Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Brinquedos adaptados para crianças diferentes
Jovens inadaptados da APCG e da CERCIGUIvão receber brinquedos transformados à sua realidade
EM PORTUGAL :
EMÍLIA MONTEIRO
Alunos da Universidade do Minho passaram duas semanas a adaptar brinquedos para que crianças com deficiência, de Guimarães, consigam, sem limitações, brincar com o Noddy, o Ruca, peluches e carrinhos.
Não são ajudantes do Pai Natal, mas podiam ser. Há duas semanas que 12 alunos do curso de Engenharia Electrónica Industrial e Computadores da Universidade do Minho (UM), estão a modificar peluches, carrinhos e jogos inter-activos para, esta tarde, os oferecerem a crianças com deficiências variadas.
Os brinquedos, enviados gratuitamente por uma empresa internacional, chegam hoje às mãos das crianças da Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) e da Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Guimarães (CERCIGUI).
"São brinquedos normais que foram adaptados de forma que crianças com dificuldades motoras severas possam brincar com eles", disse ao JN Fernando Ribeiro, docente da UM e responsável pelo projecto que envolve o Grupo de Automação Robótica.
Alunos e professores esventraram ursos de peluche, carrinhos e mini-computadores. Trocaram fios e transformaram electronicamente jogos e até o Noddy e o Ruca. "Na maioria dos brinquedos trocamos os pequenos botões que ligam e desligam os sons e os movimentos e colocamos um grande interruptor que pode ser manejado por crianças com dificuldades motoras", frisou Fernando Ribeiro.
Nos cinco anos de colaboração entre a Universidade do Minho e o Portal Ajudas.com, um projecto de Responsabilidade Social da Handout que se dedica à reabilitação e ajuda técnica para pessoas com deficiência, já foram transformados mais de 1500 brinquedos.
Para os casos mais graves, que envolvem crianças com fortes dificuldades motoras e um deficit cognitivo, os brinquedos sofrem ainda maiores alterações. É criado um mecanismo para colocar ao pescoço da criança para que ela, com um simples movimento da cabeça, possa ligar ou desligar os bonecos.
A operação de transformação começa com a abertura dos brinquedos. Segue-se a sua transformação electrónica e depois a adaptação para que possam ser usados com relativa facilidade pelas "crianças especiais".
"Durante duas semanas, o laboratório de robótica da universidade é ocupado por brinquedos e por músicas infantis", refere ainda o responsável pelo projecto. E continua: "É um bocado estranho, numa universidade, ouvir música do Noddy e do Ruca mas é por uma boa causa e, na verdade, nós também nos divertimos com os bonecos".
Os estudantes da UM vão, pela primeira vez, pessoalmente e sem renas ou trenó, entregar os brinquedos às crianças que frequentam as instituições.
NO BRASIL :
Projeto exige brinquedos adaptados para deficientes em parquinhos
Gilberto Nascimento Para Sueli Vidigal, a medida vai integrar as crianças com deficiência ao convívio social. O Projeto de Lei 3750/08, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), em tramitação na Câmara, exige que playgrounds e parquinhos de todo o País tenham brinquedos adaptados para crianças com deficiência. O objetivo, segundo a parlamentar, não é só permitir a diversão, mas, sobretudo, contribuir para a socialização dessas crianças especiais.
Sueli Vidigal ressalta que, embora os parques sejam construídos em áreas públicas e com dinheiro público, não podem ser usados por todas as crianças por não atenderem às peculiaridades das pessoas com deficiência. "Isso causa uma exclusão dessas crianças, além de acentuar uma separação, que não deve existir, em relação às demais", argumenta.
A exigência valerá tanto para parques situados em áreas públicas quanto para os localizados em áreas particulares. De acordo com a deputada, ainda serão discutidas quais adaptações serão necessárias, como será feita a fiscalização e qual será a punição para quem não adotar as medidas.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo , será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:- PL-3750/2008Notícias anteriores:Viação rejeita isenção de pedágio para pessoas com deficiênciaCâmara aprova exigência de assentos especiais para obesos e deficientesCâmara promove visita para pessoas com deficiência
Reportagem - Adriana Resende/NAJ
Colaboração - Rayane Mello
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