quinta-feira, 30 de abril de 2015

Piloto de avião sem braços: bem resolvida, casada e feliz


Jessica Cox

Jessica é uma jovem oradora motivacional filipino-americana. Ela nasceu em 1983 no estado do Arizona, Estados Unidos. Os médicos que a atenderam não puderam explicar as razões pelas quais nasceu sem braços, entretanto desde pequena Jessica praticou ginástica, dança, sapateado, canto, tae kwon-do (é faixa preta) e natação.
No ano passado, Jessica Cox ficou na lista das 10 melhores pilotos pela revistaPilots by Plane & Pilot magazine.
Apesar de todo preconceito que Jessica passou,  ela não perdeu tempo com a autopiedade, aceitou o desafio da vida e conseguiu vencer suas limitações.
Acesse aqui e conheça mais sobre a história de Jéssica.
Após dois anos de namoro e noivado de um ano, Cox casou com Patrick Chamberlain do Arizona, EUA .Os dois se conheceram em um estúdio taekwondo.
“Meus pais sempre me disseram  que eu encontraria alguém que me enxergaria como eles me enxergam. O fato de que Patrick me aceitar do jeito que eu sou é uma das razões pela qual eu o amo”, disse Cox ao Jornal Asian.
Jessica Cox e Patrick
Assista o vídeo:

Cego desde os 6 anos, noivo guiado pela sobrinha “vê” futura esposa pelas mão


E essa foi a resposta deles: o sim. De que Juliana seria os olhos de Bruno e ele, de que enxergar vai além de ver. (Foto: Deivison Pedrê)

E essa foi a resposta deles: o sim. De que Juliana seria os olhos de Bruno e ele, de que enxergar vai além de ver. (Foto: Deivison Pedrê)
Cego desde os 6 anos de idade, foi pelo toque das mãos que Bruno descobriu a vida e também o amor por Juliana. (Foto: Deivison Pedrê)
Cego desde os 6 anos de idade, foi pelo toque das mãos que Bruno descobriu a vida e também o amor por Juliana. (Foto: Deivison Pedrê)
Um casamento narrado. Desde a entrada do noivo, até a descrição do vestido da noiva. De óculos escuros e sendo guiado pela sobrinha, o advogado Bruno Duarte Mello, de 23 anos, chegou ao altar sob os carinhosos aplausos dos convidados. Cego desde os 6 anos de idade, foi pelo toque das mãos que Bruno descobriu a vida e também o amor por Juliana.
Realizado na Igreja Adventista do 7º Dia, na noite desse domingo, cada passo dos personagens desta história era narrado para que, através das palavras, Bruno imaginasse exatamente a cena. Depois da entrada dele, quem vieram foram os pais, que unidos pelo amor eram a razão de Bruno e Juliana estarem ali naquela noite. Os padrinhos foram nominados, cada um que cruzava o corredor da igreja vinha com a narração de que eles assumiam publicamente o compromisso de acolherem o futuro casal.
Noivo foi guiado pela sobrinha mais velha para "ver" a noiva antes de todos. (Foto: Deivison Pedrê)
Noivo foi guiado pela sobrinha mais velha para “ver” a noiva antes de todos. (Foto: Deivison Pedrê)
Bruno não enxerga desde os 6 anos, depois que o olho direito foi atingido por glaucoma congênito e o esquerdo, oito meses depois, sofreu descolamento de retina num acidente de bicicleta. Mesmo cego, Bruno nunca usou isso como justificativa para não fazer qualquer coisa. Pelo contrário, sempre encarou a limitação como um motivo a mais para dar sempre o melhor de si.
Conheci o noivo ainda criança. Quando Bruno entrou no colégio onde eu estudava, a mãe dele atenciosamente foi de sala em sala explicando a deficiência visual e como os colegas poderiam ajudar a guiá-lo. Bruno usava óculos de lentes marrons, redondinhos e era o menino dos olhos de toda a escola. Em parte, movidos pela curiosidade, não tinha aluno que não fosse se apresentar ao mais novo estudante. Não estudávamos na mesma sala, mas claro que fui uma delas e, com pouco tempo, ele me reconhecia pela voz.
Quando as fotos do ensaio começaram a circular pelo Facebook, me atentei que ali estava uma história de amor, de quem aprendeu a viver pela percepção e não precisou ver para enxergar o amor de sua vida. Pedi ao Bruno, numa conversa anterior à noite de ontem, que me descrevesse Juliana.
“Ela é uma pessoa super carinhosa, atenciosa. Aquelas pessoas que a gente pode dizer que tem coração mole. Que sempre quer fazer o melhor, ajudar todo mundo. O pensamento que ela tem, é o mesmo que eu tenho: de um fazer o outro feliz.
Fisicamente ela tem olhos e cabelos castanhos, é morena, de cabelos ondulados e tem um sorriso lindo. Sentir ela na igreja vai ser uma cena fantástica. Com certeza, ela vai estar linda… Ela tem um buraquinho no queixo, quando ela sorri, aparece. E eu sei que ela vai sorrir o tempo inteiro. Como eu não tenho a visão, eu consigo interpretar pela voz das pessoas como elas estão. Ainda mais ela, que a gente tem um contato muito grande”.
O sogro é quem foi até ele, deu um abraço e o trouxe para mais perto da noiva. Com um beijo na testa, Bruno cumprimentou Juliana. (Foto: Deivison Pedrê)
O sogro é quem foi até ele, deu um abraço e o trouxe para mais perto da noiva. Com um beijo na testa, Bruno cumprimentou Juliana. (Foto: Deivison Pedrê)
Bruno e Juliana se conheceram em dezembro de 2013, no casamento de amigos em comum. O primeiro contato ainda foi nos ensaios porque ele tocaria guitarra e ela, cantaria na cerimônia. No dia do “sim” dos amigos, eles conversaram a noite inteira, das 10h da noite até 3h da manhã. Pergunto como ele a conheceu, sem de fato poder enxergar. “Pelo jeito da pessoa. Você conhece pelo cheiro, pelo toque e num segundo momento, eu tenho meus amigos que eu sei que tem bom gosto, aí perguntei, né?”, brinca o advogado.
No primeiro sentir, Bruno descreve que a tocou respeitosamente com as mãos. “Ela estava com vergonha, mas sempre sorrindo. Estava super arrumada, me falou como era a sua roupa. E outra coisa que me chamou muita atenção, é que teve um momento que não tinha outra pessoa e ela teve que me guiar e quando ela foi, a atenção e o carinho que ela teve… Com o tempo, eu fui vendo o coração gigante dela”.
Durante a descrição, a voz de Bruno muda. Caminha no tom do encantamento, da fala de um noivo apaixonado. “Como a gente sabe? Realmente no primeiro encontro, eu não conhecia ela. Não sabia quem era ela, mas algo me dizia que era ela. Depois de um mês conversando, eu vi que a Juliana era uma menina diferente e a cada gesto que ela tinha isso me encantava mais. Até hoje ela me surpreende, num mundo egoísta, é raro você encontrar alguém que coloque você como prioridade”, explica.
Noivos desde outubro do ano passado, casamento sempre foi assunto entre os dois. Juliana tem 20 anos completos nesta segunda-feira, um dia depois do “sim”. Por um mês ela pensou em como seria o namoro. Foram pouco mais de 30 dias até vir a resposta para Bruno.
“Há pouco tempo ela falou que além do fato de a gente estar saindo de relacionamentos e ela estava um pouco resistente por conta disso, tinha uma insegurança da parte dela. Ela nunca tinha tido contato com ninguém que era cego e aí é natural a pessoa ficar assim… ‘Como vai ser?’ Como ela viu que seria normal, acredito que ela abriu o coração”.
Depois de todos os padrinhos entrarem, um casal de daminha e pajem também deram o ar da graça. As portas se fecharam e a ansiedade de todos já faziam com que os olhos se voltassem para a entrada da noiva. Ao som de trompetes que anunciavam a tão esperada marcha nupcial, o mesmo amigo que descrevia todo o casamento deu o sinal para que os papeis se invertessem. “Bruno, não seria justo alguém ver a noiva antes de você”.
A mesma daminha, sobrinha de Bruno, que o guiou até o altar, foi com ele até a porta da igreja. Protegido por um gazebo e cortina, Bruno pode ali “ver” Juliana a seu modo. Com as mãos ele acompanhou o que o amigo narrava. “Romântica é a palavra que define… Juliana usa um vestido de corte evasê que vai se alargando para formar a calda… É de cetim com renda, tem 2,5 mil pérolas que garantem o brilho, 3m de cumprimento tem o véu e a ternura do rosto é marcada por umamaquiagem leve…”
Quando a descrição termina, Bruno se volta para o altar e pela última vez, a sobrinha é quem guia seus passos. O sorriso dele já era outro. Antes que a igreja enxergasse, ele pode ver a noiva. Posicionado pela dama, ele aguardou Juliana entrar com o pai, ao som da marcha nupcial.
O sogro é quem foi até ele, deu um abraço e o trouxe para mais perto da noiva. Com um beijo na testa, Bruno cumprimentou Juliana.
O pastor que realizou a cerimônia fez um convite para que todos fechassem os olhos. “Te convido a conhecer a igreja do Bruno. Agora abra os olhos, esta é a igreja da Juliana”. Por minutos, a noiva foi vendada para que pudesse “sentir” o casamento como Bruno.
Na cerimônia, o pastor dizia que Juliana, a partir de agora, seria os olhos de Bruno. “E ele vai ser sua percepção. O Bruno vai te ajudar a sentir o mundo de uma maneira que você nunca sentiu”.
Antes do “sim”, Juliana fez os votos lendo a história do casal e teve a música que compôs para o noivo, interpretada na voz de uma amiga. Ela canta, mas a emoção e as lágrimas da noite não a permitiriam. O refrão dizia “meus olhos serão para sempre teus”, como quem, além de estar junto na alegria e na tristeza, jurava ser o guia de Bruno.
Em seguida foi a vez do noivo, Bruno tocou violão e cantou a música que também fez para o casamento. “Diz que para ver, não é preciso olhar. Quem foi que inventou que só os olhos podem enxergar, eu não sei. Mas Deus me faz te ver em cada sorriso, em cada gesto. Se Deus fez você para mim, quem sou eu para não dizer que sim?”
E essa foi a resposta deles: o sim. De que Juliana seria os olhos de Bruno e ele, de que enxergar vai além de ver.
Juliana, Bruno e uma história de amor: de quem aprendeu a viver pela percepção e que não precisou ver para enxergar o amor de sua vida. (Foto: Deivison Pedrê)
Juliana, Bruno e uma história de amor: de quem aprendeu a viver pela percepção e que não precisou ver para enxergar o amor de sua vida. (Foto: Deivison Pedrê)
Fonte: G1

MEMBROS DO COMITÊ CONSULTIVO DE ESPORTES SE REÚNEM EM PRIMEIRO ENCONTRO DO GRUPO

ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE

NOTÍCIAS


 27/04/2015 - 21:47h - Atualizado em 28/04/2015 - 11:17h 
Iniciativa inédita da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude marca o desenvolvimento de políticas públicas para o esporte fluminense


Membros do Comitê Consultivo de Esporte da Seelje no primeiro encontro / Fotos: Rogério Santana

A partir de uma iniciativa inédita da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje), mais uma oportunidade surge para o fomento de políticas públicas esportivas para o Rio de Janeiro. A criação do Comitê Consultivo de Esportes teve seu primeiro encontro nesta segunda-feira (27/04), no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Nomes importantes do desporto e paradesporto nacional, além de integrantes das Forças Armadas e representantes de entidades esportivas se reuniram para conhecer melhor quais são os planos e objetivos da Seelje para os próximos anos. De acordo com o secretário Marco Antônio Cabral, a reunião trata-se de mais uma frente da pasta e é fundamental para a elaboração do plano estratégico da Seelje.
- O grande diferencial desta gestão é olhar o esporte como política pública de médio a longo prazo para que possa nortear todo o trabalho da Secretaria até 2018. Por isso, uma das medidas é desenvolver o planejamento estratégico e este Comitê tem a função de nos ajudar com ideias e sugestões para que as metas estabelecidas sejam alcançadas e tenham êxito - salientou o secretário.

Uma das funções do Comitê será dar sugestões para a elaboração do plano estratégico da pasta

Medalhista olímpico e um dos nomes mais influentes do esporte no país, Lars Grael será o presidente do Comitê, que ainda terá como relatora Luiza Parente, ex-atleta olímpica.
- Todos aqui estarão trazendo opiniões para propor um plano estratégico para o esporte com sugestões e críticas. É democrático e transparente, pois em vez de ser uma política de gabinete, é uma política que consulta vários segmentos representativos do esporte. Vamos abordar, entre outras questões, a interiorização do esporte para os demais municípios. O objetivo é que daqui saia um plano diretor para o esporte do Rio de Janeiro – afirmou Lars Grael.
Seis pilares de atuação
Durante o encontro, foram apresentados os seis pilares que a Seelje já está atuando desde janeiro de 2015 – gestão e planejamento, equipamentos, fontes de recursos, programas da juventude, programas de esporte e relacionamento com a comunidade esportiva. Cada um deles têm metas estabelecidas que visam o crescimento paulatino até 2018. Um dos destaques é aumentar para 80% a captação de recursos federais, tais como o Programa Segundo Tempo, em execução desde março deste ano.




Participam do Comitê grandes nomes do desporto e paradesporto nacional, tais como Lars Grael, presidente do grupo


Outra ação importante é o estreitamento do diálogo com a comunidade esportiva fluminense por meio das federações estaduais e entidades esportivas. A criação de uma associação de federações foi pensada durante uma reunião entre as secretarias municipal do Rio e de estado para que a busca por INVESTIMENTOS e recursos para pagamento de taxas de arbitragem, por exemplo, seja facilitada.


Próximo encontro será na segunda quinzena de junho, quando os membros já trarão propostas para serem discutidas 

Neste primeiro encontro, os membros do Comitê presentes foram Lars Grael, Luiza Parente, Adriana Samuel, Carlos Lanceta, Rico de Souza, Bruno de Souza, General Brasil (Exército), Comandante Ayres (Marinha), Coronel Silva Júnior (Aeronáutica), Anderson Lopes, Andrew Parsons e Eduardo Cossenza, além dos subsecretários da Seelje, Rafael Farias, Cyro Delgado e Marcos Felipe e o presidente da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj), José Cândido Muricy.

Angola: Portador de nanismo é exemplo de vida e superação


Luanda - O sub-director pedagógico do Centro de Reabilitação Profissional de Viana, do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, Napoleão Sebastião, é um deficiente portador de nanismo, uma doença genética que provoca um crescimento esquelético anormal, deixando a pessoa com uma estatura vinte por cento abaixo da média normal dos outros indivíduos da sua idade e raça, ou inferior à media da população em geral.

SUB-DIRECTOR PEDAGÓGICO DO CENTRO DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE VIANA, NAPOLEÃO SEBASTIÃO
FOTO: GASPAR DOS SANTOS
Os indivíduos vítimas desta doença são chamados de anões.
O Nanismo também pode ocorrer em animais, mas nos deteremos aqui a falar a respeito do Nanismo humano. Considera-se, pois, que um homem é anão quando mede até 1.45m e para uma mulher ser considerada anã ela deve medir até 1.40m.
Em declarações à Angop, Napoleão Sebastião conta como conseguiu vencer a discriminação no seio da sociedade. Durante os seus 61 anos de vida conseguiu ultrapassar muitas barreiras e dificuldades até conseguir alcançar um dos seus objectivos que é dirigir uma instituição de formação pública.  
Natural da província do Bengo, Napoleão Sebastião antes de vir à Luanda foi professor no município do Abriz, depois devido a situação de guerra que assolou o país foi obrigado a viajar para o exterior a procura de melhores condições de vida.
Nos anos de 1990 regressa ao país é e admitido no Centro de Formação Profissional de Viana como professor de braile e devido o seu desempenho é promovido para o cargo de sub-director pedagógico do centro.  
Casado e pai de quatro filhos, dos quais três também portadores de nanismo, Napoleão Sebastião recorda que quando iniciou as suas actividades, tanto académicas como profissionais sofreu muita discriminação.
“ Quando iniciei as minhas funções, tanto como estudante e docente sofri várias barreiras e fui ultrapassando-as lentamente até chegar aqui”, referiu.
De acordo com a fonte, a sociedade tem sempre discriminado pessoas com deficiência, relembrando que já sofreu muita discriminação e ainda continua a sofrer, porque nem todos encaram a pessoa com deficiência da mesma forma e maneira.
“ Nós não podemos nos entristecer, porque se pararmos e nos escondermos por causa da deficiência que temos o nosso futuro fica comprometido”, referiu.
Napoleão Sebastião é funcionário público nesta instituição, afecta ao Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), há mais de 20  anos e os colegas consideram-no  o  “pai da casa”.
O  chefe de Secção para área de Formação do Centro de Viana, Inocêncio Afonso, há 18 anos na instituição, ao referir-se sobre o relacionamento entre colegas e Napoleão Sebastião, realçou que nunca teve problemas com este.
 Inocêncio Afonso enalteceu a figura de Napoleão Sebastião como sendo um “chefe conselheiro, amigo e sobretudo um pai para todos os colegas e muito exigente quando se trata de trabalho”.

terça-feira, 28 de abril de 2015

SMARTBRIEF IN SPECIAL EDUCATION

Demand continues to surge for practitioners with the specialized training to produce meaningful behavioral changes in children and adults with intellectual and developmental disabilities. How can you help meet the need? Earn an advanced degree in behavior analysis from the University of Cincinnati.
University of Cincinnati, Behavior Analysis Program, 2600 Clifton Ave., Cincinnati OH 45221; Phone 1-800-645-5078
Privacy Policy

We hope that this correspondence has provided you with useful information regarding your desire to continue your education. However, if you wish to be taken off our email list, simply reply to unsubscribe@behavioranalysis.uc.edu and we will do so promptly. This will only unsubscribe you from University of Cincinnati messaging.

Espaços Públicos Para a Prática de Atividade Física: o Caso das Academias da Melhor Idade de Joinville-sc

Resumo


... ginástica a solução para seu problema de ciatalgia (dor ciática
Este estudo objetivou analisar a percepção dos idosos participantes da Academia da Melhor Idade (AMI) de Joinville, SC, quanto aos motivos de ingresso e permanência, nível de atividade física (NAF) e serviços prestados. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e descritivo. Participaram 255 idosos, ambos os sexos, frequentadores de 17 AMIs. Os instrumentos utilizados foram: ficha diagnóstica, entrevista semiestruturada sobre motivos; satisfação e sugestões. Aplicou-se o IPAQ, adaptado para idosos, para avaliar o NAF. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva, para variáveis categóricas o Teste Qui-Quadrado e para variáveis numéricas o Teste Kruskal-Wallis. Para a associação das variáveis e o NAF utilizou-se Regressão logística. A maioria dos sujeitos é mulher (62,7%), média de idade 67,75(6,28) anos, 47,2% considera sua saúde boa, porém 72,2% possui alguma doença, destacando a hipertensão arterial (47,5%). Dos idosos, 82,3% estão satisfeitos com os serviços prestados e 55,3% com a infraestrutura. Metade ingressou para melhorar a saúde e 57,3% permanece por sentir-se bem. Cerca de 60% sugeriu ampliação do horário de atendimento, 27,1% sugeriu melhorar a limpeza da praça e 24,7% a instalação de coberturas. A maioria (84,7%) classificou-se como suficientemente ativa. Não houve associação entre dados sociodemográficos e NAF e entre a percepção de saúde e NAF. Observou-se associação entre “dores lombares” e NAF e entre NAF e “estado de saúde dificultar a prática de atividade física” (AF). Não houve associação entre a satisfação dos idosos com os serviços prestados e infraestrutura com o NAF. O mesmo ocorreu entre motivos de ingresso e NAF. Observou-se associação entre o motivo “permanecer na AMI pela saúde” e NAF. Sugestões para aperfeiçoar os serviços prestados não associaram-se ao NAF. Houve associação entre NAF e sugestão “instalação de cobertura”. Na análise bruta da regressão logística observou-se que “não ingressar pelo motivado saúde” e considerar “o estado de saúde ruim” aumentam as chances dos idosos serem insuficientemente ativos. Na análise ajustada, “renda entre 2 e 3 salários mínimos” e “estado de saúde não dificultar a prática de AF” são fatores que diminuem as chances dos idosos serem insuficientemente ativos. O estudo da AMI revelou que esse público aderiu à novidade e interessa-se pelo aperfeiçoamento. As condições de saúde e o NAF dos idosos podem melhorar através destes programas, desde que ofereçam infraestrutura e atendimento apropriados. Considera-se o presente estudo um passo inicial em pesquisas relacionadas às academias em espaços públicos para idosos, visto que as ATIs crescem de forma acelerada, assim como o ingresso dos idosos nestas. A revisão de literatura aponta estudos relacionados a parques públicos, percepção do ambiente e AF. Entretanto em relação às ATIs, existem lacunas na literatura. Sugere-se que novos estudos sejam desenvolvidos tanto para avaliar as características, interesses e NAF dos idosos, como verificar o impacto dessas academias na saúde e qualidade de vida desse público.