Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
50 ideias para 2010 - Organizar bem seu tempo, planejar de acordo com as necessidades de cada aluno, promover um ambiente de cooperação Confira essas
50 ideias para 2010
Organizar bem seu tempo, planejar de acordo com as necessidades de cada aluno, promover um ambiente de cooperação... Confira essas e outras questões essenciais para o sucesso de seu trabalho na opinião de um grupo de 11 especialistas ouvidos por NOVA ESCOLA
VEJA REPORTAGEM COMPLETA EM : http://revistaescola.abril.uol.com.br/formacao/formacao-continuada/50-ideias-2010-518585.shtml?page=0
Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos - sim, todos! - a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Apesar de complexo, esse não é um trabalho solitário: com os colegas da equipe docente, você deve formar um verdadeiro time, apoiado pelo diretor e pelo coordenador pedagógico da escola. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.
Com o objetivo de ajudar na reflexão sobre todas essas questões que fazem parte do trabalho e pensar em como aprimorá-lo, NOVA ESCOLA listou 50 ações pedagógicas, divididas em oito categorias. Elas foram elaboradas por Alda Luiza Carlini, da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Christina D’Albertas, da Escola Vera Cruz, em São Paulo, Cleusa Capelossi, da Escola da Vila, também da capital paulista, e outros oito especialistas, que são citados nas próximas páginas desta reportagem.
sábado, 26 de dezembro de 2009
O amor que supera preconceitos - Partes 1 e 2
Relacionamentos afetivos e sexuais de pessoas com deficiência se tornam cada vez mais comuns
Existe uma compreensão distorcida de que as pessoas com deficiência têm déficit em todas as áreas.
Isso é um erro. Qualquer que seja a deficiência, a pessoa tem a diversidade nesta área específica, sem afetar as demais.
A sexualidade é parte da vida de todos, deficientes ou não”, afirma a psicóloga e coordenadora do Centro Integral de Atenção ao Deficiente (Ciad) da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Rita Khater.
“O universo erótico, chamado de libido na psicanálise, é que impulsiona a vida, o desejo que nos movimenta, a energia presente em todos os seres, o que inclui as pessoas com deficiências”, reforça a psicanalista e pesquisadora em sexualidade da Universidade São Paulo (USP) Maria Alves de Toledo Bruns.
As especialistas destacam que, muitas vezes, o problema começa na família, que, no impulso de proteger, acaba sufocando o deficiente, impedindo que ele tenha uma vida mais completa. “A sociedade não está preparada para aceitar as diferenças. O estranhamento perpassa tudo que é fora do esquema estabelecido, do paradigma da perfeição”, analisa Maria Bruns.
Para Rita Khater, o modo de lidar com a sexualidade varia conforme a deficiência. “Mas ela é algo presente, não fica amputada nos deficientes”, afirma. Segundo Rita, a representação social do deficiente, “uma forma politicamente correta de designar preconceito”, diminui também suas outras funções. “Há um entendimento equivocado de que o cego é pouco inteligente, o cadeirante e o deficiente mental são incapazes de sentimentos e por aí vai. Há que determinar onde está o déficit. As outras áreas da pessoa com deficiência estão preservadas. A sexualidade é parte do aspecto humano”, destaca Rita.
A psicóloga explica que, dependendo da deficiência, a pessoa pode ter a sensibilidade reduzida, mas todos preservam e desenvolvem formas próprias de trabalhar a sexualidade. O problema, afirmam as duas especialistas, é a generalização, é achar que o deficiente tem déficit geral, não pode trabalhar, não pode namorar, não pode ter vida social. Para elas, isso não passa de puro preconceito.
FRASE“É difícil para a sociedade entender que a pessoa com deficiência tem os mesmos desejos e necessidades. Há alguém de fato plenamente resolvido com sua sexualidade? Pode-se pensar em manifestação ideal da sexualidade? O fundamental é evitar a padronização.” (EDUARDO CAMARGO BUENO Psicólogo e apoiador de Saúde Mental da Secretaria de Saúde)
Fonte: Correio Popular de Campinas (06/12/09)
Veja também nesse blog:
O amor que supera preconceitos - Parte 2
Acesse aqui e veja outras matérias sobre Sexualidade e a Pessoa com Deficiência EM: http://deficienteciente.blogspot.com/search/label/Relacionamento%20e%20Comportamento
O amor que supera preconceitos - Parte 2
Como lidar com a pessoa com Deficiência Auditiva
Para não cometermos nenhuma gafe com as pessoas portadoras de deficiência auditiva, abaixo estão algumas dicas da Revista Sentidos.
Iniciar a comunicação com surdos pode parecer mais fácil do que com outros tipos de pessoas com deficiência, mas a chance de se parecer mal-educado é bem grande.
Seja expressivo ao falar: como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.
Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado.
Evite ficar contra a luz(de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto.
Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la.
Se a pessoa surda tiver dificuldades em entender, avisará.
De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.
Fonte: Revista Sentidos
VEJAM MAIS SOBRE DEFICIENTES AUDITIVOS NO SITE : http://deficienteciente.blogspot.com/search/label/Relacionamento%20e%20Comportamento
Facilitando a comunicação para Autistas: Uso de PECS - Parte 2
Dando continuidade ao artigo "Facilitando a comunicação para Autistas: Uso de PECS", a psicóloga Mariza Machado do Blog ESTAR DEFICIENTE explica o que é PECS. Veja abaixo:
http://deficienteciente.blogspot.com/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3o
"PECS( Picture Exchange Communication System) - Sistema de Comunicação por Figuras
O PECS foi desenvolvido nos EUA pelo psicólogo Andrew Bondy e pela fonoaudióloga Lori Frost em 1996 e adaptado para o Brasil pela fonoaudióloga Cátia Crivelenti de Figueiredo Walter em 1998. Bondy e Frost queriam encontrar uma maneira de ajudar as crianças com autismo a se comunicarem de uma forma funcionalmente fácil, socialmente aceitável e que pais e outras pessoas pudessem aprender sem dificuldades, dando à criança a possibilidade de se tornar mais integrada socialmente e ao mesmo tempo mais independente.
PECS é um sistema de comunicação por troca de figuras que consiste em um modo alternativo e rápido de instalação de comportamento verbal. O método é baseado nos princípios da Análise Experimental do Comportamento e tem sido eficaz no treinamento de comunicação funcional de pessoas com traços autistas (Bondy & Frost, 2001).
O PECS foi originalmente desenvolvido para crianças do espectro do autismo em idade pré-escolar, mas está atualmente sendo usado por crianças e adultos com transtornos do espectro do autismo e outros diagnósticos que apresentem dificuldades com a fala e a comunicação.
O PECS é dividido em 6 fases. Na 1ª fase, o objetivo é o de permutar a figura. A troca aqui é totalmente assistida e necessariamente não precisa ser uma figura. Pode ser um objeto concreto. Mais tarde a criança aprende a generalizar essa habilidade de forma que possa se comunicar com pessoas diferentes, em diferentes lugares e por diferentes motivos. Futuramente, algumas crianças poderão produzir sentenças com as figuras em uma "tira" de sentenças expandindo seu vocabulário. Estas imagens podem ser fotos dos objetos verdadeiros ou desenhos dos mesmos; um sistema de símbolos muito utilizado (nacional e internacional) é o Boardmaker, um «dicionário» de imagens e símbolos em suporte informático, que permite criar os símbolos.
O PECS dá à criança a possibilidade de expressar suas necessidades e desejos de uma maneira muito fácil de entender. Muitas crianças que começaram a utilizar o PECS também desenvolvem a fala como um efeito colateral, claro que é um efeito colateral ansiosamente esperado!
Muitas crianças aprendem o intercâmbio fundamental no primeiro dia de treinamento. Um aspecto importante do PECS é que são as crianças que iniciam o processo de comunicação (são elas que iniciam a interação).
Elas aprendem a não esperar ou depender dos adultos para comunicar-se. Elas, imediatamente expressam suas necessidades aos adultos que podem satisfazê-las. Aprender o PECS também tem conseguido um dramático efeito de reduzir as preocupações pelo manejo do comportamento destas crianças, tanto nas escolas como em casa".
Facilitando a comunicação para Autistas: Uso de PECS - Parte 1
A psicóloga Mariza Machado do blog ESTAR DEFICIENTE, gentilmente, cedeu a esse blog informações sobre o seu mais novo artigo "Facilitando a comunicação para Autistas: Uso de PECS".
O artigo foi dividido em duas partes pelo blog Deficiente Ciente. Não deixem de ler, pois trata-se de informações valiosas para pais e educadores.
Quando falamos em comunicação, a primeira idéia que se tem é a da fala.
Através dela nos relacionamos com o mundo, manifestamos nossas vontades e desejos, trocamos informações e sentimentos e permitimos ao outro nos conhecer e sermos conhecidos. Mas a comunicação não se restringe as palavras.
Ela é muito mais complexa do que apenas a emissão de sons coerentes. Nós utilizamos também de outros recursos não-verbais como os gestos e expressões faciais e corporais que transmitem várias outras informações que as palavras não alcançam.
Em certas deficiências podemos encontrar dificuldades de expressão ou de fala.
Alguns podem possuir boa compreensão, contudo não conseguem falar ou mesmo expressar suas vontades de forma que “todos” entendam.
Toda mãe sabe, de antemão, o que seu filho deseja apenas observando certos sinais não verbais. Uma mãe me relatou que entendia tudo que seu filho queria, mesmo que não falasse. Ele se comunicava, relatava a mãe.
Quando queria água, por exemplo, pegava sua caneca azul e batia na pia, onde o filtro de água ficava, sendo atendido prontamente. Quando queria fazer xixi abaixava as calças e corria de um lado para outro e era levado imediatamente ao vaso sanitário. Bem, apenas com esses dois dados deu para perceber que ele tenta se comunicar com a senhora, respondi.
Mas e se ele estiver na minha casa e não tiver uma caneca azul ou o meu filtro de água não ficar em cima da pia? E se ele quiser ir ao banheiro quando estiver no Supermercado? Minha mãezinha respondeu? “- Ele não sai de casa! Ele fica nervoso fora do seu ambiente”.
A comunicação deve propiciar a independência, os relacionamentos e a aprendizagem. De que adianta eu mãe, irmão ou família entender o que um membro deseja? E se por ventura a família não puder estar por perto?
Muitas famílias resistem à idéia de um outro sistema de comunicação que não seja a fala. Acreditam que se facilitarem a comunicação através de outros meios vão desestimular a fala ou mesmo substituí-la.
Nesse sentido, é sempre bom lembrar que, ao utilizarmos uma outra forma para a comunicação, não queremos substituir a fala, mas contribuir para que a comunicação ocorra e consequentemente a fala.
A comunicação alternativa, suplementar ou ampliada enfatiza formas alternativas de comunicação visando dois objetivos: promover e suplementar a fala, garantindo uma forma alternativa de comunicação para um indivíduo que ainda não começou a falar.
Vários podem ser os sistemas alternativos de comunicação, mas há fatores a serem considerados na escolha da melhor forma de comunicação para cada criança ou jovem.
Podemos utilizar um sistema específico ou a combinação de vários. Não há padrão!
Cada criança ou jovem é que irá nos mostrar o melhor meio a utilizar. Contudo devemos considerar na escolha:
- necessidades e preferências da criança e/ou família,
- estilo de aprendizagem da criança,
- uso funcional da visão e audição,
- habilidades perceptivas,
- nível de atenção,
- atenção tátil,
- habilidades cognitivas,
- habilidades físicas,
- habilidade do profissional nos vários modos de comunicação.
Comunicação é uma área muito difícil para os autistas.
Algumas características dos autistas dificultam a sua comunicação como a distração, a dificuldade de processar instruções orais, manter atenção e organizar informações que estão recebendo.
Também têm dificuldade de processar os cincos sentidos (tato, visão, audição, paladar, olfato) de uma só vez, ou mesmo de utilizar mais que um deles de cada vez (integração sensorial).
Esta inabilidade de ser compreendido afeta o comportamento podendo gerar maneiras inapropriadas para se comunicar como bater a cabeça, gritar, ou manter hábitos indicadores típicos do autismo. Conseqüentemente, se você estabelecer uma maneira de manter a comunicação, poderá eliminar muitos problemas de comportamento.
O autista ou qualquer pessoa que não fala, precisa encontrar um caminho para se comunicar e, com isso diminuir sua frustração, trabalhar a socialização e seu crescimento como ser humano.
Benefícios da utilização da Comunicação Alternativa ou Suplementar:
- ajuda crianças sem linguagem, ou uma linguagem não funcional, a ter uma “voz”,
- desenvolve a compreensão da comunicação,
- desenvolve o encorajamento para a fala,
- reduz a frustração e comportamentos inapropriados,
- faz com que as escolhas sejam positivas,
- desenvolve o uso da estrutura da linguagem,
- pode ser aplicado por todos os que rodeiam a criança,
- abertura de leques de escolhas.
Quem pode se beneficiar?
- Pessoas sem discurso verbal,
- Pessoas que têm uma linguagem pouco estruturada,
- Pessoas com autismo,
- Crianças que ainda não desenvolveram um discurso para além da palavra chave,
- Crianças que exibam comportamentos inadequados por não conseguirem se fazer entender.
Veja também nesse blog: http://deficienteciente.blogspot.com/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3o
Facilitando a comunicação para Autistas: Uso de PECS - Parte 2
Autismo: significado e causa
Autismo: Prognóstico e tratamento
Fiocruz desenvolve exame inédito, e mais confiável, para autismo
Postado por Deficiente Ciente às 07:51 2 comentários
Marcadores: Deficiências, Educação
Aprovado projeto de lei para realização de censo das pessoas com deficiência em SP
De autoria da vereadora Mara Gabrilli, projeto de lei aprovado em segunda votação prevê um levantamento detalhado com perfil sócio-econômico dos 1,5 milhão de pessoas com deficiência na capital paulistana
Foi aprovado em segunda votação na terça-feira (8) na Câmara dos Vereadores de São Paulo projeto de lei da vereadora Mara Gabrilli que cria o Programa Censo Inclusão.
O programa tem o objetivo principal de mapear as pessoas com deficiência que vivem na cidade de São Paulo. O levantamento trará dados reais a respeito do segmento na capital, propiciando a elaboração de ações e políticas públicas específicas voltadas para a inclusão das pessoas com deficiência. O texto seguirá agora para o prefeito de São Paulo.
“Quem é a pessoa com deficiência em São Paulo hoje? O dado estatístico ao qual temos acesso é o Censo IBGE, realizado de dez em dez anos e extremamente amplo, de modo que não há um número confiável e atualizado sobre o qual possamos trabalhar com eficiência”, diz a autora do texto Mara Gabrilli.
Ao saber, por exemplo, qual a faixa de renda majoritária dos cerca de 1,5 milhão de pessoas com deficiência na capital, muitos fabricantes poderão alcançar um mercado a mais. “Atualmente a maioria das pessoas com deficiência não é bem-recebida pelo comércio da cidade em geral, por exemplo. Um levantamento como este pode jogar luz para este potencial público consumidor, hoje praticamente ignorado”, diz a vereadora. Um exemplo bem trivial é uma loja de roupas que tenha um degrau, extinguindo automaticamente todos os cadeirantes que possam vir a se interessar por seus modelos. Outro exemplo, estrutural e mais importante, é que, com estes números, as instituições de ensino poderão dimensionar melhor seus espaços para receber este público.
O texto do projeto prevê que o levantamento seja feito a cada quatro anos, pela secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED), que também ser responsabilizará por fazer parcerias e convênios necessários a sua realização.
Por conta da possibilidade de aprovação da lei, a vereadora já alocou R$ 500 mil de suas emendas parlamentares à Secretaria para que seja utilizada para o censo.
O projeto de lei seguirá agora para sanção ou veto do prefeito de São Paulo.
Fonte: Assessoria da vereadora Mara Gabrilli
Referência: http://www.plenamulher.com.br/
Foi aprovado em segunda votação na terça-feira (8) na Câmara dos Vereadores de São Paulo projeto de lei da vereadora Mara Gabrilli que cria o Programa Censo Inclusão.
O programa tem o objetivo principal de mapear as pessoas com deficiência que vivem na cidade de São Paulo. O levantamento trará dados reais a respeito do segmento na capital, propiciando a elaboração de ações e políticas públicas específicas voltadas para a inclusão das pessoas com deficiência. O texto seguirá agora para o prefeito de São Paulo.
“Quem é a pessoa com deficiência em São Paulo hoje? O dado estatístico ao qual temos acesso é o Censo IBGE, realizado de dez em dez anos e extremamente amplo, de modo que não há um número confiável e atualizado sobre o qual possamos trabalhar com eficiência”, diz a autora do texto Mara Gabrilli.
Ao saber, por exemplo, qual a faixa de renda majoritária dos cerca de 1,5 milhão de pessoas com deficiência na capital, muitos fabricantes poderão alcançar um mercado a mais. “Atualmente a maioria das pessoas com deficiência não é bem-recebida pelo comércio da cidade em geral, por exemplo. Um levantamento como este pode jogar luz para este potencial público consumidor, hoje praticamente ignorado”, diz a vereadora. Um exemplo bem trivial é uma loja de roupas que tenha um degrau, extinguindo automaticamente todos os cadeirantes que possam vir a se interessar por seus modelos. Outro exemplo, estrutural e mais importante, é que, com estes números, as instituições de ensino poderão dimensionar melhor seus espaços para receber este público.
O texto do projeto prevê que o levantamento seja feito a cada quatro anos, pela secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED), que também ser responsabilizará por fazer parcerias e convênios necessários a sua realização.
Por conta da possibilidade de aprovação da lei, a vereadora já alocou R$ 500 mil de suas emendas parlamentares à Secretaria para que seja utilizada para o censo.
O projeto de lei seguirá agora para sanção ou veto do prefeito de São Paulo.
Fonte: Assessoria da vereadora Mara Gabrilli
Referência: http://www.plenamulher.com.br/
A escola e a busca pela integração do portador de Síndrome de Asperger
Queridos leitores, vejam abaixo o papel fundamental que a escola exerce na integração e socialização do aluno portador da síndrome de Asperger.
Socialização é a palavra-chave para o tratamento de pessoas com síndrome de Asperger. E a escola acaba ganhando um papel de destaque na busca pela integração.
Segundo especialistas, os educadores costumam ser os primeiros a identificar que a criança possui um comportamento diferente dos demais. Isso porque os traços característicos da síndrome ficam mais fortes quando as crianças estão na idade escolar, a partir dos três anos.
Para a psicóloga e psicomotricista relacional Clarissa Leão, a escola precisa estar atenta ao comportamento dos alunos. ``Expressões mecanizadas, linguagem rebuscada, dificuldade de flexibilidade, fixação por determinado assunto, pouca interação social e talentos inexplicáveis``, exemplifica Leão.
Uma grande dificuldade para perceber a criança com síndrome de Asperger é o seu alto nível de aprendizado. ``No aspecto cognitivo da aprendizagem, as crianças com esta síndrome costumam ter um nível de médio a alto``, diz. Isso acaba confundindo os pais e professores. ``Eles pensam que a criança que tira boas notas dificilmente terá problemas``, alerta.
Para a pedagoga Luciana Pafume, o educador deve aproveitar a linguagem rebuscada e o interesse aprofundado sobre determinado assunto do portador da síndrome para gerar mais conhecimento para toda a turma. ``O aluno deve estar sempre integrado a novas realidades e nunca pode ser retirado do seu espaço social``, afirma. O professor também deve estar atento a não expor a criança a situações de constrangimento. ``Conhecer mais sobre a síndrome vai facilitar o professor a identificar quando se trata de timidez ou de um problema mais sério``, adverte Leão.
Sobre a grande incidência de crianças com síndrome de Asperger serem alvos fáceis de bullyng, Luciana acrescenta que o educador deve estar atento à forma como os outros alunos reagem às diferenças. ``Surge então uma boa oportunidade para abordar assuntos como cidadania e diferenças e formar uma nova geração``, ensina.
Fonte: http://opovo.uol.com.br/
Imagem retirada do Google Imagens
VEJAM MAIS NO SITE:
http://deficienteciente.blogspot.com/search/label/Defici%C3%AAncias
vejam ainda sobre sindrome de Asperger 1 em : http://deficienteciente.blogspot.com/2009/12/sindrome-de-asperger-parte-1.html
vejam ainda sobre sindrome de Asperger 2 em : http://deficienteciente.blogspot.com/2009/12/sindrome-de-asperger-parte-2.html
http://deficienteciente.blogspot.com/2009/12/sindrome-de-asperger-parte-3.html
http://deficienteciente.blogspot.com/2009/12/sindrome-de-asperger-parte-4.html
Mulheres cegas são campeãs em mundial de futebol
O time, Urece, treina no América graças a um convênio com o clube carioca, mas as atletas não recebem salários.
VEJAM O VÍDEO EM : http://deficienteciente.blogspot.com/2009/12/mulheres-cegas-sao-campeas-em-mundial.html
Você já deve ter ouvido alguém dizer que brasileiro tem dom para jogar futebol. Pode até ser exagero, mas que parece, parece. No primeiro campeonato mundial de futebol para mulheres cegas, a equipe brasileira foi montada em quatro meses e voltou campeã.
Na chegada, muito barulho. É o som da vitória, do sucesso e da inclusão. Os sons das traves guiam mulheres em busca de tudo isso.
"Ela sai numa boa para trabalhar, para se divertir, para estudar. O esporte fez isso de muito bom na vida dela", contou a mãe de Sirlene, Ilza Ribeiro.
Sirlene é deficiente visual, formada em fisioterapia, campeã do mundo de futebol feminino para cegas. A competição foi na Alemanha e o time brasileiro não perdeu nenhuma partida.
"Isso agora vai dar um valor maior e chamar a atenção das outras meninas que vão querer jogar. Acreditar que isso é possível", disse a jogadora.
O futebol para elas ainda é um caminho novo e cheio de obstáculos e em quatro meses, já rendeu um título mundial. Um início promissor, sem dúvida, mas apenas o início.
Ouvir as instruções do técnico, como no momento de cobrar um pênalti, e da goleira, a única que enxerga em campo. Correr orientando-se pelo barulho de um chocalho dentro da bola. É assim que funciona o futebol para cegos. A versão feminina é novidade. Há poucas praticantes e, ao contrário do que acontece com os homens, o esporte não é disputado em grandes competições.
“A gente tem que fazer com que o futebol feminino cresça para chegar às Paraolimpíadas também", afirmou a jogadora Gisele.
Gisele saiu do interior de São Paulo só para jogar na Urece, equipe que representou o Brasil no Mundial. O time treina no América graças a um convênio com o clube carioca, mas as atletas não recebem salários.
"Tem pessoas que me ajudam, mas eu pretendo arrumar um emprego para me manter, ter minha vida pessoal aqui", contou.
A madrinha do time é a melhor do mundo Marta, que conheceu as meninas em um amistoso, antes da conquista do título.
“É muito difícil, foi uma experiência que eu nunca vou esquecer”, revelou a jogadora.
"Elas no primeiro treino, falaram que queriam ser a Marta cega. Dois meses depois, estavam lá com a Marta, elas perceberam que era sério", lembrou o técnico Gabriel Mayr.
Ainda não há uma seleção permanente e os desafios são grandes, mas menores do que o passo que elas já deram.
O time, Urece, treina no América graças a um convênio com o clube carioca, mas as atletas não recebem salários.
Você já deve ter ouvido alguém dizer que brasileiro tem dom para jogar futebol. Pode até ser exagero, mas que parece, parece. No primeiro campeonato mundial de futebol para mulheres cegas, a equipe brasileira foi montada em quatro meses e voltou campeã.
Na chegada, muito barulho. É o som da vitória, do sucesso e da inclusão. Os sons das traves guiam mulheres em busca de tudo isso.
"Ela sai numa boa para trabalhar, para se divertir, para estudar. O esporte fez isso de muito bom na vida dela", contou a mãe de Sirlene, Ilza Ribeiro.
Sirlene é deficiente visual, formada em fisioterapia, campeã do mundo de futebol feminino para cegas. A competição foi na Alemanha e o time brasileiro não perdeu nenhuma partida.
"Isso agora vai dar um valor maior e chamar a atenção das outras meninas que vão querer jogar. Acreditar que isso é possível", disse a jogadora.
O futebol para elas ainda é um caminho novo e cheio de obstáculos e em quatro meses, já rendeu um título mundial. Um início promissor, sem dúvida, mas apenas o início.
Ouvir as instruções do técnico, como no momento de cobrar um pênalti, e da goleira, a única que enxerga em campo. Correr orientando-se pelo barulho de um chocalho dentro da bola. É assim que funciona o futebol para cegos. A versão feminina é novidade. Há poucas praticantes e, ao contrário do que acontece com os homens, o esporte não é disputado em grandes competições.
“A gente tem que fazer com que o futebol feminino cresça para chegar às Paraolimpíadas também", afirmou a jogadora Gisele.
Gisele saiu do interior de São Paulo só para jogar na Urece, equipe que representou o Brasil no Mundial. O time treina no América graças a um convênio com o clube carioca, mas as atletas não recebem salários.
"Tem pessoas que me ajudam, mas eu pretendo arrumar um emprego para me manter, ter minha vida pessoal aqui", contou.
A madrinha do time é a melhor do mundo Marta, que conheceu as meninas em um amistoso, antes da conquista do título.
“É muito difícil, foi uma experiência que eu nunca vou esquecer”, revelou a jogadora.
"Elas no primeiro treino, falaram que queriam ser a Marta cega. Dois meses depois, estavam lá com a Marta, elas perceberam que era sério", lembrou o técnico Gabriel Mayr.
Ainda não há uma seleção permanente e os desafios são grandes, mas menores do que o passo que elas já deram.
O time, Urece, treina no América graças a um convênio com o clube carioca, mas as atletas não recebem salários.
Você já deve ter ouvido alguém dizer que brasileiro tem dom para jogar futebol. Pode até ser exagero, mas que parece, parece. No primeiro campeonato mundial de futebol para mulheres cegas, a equipe brasileira foi montada em quatro meses e voltou campeã.
Na chegada, muito barulho. É o som da vitória, do sucesso e da inclusão. Os sons das traves guiam mulheres em busca de tudo isso.
"Ela sai numa boa para trabalhar, para se divertir, para estudar. O esporte fez isso de muito bom na vida dela", contou a mãe de Sirlene, Ilza Ribeiro.
Sirlene é deficiente visual, formada em fisioterapia, campeã do mundo de futebol feminino para cegas. A competição foi na Alemanha e o time brasileiro não perdeu nenhuma partida.
"Isso agora vai dar um valor maior e chamar a atenção das outras meninas que vão querer jogar. Acreditar que isso é possível", disse a jogadora.
O futebol para elas ainda é um caminho novo e cheio de obstáculos e em quatro meses, já rendeu um título mundial. Um início promissor, sem dúvida, mas apenas o início.
Ouvir as instruções do técnico, como no momento de cobrar um pênalti, e da goleira, a única que enxerga em campo. Correr orientando-se pelo barulho de um chocalho dentro da bola. É assim que funciona o futebol para cegos. A versão feminina é novidade. Há poucas praticantes e, ao contrário do que acontece com os homens, o esporte não é disputado em grandes competições.
“A gente tem que fazer com que o futebol feminino cresça para chegar às Paraolimpíadas também", afirmou a jogadora Gisele.
Gisele saiu do interior de São Paulo só para jogar na Urece, equipe que representou o Brasil no Mundial. O time treina no América graças a um convênio com o clube carioca, mas as atletas não recebem salários.
"Tem pessoas que me ajudam, mas eu pretendo arrumar um emprego para me manter, ter minha vida pessoal aqui", contou.
A madrinha do time é a melhor do mundo Marta, que conheceu as meninas em um amistoso, antes da conquista do título.
“É muito difícil, foi uma experiência que eu nunca vou esquecer”, revelou a jogadora.
"Elas no primeiro treino, falaram que queriam ser a Marta cega. Dois meses depois, estavam lá com a Marta, elas perceberam que era sério", lembrou o técnico Gabriel Mayr.
Ainda não há uma seleção permanente e os desafios são grandes, mas menores do que o passo que elas já deram.
Marta apoia o primeiro time brasileiro de futebol feminino para deficientes visuais
VEJM O VÍDEO EM :
http://deficienteciente.blogspot.com/2009/10/marta-apoia-o-primeiro-time-brasileiro.html
Sereias da Vila jogam futebol vendadas contra time de deficientes visuais VEJAM O VÍDEO EM : http://deficienteciente.blogspot.com/2009/11/sereias-da-vila-jogam-futebol-vendadas.html
RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO DE BRINQUEDOS
RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO DE BRINQUEDOS DE RECREAÇÃO E LAZER EXISTENTES EM PLAYGROUNDS ADAPTADOS À CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL, VEJAM MAIS EM : http://revista.unibrasil.com.br/index.php/retdu/article/viewFile/19/35
RESUMO
LAUFER, Adriana Mariana. Recomendações para projeto de brinquedos de recreação e lazer existentes em playgrounds adaptados à criança com paralisia cerebral.
Florianópolis, 2001. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção)Programa de Pósgraduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2001.
Este trabalho tem como interesse primordial tornar os brinquedos de recreação existentes, em playgrounds – espaços de recreação infantil – e parques infantis, acessíveis à criança com paralisia cerebral, por meio do objeto de estudo escolhido, um playground instalado na APR (Associação Paranaense de Reabilitação), localizado no município Curitiba, capital do Estado do Paraná. Busca-se propiciar às crianças usuárias sua adaptação, a partir dos problemas de acessibilidade encontrados, os quais, muitas vezes, impedemnas do exercício do lazer e da integração social. Além disso, outros aspectos prioritários para adaptação dos brinquedos serão levantados, tais como: segurança, conforto e manutenção nos equipamentos. Para gerar acessibilidade, serão utilizadas as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e outros textos guias. A pesquisa desenvolvida é classificada como estudo de caso, com a indicação de alguns constrangimentos observados na criança, em decorrência de sua relação com o ambiente durante a atividade nos brinquedos, apresentandose,tanto quanto possível, soluções simplificadas mas coerentes com a realidade socioeconômica e tecnológica brasileira.
Palavras Chave: Lazer; Acessibilidade; Crianças Deficientes.
RESUMO
LAUFER, Adriana Mariana. Recomendações para projeto de brinquedos de recreação e lazer existentes em playgrounds adaptados à criança com paralisia cerebral.
Florianópolis, 2001. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção)Programa de Pósgraduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2001.
Este trabalho tem como interesse primordial tornar os brinquedos de recreação existentes, em playgrounds – espaços de recreação infantil – e parques infantis, acessíveis à criança com paralisia cerebral, por meio do objeto de estudo escolhido, um playground instalado na APR (Associação Paranaense de Reabilitação), localizado no município Curitiba, capital do Estado do Paraná. Busca-se propiciar às crianças usuárias sua adaptação, a partir dos problemas de acessibilidade encontrados, os quais, muitas vezes, impedemnas do exercício do lazer e da integração social. Além disso, outros aspectos prioritários para adaptação dos brinquedos serão levantados, tais como: segurança, conforto e manutenção nos equipamentos. Para gerar acessibilidade, serão utilizadas as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e outros textos guias. A pesquisa desenvolvida é classificada como estudo de caso, com a indicação de alguns constrangimentos observados na criança, em decorrência de sua relação com o ambiente durante a atividade nos brinquedos, apresentandose,tanto quanto possível, soluções simplificadas mas coerentes com a realidade socioeconômica e tecnológica brasileira.
Palavras Chave: Lazer; Acessibilidade; Crianças Deficientes.
Implante lê a mente e converte em fala
Um derrame impede os sinais cerebrais de chegar aos motoneurônios da fala. O eletrodo contorna o problema enviando os sinais a um receptor FM ligado a um sintetizador de voz.
O Sistema Neuralynx está sendo desenvolvido por uma equipe de cientistas liderada pelo professor Frank Guenther da Universidade de Boston. Se trata de um novo e revolucionário dispositivo que lê pensamentos de uma pessoa e pode transformá-los em um discurso breve. O implante poderá mudar a vida de pacientes paralisados do mundo todo
Leia mais: Implante lê a mente e converte em fala http://blog.brasilacademico.com/2009/12/implante-le-mente-e-converte-em-fala.html#ixzz0anq7eJZR
Os usuários terão simplesmente de pensar o que querem dizer e um sintetizador de voz traduz os pensamentos em fala quase que instantaneamente.
Os estudiosos testaram o dispositivo em um paciente que sofre de "síndrome do encarceramento", após um acidente vascular cerebral que interrompeu o envio de sinais neurais de seu cérebro para o resto do seu corpo.
Essa síndrome é uma condição rara na qual a pessoa está consciente e acordada, todavia não pode se mover ou se comunicar devido a uma paralisia total de quase todos os músculos voluntários do corpo, exceto os olhos.
A um voluntário de 26 anos foi solicitado que ele pensasse em uma série de sons vocálicos básicos. Usando o novo sistema, os pesquisadores foram capazes de traduzi-los essas e torná-los audíveis em apenas uma fração de segundo.
A acurácia do processo de tradução evoluía a cada sessão de treinos, subindo de 45 por cento até atingir 89 por cento.
A experiência iniciou-se há três anos atrás quando os cientistas implantaram um eletrodo no cérebro do voluntário na fronteira da regiões do cérebro que governam a falam e o movimento. Quatro meses após o implante, neuritos cresceram no eletrodo e começaram a produzir sinais neurais.
Quando foi solicitado ao paciente que pensasse em diferentes sons de vogais o eletrodo agiu para amplificar e converter sinais de seu pensamento em ondas de rádio FM, as quais foram enviadas sem fio a um receptor posicionado na cabeça do paciente. A partir dele, os sinais foram enviados a um sistema de gravação especial que os converteu em sinais digitais que foram decodificados por dois programas de computador. Esses softwares acabaram por transformar os sinais em sons.
Leia mais: Implante lê a mente e converte em fala http://blog.brasilacademico.com/2009/12/implante-le-mente-e-converte-em-fala.html#ixzz0anqesTad
Vale salientar que o processo todo leva apenas 50 milissegundos, o que significa que na prática ele funciona em tempo-real. Muito superior em termos de velocidade ao método usado pelo Professor Stephen Hawking, por exemplo.
Leia mais: Implante lê a mente e converte em fala http://blog.brasilacademico.com/2009/12/implante-le-mente-e-converte-em-fala.html#ixzz0anqwxfT9
Os resultados do nosso estudo mostram que em uma interface cérebro-máquina o usuário pode controlar a saída do som diretamente, ao invés de ter que usar um processo relativamente lento de digitação.
Professor Frank Guenther
Professor Guenther relatou que próximo passo será desenvolver um sintetizador capaz de reproduzir consoantes tão bem quanto as vogais.
Estamos trabalhando no hardware que irá aumentar o número de neurônios que são gravados. Esperamos tocar em pelo menos 10 vezes mais neurônios no próximo implante receptor, que deverá levar a uma melhoria dramática no desempenho
Professor Frank Guenther
Leia mais: Implante lê a mente e converte em fala http://blog.brasilacademico.com/2009/12/implante-le-mente-e-converte-em-fala.html#ixzz0anrWU3cn
Erva-mate - Um poderoso estimulante físico e mental
Os conquistadores europeus descobriram que os índios bebiam uma espécie de chá feito com uma erva, que os índios chamavam de caá-i,que significa “água saborosa” em guarani.
Os colonizadores espanhóis que ocuparam o sul do continente americano,ficaram impressionados ao se depararem pela primeira vez com as tribos de índios guaranis que habitavam a região onde hoje fica a fronteira entre o Paraguai e o Brasil. É que eles notaram que estes índios eram mais fortes e mais bem dispostos que as outras tribos que já tinham conhecido. Os conquistadores europeus descobriram que os índios bebiam uma espécie de chá feito com uma erva, que os índios chamavam de caá-i,que significa “água saborosa” em guarani. Os índios atribuíam a esta erva, poderes milagrosos e diziam que ela tinha sido criada por Tupã, o deus maior da mitologia indígena.
Esta erva, que já era usada pelos índios e foi descoberta pelos espanhóis, era a erva-mate,que hoje é conhecida e bebida em todo o Brasil e em países do Cone Sul, seja como chá,no tradicional chimarrão,no tereré(espécie de chimarrão com água fria, muito popular no Mato Grosso e no Paraguai) ou como uma refrescante bebida gelada no verão das cidades brasileiras. Hoje a erva-mate se espalhou pelo mundo e é bebida em vários países da Europa, nos Estados Unidos e até no Oriente.
O mate, como é popularmente conhecida a erva, possui uma grande quantidade de nutrientes, como cafeína, metilxantina, teofilina e teobromina, ácido fólico, ácido pantotênico, as vitaminas A, B1, B2, C e E, sais minerais (alumínio, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, manganês e potássio), proteínas ,frutose, glucose, rafinose e sacarose, óleos essenciais além de celulose, dextrina, sacarina e gomas.
Estudos comprovam que a erva-mate é um estimulante da atividade física e mental, beneficiando os nervos e músculos e combatendo a fadiga. Atua sobre a circulação, acelerando o ritmo cardíaco e harmoniza o funcionamento bulbo-medular. Facilita a digestão, favorece a evacuação e é considerada ainda um ótimo remédio para pele.
Atua ainda como reguladora das funções do coração e da respiração, além de exercer importante papel na regeneração celular. E tem uma vantagem,pois apesar de possuir cafeína, o consumo de erva-mate não traz os efeitos que ocorrem em algumas pessoas com a ingestão de café por exemplo, que são a insônia e a irritabilidade.
Por Marco de Cardoso
MEMÓRIA E ATIVIDADE FÍSICA
Atividade física melhora a memória, revela estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo...
Praticar uma atividade física regular pode melhorar muito a qualidade de vida, mas os maiores benefícios só serão percebidos com o passar dos anos. Uma novidade interessante é que este hábito pode melhorar a capacidade de memória, algo que pode fazer uma grande diferença para um envelhecimento saudável. A relação entre atividade física e memória foi observada em um estudo brasileiro realizado pelo Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Durante cinco meses, 50 voluntários de 60 a 75 anos participaram de um programa de atividade física três vezes por semana, com exercícios em bicicleta ergométrica, e sessões de alongamento e flexibilidade. Todos tiveram uma melhora na capacidade cardiorespiratória e muscular, e diminuíram sintomas de depressão e ansiedade. "Foi observado ainda um aumento da capacidade de memória", afirma a educadora física Hanna Karen Antunes, responsável pelo estudo.
Segundo a pesquisadora, a atividade física ajuda a diminuir a viscosidade do sangue, o que contribui para aumentar o fluxo sangüíneo cerebral, melhorando as capacidades cognitivas, como a memória.
Tem-se observado que mantendo uma vida ativa, com atividades física e intelectual, além de convivência social, o idoso diminui o risco de demência, que tem como um dos sintomas a perda de memória. Estudar a relação entre memória e atividade física abre novas perspectivas nessa área. "Os resultados indicam que o exercício é uma alternativa não medicamentosa em se tratando de funções cognitivas", afirma Hanna.
Uma boa recomendação é adotar o hábito da atividade física desde a juventude. "Começar uma atividade física o quanto antes é uma boa maneira de evitar a perda de memória que pode acontecer no envelhecimento", alerta a pesquisadora.
O QUE O CÉREBRO ENSINA AS MÁQUINAS
Com capacidade de sentir, perceber e interagir, órgão serve de modelo; tecnologia artificial deve ficar mais humana
por Rafael Cabral
147.456 processadores, 143 terabytes de memória, 6.675 toneladas de aparelhos de ar condicionado, milhões de watts de energia elétrica e quase 4 mil metros quadrados de área. É esse o tamanho do maior cérebro artificial do mundo, construído no laboratório de inovação IBM, na Califórnia. Os números podem impressionar, mas o Blue Gene/P consegue simular apenas o cérebro de um gato (e, ainda assim, de forma simplificada). Os robôs ainda passam longe da mente humana: o supercomputador não consegue imitar nem 1% dela. É, robôs ainda têm um bocado para aprender.
A maior dificuldade em um projeto de engenharia reversa do córtex é também a mais óbvia: como reconstruir algo que não sabemos ao certo como funciona? Fundindo as máquinas mais velozes do mundo à nanotecnologia e à neurociência, as simulações, hoje, não passam de aproximações. Rascunhos que, como no tal cérebro mecânico do gato, ignoram estruturas e conexões do órgão real.
“A capacidade computacional da mente é absurda. Por isso, criamos um modelo para tentar entendê-la”, defende-se o cientista indiano Dharmendra Modha, chefe do setor de computação cognitiva da IBM e criador do projeto. Para ele, “o cérebro é um paradigma”, pois “consegue sentir, perceber, interagir, lidar com ambiguidade e entender contextos” e, mesmo assim, “usar menos energia do que uma lâmpada e ocupar um espaço mínimo”.
TECNOLOGIA COMO CIÊNCIA
Impensável antes da descoberta da estrutura do DNA, em 1953, a compreensão da mente em termos biológicos é o principal desafio da ciência do século 21. É a possibilidade de entender, finalmente, os caminhos da aprendizagem, da percepção, das lembranças e da consciência, e também a fronteira do livre-arbítrio (afinal, a mente também tem lá seus limites).
Mas e a meta da tecnologia, qual é? Ao que tudo indica, é tentar seguir esses mesmos passos. Mesmo com poder de arquivamento enorme, as máquinas ainda são incapazes de fazer o feijão-com-arroz da mente: pensar, sentir, adaptar-se.
“Não há máquina que tenha visão crítica e ativa da realidade, que generalize e entenda contextos. A nova computação deve evoluir imitando o cérebro”, decreta Miguel Nicolelis, chefe do setor de neurociência da Universidade de Duke. O futuro da tecnologia artificial é se tornar um pouco mais humana.
HOMEM-ROBÔ
Se você pensou em um ciborgue retrô da ficção científica, tão dominado pela tecnologia que perdeu a humanidade, esqueça-o. As interfaces homem-robô há tempos já saíram da imaginação dos escritores para entrar na realidade de pesquisadores.
Os projetos são inúmeros e promissores. Vão de ideias úteis, como uma cadeira de rodas que permite que pessoas paralisadas a controlem apenas com o pensamento, da Toyota, até aparentes besteiras, como um capacete que transforma impulsos cerebrais em tweets (apenas aparente, porque pode significar um avanço para pessoas paralisadas com atividade mental perfeita).
O próprio Miguel Nicolelis confia na integração mente-máquina para seu projeto mais ambicioso: levar impulsos cerebrais de quadriplégicos a uma estrutura robótica e devolver-lhes o movimento.
Até o consumo deve ser afetado, como mostra uma pesquisa do Intel Labs, de Pittsburgh, que tem o objetivo de “ensinar as máquinas a entender um algoritmo daquilo que pensamos”, nas palavras do cientista Dean Pomerleau, cabeça do projeto. A intenção é que, a partir disso, sejam desenvolvidas “interfaces mais ricas que as de hoje”, que seriam controladas sem dispositivos.
Aposentar controle remoto, mouse e teclado, além de dar uma esperança para quem perdeu os movimentos, são só algumas das promessas dessa área que não sabe mais se é ciência ou tecnologia (e nem precisa mais).
Robô tenta decifrar como a mente funciona
Montar um cérebro artificial, peça por peça, para finalmente entender como a mente real funciona. É esse o objetivo do projeto desenvolvido pela IBM, financiado pelo Departamento de Defesa dos EUA. Criticado por tentar reduzir um universo de conexões a uma série de padrões e por afirmar que reconstruiria as ações do córtex até 2019, o projeto foi tachado de “ação publicitária” por boa parte da comunidade científica. Coordenador do Blue Brain, uma pesquisa semelhante, o cientista Henry Markram chamou a ideia rival de “uma brincadeira que nenhum neurocientista sério irá acreditar”.
O brasileiro Miguel Nicolelis realmente não acredita. “Esse é um projeto duvidoso. Já participei de uma mesa redonda com o pessoal da empresa e acho que eles perderam completamente a razão. Eles estão usando padrões da neurociência do século 20 e ignorando as inovações”, afirma o neurocientista.
A IBM, no entanto, segue firme no projeto, carro-chefe do seu laboratório de inovação, em Almaden, na Califórnia. Combinando a neurociência e a nanotecnologia, a empresa espera em longo prazo “demonstrar os algoritmos da mente e desenvolver compactos computadores que se aproximem dessa inteligência”, nas palavras do idealizador da ‘mente recriada’, o indiano Dharmendra Modha.
O fim de teclados e mouses
Mapear o cérebro e entender suas reações para, depois, desenvolver uma interface que acabaria com a necessidade de
um equipamento físico para controlar a televisão ou o computador. É esse o objetivo de uma pesquisa em curso no Intel Labs. “Ao decodificar o cérebro, conseguiremos desenvolver interfaces integrando a tecnologia aos nossos pensamentos”, diz Dean Pomeleau, responsável pela ideia.
Interface homem-máquina
A fusão entre o cérebro humano e as máquinas é uma das grandes promessas da ciência atual. Rastreando as ondas cerebrais e transportando-as para um dispositivo robótico, pesquisas no mundo todo desenvolvem protótipos como uma cadeira de rodas que dá autonomia aos quadriplégicos e um sistema de escrita que lhes devolve a palavra (que vem direto do cérebro). O homem-robô não é mais uma ficção.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA NATAÇÃO ADAPTADA
ENTENDA UM POUCO SOBRE O PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD) : http://globoesporte.globo.com/Esportes/Pequim2008/Paraolimpiadas2008/Noticias/0,,MUL750311-16182,00-PARAOLIMPIADAS+DE+PEQUIM+ENTENDA+AS+CATEGORIAS+DAS+PROVAS+DE+NATACAO.html
Classificação
Um nadador é considerado elegível se estiver dentro das exigências da classificação colocadas pelo IPC ou entidade reguladora do esporte. As referências a todo o procedimento da classificação e as exigências estão contidas no manual de classificação de cada entidade.
Se o chefe da classificação acreditar que o nadador não executou o seu potencial verdadeiro durante a classificação ou mostrar-se de encontro às decisões do referente, poderá ser protestado. Entretanto, nenhum protesto será permitido às decisões do fato.
Se um competidor não atender aos classificadores e/ou a um protesto da classificação, quando apresentado, ele pode ser desclassificado da competição ou proibido de competir.
Para um atleta elegível competir, todas as circunstâncias médicas associadas devem ser declaradas. As circunstâncias que devem ser incluídas e que, no entanto, não são eliminatórias são: asma, epilepsia, diabetes, pressão de sangue baixa, anomalias cardíacas e uma tendência a hiperventilação.
Se um nadador for julgado inelegível, não poderá participar das competições do paradesporto sejam oficiais ou não.
O nadador portador de deficiência física que deseja participar de competições de natação precisa ser submetido a uma equipe classificadora formada por clínicos (fisioterapeutas, médicos) e classificadores técnicos, que o destinarão à classe compatível com suas incapacidades funcionais a fim de habilitá-lo para disputar com outros nadadores que possuem o mesmo grau de comprometimento físico.
Os procedimentos adotados pela equipe classificadora são:
testes clínicos e físicos (teste de força muscular, teste de coordenação motora ou de disfunção);
teste de mobilidade articular, medição do membro amputado, medição do tronco e testes técnico-motores (realizados dentro da água).
Para atletas com deficiência visual, existe a classificação oftalmológica, que é a formatação escolhida pela Federação Internacional de Esportes para Cegos-IBSA para legitimar, ou não, a participação de uma pessoa nas competições oficiais para cegos e deficientes visuais regidas pela IBSA e por suas filiadas.
Esta classificação só poderá ser feita por médicos oftalmologistas em clínicas ou consultórios especializados. Existe apenas uma diferença de nomenclatura entre a IBSA e o IPC, já que a primeira usa a letra B do inglês blind (cego) e a segunda utiliza o S de swimming (natação).
A nomenclatura das classes ainda sofre uma diferença entre os nados; por exemplo, a letra S significa que o nadador competirá nas provas de nados livre, costas ou borboleta. O nado peito utiliza o SB, de breaststroke (nado peito), e no medley é utilizado o termo SM (medley). Na classificação do peito, não existe a classe SB10, ou seja, só existem nove classes oferecidas para deficientes físicos neste estilo (de SB1 a SB9).
As classes são dividas em:
S1 / SB1 / SM1 a S10 / SB9 / SM10 (deficiente físico / motor);
S11 / SB11 / SM11 a S13 / SB13 / SM13 (deficiente visual);
S14 / SB14 / SM14 (deficiente mental).
Quanto menor o número dentro da classe, mais alto é o nível de comprometimento físico ou sensorial (visual) causado pela deficiência.
Exemplos de padrões motores da classificação funcional da natação (Penafort 2001:41):
S1 – Lesão medular completa abaixo de C4/5, ou pólio comparado, ou paralisia cerebral quadriplégico severo e muito complicado;
S2 – Lesão medular completa abaixo de C6, ou pólio comparado, ou PC quadriplégico grave com grande limitação dos membros superiores;
S3 – Lesão medular completa abaixo de C7, ou lesão medular incompleta abaixo de C6, ou pólio comparado, ou amputação dos quatro membros;
S4 – Lesão medular completa abaixo de C8, ou lesão medular incompleta abaixo de C7, ou pólio comparado, ou amputação de três membros;
S5 – Lesão medular completa abaixo de T1-8, ou lesão medular incompleta abaixo de C8, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130 cm com problemas de propulsão, ou paralisia cerebral de hemiplegia severa;
S6 – Lesão medular completa abaixo de T9-L1, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130cm, ou paralisia cerebral de hemiplegia moderada;
S7 – Lesão medular abaixo de L2-3, ou pólio comparado, ou amputação dupla abaixo dos cotovelos, ou amputação dupla acima do joelho e acima do cotovelo em lados opostos;
S8 – Lesão medular abaixo de L4-5, ou pólio comparado, ou amputação dupla acima dos joelhos, ou amputação dupla das mãos, ou paralisia cerebral de diplegia mínima;
S9 – Lesão medular na altura de S1-2, ou pólio com uma perna não funcional, ou amputação simples acima do joelho, ou amputação abaixo do cotovelo;
S10 – Pólio com prejuízo mínimo de membros inferiores, ou amputação dos dois pés, ou amputação simples de uma mão, ou restrição severa de uma das articulações coxofemoral.
As classes visuais reconhecidas pela IBSA e pelo IPC são as seguintes:
B1 ou S11 – De nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
B2 ou S12 – Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão à acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a cinco graus.
B3 ou S13 – Da acuidade visual de 2/60 à acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de cinco graus e menos de 20 graus.
Todas as classificações deverão considerar ambos os olhos, com melhor correção. Isto é, todos os atletas que usarem lente de contato ou lentes corretivas deverão usá-las para classificação, mesmo que pretendam ou não usá-las para competir.
Divisão é feita de acordo com as características dos competidores
A polêmica envolvendo a reclassificação de Clodoaldo Silva levantou uma questão às vésperas das Paraolimpíadas: as divisões de categorias podem esconder injustiças? O nadador brasileiro sempre competiu na classe S4, mas foi obrigado a passar por uma nova avaliação e passou para a S5, na qual suas chances de medalhas são bastante reduzidas.
Para compreender a divisão, antes é preciso notar que a letra “S” indica competição de nado livre, costas ou borboleta. A sigla “SB” representa nado peito, e o “SM”, medley. De forma geral, a divisão das categorias é representada desta forma:
CATEGORIA ATLETAS
S1 a S10, SB1 a SB9, SM1 a SM10 Limitações físico-motoras
S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13 Deficiência visual
S14, SB14, SM14 Deficiência mental
CATEGORIA ATLETAS
S1 Lesão medular completa abaixo de C4/5, ou pólio comparado, ou paralisia cerebral quadriplégico severo e muito complicado
S2 Lesão medular completa abaixo de C6, ou pólio comparado, ou paralisia cerebral quadriplégico grave com grande limitação dos membros superiores
S3 Lesão medular completa abaixo de C7, ou lesão medular incompleta abaixo de C6, ou pólio comparado, ou amputação dos quatro membros
S4 Lesão medular completa abaixo de C8, ou lesão medular incompleta abaixo de C7, ou pólio comparado, ou amputação de três membros
S5 Lesão medular completa abaixo de T1-8, ou lesão medular incompleta abaixo de C8, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130 cm com problemas de propulsão, ou paralisia cerebral de hemiplegia severa
S6 Lesão medular completa abaixo de T9-L1, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130cm, ou paralisia cerebral de hemiplegia moderada
S7 Lesão medular abaixo de L2-3, ou pólio comparado, ou amputação dupla abaixo dos cotovelos, ou amputação dupla acima do joelho e acima do cotovelo em lados opostos
S8 Lesão medular abaixo de L4-5, ou pólio comparado, ou amputação dupla acima dos joelhos, ou amputação dupla das mãos, ou paralisia cerebral de diplegia mínima
S9 Lesão medular na altura de S1-2, ou pólio com uma perna não funcional, ou amputação simples acima do joelho, ou amputação abaixo do cotovelo
S10 Pólio com prejuízo mínimo de membros inferiores, ou amputação dos dois pés, ou amputação simples de uma mão, ou restrição severa de uma das articulações coxofemoral
S11 (ou B1) Deficiência visual - nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção
S12 (ou B2) Deficiência visual - capacidade em reconhecer a forma de uma mão a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a cinco graus
S13 (ou B3) Deficiência visual - acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de cinco graus e menos de 20 graus
As provas da natação nas Paraolimpíadas:
Os revezamentos reúnem quatro atletas de cada país. Para determinar as categorias, os pontos das classes de cada um dos quatro nadadores são somados:
PROVA CATEGORIA
4x50m livre 20 pontos
4x100m livre 34 pontos
4x100m livre 49 pontos
4x 50m medley 20 pontos
4x100m medley 34 pontos
4x100m medley 49 pontos
CONHEÇA A NATAÇÃO ADAPTADO DO SITE PARAOLIMPICOS DO FUTURO EM :
http://www.informacao.srv.br/cpb/htmls/paginas/natacao/classificacao.html
ESPORTES PARA QUADRIPLEGICOS - MURDERBALL - CRITICA AO FILME
Celso Sabadin
Quando ouvi pela primeira vez a palavra Murderball , pensei imediatamente no filme Rollerball , com James Caan, uma antiga ficção (que depois ganhou uma refilmagem pífia) sobre um esporte radical que, no futuro, ajudaria os travados homens urbanos a extrapolarem toda a sua adrenalina por meio da violência.
Quando comecei a ver o filme Murderball – Paixão e Glória , percebi que estava enganado.
Mas, quando acabei de vê-lo, notei que não estava tão errado assim.
Travestido de “responsabilidade social” (ô expressão desgastada ultimamente!), o chamado Quad-Rugby , a princípio, seria apenas um esporte desenvolvido para atletas quadriplégicos, isto é, quem tem algum tipo de paralisia nos membros superiores e inferiores.
Uma mistura de rúgbi e basquete jogado em cadeiras de rodas.
Porém, o documentário Murderball – Paixão e Glória mostra que estamos diante de um esporte radical que ajuda os travados homens urbanos a extrapolarem toda a sua adrenalina por meio da violência.
E agora não no futuro.
O filme mostra o cotidiano, as lutas, as vitórias e decepções de um grupo de “quadri-rugbistas” que compete pelo time norte-americano nas Paraolimpíadas. Num primeiro momento, temos aquele velho, batido (e, claro, real) discurso que o deficiente físico é uma pessoa igual a outra qualquer, capaz das mais variadas tarefas no dia-a-dia, etc.
Perfeito.
Porém, quanto mais o filme avança, mais vão ficando claras a ira e a revolta que moram dentro de vários daqueles atletas.
Um deles é extremamente cruel com o próprio filho.
Outro não aceita sua condição.
Outro usa o jogo como uma verdadeira arma.
Enfim, as competições de Quad-Rugby assumem pouco a pouco as proporções de um microcosmo da própria identidade norte-americana: bélica por natureza.
Guerreira, no péssimo sentido da palavra.
Filmado em ginásios norte-americanos e nas recentes Paraolimpíadas de Atenas, Murderball – Paixão e Glória fala destes homens que, seja por acidente de carro, briga, tiro ou doença, foram forçados a viver presos a uma cadeira de rodas.
Mas não perderam suas características essenciais por isso.
Para o bem e para o mal.
O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário de 2005, ganhou prêmios do público e Especial do Júri no Sundance Film Festival, além de outras premiações em Seattle e Londres.
Tecnologia digital deve ficar mais humana
PUBLICIDADE
Por Rafael Cabral
São Paulo, 02 (AE) - 147.456 processadores, 143 terabytes de memória, 6.675 toneladas de aparelhos de ar condicionado, milhões de watts de energia elétrica e quase 4 mil metros quadrados de área. É esse o tamanho do maior cérebro artificial do mundo, construído no laboratório de inovação IBM, na Califórnia.
Os números podem impressionar, mas o Blue Gene/P consegue simular apenas o cérebro de um gato (e, ainda assim, de forma simplificada). Os robôs ainda passam longe da mente humana: o supercomputador não consegue imitar nem 1% dela. É, robôs ainda têm um bocado para aprender.
A maior dificuldade em um projeto de engenharia reversa do córtex é também a mais óbvia: como reconstruir algo que não sabemos ao certo como funciona? Fundindo as máquinas mais velozes do mundo à nanotecnologia e à neurociência, as simulações, hoje, não passam de aproximações. Rascunhos que, como no tal cérebro mecânico do gato, ignoram estruturas e conexões do órgão real.
"A capacidade computacional da mente é absurda. Por isso, criamos um modelo para tentar entendê-la", defende-se o cientista indiano Dharmendra Modha, chefe do setor de computação cognitiva da IBM e criador do projeto. Para ele, "o cérebro é um paradigma", pois "consegue sentir, perceber, interagir, lidar com ambiguidade e entender contextos" e, mesmo assim, "usar menos energia do que uma lâmpada e ocupar um espaço mínimo".
TECNOLOGIA COMO CIÊNCIA
Impensável antes da descoberta da estrutura do DNA, em 1953, a compreensão da mente em termos biológicos é o principal desafio da ciência do século 21. É a possibilidade de entender, finalmente, os caminhos da aprendizagem, da percepção, das lembranças e da consciência, e também a fronteira do livre-arbítrio (afinal, a mente também tem lá seus limites).
Mas e a meta da tecnologia, qual é? Ao que tudo indica, é tentar seguir esses mesmos passos. Mesmo com poder de arquivamento enorme, as máquinas ainda são incapazes de fazer o feijão-com-arroz da mente: pensar, sentir, adaptar-se.
"Não há máquina que tenha visão crítica e ativa da realidade, que generalize e entenda contextos. A nova computação deve evoluir imitando o cérebro", decreta Miguel Nicolelis, chefe do setor de neurociência da Universidade de Duke. O futuro da tecnologia artificial é se tornar um pouco mais humana.
HOMEM-ROBÔ
Se você pensou em um ciborgue retrô da ficção científica, tão dominado pela tecnologia que perdeu a humanidade, esqueça-o. As interfaces homem-robô há tempos já saíram da imaginação dos escritores para entrar na realidade de pesquisadores.
Os projetos são inúmeros e promissores. Vão de ideias úteis, como uma cadeira de rodas que permite que pessoas paralisadas a controlem apenas com o pensamento, da Toyota, até aparentes besteiras, como um capacete que transforma impulsos cerebrais em tweets (apenas aparente, porque pode significar um avanço para pessoas paralisadas com atividade mental perfeita).
O próprio Miguel Nicolelis confia na integração mente-máquina para seu projeto mais ambicioso: levar impulsos cerebrais de quadriplégicos a uma estrutura robótica e devolver-lhes o movimento.
Até o consumo deve ser afetado, como mostra uma pesquisa do Intel Labs, de Pittsburgh, que tem o objetivo de "ensinar as máquinas a entender um algoritmo daquilo que pensamos", nas palavras do cientista Dean Pomerleau, cabeça do projeto. A intenção é que, a partir disso, sejam desenvolvidas "interfaces mais ricas que as de hoje", que seriam controladas sem dispositivos.
Aposentar controle remoto, mouse e teclado, além de dar uma esperança para quem perdeu os movimentos, são só algumas das promessas dessa área que não sabe mais se é ciência ou tecnologia (e nem precisa mais).
QUADRIPLÉGICOS - Neurobiólogo brasileiro lidera pesquisa sobre uso da robótica
Por Rafael Cabral
São Paulo, 02 (AE) - A fusão entre cérebro e máquina pode, antes do que se imaginava, trazer o seu primeiro grande resultado - e o principal responsável por isso é um cientista brasileiro. Miguel Nicolelis, paulistano, 48 anos, formado pela USP, chefia um dos mais avançados laboratórios de neurociência do mundo, o de Duke, na Carolina do Norte.
Eleito um dos 20 cientistas mais importantes do mundo pela revista "Scientific American", Nicolelis é considerado o número 1 em sua especialidade, a neurobiologia. Seu maior projeto? Conectar mente e robótica para fazer que quadriplégicos voltem a andar.
Já faz quase 10 anos que uma equipe liderada por ele conseguiu conectar o cérebro de um macaco a um computador, fazendo que o primeiro controlasse o segundo por meio de pensamentos. Em 2008, isso aconteceu novamente - mas, dessa vez, com o bichinho nos Estados Unidos e as pernas mecânicas no Japão. O resultado é que, mesmo nessa situação, a resposta robotizada é tão rápida quanto a do corpo biológico.
O pano de fundo desse experimento é a ideia de que, se fizermos que um chip - ou uma 'neuroprótese' - capte os sinais da mente e transmita-os para um membro artificial em 200 milissegundos (que é o tempo em que um braço biológico responde aos impulsos), o cérebro entenderá aquela prótese mecanizada como uma parte do corpo.
A experiência pioneira de 2000 hoje começa a tomar formas mais práticas e logo deve fazer parte do cotidiano. "Já publicamos um trabalho mostrando a devolução do sinal de um computador diretamente para o cérebro humano", afirma Nicolelis em entrevista à reportagem.
O brasileiro é um dos principais nomes de um projeto global chamado "Walk Again", que une pesquisadores para construir uma espécie de exoesqueleto para humanos, nos moldes daquele dos besouros.
Ligando a mente diretamente a um "terno" robótico (já em desenvolvimento), seria possível trazer movimentos de volta às pernas e aos braços de pessoas paralisadas, que controlariam a estrutura com pensamentos.
"É como um tenista com uma raquete. Como ele a usa sempre, aquela ferramenta é assimilada como uma extensão do corpo. Com a interface cérebro-máquina, isso já está ocorrendo, pois alguns experimentos dizem que o corpo pode se acostumar de forma mais rápida do que nesse exemplo que eu dou, pois há uma ligação direta entre os estímulos neurais e o robô", explica o médico, que hoje busca adaptar seus projetos para o uso clínico.
CIÊNCIA HÍBRIDA
Um dos principais expoentes dos estudos da cérebro, que devem estar no centro das discussões científicas dos próximos anos, Nicolelis acredita que a ligação entre a tecnologia e a mente é indispensável para a solução de problemas em ambas as áreas.
"Estamos investigando o sistema nervoso como uma forma distribuída e, com isso, estamos aprendendo o que acontece quando colocamos milhões ou bilhões de elementos trabalhando juntos. É uma ciência completamente nova e os computadores, muito inferiores na capacidade de analisar e entender contextos, só têm a aprender com a mente", diz o fundador do Instituto de Neurociência que funciona desde 2005 em Natal, no Rio Grande do Norte, e que repatriou diversos pesquisadores brasileiros.
As máquinas, ao simular situações pelas quais o cérebro passa, também são parte fundamental da nova neurociência que, apesar de já mostrar resultados, ainda dá os seus primeiros passos na compreensão total da mente.
Por isso, em 2010, o chamado "Campus do Cérebro" idealizado por Nicolelis receberá um supercomputador Blue Gene/L, capaz de fazer 42 trilhões de operações por segundo - uma doação da Universidade de Lausanne, na Suíça. "Acho que, com essa união entre computação e cérebro, só temos a evoluir", finaliza.
São Paulo, 02 (AE) - A fusão entre cérebro e máquina pode, antes do que se imaginava, trazer o seu primeiro grande resultado - e o principal responsável por isso é um cientista brasileiro. Miguel Nicolelis, paulistano, 48 anos, formado pela USP, chefia um dos mais avançados laboratórios de neurociência do mundo, o de Duke, na Carolina do Norte.
Eleito um dos 20 cientistas mais importantes do mundo pela revista "Scientific American", Nicolelis é considerado o número 1 em sua especialidade, a neurobiologia. Seu maior projeto? Conectar mente e robótica para fazer que quadriplégicos voltem a andar.
Já faz quase 10 anos que uma equipe liderada por ele conseguiu conectar o cérebro de um macaco a um computador, fazendo que o primeiro controlasse o segundo por meio de pensamentos. Em 2008, isso aconteceu novamente - mas, dessa vez, com o bichinho nos Estados Unidos e as pernas mecânicas no Japão. O resultado é que, mesmo nessa situação, a resposta robotizada é tão rápida quanto a do corpo biológico.
O pano de fundo desse experimento é a ideia de que, se fizermos que um chip - ou uma 'neuroprótese' - capte os sinais da mente e transmita-os para um membro artificial em 200 milissegundos (que é o tempo em que um braço biológico responde aos impulsos), o cérebro entenderá aquela prótese mecanizada como uma parte do corpo.
A experiência pioneira de 2000 hoje começa a tomar formas mais práticas e logo deve fazer parte do cotidiano. "Já publicamos um trabalho mostrando a devolução do sinal de um computador diretamente para o cérebro humano", afirma Nicolelis em entrevista à reportagem.
O brasileiro é um dos principais nomes de um projeto global chamado "Walk Again", que une pesquisadores para construir uma espécie de exoesqueleto para humanos, nos moldes daquele dos besouros.
Ligando a mente diretamente a um "terno" robótico (já em desenvolvimento), seria possível trazer movimentos de volta às pernas e aos braços de pessoas paralisadas, que controlariam a estrutura com pensamentos.
"É como um tenista com uma raquete. Como ele a usa sempre, aquela ferramenta é assimilada como uma extensão do corpo. Com a interface cérebro-máquina, isso já está ocorrendo, pois alguns experimentos dizem que o corpo pode se acostumar de forma mais rápida do que nesse exemplo que eu dou, pois há uma ligação direta entre os estímulos neurais e o robô", explica o médico, que hoje busca adaptar seus projetos para o uso clínico.
CIÊNCIA HÍBRIDA
Um dos principais expoentes dos estudos da cérebro, que devem estar no centro das discussões científicas dos próximos anos, Nicolelis acredita que a ligação entre a tecnologia e a mente é indispensável para a solução de problemas em ambas as áreas.
"Estamos investigando o sistema nervoso como uma forma distribuída e, com isso, estamos aprendendo o que acontece quando colocamos milhões ou bilhões de elementos trabalhando juntos. É uma ciência completamente nova e os computadores, muito inferiores na capacidade de analisar e entender contextos, só têm a aprender com a mente", diz o fundador do Instituto de Neurociência que funciona desde 2005 em Natal, no Rio Grande do Norte, e que repatriou diversos pesquisadores brasileiros.
As máquinas, ao simular situações pelas quais o cérebro passa, também são parte fundamental da nova neurociência que, apesar de já mostrar resultados, ainda dá os seus primeiros passos na compreensão total da mente.
Por isso, em 2010, o chamado "Campus do Cérebro" idealizado por Nicolelis receberá um supercomputador Blue Gene/L, capaz de fazer 42 trilhões de operações por segundo - uma doação da Universidade de Lausanne, na Suíça. "Acho que, com essa união entre computação e cérebro, só temos a evoluir", finaliza.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
A ATIVIDADE LÚDICA NO AUTISMO INFANTIL
VEJAM MAIS SOBRE A ATIVIDADE LÚDICA NO AUTISMO INFANTIL EM: http://www.pucsp.br/revistadisturbios/artigos/Artigo_490.pdf
Resumo
Introdução: a análise do brincar é um instrumento diagnóstico fundamental na infância.
Diversos estudos têm hipotetizado que o comprometimento do desenvolvimento de linguagem da criança autista poderia ser explicado por falhas na imaginação e na capacidade simbólica.
Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade lúdica de portadores de autismo infantil. Material e método: a amostra constituiu-se de 11 crianças autistas, de 3 a 6 anos, de ambos os sexos. Utilizamos os critérios propostos por Wetherby e Prutting (1984) e comparamos o desempenho lúdico em duas situações de observação distintas: livre e dirigida. Resultados: verificamos 91,67% de uso do critério sensório-motor,nas duas situações investigadas.
Houve diferença estatisticamente significante, com melhor desempenho em situação dirigida, nos critérios agrupamento, formação de conjunto, funcionalidade e jogo compartilhado.
Obtivemos 0% de uso do critério jogo simbólico, em ambas as situações. Conclusões: o procedimento adotado permitiu descrever a atividade lúdica do grupo de crianças com autismo, como caracteristicamente sensório-motora. No entanto, também se observou que a mediação do adultoavaliador,por meio de modelo e incentivo, levou a criança a explorar novas formas de brincar. Essas descrições sugerem que a análise do jogo da criança portadora de autismo, com participação ativa do profissional, pode levar à descrição de seu modo e prognóstico da comunicação.
Introdução
As características de comunicação das crianças com autismo vêm sendo estudadas desde Kanner (1943), em seus meios de expressão e de recepção
tanto verbal, quanto não-verbal.
Autores como Wetherby e Prutting (1984);Tamanaha e Scheuer (1995); Tamanaha (2000);
Fernandes (2000); Charman et al. (2003), Jarrold (2003), Holguín (2003); Lewis (2003), Morgan, Maybery e Durkin (2003), Perissinoto (2003); Schuler (2003); Barrett, Prior e Manjiviona (2004) detiveram-se na descrição das peculiaridades da
linguagem dessas crianças e hipotetizaram que o comprometimento em seu desenvolvimento da linguagem poderia ser explicado por falhas na imaginação
e na capacidade simbólica.
Tanto na classificação de doenças proposta pela Organização Mundial de Saúde, o CID 10 (1998),quanto no manu al diagnóstico da American Psychiatric Association, DSM IV tr (2001), observa-se a atenção dada à análise das alterações ou ausência do jogo e da atividade imaginativa, como critérios diagnósticos fundamentais para o autismo
infantil.
Baron Cohen, Leslie e Frith (1985) enfatizaram
a relação entre os prejuízos sociais e de comunicação
e as falhas cognitivas presentes em portadores
de autismo infantil. Esses indivíduos demonstram
dificuldade acentuada na capacidade simbólica,
o que os impede de estabelecer habilidades de
reciprocidade social.
Acreditando que na construção da linguagem
a capacidade de representação mental é fundamental,
sendo essencial até mesmo para a aquisição da
palavra, este estudo teve como objetivo avaliar a
atividade lúdica de crianças portadoras de autismo
infantil.
Partindo da hipótese de que a criança com autismo,sob o olhar da abordagem cognitivista, tem características peculiares na atividade lúdica e que
estas podem ser identificadas, buscamos comparar o desempenho lúdico em duas situações de observação distintas: livre e dirigida, a fim de delinearmos as diferenças existentes quando da ausência ou presença do adulto como tutor das
explorações lúdicas compartilhadas.
Resumo
Introdução: a análise do brincar é um instrumento diagnóstico fundamental na infância.
Diversos estudos têm hipotetizado que o comprometimento do desenvolvimento de linguagem da criança autista poderia ser explicado por falhas na imaginação e na capacidade simbólica.
Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade lúdica de portadores de autismo infantil. Material e método: a amostra constituiu-se de 11 crianças autistas, de 3 a 6 anos, de ambos os sexos. Utilizamos os critérios propostos por Wetherby e Prutting (1984) e comparamos o desempenho lúdico em duas situações de observação distintas: livre e dirigida. Resultados: verificamos 91,67% de uso do critério sensório-motor,nas duas situações investigadas.
Houve diferença estatisticamente significante, com melhor desempenho em situação dirigida, nos critérios agrupamento, formação de conjunto, funcionalidade e jogo compartilhado.
Obtivemos 0% de uso do critério jogo simbólico, em ambas as situações. Conclusões: o procedimento adotado permitiu descrever a atividade lúdica do grupo de crianças com autismo, como caracteristicamente sensório-motora. No entanto, também se observou que a mediação do adultoavaliador,por meio de modelo e incentivo, levou a criança a explorar novas formas de brincar. Essas descrições sugerem que a análise do jogo da criança portadora de autismo, com participação ativa do profissional, pode levar à descrição de seu modo e prognóstico da comunicação.
Introdução
As características de comunicação das crianças com autismo vêm sendo estudadas desde Kanner (1943), em seus meios de expressão e de recepção
tanto verbal, quanto não-verbal.
Autores como Wetherby e Prutting (1984);Tamanaha e Scheuer (1995); Tamanaha (2000);
Fernandes (2000); Charman et al. (2003), Jarrold (2003), Holguín (2003); Lewis (2003), Morgan, Maybery e Durkin (2003), Perissinoto (2003); Schuler (2003); Barrett, Prior e Manjiviona (2004) detiveram-se na descrição das peculiaridades da
linguagem dessas crianças e hipotetizaram que o comprometimento em seu desenvolvimento da linguagem poderia ser explicado por falhas na imaginação
e na capacidade simbólica.
Tanto na classificação de doenças proposta pela Organização Mundial de Saúde, o CID 10 (1998),quanto no manu al diagnóstico da American Psychiatric Association, DSM IV tr (2001), observa-se a atenção dada à análise das alterações ou ausência do jogo e da atividade imaginativa, como critérios diagnósticos fundamentais para o autismo
infantil.
Baron Cohen, Leslie e Frith (1985) enfatizaram
a relação entre os prejuízos sociais e de comunicação
e as falhas cognitivas presentes em portadores
de autismo infantil. Esses indivíduos demonstram
dificuldade acentuada na capacidade simbólica,
o que os impede de estabelecer habilidades de
reciprocidade social.
Acreditando que na construção da linguagem
a capacidade de representação mental é fundamental,
sendo essencial até mesmo para a aquisição da
palavra, este estudo teve como objetivo avaliar a
atividade lúdica de crianças portadoras de autismo
infantil.
Partindo da hipótese de que a criança com autismo,sob o olhar da abordagem cognitivista, tem características peculiares na atividade lúdica e que
estas podem ser identificadas, buscamos comparar o desempenho lúdico em duas situações de observação distintas: livre e dirigida, a fim de delinearmos as diferenças existentes quando da ausência ou presença do adulto como tutor das
explorações lúdicas compartilhadas.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
MENSAGEM DE NATAL
O BLOG DO PROFESSOR SERGIO CASTRO E A UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ DESEJAM A TODOS AQUELES QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE CONTRIBUEM PARA A EVOLUÇÃO E NORMALIDADE DAS PESSOAS ESPECIAIS, UM FELICÍSSIMO ANO NOVO E QUE O ANO DE 2010 POSSA SER REPLETO DE MUITA COMPREENSÃO, PAZ, AMOR E, PRINCIPALMENTE, NOVAS DESCOBERTAS QUE POSSAM PROPICIAR UM SENTIDO DE IGUALDADE, LEMA DE NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Abra seu coração...
Sonhe... Deseje... Ame... Sorria...
Seja feliz voltando a ser criança...
Te desejo um Natal cheio de paz, amor e felicidade.
E que você realize seus sonhos...
Mas principalmente que continue a sonhar...
...sempre !!!
Que neste NOVO ANO sejamos capazes de diferenciar as coisas boas das ruins para que possamos esta sempre juntos as novas mudanças, estando sempre disposto para aprender ALGO NOVO de NOVO e de NOVO... ``FELIZ 2010``.
Brinquedos adaptados para crianças diferentes
Jovens inadaptados da APCG e da CERCIGUIvão receber brinquedos transformados à sua realidade
EM PORTUGAL :
EMÍLIA MONTEIRO
Alunos da Universidade do Minho passaram duas semanas a adaptar brinquedos para que crianças com deficiência, de Guimarães, consigam, sem limitações, brincar com o Noddy, o Ruca, peluches e carrinhos.
Não são ajudantes do Pai Natal, mas podiam ser. Há duas semanas que 12 alunos do curso de Engenharia Electrónica Industrial e Computadores da Universidade do Minho (UM), estão a modificar peluches, carrinhos e jogos inter-activos para, esta tarde, os oferecerem a crianças com deficiências variadas.
Os brinquedos, enviados gratuitamente por uma empresa internacional, chegam hoje às mãos das crianças da Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) e da Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Guimarães (CERCIGUI).
"São brinquedos normais que foram adaptados de forma que crianças com dificuldades motoras severas possam brincar com eles", disse ao JN Fernando Ribeiro, docente da UM e responsável pelo projecto que envolve o Grupo de Automação Robótica.
Alunos e professores esventraram ursos de peluche, carrinhos e mini-computadores. Trocaram fios e transformaram electronicamente jogos e até o Noddy e o Ruca. "Na maioria dos brinquedos trocamos os pequenos botões que ligam e desligam os sons e os movimentos e colocamos um grande interruptor que pode ser manejado por crianças com dificuldades motoras", frisou Fernando Ribeiro.
Nos cinco anos de colaboração entre a Universidade do Minho e o Portal Ajudas.com, um projecto de Responsabilidade Social da Handout que se dedica à reabilitação e ajuda técnica para pessoas com deficiência, já foram transformados mais de 1500 brinquedos.
Para os casos mais graves, que envolvem crianças com fortes dificuldades motoras e um deficit cognitivo, os brinquedos sofrem ainda maiores alterações. É criado um mecanismo para colocar ao pescoço da criança para que ela, com um simples movimento da cabeça, possa ligar ou desligar os bonecos.
A operação de transformação começa com a abertura dos brinquedos. Segue-se a sua transformação electrónica e depois a adaptação para que possam ser usados com relativa facilidade pelas "crianças especiais".
"Durante duas semanas, o laboratório de robótica da universidade é ocupado por brinquedos e por músicas infantis", refere ainda o responsável pelo projecto. E continua: "É um bocado estranho, numa universidade, ouvir música do Noddy e do Ruca mas é por uma boa causa e, na verdade, nós também nos divertimos com os bonecos".
Os estudantes da UM vão, pela primeira vez, pessoalmente e sem renas ou trenó, entregar os brinquedos às crianças que frequentam as instituições.
NO BRASIL :
Projeto exige brinquedos adaptados para deficientes em parquinhos
Gilberto Nascimento Para Sueli Vidigal, a medida vai integrar as crianças com deficiência ao convívio social. O Projeto de Lei 3750/08, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), em tramitação na Câmara, exige que playgrounds e parquinhos de todo o País tenham brinquedos adaptados para crianças com deficiência. O objetivo, segundo a parlamentar, não é só permitir a diversão, mas, sobretudo, contribuir para a socialização dessas crianças especiais.
Sueli Vidigal ressalta que, embora os parques sejam construídos em áreas públicas e com dinheiro público, não podem ser usados por todas as crianças por não atenderem às peculiaridades das pessoas com deficiência. "Isso causa uma exclusão dessas crianças, além de acentuar uma separação, que não deve existir, em relação às demais", argumenta.
A exigência valerá tanto para parques situados em áreas públicas quanto para os localizados em áreas particulares. De acordo com a deputada, ainda serão discutidas quais adaptações serão necessárias, como será feita a fiscalização e qual será a punição para quem não adotar as medidas.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo , será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:- PL-3750/2008Notícias anteriores:Viação rejeita isenção de pedágio para pessoas com deficiênciaCâmara aprova exigência de assentos especiais para obesos e deficientesCâmara promove visita para pessoas com deficiência
Reportagem - Adriana Resende/NAJ
Colaboração - Rayane Mello
ROUPA ADAPTADA PARA PESSOAS QUE UTILIZAM CADEIRAS DE RODAS
Vejam as novidades na nova colecção Outono/Inverno de roupas adaptadas da WeAdapt.
Vamos comprar porque se não comprarmos eles não poderão continuar a oferecer-nos novos modelos e nem a aperfeiçoarem-nos cada vez mais para o nosso bem estar.
E se disserem que não compram porque são produtos caros, eu discordo.
Falando por mim: já foram várias as vezes que comprei calças e nunca acertei. Ou são de material durissimo e muito perigosas para usar, já para não falar que não são nada confortáveis, devido vincos duros que nos dificultam a circulação (estas alem de serem feitas com excelente material ainda hidratam pele),outras devido alteração constante minhas medidas cintura deixam logo de servir (estas têm todas elástico atrás imperceptível), também são feitas para que possíveis odores nunca passem para exterior.
Já para não falar na possibilidade de te fazerem a roupa para as tuas necessidades especiais.
Por exemplo: para facilitar esvaziamento da bexiga através da sonda fazem-te uma abertura entre pernas, se usas saco colector de urina e ou algália, acrescentam um fecho de lado, etc.
Então não me digam que são caras. É muito importante comprarmos. Pois este projecto para continuar só depende de nós. Estes jovens que nos proporcionam adquirirmos estas peças trabalham 24h por dia por esta causa. Eu sou prova disso.
Se não poderem comprar divulguem por favor. Eles inclusive estão a fazer um grande esforço junto das nossas entidades para que estas roupas sejam incluidas na Lista Homologada pelo estado de Produtos de Apoio, para que assim possam chegar a mais pessoas.
QUE TAL TENTARMOS AJUDA-LOS NESSA LUTA. EU PELA MINHA PARTE JÁ O FIZ E CONTINUAREI FAZENDO.
SENHORA: http://www.weadapt.eu/index.php?option=com_virtuemart&Itemid=30&lang=pt
DESCRIÇÃO: Calça Jeans senhora costurada com bolsos falsos. Bolso moedas. Bolso traseiro laser. Lavagem sport
COMPOSIÇÃO: 98% Algodão + 2% Elastano
ACABAMENTOS FUNCIONAIS: Anti-odor, amaciador com propriedades hidratantes, elástico atrás
Veja no site toda a colecção para senhora.
HOMEM: http://www.weadapt.eu/index.php?option=com_virtuemart&Itemid=32&lang=pt
DESCRIÇÃO: Calça Jeans homem costurada com bolsos falsos. Bolso moedas. Bolso traseiro laser. Lavagem sport
COMPOSIÇÃO: 98% Algodão + 2% Elastano
ACABAMENTOS FUNCIONAIS: Anti-odor, amaciador com propriedades hidratantes, elástico atrás. Bolso para saco colector, fecho entre pernas (opcional).
Veja no site mais mais opcções para homem.
Publicada por Eduardo Jorge em Quarta-feira, Dezembro 23, 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
ATLETAS Paraolímpicos na festa do COB
Daniel, Josiane e Walquíria são premiados
Crédito: Gisela Andreatta
O movimento paraolímpico marcou presença na principal festa do esporte brasileiro, o Prêmio Brasil Olímpico, segunda-feira à noite, no Maracanazinho. A festa que coroou Cesar Cielo, da Natação, e Sarah Meneses, do Judô, como melhores atletas do ano foi marcada pela emoção de Joaquim Cruz e pela descontração do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nadador Daniel Dias, a remadora Josiane Lima receberam os prêmios de melhores atletas paraolímpicos do ano, assim como a treinadora Walquíria Campelo, repetindo o resultado do voto popular realizado para o Prêmio Brasil Paraolímpico 2009.
Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, foi um dos homenageados pelo trabalho realizado na candidatura Rio 2016, que garantiu para a Cidade Maravilhosa os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Daniel Dias, que participou das apresentações do projeto para os membros do COI, voltou também ao palco neste momento, representando os atletas paraolímpicos, para receber a mesma homenagem.
O momento mais emocionante da noite foi quando Joaquim Cruz não segurou as lágrimas ao ser abraçado por João Havelange pouco antes de receber o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, prêmio concedido a atletas que fizeram a história do esporte nacional. Dono de duas medalhas olímpicos (prata e ouro) em provas de atletismo, Joaquim hoje mora nos Estados Unidos e treina atletas paraolímpicos.
Para Andrew Parsons, a festa desta segunda-feira, com a presença do presidente da República, do ministro dos Esportes Orlando Silva, do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, mostra o caminho que o esporte brasileiro vai seguir.
“O Prêmio Brasil Olímpico é a grande festa do esporte brasileiro, e é um prazer ter a categoria paraolímpica participando, com o Daniel, a Josiane e a Walquíria confraternizando com os melhores atletas olímpicos. Fechamos com chave de ouro e um momento de integração, que mostra exatamente como foi este ano de 2009. O trabalho em parceria com o COB e os três níveis de governo para trazer os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos para o Rio será a tônica de o caminho a seguir para que, além de realizar com sucesso o megaevento, tenhamos bons resultados dos atletas, tanto olímpicos quanto paraolímpicos”, disse Andrew Parsons.
Chave de ouro também foi a expressão usada por Daniel Dias, depois de receber mais um prêmio, o terceiro do ano, poucas semanas após vencer oito provas e estabelecer oito recordes mundiais no Mundial Paraolímpico de Piscina Curta.
“Fico muito feliz por no fim de um ano sensacional eu ainda receber este prêmio, e mais ainda pela homenagem por ter representado os atletas paraolímpicos em Copenhague. Só tenho de agradecer a Deus, aos meus pais e ao CPB por todo o apoio que venho recebendo em todos estes anos”, disse Daniel.
Para Josiane, o prêmio representou um reconhecimento que até pouco tempo atrás ela não conhecia:
“É um orgulho e uma realização receber este prêmio, como mulher e como representante do esporte paraolímpico. É tanta coisa que passa pela cabeça num momento deste. É uma honra e uma graça se sentir realizada através do esporte. Tantas vezes conseguia resultados expressivos lá fora, e, quando voltava a minha cidade parecia que nada tinha acontecido, dava a impressão de que vivia num mundo paralelo. Receber um prêmio deste é um reconhecimento e me dá certeza de que estou no caminho certo em busca de meus objetivos. Quero o ouro em Londres 2012 e pretendo trilhar um caminho até 2016. Estarei presente, não sei de que forma, mas com certeza vou participar.
Walquíria por sua vez, agradeceu a todos seus atletas ao receber o prêmio e ainda falou da realização de trabalhar com o esporte paraolímpico.
“A premiação é a consolidação de um trabalho. Só tenho de agradecer ao trabalho do CPB junto aos treinadores e aos atletas e isto me deixa feliz e confiante por saber que nas próximas competições e paraolimpíadas os técnicos vão ser ainda mais valorizados. Agradeço a Deus por ter me dado a capacidade de trabalhar com o esporte paraolímpico. Hoje é a minha vida. Acredito que quando o treinador faz as coisas com amor o resultado vem melhor do que poderíamos acreditar”, disse Walquíria.
Mais informações sobre o Prêmio Brasil Olímpico no site do COB: www.cob.org.br
Assinar:
Postagens (Atom)