Publicado em 04 de julho de 2013 às 22h47 - Atualizado em 04.07.2013 às 10:53
Seleção de bocha em atuação durante competição de bocha, no primeiro semstre (Foto: Divulgação) |
"A equipe que representará o Brasil em Kansas é, em grande parte, formada por atletas estreantes em competições internacionais. Apenas dois nomes, já com experiência internacional, fazem parte do grupo, para motivar os novos participantes e contribuir para a classificação brasileira na competição. O objetivo é qualificar e aumentar a base de atletas brasileiros inseridos no ranking internacional, para ter mais opções de escolhas até 2016", disse o treinador, ao PARATLETA BRASIL.
VEJA TAMBÉM
- De 'coração partido', Dirceu Pinto aceita ausência e apoia convocados da bocha
- BLOG DA BOCHA: Saiba tudo do esporte, com quem é do esporte
A convocação gerou reclamação por parte de alguns atletas que estavam na expectativa de compor a Seleção, mas perderam a vaga para outros, teoricamente, menos experientes. Até Eliseu e Dirceu, que são medalhistas de ouro nas Paralimpíadas de Londres, ficaram de fora.
Sobre Dirceu, o treinador lembrou de seu crescimento meteórico antes dos Jogos de Pequim, em 2008. Ele vinha tendo poucas oportunidades, chegou até a ser considerado inelegível, mas deu a volta por cima ao aproveitar a chance que teve. Para descobrir novos campeões, como Dirceu, Darlan decidiu abrir chance para novas promessas.
"Ele (Dirceu) ficou inelegível até 2005, aí voltou à Seleção em 2007, e, como 25º colocado do mundo, terminou em Pequim com duas medalhas de ouro. Quanto mais atletas com experiência internacional, o país tiver, melhor serão as chances de termos bons resultados em 2016 e mais qualidade nossos campeonatos nacionais terão, em virtude de um maior número de jogadores com este tipo de vivência".
Em contato recente com o PARATLETA BRASIL, Dirceu elogiou a decisão, ao lembrar que seu retorno à seleção, em 2007, foi em uma circunstância parecida, o que lhe rendeu grandes resultados em seguida. Ele até se mostrou chateado por ficar fora da Copa América, mas apoiou a decisão do treinador.
"Apoio 100% o que a Seleção está fazendo. Em 2007 eu estava fora por três anos, e, em uma destas renovações, me escolheram. Aí eu voltei e estou até hoje. Imagine se não houvesse essa política, como seria?", disse o campeão paraolímpico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário