Estado tem seis equipes presentes no Campeonato Regional Norte em Cadeira de Rodas, que acontece em Manaus
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Com seis equipes participantes no Campeonato Regional Norte em Cadeira de Rodas, até o próximo domingo (16), na Arena Amadeu Teixeira, o estado do Pará desponta como o favorito a conquista da competição, que garante os dois melhores colocados na disputa do Campeonato Brasileiro marcado para o mês de dezembro, também em Manaus.
O técnico do All Star Rodas e All Star Rodas Belém, que possuem equipes tanto no naipe masculino como no feminino, e da seleção brasileira feminina de cadeirantes, Wilson Cajuo, explicou o segredo da superioridade dos paratletas paraenseses no torneio após fechar a segunda rodada da competição com 100% de aproveitamento.
- Nós começamos com o basquete há 20 anos. Fizemos um clube para formar atletas, não para dar emprego e nem saúde. Formamos atletas e fomos buscar isso. Os atletas reconhecem que através do esporte eles poderiam chegar mais rápido ao objetivo principal da pessoa com deficiência, que é o reconhecimento pessoal. Avaliamos não só a parte técnica, física, mas a parte de grupo. Em nossa área de professores com deficiência, temos que encontrar pessoas que consigam conviver com isso para forma um grupo homogêneo.
Cajuo explica que o sucesso dentro das quadras se deu pela desvinculação entre a Associação e o clube, onde atualmente seus atletas estão inseridos no programa do bolsa atleta, responsável por levar suas equipes a disputar competições por todo o Brasil e também no exterior
- O clube é desvinculado da associação, porque tem uma conotação assistencialista. Fizemos muitos intercâmbios, minha equipe já foi para Argentina e Venezuela. Com isso começamos a ter retorno, começou a vir dinheiro, bolsa atleta, bolsa talento, etc.
- Quem participar do regional daqui (Manaus) vai ganhar R$ 850 em Belém para jogar basquetebol em cadeira de roda. Quem participa de uma paralímpiada chega a ganhar R$ 3100 por mês, então virou coisa profissional - destacou, mesmo conceito seguido pela atleta Aída Nunes, que há nove anos está no grupo.
- Lá as pessoas buscam o clube para melhorar e colocar fim a essa questão do preconceito, nós temos ajuda através do esporte. Hoje isso mudou, e é muito bom para conseguirmos nossas conquistas no basquete.
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