sábado, 15 de maio de 2010

DERMATOGLIFIA - VOCE SABE O QUE É









VEJAM NO SITE DA TV BRASIL EM :



VEJAM O QUE É EM : http://www.brasilescola.com/curiosidades/dermatoglifia.htm

É o estudo científico das impressões digitais, pelo qual é possível analisar o potencial genético do indivíduo. Através dessa análise é possível descobrir as aptidões esportivas e algumas patologias e defeitos do desenvolvimento. O Estudo da dermatoglifia é realizado com três tipos de desenhos encontrados nas digitais dos dez dedos do indivíduo: arco, presilha e verticilo.

A dermatoglifia vem sendo bastante utilizada na área do desporto, pois através dessa é possível analisar as qualidades físicas de um atleta através das digitais. Dessa forma, é possível direcionar o atleta para a área ou posição que ele tem maior aptidão, entre outros. Para o desporto, os desenhos das digitais têm os seguintes significados:

- Arco: muita força, porém baixo nível de coordenação motora.



- Presilhas: velocidade e explosão.



- Verticilo (rodamoinho): força, velocidade e resistência.



Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola


Vasco usa dermatoglifia no auxílio à preparação física dos jogadores


O São Caetano vem usando a dermatoglifia como ferramenta no auxílio à preparação física dos jogadores.

A técnica consiste na identificação, por meio de exames das digitais, do tipo de fibra muscular predominante em cada atleta, o que contribui para a definição da dosagem ideal dos exercícios.

Após a coleta das digitais em um papel, a análise das linhas dos dedos é feita com uma lupa.

O material também pode ser escaneado e depois estudado no computador.



A identificação das fibras é feita por meio da análise dos três tipos de desenho presentes nas digitais. Cada um aponta para um tipo de fibra. "Através de algumas angulações dos desenhos e a contagem de todas as linhas classifica-se e quantifica-se o percentual de cada tipo de fibra muscular em cada atleta", explica o fisiologista do clube, Antônio Carlos Fedato Filho.
No organismo de cada indivíduo, independentemente de ser atleta, existem três tipos de fibra muscular: a de contração rápida fatigável (II B), a de contração rápida resistente à fadiga (II A), e a de contração lenta (tipo I). A disposição das fibras no organismo é genética.

Um atleta com característica de fibra rápida resistente à fadiga, exemplifica o fisiologista, tem mais explosão muscular nas saídas em velocidade e mais resistência física.

"Atleta com essa característica fica menos tempo fazendo exercícios de velocidade. Assim, pode aproveitar o tempo restante para trabalhar mais algum outro tipo de deficiência física."

No futebol, aponta Fedato, a predominância nos atletas é a fibra rápida resistente à fadiga (II A). "Um dos nossos ex-atacantes (preferiu não citar o nome porque o atleta já deixou o clube) tem 61% dessa fibra, por isso tem mais mobilidade e consegue manter-se em ritmo intenso durante os 90 minutos. Já um jogador com mais fibra lenta, por exemplo, tem pouca mobilidade. Geralmente é jogador de área, atacante ou zagueiro", disse.

Segundo o fisiologista do São Caetano, poucos clubes brasileiros utilizam a técnica, entre eles o Vasco e o Fluminense. No São Caetano, o trabalho é feito desde 2003 na equipe profissional e nas categorias sub-15, 17 e 20.

No Santo André, de acordo com o fisiologista do clube, Luciano Capelli, a técnica não é usada.

"Não usamos porque não temos o interesse de saber a predominância de fibra em cada jogador, se é de concentração rápida ou lenta.

Identificamos isso através das avaliações físicas.

Se é um atleta com maior resistência, sabe-se que possui mais fibras de concentração rápida resistente, por exemplo."

Fonte: Diário do Grande ABC

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