quinta-feira, 20 de maio de 2010

A Dança e o Fitness para portadores de necessidades especiais


Nos dias de hoje, com a novela da rede globo em evidencia ( Viver a Vida )os cadeirantes e outros portadores de necessidades especiais conseguiram tocar no assunto e mostrar ao Brasil que existe uma população imensa nestas circunstâncias e nosso pais parece que esta abrindo os olhos para estes nossos irmão.

A Dança e o Fitness hoje fazem parte de uma terapia de reabilitação gigantesca no tratamento de diversas necessidades, na psicologia já foi dito que a dança relaxa e distraí, também sabemos que com a mente ocupada, pensamos menos em nossos problemas e o stress diminui, a pratica física é sim a solução mais barata e de resultados brilhantes, pois ali cada ser humano deposita suas ansiedades e desejos.

Quando fiz a disciplina de dança para necessidades especiais vivi na pele (em poucos momentos) o que era o sentimento de estar preso a uma cadeira de rodas; a impotência perante uma sociedade que não se importa muito com o que acontece do lado destes que mais do que nunca precisam de nosso apoio.

Com a motivação musical percebi que mesmo na cadeira pude expressar meus sentimentos e minha arte que neste momento saia de dentro da alma.

Hoje as técnicas e estudos para os portadores de necessidades especiais cresceram muito, mas continuo afirmando que o ser humano deva utilizar seu pensamento em prol do outro ser.

As recuperações e alegrias na motivação de cada um de nós vêm do toque de harmonia entre nós e nosso semelhante. Muito importante para este assunto seria a integração do profissional de Fisioterapia e o profissional de Educação Física que juntos possuem um conhecimento gigantesco para aprimorar técnicas e melhoramento de pacientes e alunos.

Com a arte da Dança o professor de Educação Física deve explorar gestos, sentimentos e desafiar o aluno a ultrapassar os limites agora restritos, todavia o Fisioterapeuta com este impulso que a dança e o fitness podem proporcionar na recuperação destes portadores devem aconselhar e direcionar técnicas que possam produzir um maior ganho nas motricidades prejudicadas se for este o caso.

Nós professores de Educação Física devemos abrir mais nossas mentes e locais como academias e clubes para este público tão sedento de inserção a uma sociedade igualitária.

Fico muito feliz em disser que a três meses recebo dentro de minha academia um grupo com Parkinson que a cada dia melhora assistidos por uma conjunto multidisciplinar de profissionais e torna suas vidas o maior dos desafios.

Fica aqui minha mensagem a todos para esta breve e importante reflexão.

Nenhum comentário: