segunda-feira, 8 de julho de 2013

Como garantir que seu filho não faça bullying


Por  em 2.05.2011 as 22:45
Uma nova pesquisa descobriu fatores que podem ajudar os pais a não criarem filhos “provocadores” (bullies).
O “bullying” (atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo) é uma grande preocupação da sociedade atual. Para evitar que as crianças se tornem bullies, e provoquem ou insultem outras crianças, os pais devem permanecer positivos, conversar com seus filhos e conhecer seus amigos.
A pesquisa americana descobriu que alguns fatores, como pais que muitas vezes se sentem irritados ou incomodados com seus filhos, aumentam o risco de uma criança se tornar um provocador.
Já outros comportamentos parentais protegem as crianças. Compartilhar ideias, conversar bastante e bem com o filho, e conhecer a maior parte ou todos os amigos dele são coisas que ajudam.
Pais de crianças com idades entre 10 e 17 anos participaram da pesquisa. Eles responderam se seus filhos já foram cruéis com outras crianças, e também deram dados sobre sua própria saúde mental e emoções.
Os pesquisadores descobriram que 23% das crianças tinham intimidado outra criança em algum momento de 2003. Em 2007, 35% dos pais relataram que seus filhos praticaram bullying em algum momento, um aumento de 52%. Em 2007, 15% das crianças eram bullies “frequentes”.
O efeito devastador sobre as vítimas de bullying é bastante conhecido, mas os provocadores também são prejudicados. Pesquisas mostram que os autores das provocações estão em maior risco de problemas psicológicos, abuso de substâncias e delinquência.
Também, um estudo de 2010 que perguntou aos “valentões” porque eles atormentavam outras crianças descobriu que muitas vezes eles têm opiniões negativas sobre si mesmos.
Ao longo dos anos, alguns fatores de risco para o bullying surgiram. As crianças que tinham problemas emocionais, comportamentais ou de desenvolvimento eram mais propensas a se tornarem provocadoras.
Crianças de pais que disseram que muitas vezes se sentiam irritados ou incomodados com seus filhos eram mais propensas a serem bullies. E as mães com problemas de saúde mental também eram mais propensas a terem filhos bullies.
Por outro lado, os pais que tinham relações comunicativas com seus filhos e conheciam a maioria de seus amigos não eram propensos a criar uma criança provocadora.
Ainda assim, a pesquisa não deixa claro se a raiva e impaciência dos pais se transformam em intimidações por parte do filho, ou se crianças provocadoras são mais propensas a irritar seus pais. Descobrir a causa do bullying exige estudos de longo prazo no mesmo grupo de crianças.
O objetivo da pesquisa é desenvolver intervenções educativas para prevenir ou reverter o desenvolvimento de novos agressores. A ideia é focar em intervenções que ajudem os pais a se envolverem mais na vida de seus filhos e a se comunicarem melhor com eles. [LiveScience]

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