Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
AUTISMO - CONHEÇA A CRIADORA DO METODO DE ENSINO PADOVAN
Fonoaudióloga e criadora do método Padovan, Beatriz já viajou o mundo divulgando como ajudar pacientes com síndromes, paralisia cerebral e acidente vascular cerebral
Por Anna Ruth Dantas
VEJAM MAIS SOBRE BEATRIZ PADOVAN EM : http://autismobemvindoaomeumundo.blogspot.com/
Conhecida mundialmente por ter criado o Método Padovan, a fonoaudióloga Beatriz Padovan é uma referência no tratamento de crianças e adultos com síndromes, paralisia cerebral, vítimas de Acidente Vascular Cerebral. O modelo de tratamento que ela desenvolveu é focado na reconstrução” das fases do desenvolvimento, atuando na organização do sistema nervoso.
A eficácia desse método é comprovada pela proliferação dele no mundo todo. Desde 1979 Beatriz Padovan ministra cursos em países europeus ensinando o modelo de tratamento. A fonoaudióloga ressalta que o centro de todo trabalho não é a doença, mas o ser humano, o próprio paciente.
“Uma criança que tem um retardo no seu desenvolvimento você pode curá-la com o método. Ou uma pessoa que tenha tido um derrame cerebral, você pode levá-la a ter uma vida normal outra vez, depende da extensão, da lesão, depende do tempo”, destaca a criadora do método, que esteve em Natal para ministrar um curso a convite da fonoaudióloga Yara Caldas.
E, acreditem, todo esse trabalho de Beatriz Padovan surgiu por curiosidade. Ela trabalhava como professora em uma escola pública quando percebeu que cinco alunos não acompanhavam o aprendizado. Informada que se tratava de um caso de Dislexia, a então educadora foi em busca de descobrir como tratar a doença. Começava aí todo o processo de descoberta que viria, mais tarde, a originar o Método Padovan.
É com toda autoridade de quem desenvolveu o método, que Beatriz afirma: o Rio Grande do Norte é referência nesse trabalho para o Norte e Nordeste. Inclusive é no Estado potiguar que está instalado o Centro Nordestino Padovan.
Continua.
A entrevista segue no site, clique no link título
Postado por Autismo bem vindo ao meu mundo às 05:00:00 0 comentários
Especiais vencem o preconceito
Priscilla Castro - Repórter
“Eu voltei a sonhar”. A frase é do estudante José de Arimatéia, de 26 anos, portador de deficiência. O desabafo é consequência da realização de um sonho que ele já tinha abandonado e só acreditou ser real quando se viu dentro de uma sala de aula. Ele tem paralisia cerebral, mas, apesar de não ter coordenação sobre os braços e as pernas, tem total domínio sobre a fala e, principalmente, sobre os sonhos. Por isso, Arimatéia sabe que pode imaginar um futuro bem diferente do que foi seu passado.
Aluno da Escola Estadual Lia Campos, em Natal, José de Arimatéia conta que passou a se sentir igual às outras pessoas depois que entrou na escola. “Foi a partir de uma reportagem que eu vi no Fantástico sobre um deficiente que ganhou as Olimpíadas de Matemática, que eu pensei que também poderia ter essa chance. Se ele conseguiu, porque eu não poderia conseguir? E tudo mudou na minha vida, a dignidade, a auto-estima. O estudo e o trabalho dignificam o homem, não é?”, disse.
Outro estudante da Escola Lia Campos que merece destaque pela força e vontade de estudar é Arinaldo Ferreira, de 28 anos. E essa história é ainda mais emocionante porque até os 16 anos, Arinaldo correu e brincou na calçada de casa como os outros meninos. Depois de uma fratura mal tratada na perna, Arinaldo ficou com problemas na coluna e teve uma depressão pela morte do avô, o que resultou em uma doença chamada de espondilite anquilosante. Depois de 11 anos longe da escola, desejando voltar para uma sala de aula, ele teve a oportunidade de realizar o sonho e está concluindo o Ensino Médio.
“Em 2008, uma amiga minha foi até à Secretaria de Educação e contou a minha história porque eu tinha muita vontade de voltar a estudar. Aí uma equipe visitou minha casa, fizeram uma avaliação e conseguiram uma escola para mim. Eu sentia muita falta de estudar porque sem estudo não somos ninguém”, disse.
Porém, nem todos os momentos foram de sorrisos e Arinaldo conta que enfrentou preconceito. “Como eu fiquei muito tempo fora da escola, eu tinha dificuldade em acompanhar as aulas e sempre tinha um grupo que ficava rindo. Fora isso, eu noto muita indiferença das pessoas, mas eu sei que onde eu estiver, isso vai existir. Eu tenho que tirar isso de letra”, desabafou.
Mas Arinaldo também tem outras coisas a agradecer, entre elas, as novas amizades. A amiga Kátia Rejane é uma das que faz questão de acompanhar os estudos e incentivar Arinaldo a não desistir dos sonhos. “Quando ele me liga triste ou preocupado porque não vai poder vir à aula e pensa em largar tudo, eu converso com ele e o convenço a pensar direitinho”, disse se emocionando ao relembrar as dificuldades já enfrentadas pelo amigo.
E elas também agradecem a Arinaldo pelos ensinamentos e experiências. A colega de sala Rejane Inácio, de 50 anos, conta que nunca teve uma experiência do tipo. “Eu nunca tinha convivido com um deficiente e para mim, foi uma verdadeira lição de vida”. Andreia Guedes disse que se espelha no amigo nos momentos em que falta esperança. “Quando eu penso em desistir, me espelho em Arinaldo e penso que se ele, que tem tantos problemas, consegue, porque eu não conseguiria?”. Essa é, inclusive, uma das propostas da inclusão nas salas de aula: a troca mútua de benefícios.
No final da entrevista, Arinaldo fez um pedido especial à reportagem: que publicássemos uma mensagem de sua autoria, para que outros portadores de deficiência se espelhem. O texto é o exemplo de que os sonhos não devem morrer. “Quando o Sol chegar na sua vida, agradeça a Deus pelo novo amanhecer. E dê graças a Ele por tudo que ele fez por nós”, Arinaldo Ferreira.
Continua no link Título.
Postado por Autismo bem vindo ao meu mundo às 04:54:00 0 comentários
Associação de apoio aos autistas quer ajuda para desenvolver seus trabalhos
(foto: FERNANDO OLIVEIRA/APPACDM)
Paula Machado
Repórter
A Anda - Associação norte mineira de apoio aos autistas, formada por trinta famílias e profissionais especializados, com dois fonoaudiólogos, uma psicopedagoga e uma pedagoga, faz um mês de aniversário e oferece aulas de capacitação gratuita a professores ou interessados, a fim de orientá-los como lidar com o autismo.
De acordo com a presidente da associação, Márcia Sergy Avozani, muitas crianças que têm esse problema não estão nas escolas, devido à falta de informação sobre o assunto e a falta de preparo dos professores e escolas para receber esses alunos especiais.
- Muitas escolas aceitam essas crianças porque são obrigadas, devido à lei de inclusão. As escolas têm realizado muitos projetos para tratar das deficiências físicas, auditivas, visuais, mas não quanto à deficiência mental - afirma.
O ensino destinado aos autistas deve ser adaptado de acordo com a necessidade de cada um.
De acordo com ela, já foram realizados dois cursos na cidade para promover a capacitação de professores, para que possam saber lidar com a doença e garantir um aprendizado de qualidade para os alunos que sofrem de autismo.
- A príncípio estamos correndo atrás de capacitação para esses profissionais, estamos em uma sede provisória no bairro Todos os Santos, problema que por enquanto foi solucionado, pois não tínhamos lugar algum para realizar nossas reuniões, mas desenvolvemos nas escolas um acompanhamento escolar para as crianças com autismo - ressalta.
Segundo a presidente da associação, uma psicopedagoga, de Belo Horizonte, vem à cidade de Montes Claros, a cada dois meses e aplica nas escolas as atividades adaptadas para cada aluno, pois conforme Macia informa, não há um modelo padrão de ensino a seguir, cada autista tem suas dificuldades e necessidades que devem ser tratadas de maneira diferenciada.
- Esse trabalho de funcionamento já funciona na escola João e Maria, no bairro Esplanada, onde meu filho estuda, na escola Montessori Pedaçinho do Céu, onde estuda quatro crianças autistas que participam da associação, na Marista São José, onde tem duas crianças e no Imaculada Conceição, também com duas crianças. Percebo que essas escolas estão tentando proporcionar também a esses alunos um ensino melhor e de qualidade, pois participaram das capacitações – enfatiza.
Márcia afirma que ainda não há um levantamento preciso de quantas crianças autistas existem em Montes Claros, mas afirma que é um assunto que tem despertado muito interesse nas pessoas e servido de fonte de pesquisas para muitas faculdades.
Ela afirma que reuniões já haviam sido realizadas entre as famílias antes do surgimento da associação buscando soluções para este problema, desde novembro de 2008, e algumas famílias conforme a presidente diz se conheceram através da palestra da fonoaudióloga Vanessa que apresentou uma palestra no colégio Marista São José no ano passado.
- Sabemos de mais vinte famílias com crianças autistas e estamos tentando correr atrás para cadastra-las - revela.
O AUTISMO
O autismo é uma síndrome de transtorno evasivo de desenvolvimento que limita à criança nas questões sociais, na linguagem e no comportamento, e está presente desde o nascimento, se manifesta aos 18 meses de idade, período em que os pais começam a detectar que os filhos possuem algum tipo de problema.
- Ainda não se sabe a cauda e nem a origem da doença, desde 1911 é estudada, mas existem diversas teorias, como por exemplo, de que seria transmitida através da genética. Na associação sempre buscamos entrar em contato com especialistas e laboratórios, como o laboratório Son Rise, nos Estados Unidos – informa.
Como características presentes nos autistas ela cita as alterações de sono, quietude ou choro excessivo, aversão ao contato físico, ausência de imitação dos gestos dos pais, contato ocular ausente ou de forma atípica quando ainda são bebês.
- Ainda são observadas estereotipias, gestos estranhos e ecolalia, repetição do que se escuta risos e gargalhadas inoportunas, bem como choros e angústias inexplicáveis, dificuldade na fala e apego a rotinas e rituais – explica.
Mas a presidente ressalta que não são necessárias todas as características para se identificar o autismo, e que cada autista tem características que lhe são peculiares.
- É importante ressaltar que existem vários graus de autismo, onde as manifestações podem ocorrer de forma leve, moderada, grave ou severa, existem vários métodos de trabalhar com o autista, dentre os quais há o método ABA, o PECS e O teaacch - diz.
Postado por Autismo bem vindo ao meu mundo às 02:33:00 0 comentários
Pessoas que não conseguem reconhecer rostos: PROSOPAGNOSIA
Trata-se de um distúrbio neurológico que consiste na perturbação da capacidade de reconhecimento de rostos e outros tipos de perturbações de reconhecimento.
A pessoa com esse distúrbio tem dificuldade de reconhecimento de familiares ,amigos e até de si mesmas quando olha no espelho.As causas da prosopagnosia podem ser adquiridas, ou seja, por lesões de traumatismo cranioencefálico, AVC ou doenças degenerativas, ou pode ser por causa desenvolvimental, ou seja, de natureza genética.
A prosopagnosia ainda pode ter outras causas ou comorbidades que dificultam sua etiologia, relacionadas a déficits neurológicos e cognitivos.As crianças que possuem esse distúrbio acabam reconhecendo pessoas e objetos por meio de outros sinalizadores, como por exemplo, cheiro ou odor, tato, etc.
Pessoas com prosopagnosia têm dificuldades de reconhecer pessoas na multidão, porém é um distúrbio diferente do distúrbio autista, no qual o autista raramente procura contato visual.No distúrbio prosopagnosia, a dificuldade de reconhecimento leva a memorização de outros aspectos para identificação, como compensação da falta da imagem facial.
Reconhecer e identificar as imagens de rostos são atividades distintas no cérebro, o qual utiliza de regiões responsáveis distintas.Esse distúrbio atinge cerca de 2% da população, afetando tanto homens como mulheres. O fator hereditário é responsável por 50% dos casos.
O tratamento desse distúrbio ainda é limitado e consiste no auxílio ao paciente para descobrir e ganhar habilidades em novas formas de reconhecimento de rosto. O agravamento deste distúrbio pode deixar a pessoa incapacitada e provocar outros distúrbios comportamentais e psicológicos, como irritação, medo, afastamento, isolamento, dependência, etc.
Veja mais sobre prosopagnosia, dificuldades de reconhecimento de rostos e faces, distúrbios cognitivos, distúrbios comportamentais, autismo, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.
Postado por Autismo bem vindo ao meu mundo às 02:16:00 0 comentários
14 Dezembro 2009
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