sábado, 25 de agosto de 2012

Comitê Paralímpico Brasileiro alerta para questão da acessibilidade em 2016





Andrew Parsons está em Londres e espera trazer lições para organizar a próxima edição do evento, que exige cuidados especiais em muitas operações

Por SporTV.comRio de Janeiro
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Acompanhar o desempenho dos atletas brasileiros nas Paralimpíadas de Londres não é a única preocupação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Seus representantes também querem observar detalhes da organização para aprender e buscar "inspiração", considerando que a próxima edição, em 2016, será no Brasil. Até lá, muito precisará ser feito, segundo o presidente da entidade, Andrew Parsons.
Em entrevista ao "Tá na Área", ele chama atenção para a questão da acessibilidade, ainda mais importante em um evento deste porte pela quantidade de pessoas com deficiência reunidas.
- Existe uma série de operações que, nos Jogos Paralímpicos, ganham dimensões maior, na questão de transporte, acessibilidade, chegadas e partidas. Isso tem um aspecto muito importante pela questão das cadeiras de rodas, são cerca de 2,5 mil pessoas em cadeiras de roda chegando em um espaço de três a quatro dias.
Estamos aqui para participar dos Jogos e aprender"
Andrew Parsons
Andrew Parsons destaca que o Brasil terá de se preparar para atender a essa necessidade e a experiência em Londres será fundamental e promete deixar muitas lições.
- É muito complicado, isso é algo que estamos de olho. Estamos aqui para participar dos Jogos, mas para aprender com eles. Este e um dos aspectos fundamentais.
Além de voltar com exemplos, o Brasil espera retornar com muitas medalhas. A expectativa, segundo o presidente do CPB, é superar o resultado de Pequim 2008, quando o país conquistou 47 medalhas (16 de ouro) e terminou na nona colocação. Ele prefere não fazer comparação das Paralimpíadas com as Olimpíadas (O Brasil obteve 17 medalhas, apenas três de ouro).
- Somos todos Brasil, a gente não compete com o Comitê Olímpico. A ideia é voltar com o sétimo lugar, essa é nossa meta, amplamente divulgada. Três medalhas de ouro nos separaram do sétimo lugar se considerarmos os resultados de Pequim. É um resultado difícil, factível.
As Paralimpíadas começam dia 29. Antes do acendimento da pira paralímpica, na abertura, a tocha percorrerá os países que compõem a Grã-Bretanha.  O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro acenderá uma delas, na Irlanda do Norte.

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