segunda-feira, 1 de julho de 2013

Celulares deverão ter facilidades para deficientes visuais


Posted: 30 Jun 2013 05:13 AM PDT
Anatel exigirá das fabricantes acessibilidade para atender demanda da Justiça

 
Celulares em exposição: caso algum modelo não atenda à regra, ele pode ser homologado, desde que o fabricante indique outro da sua linha que tenha a facilidade
São Paulo - Atendendo a uma demanda da Justiça, a Anatel  aprovou nesta quinta, 27, consulta pública para adoção de uma norma que obriga os fabricantes de aparelhos celulares a apresentarem facilidades de hardware ou software que possibilitem o uso dos handsets por deficientes visuais, que serão verificadas no momento da homologação dos aparelhos.

Caso algum modelo específico não atenda à regra, ele pode, mesmo assim, ser homologado, desde que o fabricante indique outro modelo da sua linha de produtos que tenha a facilidade para os deficientes visuais. A proposta de norma fica 30 dias em consulta pública e entra em vigor depois de 180 dias da publicação.
O conselheiro Jarbas Valente observou que a proposta não contempla o iPhone da Apple, mas, pressionado pelo prazo dado pela Justiça, o Conselho aprovou a consulta pública mesmo assim. É provável que até a aprovação final da norma, a Anatel pense em uma maneira de contemplar o iPhone.


Fonte: Exame 
Posted: 30 Jun 2013 05:02 AM PDT
 
O SEBRAE irá apresentar o Programa SEBRAE Mais Acessível que terá ações de empreendedorismo voltadas aos empresários e futuros empreendedores com ou sem deficiência para a capacitação em gestão empresarial, além de orientação e inserção do profissional com deficiência no mercado de trabalho. Com este projeto promovemos a valorização da pessoa, a inclusão profissional, o fortalecimento das empresas, a oferta de produtos e serviços acessíveis e, contribuímos para uma sociedade mais justa e inclusa.

Um caso de sucesso será apresentado por Ricardo Shimosakai, Diretor da Turismo Adaptado. Um breve relato para mostrar como conseguiu transformar uma dificuldade pessoal em uma grande oportunidade de negócio. As dificuldades de ser um pioneiro na área, em achar a melhor maneira de trabalhar, e as recompensas resultantes de sua perseverança aliada a um bom planejamento.

Programação
19h00 – Recepção
19h10 – Abertura Oficial
20h00 – Apresentação do Programa SEBRAE Mais Acessível
20h30 – Case do Empreendedor Individual – Ricardo Shimosakai
20h40 – Palestra “Empreendedorismo para Todos” – Fernando Dolabela – criador e coordenador de programas de ensino de Empreendedorismo no Brasil, referência e know-how em abordar o tema empreendedorismo.
21h20 – Encerramento

Data: 1 de julho de 2013
Local: Biblioteca de São Paulo – Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, Santana – São Paulo (ao lado do Metrô Carandiru)
Evento Gratuito (Vagas limitadas)

Informações e Inscrições: 0800 570 0800

Fonte: Turismo Adaptado 
Posted: 29 Jun 2013 04:24 PM PDT
 
Códigos QR podem ser codificados por smartphones.
Ciênciaempauta, Por Cleidimar Pedroso

Imagine um aplicativo leitor de códigos QR (Quick Response, que significa resposta rápida) para smartphones capaz de auxiliar deficientes visuais na identificação de objetos. Um aplicativo capaz de escanear o código QR afixado, por exemplo, em um tablet e que, em seguida, literalmente ‘fale’ o nome e outras informações sobre esse objeto.

Essa ideia foi transformada em realidade pela tecnóloga em processamento de dados Kamila Marques de Brito que, em seu trabalho de conclusão de curso, no ano passado, criou um protótipo de aplicativo que batizou de ‘QRSPEECH’. Kamila estudou na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

“Ele tem esse nome porque eu juntei a palavra QR, que é o tipo de código que ele é capaz de ler e a palavra ‘speech’, que vem do inglês e significa ‘fala’. Speech também é o nome de uma tecnologia que o aplicativo utiliza, chamada Text-to-Speech, que transforma texto em voz”, explicou Kamila.

QR é um código de barras em 2D que pode ser escaneado pela câmera fotográfica de smartphones. Esse código, após a decodificação, passar a ser um áudio informativo. O QR é bastante utilizado como código que, depois de decodificado, se transforma  conteúdo textual publicado na internet.

“O código QR é muito popular hoje em dia, utilizado em smartphones  e tem sua patente aberta, ou seja, qualquer pessoa pode utilizar. O que me chamou a atenção para utilizado no meu trabalho foi o fato dele poder ser gerado facilmente, hoje em dia existem muitos sites e até mesmo aplicativos para smartphones capazes de criar códigos QR com o conteúdo que o usuário desejar, eu vi isso como uma facilidade para o usuário e de custo quase zero”, disse Kamila.

NA PRÁTICA
O QRSPEECH pode auxiliar, por exemplo, deficientes a identificarem objetos dentro de casa. “Ele pode etiquetar as coisas dentro de casa como as roupas. Seria possível a identificação das peças cor ou modelo”, contou.

Uma das dificuldades que Kamila pretende superar em estudos futuros é auxiliar o deficiente usuário do aplicativo a posicionar a câmera do celular para escanear o código QR com facilidade. “É possível, mas um tanto complicado para um deficiente visual posicionar a câmera no ponto ideal para o aplicativo ler o código. É possível porque eles têm o tato muito aguçado, mas minha ideia inicial é implantar um feedbacksonoro que oriente se é preciso colocar a câmera mais pra cima, para baixo, direita, esquerda  ou aproximar.

A tecnóloga avalia que são poucas as ferramentas e aplicações direcionadas para os deficientes visuais. A partir dessa carência e da popularização dos smartphones, surgiu a ideia de criar o QRSPEECH.   “Tive a ideia de desenvolver uma aplicação que pudesse ajudar os deficientes e que fosse de fácil acesso para eles, sem que houvesse a necessidade de adquirir um aparelho especifico”, destacou.

TESTE
Anderson Cavalcanti, que é deficiente visual e colega de Kamila no curso de tecnólogo em processamento de dados, testou o QRSPEECH. “Ele foi um dos meus principais incentivos para a realização desse trabalho, a reação dele ao me ouvir falar sobre o aplicativo ainda no início das pesquisas me deixou realmente feliz e empolgada”, contou.

A participação de Anderson foi fundamental durante o trabalho. “Ele deu algumas sugestões para aperfeiçoar o QRSPEECH. Quando eu terminei o primeiro protótipo e pedi pra ele fazer os testes, a reação dele era de alegria e gratidão, foi quando eu soube que meu trabalho havia realmente ajudado alguém”, relatou.

MESTRADO
Kamila vai iniciar no mês de agosto estudos na área de reconhecimento de padrões dentro de um programa de mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“Meu TCC foi importante para a seleção (para o mestrado) por se tratar de um projeto que envolve, mesmo que de  forma muito superficial, uma forma de reconhecimento de padrão e eu acredito que isso tenha chamado a atenção de alguma forma. Essa área de estudo é muito mais complexa do que o que foi apresentado no meu trabalho, mas já era uma forma de iniciação”, contou.

A seleção ocorreu por meio de prova de títulos, análise de currículo e cartas de recomendação. O resultado foi divulgado na quinta-feira (13).


Posted: 29 Jun 2013 03:55 PM PDT
Da Agência Brasil

 
Uma proposta dos governos do Brasil, do Paraguai, do Equador, da Argentina e do México, com apoio do Grupo de Países da América Latina e do Caribe, levou à definição do Tratado de Marraquexe para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas para Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou outras Deficiências para o Acesso ao Texto Impresso, durante a Conferência da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), no Marrocos. O acordo foi assinado ontem (28).
 

O objetivo do tratado é “reparar a escassez” de publicação de obras adaptadas a pessoas com deficiência visual, impedindo o acesso à leitura, à educação, ao desenvolvimento pessoal e ao trabalho em igualdade de oportunidades. Pelos dados divulgados, menos de 1% das obras publicadas no mundo é convertido em formatos acessíveis às pessoas com deficiência visual e dificuldade de leitura.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, foi até o Marrocos, onde fica Marraquexe, para negociar os termos do acordo, e ressaltou que é fundamental cada país atuar também para aprimorar os mecanismos de acesso às pessoas com deficiência visual ou dificuldade de leitura. “O compromisso que assumimos hoje é um grande avanço em favor da garantia dos direitos das pessoas com deficiência, constituindo uma base sólida para, em nossos países, aprimorarmos nossas legislações e adotarmos novas políticas públicas”, lembrou ela.

O documento autoriza duas exceções para a livre produção e distribuição de obras em formato acessível ao grupo de pessoas com deficiência visual e dificuldade de leitura de textos impressos.

O acordo para elaborar o tratado foi uma iniciativa conjunta com o objetivo principal de aumentar a oferta de livros para pessoas cegas, com deficiência visual ou outras deficiências para o acesso ao texto impresso, “sem prejudicar a proteção efetiva dos direitos autorais nem criar impactos” sistêmicos negativos ao regime internacional.


“Estamos dando às pessoas com deficiência visual e deficiência para leitura a esperança de terem seus direitos fundamentais garantidos, promovendo a superação de barreiras concretas ao seu pleno desenvolvimento. A partir deste tratado, as pessoas com deficiência visual poderão ter acesso à leitura, à educação, ao desenvolvimento pessoal e ao trabalho em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”, disse a ministra da Cultura.

Fonte:http://www.universopolitico.com/  e APNEN Nova Odessa

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