Posted: 20 Apr 2013 11:54 AM PDT
Empresas mostram tecnologias para melhorar a vida de deficientes. Evento traz campainha para surdos e dispositivo que ‘traduz’ para o braille.
Além de dar voz a multidões, a tecnologia também pode dar a chance de deficientes auditivos ouvirem melhor e tetraplégicos escreverem.
Algumas dessas inovações deram forma a produtos, que mostrados na Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), que começou na quinta-feira (18) e termina no domingo (21), em São Paulo.
“Em vez de usar a tecnologia para ficar falando mal dos outros no Facebook, a gente faz a vida das pessoas melhor”, disse Daniel Bronzeri, da empresa Métodos Soluções Inteligentes, um dos 300 expositores do evento. “A tecnologia tem esse poder”, afirma.
A companhia vai apresentar em primeira mão a campainha para surdos. Chamado de Vibra Bell, o aparelho acopla uma câmera instalada ao botão da campainha, funciona em conjunto com um aplicativo e é conectado à internet. Toda a estrutura foi desenvolvida sobre o sistema operacional Android, do Google.
Quando tocado, o dispositivo dispara uma foto, que é enviada para o app do serviço instalado no smartphone do surdo. Com isso, diz Bronzeri, é possível saber não só que há alguém na porta, mas também identificar o indivíduo. Segundo ele, a empresa trabalha em uma nova função que abrirá a porta à distância. “O aplicativo tem maiores possibilidades, como para pessoas que têm mobilidade reduzida.”
Deficientes auditivos também são o foco da Oto-Sonic. A empresa é distribuidora da fabricante de aparelhos auditivos Bonafon, criadora de um dispositivo que daria inveja aos fãs dos fones mais modernos. É um aparelho auditivo que se conecta por bluetooth a aparelhos eletrônicos, como TVs, telefones fixo e móvel, tablets, computadores e GPS.
Já a complicação com celulares e telefones decorre porque o captador de áudio do aparelho auditivo fica em cima da orelha. “Não dá para ouvir e falar ao mesmo tempo.”
O aparelho funciona assim: um adaptador é ligado aos eletroeletrônicos que não possuem canal direto de bluetooth para conectá-los ao aparelho auditivo –celulares e tablets não precisam de intermediação. Por meio do bluetooth, o som vai direto ao ouvido. Para controlar o som e atender ligações, o usuário carrega uma espécie de controle, que também serve como microfone.
O aparelho começou a ser importado para o Brasil no ano passado e já é utilizado, conta Randini. “Temos um paciente que não atendia ligações. Hoje, ele brinca que é o telefonista da casa.” Outra paciente, uma médica, costumava assistir cirurgias no iPad, mas sem áudio. Agora, ela já pode ouvir os comentários dos cirurgiões durante o procedimento.
Outras tecnologias
A feira também apresenta produtos tecnológicos para tetraplégicos. A Civiam leva computadores e tablets para deficientes motores, que permitem digitar com os olhos. O sistema de rastreamento ocular identifica para qual tecla o usuário está olhando e a escreve na tela.
Deficientes visuais não foram esquecidos. Há aparelhos portáteis que leem textos por eles para depois lhes narrar o conteúdo e dispositivos traduzem os caracteres exibidos em telas de computador, celular e tablets para o Braille.
O que é: Reatech 2013| XII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade
Quando: 18 e 19 de abril (das 13h às 21h) e 20 e 21 de abril (10h às 19h).
Onde: Centro de Exposições Imigrantes – Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5
Entrada: Gratuita
Mais informações: www.reatech.tmp.br
Fonte: G1
Além de dar voz a multidões, a tecnologia também pode dar a chance de deficientes auditivos ouvirem melhor e tetraplégicos escreverem.
Algumas dessas inovações deram forma a produtos, que mostrados na Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), que começou na quinta-feira (18) e termina no domingo (21), em São Paulo.
“Em vez de usar a tecnologia para ficar falando mal dos outros no Facebook, a gente faz a vida das pessoas melhor”, disse Daniel Bronzeri, da empresa Métodos Soluções Inteligentes, um dos 300 expositores do evento. “A tecnologia tem esse poder”, afirma.
Computador desenvolvido para pessoas com deficiências motoras executa tarefas ao rastrear o olhar dos usuários (Foto: Divulgação)
Audiação via bluetoothA companhia vai apresentar em primeira mão a campainha para surdos. Chamado de Vibra Bell, o aparelho acopla uma câmera instalada ao botão da campainha, funciona em conjunto com um aplicativo e é conectado à internet. Toda a estrutura foi desenvolvida sobre o sistema operacional Android, do Google.
Quando tocado, o dispositivo dispara uma foto, que é enviada para o app do serviço instalado no smartphone do surdo. Com isso, diz Bronzeri, é possível saber não só que há alguém na porta, mas também identificar o indivíduo. Segundo ele, a empresa trabalha em uma nova função que abrirá a porta à distância. “O aplicativo tem maiores possibilidades, como para pessoas que têm mobilidade reduzida.”
Deficientes auditivos também são o foco da Oto-Sonic. A empresa é distribuidora da fabricante de aparelhos auditivos Bonafon, criadora de um dispositivo que daria inveja aos fãs dos fones mais modernos. É um aparelho auditivo que se conecta por bluetooth a aparelhos eletrônicos, como TVs, telefones fixo e móvel, tablets, computadores e GPS.
Aparelho da Linha Braille Brailliant traduz os
caracteres de telas de computador, celula e tablets
para o Braille. (Foto: Divulgação)
Mesmo usando aparelhos, os deficientes auditivos possuem dificuldade para ouvir os sons emitidos pela televisão, computadores e GPS, conta Elizabetta Radini, fonoaudióloga responsável pelo Departamento de Audição da Oto-Sonic. “O som vai se propagando no ar e perdendo energia. Dependendo do tamanho da sala, o som chega baixo ou distorcido”, explica.caracteres de telas de computador, celula e tablets
para o Braille. (Foto: Divulgação)
Já a complicação com celulares e telefones decorre porque o captador de áudio do aparelho auditivo fica em cima da orelha. “Não dá para ouvir e falar ao mesmo tempo.”
O aparelho funciona assim: um adaptador é ligado aos eletroeletrônicos que não possuem canal direto de bluetooth para conectá-los ao aparelho auditivo –celulares e tablets não precisam de intermediação. Por meio do bluetooth, o som vai direto ao ouvido. Para controlar o som e atender ligações, o usuário carrega uma espécie de controle, que também serve como microfone.
O aparelho começou a ser importado para o Brasil no ano passado e já é utilizado, conta Randini. “Temos um paciente que não atendia ligações. Hoje, ele brinca que é o telefonista da casa.” Outra paciente, uma médica, costumava assistir cirurgias no iPad, mas sem áudio. Agora, ela já pode ouvir os comentários dos cirurgiões durante o procedimento.
Outras tecnologias
A feira também apresenta produtos tecnológicos para tetraplégicos. A Civiam leva computadores e tablets para deficientes motores, que permitem digitar com os olhos. O sistema de rastreamento ocular identifica para qual tecla o usuário está olhando e a escreve na tela.
Deficientes visuais não foram esquecidos. Há aparelhos portáteis que leem textos por eles para depois lhes narrar o conteúdo e dispositivos traduzem os caracteres exibidos em telas de computador, celular e tablets para o Braille.
Homem utiliza aparelho auditivo com conexão via bluetooth a eletrônicos como TV e celular (Foto: Divulgação)
ServiçoO que é: Reatech 2013| XII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade
Quando: 18 e 19 de abril (das 13h às 21h) e 20 e 21 de abril (10h às 19h).
Onde: Centro de Exposições Imigrantes – Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5
Entrada: Gratuita
Mais informações: www.reatech.tmp.br
Fonte: G1
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