sexta-feira, 7 de junho de 2013

Projeto da Uepa trabalha a inclusão de crianças autistas


    Da Redação
    Agência Pará de Notícias
    Atualizado em 28/05/2013 às 14:14

    Crianças com deficiências intelectuais, motoras, síndrome de Down e autismo são o público-alvo do “Programa de Educação Física Inclusiva”, idealizado e desenvolvido pelas professoras de Educação Física Glaucia Kaneko e Rosani Oliveira, da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O projeto atende crianças de 7 a 12 anos, duas vezes na semana, com sessões de estimulação que duram em média trinta minutos. Brinquedos, quadra de esportes, piscina, pista olímpica e sala multiuso são os recursos utilizados para exercitar a agilidade, compreensão, memorização e outras capacidades físicas desses pacientes. O grau de complexidade dos exercícios aumenta conforme a evolução da criança, até que ela possa interagir com as demais.
    Atualmente, o projeto atende somente crianças que são acompanhadas dos pais, peças fundamentais no tratamento. Eles são orientados sobre os exercícios aplicados e a evolução dos seus filhos. Carlos Eduardo Ferreira, uma das crianças atendidas pelo projeto, foi diagnosticada com autismo quando completou 6 anos. “Ele começou apresentar um comportamento diferenciado das demais crianças. Passou a se isolar, não queria fazer as atividades físicas na escola. O coordenador e os professores foram fundamentais no diagnóstico dele, e conversaram comigo sobre o autismo”, explicou Vanessa Ferreira, mãe de Carlos, que nunca teve contato com outras crianças portadoras do mesmo transtorno de desenvolvimento.
    “Além do serviço prestado à comunidade externa, o projeto visa também auxiliar escolas e universidades. O objetivo maior é mostrar para a sociedade que é possível incluir as crianças portadoras de deficiência em qualquer atividade regular”, afirma Glaucia Kaneko, uma das professoras coordenadoras do projeto. Idealizado no final de 2012, o "Programa de Educação Física Inclusiva" começou a prestar atendimento à comunidade externa a partir de mês de março deste ano. O laboratório de inclusão funciona às segundas e terças-feiras, pela manhã; e às quartas e sextas, no período da tarde.
    As atividades desenvolvidas com as crianças contam com a colaboração de alunos do Curso de Educação Física da Uepa. Umas das monitoras do projeto, Leonora Baia ressalta que para desenvolver essa função é necessário comprometimento, dedicação e atenção. “O projeto está me proporcionando um crescimento enorme, tanto profissionalmente quanto academicamente. As crianças necessitam de atenção especial para desenvolver determinadas atividades físicas” afimou a monitora.

    Texto:
    Ize Sena - Uepa
    Fone: (91) 3244-5201 (91) 3299-2221 / (91) 8112 0744 
    Email: ascom.uepa@gmail.com / izesena@gmail.com

    Universidade do Estado do Pará
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