Especialistas discutem divulgação do esporte paralímpico
O encontro também debateu a necessidade de uma mudança de tratamento dos meios de imprensa
Atletas paralímpicos exibem suas medalhas: O Brasil ficou no sétimo lugar nos Jogos de Londres 2012, com 21 medalhas de ouro, e quer chegar entre os cinco primeiros no Rio em 2016.
Rio de Janeiro - O mundo deve mudar a percepção e a atitude que tem com relação aosesportes paralímpicos e vê-los não como uma competição menor, mas sim como exemplo de superação, de acordo com especialistas que se reuniram nesta segunda-feira no Rio de Janeiro.
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Os desafios enfrentados pelos atletas com deficiência foram analisados em um seminário na capital fluminense, que contou com a participação de membros do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
"Os Jogos são esportes de superação, em que algumas pessoas fazem coisas que outras, que têm o corpo completo, não conseguem fazer", disse o diretor de Comunicação do IPC, Craig Spence.
O encontro também debateu a necessidade de uma mudança de tratamento dos meios de imprensa com o evento."O esporte paralímpico é de super humanos, como o olímpico. Temos que transformar as medalhas que eles conquistam em notícia", disse o coordenador de comunicações do CPB, Daniel Brito.
O diretor de Comunicação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, Carlos Villanova, declarou que é importante que a imprensa mude sua atitude, pois os paralímpicos vão além do esporte e tem participações em outros setores da sociedade, como saúde e educação.
"A grande batalha que temos é usar o projeto dos Jogos Paralímpicos de 2016 para construir uma cultura de transformação e mudar a percepção que a sociedade brasileira tem das pessoas com deficiência", disse Villanova.
O Brasil ficou no sétimo lugar nos Jogos de Londres 2012, com 21 medalhas de ouro, e quer chegar entre os cinco primeiros no Rio em 2016, com aproximadamente 30 medalhas douradas.
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