Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
domingo, 23 de maio de 2010
Inclusão não pode ser apenas utopia
Marcela Rebelo Repórter da Agência Brasil
Durante nosso estudo sobre a Síndrome de Down, encontramos muito material disponível, casos diferenciados de Down que obtiveram mais ou menos sucesso na sua trajetória de vida. A inclusão não pode ser apenas uma utopia. E para que se torne realidade é preciso que acreditemos que é possível. Encontrei esta matéria, com entrevista do secretário parlamentar Rodrigo Marinho, um exemplo de superação. Vale a pena ler, pelo testemunho e pelas idéias sobre a inclusão escolar.
Preconceito é maior entrave para ensino de crianças com deficiência
Brasília - Um dos desafios do próximo governo na área de educação é a inclusão de crianças com necessidades especiais no sistema educacional. “Muitas crianças estão em casa porque as próprias famílias não acreditam que elas podem ser incluídas”, afirmou Rui Aguiar, oficial de educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Ceará.
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Oferecer o direito ao ensino a essas crianças, segundo Aguiar, pode ser uma forma de garantir que possam, no futuro, contribuir para a sociedade. Rodrigo Marinho, 35 anos, é um exemplo disso. Portador de Síndrome de Down, ele estudou todo o primeiro grau em escola regular. Há três anos, trabalha em um gabinete de um deputado, como secretário parlamentar. Leia a matéria completa aqui.
Postado por Marli às 11:57
2 comentários:
claudia correa disse...
Não tenho nada contra a inclusão de crianças portadoras de deficiencia nas escolas regulares. Mas acho que os portadores de deficiencia mental deveriam estar em uma escola especializada para que eles tenham uma educação melhor que realmente eles aprendem alguma coisa.Nas escolas regulares os professores não são preparados pra lhe dar com estas crianças e não são culpa deles, pois tem um conteúdo a dar,uma carga horária a cumprir, e com isso a criança fica prejudicada e não aprende o conteúdo como deveria. Sem falar que a escola não prepara os seus alunos para receberem estas crianças e com isto elas ficam isoladas. Eu entendo que a inclusão deveria ser realmente uma inclusão, onde professores tivessem uma preparação para receber estas crianças e ensina-las a socializar uns com os outros e que estas crianças realmente saíssem dali alfabetizadas e felizes,isto pra mim é inclusão. Receber uma criança na escola só porque o governo quer e não dedicar a esta criança para mim não é inclusão.
Drika Sanz disse...
Em alguns pontos au concordo com a Claudia. Eu acredito na inclusão, mas também acredito que o professor não é "super-herói" para dar conta de todos os casos de inclusão. Muitas vezes ele trabalha em salas lotadas, com materialidade precária e sem estímulo ao seu crescimento profissional. A verdadeira participação das crianças portadoras de necessidades especiais na escola ainda está em construção. Toda a sociedade tem a responsabilidade de pressionar os governantes para que surjam políticas públicas para que isso aconteça de forma satisfatória e que essas pessoas possam ter os seus direitos assegurados. Abraços,
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Um comentário:
Ótima matéria !Que bom ressaltar pessoas como Rodrigo Marinho que exemplificam através de sua experiência de vida.Aproveitei o postei o www.futurotaqui.blogspot.com ,pois quanto mais levarmos a informação teremos POSSÍVEIS AÇÕES CONSTRUTIVAS com a INCLUSÃO.Abraço fraterno a todos.
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