Posted: 06 Apr 2015 03:31 PM PDT
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) vem trabalhando para dar continuidade ao processo de reintegração social de pacientes com transtornos mentais. Para reforçar o apoio a esse segmento, foi inaugurada nesta quarta-feira (1º), noDistrito de Icoaraci, em Belém, a segunda residência terapêutica, que receberá nove pacientes - sete do Centro Integrado de Assistência Psiquiátrica do Pará (Ciaspa) e dois da Clínica Psiquiátrica do Hospital Gaspar Vianna.
Para a coordenadora estadual de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da Sespa, Marilda Couto, a iniciativa é um marco para o Estado, ao mostrar que o Pará está caminhando cada vez mais para o processo de reforma psiquiátrica. “Sabemos que, em outros Estados, muitas pessoas ainda vivem confinadas em instituições psiquiátricas, fechadas, no estilo manicomial. Temos no Estado 22 pessoas institucionalizadas, morando numa espécie de hospital, com médicos, psicólogos e outros profissionais. A maioria é remanescente do Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira (já extinto). Outras chegaram como moradores de rua”, contou.
As residências terapêuticas são casas destinadas a pessoas com transtornos mentais, que permaneceram em longas internações psiquiátricas e impossibilitadas de retornar as suas famílias. A iniciativa foi instituída pela Portaria nº 106, do Ministério da Saúde, em fevereiro de 2000, e faz parte da Política de Saúde Mental do Ministério da Saúde.
Com essa medida, o leito psiquiátrico é descredenciado do Sistema Único de Saúde (SUS) e os recursos financeiros que o mantinham são realocados para os fundos financeiros estaduais ou municipais, para fins de manutenção dos serviços residenciais terapêuticos.
“É o início de uma vida nova para cada um dos pacientes contemplados nessa fase. Não vamos parar por aqui, pois já estamos arrumando uma casa no bairro do Jurunas, para onde mais pessoas serão transferidas. Com isso, resgatamos a cidadania e damos o direito de morar em casas, como qualquer cidadão. Aqui haverá convívio social, e todos serão da mesma família. Também poderão circular, conversar com os vizinhos, passear, participar de atividades, viver da melhor forma possível”, destacou Marilda Couto.
Transferência - Com o apoio do 1º Centro Regional de Saúde, o processo de transferência durou seis meses. Segundo a diretora do Centro, Ana Amélia, a Sespa está seguindo o que propõe a Política Nacional de Saúde Mental do Brasil, segundo a qual as pessoas precisam retornar para sua vida comunitária.
“Essa é a segunda casa que o Estado inaugura. A primeira fica no bairro da Marambaia, e comporta oito pessoas. Quinze pessoas ainda estão no Ciaspa aguardando as próximas casas, que ficarão prontas até o final deste ano. Muitos estão internados há mais de 20 anos, e não querem sair por receio do que acontece fora. Esse novo olhar devolve o direito à liberdade e à voz, pois eles terão autonomia para escolhas”, acrescentou Ana Amélia, anunciando a mudança dos pacientes para este mês.
Também participaram da inauguração as diretoras de Política de Atenção Integral à Saúde, Socorro Bandeira; do Departamento de Atenção à Saúde, Marlene Reis, e do Ciaspa, Simone Fiuza.
Para a coordenadora estadual de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da Sespa, Marilda Couto, a iniciativa é um marco para o Estado, ao mostrar que o Pará está caminhando cada vez mais para o processo de reforma psiquiátrica. “Sabemos que, em outros Estados, muitas pessoas ainda vivem confinadas em instituições psiquiátricas, fechadas, no estilo manicomial. Temos no Estado 22 pessoas institucionalizadas, morando numa espécie de hospital, com médicos, psicólogos e outros profissionais. A maioria é remanescente do Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira (já extinto). Outras chegaram como moradores de rua”, contou.
As residências terapêuticas são casas destinadas a pessoas com transtornos mentais, que permaneceram em longas internações psiquiátricas e impossibilitadas de retornar as suas famílias. A iniciativa foi instituída pela Portaria nº 106, do Ministério da Saúde, em fevereiro de 2000, e faz parte da Política de Saúde Mental do Ministério da Saúde.
Com essa medida, o leito psiquiátrico é descredenciado do Sistema Único de Saúde (SUS) e os recursos financeiros que o mantinham são realocados para os fundos financeiros estaduais ou municipais, para fins de manutenção dos serviços residenciais terapêuticos.
“É o início de uma vida nova para cada um dos pacientes contemplados nessa fase. Não vamos parar por aqui, pois já estamos arrumando uma casa no bairro do Jurunas, para onde mais pessoas serão transferidas. Com isso, resgatamos a cidadania e damos o direito de morar em casas, como qualquer cidadão. Aqui haverá convívio social, e todos serão da mesma família. Também poderão circular, conversar com os vizinhos, passear, participar de atividades, viver da melhor forma possível”, destacou Marilda Couto.
Transferência - Com o apoio do 1º Centro Regional de Saúde, o processo de transferência durou seis meses. Segundo a diretora do Centro, Ana Amélia, a Sespa está seguindo o que propõe a Política Nacional de Saúde Mental do Brasil, segundo a qual as pessoas precisam retornar para sua vida comunitária.
“Essa é a segunda casa que o Estado inaugura. A primeira fica no bairro da Marambaia, e comporta oito pessoas. Quinze pessoas ainda estão no Ciaspa aguardando as próximas casas, que ficarão prontas até o final deste ano. Muitos estão internados há mais de 20 anos, e não querem sair por receio do que acontece fora. Esse novo olhar devolve o direito à liberdade e à voz, pois eles terão autonomia para escolhas”, acrescentou Ana Amélia, anunciando a mudança dos pacientes para este mês.
Também participaram da inauguração as diretoras de Política de Atenção Integral à Saúde, Socorro Bandeira; do Departamento de Atenção à Saúde, Marlene Reis, e do Ciaspa, Simone Fiuza.
Edna Sidou
Nenhum comentário:
Postar um comentário