático
O raciocínio lógico matemático não se limita à aprendizagem das matemáticas ou do cálculo. Os alunos com síndrome de Down têm dificuldades na compreensão dos conceitos abstratos, a compreensão das relações entre os objetos e a lógica. Por isso, é importante:
a) Partir das aprendizagens funcionais e úteis para eles.
b) Trabalhar primeiro os conceitos neles mesmos, mediante a manipulação dos materiais e a vivência própria das aprendizagens.
c) Trabalhar a orientação espacial.
d) Trabalhar os diferentes atributos dos objetos: forma, cor, tamanho.
e) Desenvolver, mediante a psicomotricidade, as orientações espaciais, temporais e numéricas.
B. Atividades
Dentro da programação de sala de aula é possível fazer adaptações curriculares, de caráter individual, selecionando dentre todas só aquelas atividades que sejam mais adequadas para o aluno com síndrome de Down. Neste sentido, o professor deve fazer um esforço para selecionar, unicamente, as atividades que:
Respondam melhor aos interesses e motivações do aluno em particular. Assim, por exemplo, se soubermos que o nosso aluno gosta de colorir, daremos prioridade às atividades nas quais se requeira este exercício. Cabe destacar que não se trata de limitar os conteúdos, mas sim de escolher, dentre as diferentes atividades com as que podemos trabalhar em uma determinada unidade didática, aquelas que sabemos lhe interessa mais.
Sejam funcionais para o aluno. É possível que uma determinada atividade de desenho não pareça, num primeiro momento, funcional para um aluno e esse não veja sentido unir linhas com um lápis. Mas, se as linhas estiverem dispostas de modo tal que, ao final do percurso, resultar em uma figura, e se, além disso, usamos papel com sua cor favorita, a atividade será funcional para ele: fez um trabalho bonito que levará para a sua casa.
Além disso, é importante flexibilizar a apresentação das atividades, de maneira que nossa programação não seja rígida e se adapte às condições da criança em cada momento. Assim, é possível que nós tenhamos preparado uma sessão com uma determinada atividade, mas se nesse dia a criança chegar cansada, zangada ou triste, teremos que trocá-la, porque de outro modo não se conseguirá uma verdadeira aprendizagem. As atividades, nesse caso, serão de curta duração, mas temos que a avisar das mudanças que vão acontecer. As crianças com síndrome de Down não mantêm a atenção durante muito tempo na mesma atividade, mas tampouco se adaptam bem às mudanças.
C. Instrumentos de avaliação
Para realizar uma verdadeira avaliação dos progressos do aluno, assim como de seu nível inicial, nem sempre podemos utilizar os mesmos instrumentos com todas as crianças. Do mesmo modo que não podemos dar a uma criança cega um livro escrito, tampouco podemos avaliar uma criança com síndrome de Down do mesmo modo que ao resto dos alunos. O uso do exame escrito se limitará àqueles alunos que realmente sabem ler, mas obviamente terá que adaptar-se ao nível de escrita do aluno: estudar-se-á se é melhor aplicar perguntas abertas ou tipo teste, por exemplo:
Nas crianças menores, serão avaliadas as aprendizagens conseguidas mediante a manipulação, aplicação ou uso dos conteúdos trabalhados.
Serão feitos exames orais, ou serão pedidos trabalhos ou atividades nas qual o aluno demonstre o que conhece.
Os alunos com síndrome de Down têm dificuldades na generalização das aprendizagens, de maneira que não os avaliaremos sempre do mesmo modo nem com os mesmos materiais, já que é possível que tenham aprendido em um determinado contexto, sem capacidade para generalizar para outras situações.
Finalmente dizer que é fundamental a avaliação contínua, e não apenas determinar se um aluno sabe ou não sabe pelo que demonstre em um dado momento, tem que ser ao longo de todo o curso.
D. Temporização
O tempo faz referência tanto aos momentos que são mais adequados para exercitar determinados tipos de aprendizagem como ao tempo que o aluno passa com os diferentes profissionais que o apóiam. Assim, o apoio pode ser dentro da sala de aula, de maneira que o tutor ministra sua aula sem trocar seu ritmo, enquanto que o professor de apoio se assegura de que o aluno com síndrome de Down adquire os conteúdos ministrados; por sua parte, o apoio fora da sala de aula implica que em determinados momentos, o aluno com necessidades educativas especiais, recebe uma atenção individualizada nas áreas ou conteúdos nos quais encontra maiores dificuldades.
Adaptações de acesso ao currículo:
• Pessoais, materiais, físicas e de comunicação.
A. Pessoais
Os centros que acolhem em suas salas de aula, alunos de inclusão, mais concretamente, alunos com síndrome de Down, devem contar com uma equipe de profissionais de diferentes especialidades que respondam a todas as necessidades educativas de seus alunos.
Por um lado está o professor tutor, que é o profissional de referência para a criança. É o que passa mais horas com ela e é possível que seja o que tenha mais conhecimento do mesmo e mais contato com a família. Habitualmente serve também de vínculo de união entre todos os profissionais implicados. Mas, além disso, dentro do centro estão os professores especialistas em pedagogia terapêutica, os professores especialistas em audição e linguagem, os fisioterapeutas, os orientadores e, em alguns casos, os centros contam com um educador e/ou com um auxiliar sanitário.
A seguir são expostas as principais tarefas de cada um dos profissionais:
» Tutor:
Facilita a integração dos alunos com síndrome de Down em seu grupo assim como no conjunto da dinâmica escolar.
Contribui para a personalização dos processos de ensino-aprendizagem.
Efetua o acompanhamento global do aluno, detectando e corrigindo as diferentes necessidades identificadas.
Coordena toda a informação que sobre o aluno com síndrome de Down incluído em sua sala de aula, orientando o resto da equipe e os pais a respeito de temas como a avaliação do aluno ou sua promoção.
Realiza com o resto de professores o ajuste das programações didáticas.
Constitui o principal canal de comunicação entre a família e o centro.
» Professor de apoio especializado em pedagogia terapêutica:
É o encarregado de desenvolver o apoio intensivo do aluno.
Desenvolve seu trabalho na sala de aula ou fora dela.
Orienta o tutor em aspectos relacionados com as adaptações metodológicas e organizativas da sala de aula, os materiais didáticos e os recursos pessoais adequados.
Elabora e adapta materiais específicos.
Propõe diferentes metodologias para se utilizar com uns alunos e outros.
Orienta o tutor no modo de adaptar os objetivos, os conteúdos e os diferentes níveis dentro das mesmas aprendizagens gerais e comuns para todos os alunos.
» Professor especializado em audição e linguagem/logopedia:
Previne, detecta, avalia, intervém e realiza o acompanhamento das alterações na fala, na linguagem ou na comunicação.
Colabora com o tutor e com o resto da equipe orientando sobre o aluno com síndrome de Down e sua linguagem, sua fala ou sua comunicação.
Desenvolve seu trabalho fora da sala de aula.
» Orientador do centro:
É o profissional que serve de enlace entre o tutor e os professores especializados e está em contato com as equipes de orientação do setor.
Participa da elaboração da adaptação curricular do aluno com síndrome de Down, orientando sobre as metodologias mais adequadas, a seleção, organização e seqüência de objetivos e conteúdos, e o desenvolvimento de atividades.
Detecta e avalia os alunos com necessidades educativas especiais.
É parte na tomada de decisão quanto à necessidade ou não de professores de apoio especializados (pedagogia terapêutica, logopedia ou fisioterapia).
» Fisioterapeuta:
É o profissional encarregado de realizar as tarefas que têm por objetivo a prevenção e recuperação física dos alunos que dele necessitam. No caso das crianças com síndrome de Down, as vezes recebem fisioterapia durante os primeiros anos de vida, suprimindo-a em idades posteriores. Mas é bom que haja um orientador dos exercícios físicos, esporte e psicomotricidade.
Valora e intervém nos casos de meninos com necessidades educativas especiais que podem necessitar de fisioterapia. É o encarregado de orientar a respeito dos apoios técnicos relacionados com o desenvolvimento motor.
» Educador:
É o profissional encarregado de apoiar aos alunos com necessidades educativas especiais nos momentos de asseio, refeições, etc., quando não são capazes de fazê-lo por si mesmos.
B. Materiais
Dentro dos elementos materiais, estão os didáticos propriamente ditos, mas também os aspectos organizativos referentes ao espaço ou aos diferentes grupos de alunos.
Quando falamos de recursos materiais se está fazendo referência a outro meio de acesso ao currículo. Como já foi dito, não basta saber o que vou ensinar ao aluno, mas sim que é necessário dispor dos meios adequados para que o aluno acesse os objetivos e conteúdos propostos.
Tomemos um exemplo: um aluno com síndrome de Down que desejamos ensinar a fazer linhas horizontais. Damos-lhe uma ficha, como a que aparece a seguir (figura 1):
O aluno terá dificuldades para:
Discriminar o desenho, já que as imagens são muito pequenas.
Discriminar as formas e as linhas, porque a linha é muito fina.
Saber onde começar e terminar a linha.
Relacionar os dois objetos que deve unir.
Quer dizer, o aluno vai se encontrar com um conjunto de estímulos que o vão distrair e afastá-lo de sua tarefa, que é traçar uma linha reta.
O que nós podemos pensar que isso são estímulos para que a tarefa seja mais motivadora ou divertida, e que de fato o é para outras crianças, resulta que, para nosso aluno, é muita informação que o afasta de nosso objetivo.
Entretanto, se substituirmos esta ficha pela que aparece a seguir, veremos que solucionamos algumas das dificuldades anteriores (figura 2):
Agora, o aluno:
Sabe onde deve começar e terminar a linha, já que se incluiu um ponto em cada um dos extremos da trajetória.
Não haverá dificuldades de associação dos dois desenhos, já que são iguais.
Os desenhos são mais fáceis de perceber porque as linhas são mais grosas e os desenhos maiores.
O tamanho do desenho se irá reduzindo à medida que a criança vai dominando a técnica. Mas o importante é que deste modo ensinamos realmente o que nos tínhamos proposto (realizar traços horizontais) e a criança irá entendendo a técnica. Se insistirmos em lhe oferecer um material pouco adequado para ele, nunca saberemos se nosso aluno não sabe fazer linhas horizontais ou se é que se distrai com os elementos da ficha.
Entretanto, ao falar de adaptar os elementos de acesso ao currículo de tipo material não nos referimos unicamente aos materiais didáticos, mas também aos acessos à escola, às adaptações curriculares e inclusive à utilização de sistemas alternativos ou aumentativos de comunicação.
Como deve ser o material usado com os alunos com síndrome de Down?
O material que usaremos com os alunos com síndrome de Down deveria diminuir as maiores dificuldades que eles possuem. Por exemplo: sabemos que os alunos com síndrome de Down processam melhor a informação simultânea (que chega de um modo global, quase sempre de maneira visual) que a seqüencial (que é mais analítica, em que a ordem tem uma importância, quase sempre a auditiva). Se sabemos isso, o material que selecionarmos deveria chegar via visual. As ordens dadas deveriam apoiar-se em imagens, para que eles as compreendam melhor. Assim contornamos essa dificuldade assegurando que estamos transmitindo a informação que desejamos, nos assegurando de que eles a recebem e a compreendem.
Outra coisa é que, especificamente, queiramos trabalhar sua memória auditiva. Então sim usaremos um material que chegue por esta via para exercitá-la. Mas não mesclaremos ambos materiais porque não saberemos se não nos entendem ou não sabem fazê-lo.
Em geral, todo material deve ser motivador e guia para o processo de ensino - aprendizagem. Também deve:
Adaptar-se à idade dos alunos.
Ser seguro.
Ser resistente e duradouro.
Ser de fácil manejo.
Ser atrativo.
Ser polivalente.
Mas, sobretudo, deve responder ao objetivo colocado. Em determinadas ocasiões, confundem-se os objetivos que devemos conseguir com as atividades que se fazem para alcançá-los.
Assim, quando ensinamos a uma criança a fazer quebra-cabeças, esse é a atividade, é o material que usamos, é o meio que decidimos utilizar para alcançar um objetivo: melhorar a orientação espacial. Se se tiver claro o objetivo, e se se tem claro para que serve cada material, tudo irá bem.
Outro aspecto importante é que, na maioria dos casos, o material deve estar personalizado ou adaptado, não só à síndrome de Down, mas também a esse aluno concreto que tem síndrome de Down. Este aspecto é muito complicado para o tutor, mas é possível que não seja tanto para o professor de apoio.
Como selecionar o material mais adequado?
Existe muitíssimo material possível de ser utilizado com os alunos com síndrome de Down, por isso é difícil selecionar o mais adequado.
Também depende muito da situação em que nos encontremos: se estivermos na sala de aula com o resto dos alunos ou estamos na sala de apoio, onde o trabalho é mais individual.
Para o professor que está na sala de aula, é importante que selecione um material que não se diferencie muito daquele que usam o resto dos companheiros. Deste modo, o aluno não se sente diferente e seus companheiros também o percebem de outro modo.
Entretanto, quando está na sala de apoio, este critério não é tão relevante quanto utilizar um material que o ajude adquirir conceitos nos que tem mais dificuldade. Quanto ao espaço, o aluno com síndrome de Down deve estar sentado em um lugar no qual acesse facilmente à informação, onde não se distraia e do qual consiga o máximo da aula. Este lugar, habitualmente é o que esteja mais perto do professor, no caso de uma distribuição convencional, ou junto com alunos mais avançados, se se tratar de mesas com vários alunos.
Por outro lado, é importante ser criativo e não limitar o ensino à sala de aula, ampliando os espaços (pomar, jardim, sala de psicomotricidade, visita a lugares fora da escola, etc.) Um método muito eficaz é o de envolver um ou vários alunos no processo de ensino, de maneira que uns alunos sejam tutores ou guias de outros.
Por último, outro modo material de acessar ao currículo são as diferentes formas de agrupar os alunos em função da matéria a ser ensinada, da idade dos alunos e das características concretas dos mesmos. Nesse caso pode-se:
a) Flexibilizar os grupos de alunos.
b) Os alunos com síndrome de Down têm uma grande capacidade de imitação, fato que os favorece estar em contato com alunos melhor dotados, que servem de modelo adequado para eles.
C. Físicas
Fazem referência aos aspectos físicos da sala de aula ou do centro. Vai desde a supressão de barreiras arquitetônicas até a disposição da sala de aula, dos materiais, da iluminação, do entorno em que está, do ruído exterior, da adaptação das cadeiras e mesas para que o aluno esteja corretamente sentado ou adaptações na tela do computador no caso em que seja necessário, a utilização de óculos ou de aparelhos de surdez. Neste sentido, as pernas dos alunos devem estar em ângulo reto, com os pés apoiados no chão ou em um apoio se é que não o alcançam. A altura da mesa deve ser justa para que o aluno acesse com facilidade à mesma, de maneira que suas costas permaneçam erguidas.
D. Comunicação
Faz referência à incorporação de métodos aumentativos ou alternativos da comunicação. Assim, embora os alunos com síndrome de Down, às vezes são capazes de expressar-se verbalmente, não o fazem com a mesma precisão que o resto dos alunos, e sua compreensão tampouco é igual.
[http://www.down21.org/educ_psc/educacion/comunicacion/nociones.htm]
Algumas orientações importantes:
a) Apoio visual mediante imagens das ordens dadas verbalmente.
b) Escrever no quadro as ordens dadas verbalmente.
c) Colocar indicadores visuais claros dos diferentes espaços do centro e da sala de aula.
d) Indicar com imagens ou palavras os horários ou a seqüência das diferentes atividades a realizar.
e) Indicar com palavras ou imagens as diferentes tarefas que se tem que realizar. Por exemplo, saudação ao entrar na classe (da porta), guardo minha bolsa (junto às demais), lavo as mãos antes de comer, etc.
Bibliografia:
Branco Calhau, R (coord). Alunos com necessidades educativas especiais e adaptações curriculares. CNREE, MEC. Madrid. 1996.
Calvo Rodríguez A, Martínez Alcolea A. Técnicas e procedimentos para realizar adaptações curriculares. Madrid, Edit Escola Espanhola 1999.
García Vidal, J.: Guia para realizar adaptações curriculares. EOS, Madrid, 1993.
Molina S (Coordenador). Psicopedagogia da criança com síndrome de Down. Granada, Edit Arial 2002.
Ruiz Rodríguez, E. Adaptações curriculares individuais para os alunos com síndrome de Down.
Troncoso MV. Programação educativa na criança com síndrome de Down. Revista Síndrome de Down 1995; 12: 7-11.
Vega A, (coord). A educação das crianças com síndrome de Down. Princípios e práticas. Amarú. Madrid. 2001
Troncoso, N.V. e Da Colina, M. (1998) Síndrome de Down: leitura e escrita.
http://es.geocities.com/adaptacionescurriculares/formatos.htm
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