De acordo com o ativista, a ideia é conscientizar a população e os políticos sobre as necessidades das pessoas portadoras de deficiência motora
Da redação com assessoriasPublicação:16/04/2015 14:40
Conhecido como Zé do Pedal, o mineiro, que também é aventureiro, ambientalista, ciclista, fotógrafo e humanista, começou sua peregrinação no dia 10 de fevereiro deste ano e a meta é que chegue ao Chuí em agosto. Durante o percurso, Zé faz questão de transmitir às pessoas a necessidade de se respeitar o próximo, especialmente as pessoas que tenham perdido a capacidade motora. Segundo ele, o sacrifício de um cadeirante ou usuário de muleta cruzar uma rua é maior do que uma pessoa sã percorrer o país de norte a sul.
José Castro explica que a ideia de criar o projeto Cruzada pela Acessibilidade surgiu em junho de 2008, quando, ao passar pela cidade de León, que fica na França e faz parte do caminho de Santiago de Compostela, viu uma jovem numa cadeira de rodas tentando subir uma rampa que possuía um pequeno degrau. Com a ajuda de outras pessoas, ela conseguiu seu intento, mas a privação da liberdade, aliada à dependência da boa vontade alheia, tocou o coração do aventureiro. "As barreiras naturais são obstáculos para todos. Porém, as arquitetônicas, instaladas em concretos nas calçadas, edificações e ruas de cidades são obras do homem. Se o homem consegue interferir nas obras de Deus, porque não interferir nas 'fabricadas por ele', o homem?", argumenta o ativista.
De acordo com o "andarilho" mineiro, o projeto tem como principal objetivo entregar nas câmaras municipais das cidades visitadas, uma proposta para se criar projetos com normas de acessibilidade e para a implantação de conselhos municipais dos direitos da pessoa com deficiência. "E projetar uma imagem diferente das pessoas com deficiência que não gere pena, senão igualdade, dignidade e respeito. Pois, apenas eliminando as barreiras arquitetônicas e sociais que dificultam a participação ativa das pessoas deficientes em todos os aspectos da vida, teremos um mundo mais justo e mais humano", completa José Castro.
O ativista mineiro José Geraldo de Souza Castro vai percorrer mais de 10 mil km de norte a sul no Brasil empurrando uma cadeira de rodas para conscientizar as pessoas sobre o respeito aos deficientes
SAIBA MAIS...
Depois de caminhar 12 horas por dia, enfrentando chuva e temperaturas de até 40 graus, empurrando uma cadeira de rodas, o ativista mineiro José Geraldo de Souza Castro, de 57 anos, chega com sua Cruzada pela Acessibilidade em Belo Horizonte. Ele pretende percorrer nada menos que 10.700 km, passando por 20 estados e cruzando o Brasil de norte a sul: do monte Caburaí, em Roraima, até a cidade de Chuí, no Rio Grande do Sul.Conhecido como Zé do Pedal, o mineiro, que também é aventureiro, ambientalista, ciclista, fotógrafo e humanista, começou sua peregrinação no dia 10 de fevereiro deste ano e a meta é que chegue ao Chuí em agosto. Durante o percurso, Zé faz questão de transmitir às pessoas a necessidade de se respeitar o próximo, especialmente as pessoas que tenham perdido a capacidade motora. Segundo ele, o sacrifício de um cadeirante ou usuário de muleta cruzar uma rua é maior do que uma pessoa sã percorrer o país de norte a sul.
A peregrinação de Zé do Pedal começou em Roraima, no monte Caburaí, no extremo norte do país, em 10 de fevereiro deste ano
José Castro explica que a ideia de criar o projeto Cruzada pela Acessibilidade surgiu em junho de 2008, quando, ao passar pela cidade de León, que fica na França e faz parte do caminho de Santiago de Compostela, viu uma jovem numa cadeira de rodas tentando subir uma rampa que possuía um pequeno degrau. Com a ajuda de outras pessoas, ela conseguiu seu intento, mas a privação da liberdade, aliada à dependência da boa vontade alheia, tocou o coração do aventureiro. "As barreiras naturais são obstáculos para todos. Porém, as arquitetônicas, instaladas em concretos nas calçadas, edificações e ruas de cidades são obras do homem. Se o homem consegue interferir nas obras de Deus, porque não interferir nas 'fabricadas por ele', o homem?", argumenta o ativista.
De acordo com o "andarilho" mineiro, o projeto tem como principal objetivo entregar nas câmaras municipais das cidades visitadas, uma proposta para se criar projetos com normas de acessibilidade e para a implantação de conselhos municipais dos direitos da pessoa com deficiência. "E projetar uma imagem diferente das pessoas com deficiência que não gere pena, senão igualdade, dignidade e respeito. Pois, apenas eliminando as barreiras arquitetônicas e sociais que dificultam a participação ativa das pessoas deficientes em todos os aspectos da vida, teremos um mundo mais justo e mais humano", completa José Castro.
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