Escola recebe criança com síndrome rara
Unidades de ensino abrem espaço para inclusão de pessoas com deficiências
Toda terça-feira, a turma do segundo ano da Escola Municipal "Mauro Sérgio Vieira" fica em festa com a presença do novo aluno. Há quatro semanas, Henrique Cortinhas Rogge Dibbern, 7 anos, frequenta a escola uma vez por semana. O garoto sofre da Síndrome de Werding-Hoffmann - uma doença rara que causa atrofia MUSCULAR espinhal. Henrique não fala, não anda e se comunica somente com o olhar.
Diagnosticado aos quatro meses de idade com a doença, ele morou até os três anos na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Pediátrica da Santa Casa, em Limeira, e começou a ter o acompanhamento escolar já dentro do hospital. Aos três anos e meio, quando pôde ir embora para casa, foi montada uma sala de aula domiciliar para atendê-lo. Agora, pela primeira vez, o pequeno Henrique convive semanalmente com as crianças.
"Quando chega o dia de vir para a escola, ele não dorme. Fica ansioso. É um convívio muito bom para ele e também para as crianças. Um aprendizado para todos", diz a mãe da criança, Heleni Cortinhas Rogge Dibbern. "Como mãe, posso dizer que é gratificante. A gente vê o quanto ele é querido e o quanto o pessoal se dedica para ajudá-lo".
Professora da área de educação especial, Damaris Braidotti, que há oito meses faz o atendimento a Henrique em casa e na escola, destaca a capacidade de aprendizado e a evolução do aluno. "Ele consegue guardar informações, pergunto coisas que ensinei no ano passado e ele lembra. Responde tudo com o olhar".
Nas aulas, Henrique interage por meio de um mouse ocular - sistema que captura e, depois, codifica digitalmente os movimentos do globo ocular e os transforma em comandos de um programa de computador. As aulas domiciliares são realizadas às quintas-feiras, com conteúdos da língua portuguesa. E às terças-feiras, na escola, a professora trabalha a matemática.
No primeiro momento na escola, Henrique tem a aula individualmente e, depois, com o restante da turma. "Tudo muda para recebê-lo. A aula é para ele e para a turma. Para todos agirem junto. As crianças o tratam com muito carinho, e ele vai embora cheio de cartinhas, bilhetinhos. Na primeira vez, ele foi embora chorando. Então, a inclusão é muito importante, mesmo que seja em um período curto. A presença dele fez bem para a escola inteira".
"Quando chega o dia de vir para a escola, ele não dorme. Fica ansioso. É um convívio muito bom para ele e também para as crianças. Um aprendizado para todos", diz a mãe da criança, Heleni Cortinhas Rogge Dibbern. "Como mãe, posso dizer que é gratificante. A gente vê o quanto ele é querido e o quanto o pessoal se dedica para ajudá-lo".
Professora da área de educação especial, Damaris Braidotti, que há oito meses faz o atendimento a Henrique em casa e na escola, destaca a capacidade de aprendizado e a evolução do aluno. "Ele consegue guardar informações, pergunto coisas que ensinei no ano passado e ele lembra. Responde tudo com o olhar".
Nas aulas, Henrique interage por meio de um mouse ocular - sistema que captura e, depois, codifica digitalmente os movimentos do globo ocular e os transforma em comandos de um programa de computador. As aulas domiciliares são realizadas às quintas-feiras, com conteúdos da língua portuguesa. E às terças-feiras, na escola, a professora trabalha a matemática.
No primeiro momento na escola, Henrique tem a aula individualmente e, depois, com o restante da turma. "Tudo muda para recebê-lo. A aula é para ele e para a turma. Para todos agirem junto. As crianças o tratam com muito carinho, e ele vai embora cheio de cartinhas, bilhetinhos. Na primeira vez, ele foi embora chorando. Então, a inclusão é muito importante, mesmo que seja em um período curto. A presença dele fez bem para a escola inteira".
INTERAÇÃO
Para a diretora da escola, Cristiane Francisco Abbade Massom, a reação das crianças ao receber Henrique surpreendeu. "Já sabíamos que ele seria muito bem recebido", conta, considerando que há outras cinco crianças com deficiência na escola. "Mas a forma com que as crianças o acolheram foi uma surpresa. Elas querem ficar perto, agradar, tudo de forma muito carinhosa", conta.
Para a diretora da escola, Cristiane Francisco Abbade Massom, a reação das crianças ao receber Henrique surpreendeu. "Já sabíamos que ele seria muito bem recebido", conta, considerando que há outras cinco crianças com deficiência na escola. "Mas a forma com que as crianças o acolheram foi uma surpresa. Elas querem ficar perto, agradar, tudo de forma muito carinhosa", conta.
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