3° Ergodesign enriquece o debate e potencializa a pesquisa na UFJF
O 13° Ergodesign e USIHC, realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ocorreu durante quatro dias e trouxe para os prédios da Faculdade de Engenharia da UFJF, profissionais, professores e palestrantes de todo o Brasil e também do exterior. O objetivo foi debater as diretrizes e os rumos da Ergonomia, voltados principalmente para profissionais do design, e graduandos de áreas afins, para expor suas pesquisas e projetos relacionados ao ergodesing.
De acordo com a coordenadora nacional do evento, Cláudia Mont’Alvão, “a integração entre os grupos de pesquisa em ergodesign proporcionou um olhar diferenciado e o espírito colaborativo, motivando o ensino dentro da graduação e da pós-graduação”. Cláudia destacou ainda a importância do evento ser sediado por uma instituição situada fora dos grandes centros. “Incentivar a prática e a pesquisa do ergodesign, também fora dos grandes centros, mesmo Juiz de Fora sendo localizada no eixo Belo Horizonte -Rio de Janeiro-São Paulo, é algo muito importante. O interessante é propagar esse conceito para outras instituições e regiões.”
Para a UFJF, segundo ela, fica o legado de incentivo à pesquisa, sabendo que o conhecimento sobre o tema e o intuito de desenvolver produtos e trabalhos voltados para o bem-estar humano, continuam nos acadêmicos da instituição.
Cláudia Mont’Alvão finalizou elogiando a interação entre a organização do evento. “O evento realizado entre instituições irmãs, a UFJF e o IF Sudeste, proporcionou a realização de trabalhos com pessoas extremamente comp- etentes, que tiveram representatividade local para trazer um público grande e qualificado para a promoção desse encontro.”
A professora do IAD/UFJF e Coordenadora Local, Myrtes Raposo, avaliou 13° Ergodesing para a UFJF “Ganhou não só a instituição, como também a comunidade. A ergonomia trata de questões voltadas para a qualidade de vida do ser humano, questões importantes como acessibilidade ou a interação do homem com as mídias sociais, e o evento teve o papel de divulgar essas e tantas outras questões tão sérias para o ser humano.”
Myrtes Raposo também comentou sobre os trabalhos apresentados pelos graduandos, na terça. “Todos os trabalhos selecionados para o evento foram importantes, são assuntos que nos remetem à reflexão sobre as questões do bem estar humano, voltados para ergonomia e design.Lembrando que objetivo é sempre: ‘o produto se adaptando ao homem.’”
O evento mobilizou graduandos do Brasil inteiro, e de várias áreas relacionadas ao Ergodesign. A estudante de Moda da Universidade Estadual de Maringá (PR), Caroline Veronez, 19, trabalha em um projeto de Iniciação Cientifica, no qual desenvolve roupas para crianças com Paralisia Cerebral. Ela destacou que o encontro foi uma experiência nova, por não ter essa matéria em sua grade curricular “Estudar a moda como inclusão social, e demonstrar como a moda pode contribuir para isso, interagindo com outros setores e outras áreas, percebendo novidades e a funcionalidade da ergonomia, foi muito interessante.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário