Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
domingo, 30 de maio de 2010
Separação dos Pais
CREDITO BLOG PONTO DE EQUILIBRIO.
Recentemente recebi um email solicitando algumas orientações sobre como agir com os filhos quando seus genitores decidem se separar.
Sem sombra de dúvidas a separação é um processo de grandes mudanças e transformações para toda a família.
Dados recentes retirados de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em 1998 houve crescimento de 32,5% no número de divórcios e separações judiciais em relação a 1991.
Assim, diante desta premissa a primeira pergunta que se faz é: quando contar?
Antes de discutir o rompimento com os filhos os genitores devem se assegurar que já fizeram todos os esforços possíveis para salvar o casamento e que esta decisão é irrevogável.
Se um divórcio é claramente iminente o melhor é contar logo para as crianças. Se possível, contar enquanto o casal ainda está vivendo junto, no modelo de família conhecido e vivenciado pelas crianças.
Isto é importante uma vez proporcionará aos filhos algum tempo para conversar com ambos os pais a respeito da que questão facilitando desta forma, a elaboração da questão.
Porém, um período de espera longo demais, antes da separação efetiva, poderá prolongar a agonia e conduzir a falsas esperanças de uma nova reconciliação.
As crianças devem ser informadas sobre a separação de forma clara, honesta e direta. Sem desculpas, mentiras ou falsas promessas.
É importante os pais discutirem a separação quando ambos estiverem calmos e puderem ser solidários com os filhos. Quando mais calmos os pais forem sobre a situação, mais prontamente os filhos adaptar-se-ão a ela.
O melhor é ambos os pais contarem conjuntamente as crianças sobre a decisão de divorciarem. Desta forma, os filhos ouvirão uma só história e ficarão menos confusas.
Isso também reduz a possibilidade de um dos pais fazer o outro o culpado. Infelizmente, pesquisas comprovam que na maioria dos casos, a tarefa de dar as notícias é executada pela mãe.
Outro fator importante também está pautado em contar para todos os filhos juntos, de uma só vez.
A presença dos irmãos pode diminuir o choque e prover um senso de apoio e continuidade da família.
Lembre-se de que você, pai e mãe não pode simplesmente contar a seus filhos uma vez e esquecer o assunto. Eles precisam de semanas para assimilar a informação e fazer perguntas.
Algumas orientações que podem auxiliar os pais no momento de falar com seus filhos sobre o divórcio.
• Dê a informação de forma que não culpe ninguém;
• Assegure as crianças que elas continuarão a ter um pai e uma mãe, mesmo que algum deles possa morar longe, que ambos irão continuar a amá-las, que o pai ausente as verá quando possível.
As crianças precisam saber que, quando os pais se divorciam, não se divorciam dos filhos. Cada um dos pais ainda sente o mesmo respeito dos filhos e está interessado em seu bem-estar;
• Faças as crianças compreenderem que esta é uma decisão cuidadosa e deliberada, que não foi tomada em um momento de descontrole;
• Os filhos não precisam saber os dolorosos motivos pessoais para a separação. Se elas fizerem perguntas a esse respeito, informe-as que essas respostas são pessoais e particulares, interessando somente aos pais;
• Expliquem em detalhes as mudanças que irão acontecer. Conte com quem e onde eles irão viver, onde o pai que está saindo irá morar, como foram acertadas as visitas e qual a sua freqüência. Isto ajudará as crianças a entender o divórcio e suas implicações para elas;
• Faça tudo que puder para deixar completamente claro aos filhos que a separação não é culpa deles.
Que esta situação não está ocorrendo devido a alguma coisa que eles fizeram. Eles precisam ouvir isso muitas vezes. Também precisam sabe que não há nada que eles podem fazer para reconstruir o casamento dos pais.
• Por fim, mais não menos importante caso os pais estejam encontrando dificuldades para enfrentar ou superar as situações decorrentes do divórcio é aconselhável buscar orientações e acompanhamento com um profissional que poderá contribuir para a reestruturação da dinâmica familiar.
Postado por Ponto de Equilíbrio
PROVA DE ATLETISMO - 100m
Atletismo - 100 metros
A prova de 100 metros rasos é considerada a rainha do atletismo de velocidade.
Dura pouco mais de 10 segundos.
Um atleta em média dá 45 passadas no percurso e cruza a linha de chegada a 36 km/h.
Um homem comum faria a prova com 50 passadas e numa velocidade de 22,5 km/h.
Treinado para responder ao disparo do tiro de partida, um velocista campeão gasta em média dezoito centésimos de segundo para dar início a sua corrida.
Uma pessoa determinada leva 27 centésimos de segundo para reagir.
Os atletas inspiram na largada, expiram e inspiram novamente na marca dos 50 metros e expiram novamente só no fim da corrida.
No primeiro movimento o atleta já avança cinco metros.
É a primeira demonstração de explosão muscular. As passadas iniciais medem 1,60m.
O campeão na média atinge sua velocidade máxima (43 km/h) aos 35 metros de corrida, quando a extensão das passadas passa para 2,10 metros e consegue mantê-la até os setenta metros.
Um atleta comum já terá alcançado a velocidade máxima (27 km/h) na altura dos 25 metros de prova e começa a desacelerar a cinquenta metros do final da competição.
É que o corpo humano não resiste mais do que seis segundos trabalhando a plena carga.
A chegada é dada com o atleta travando. Nessa prova, os atletas calçam sapatilhas que são tão leves quanto as de ballet e pesam 170 gramas cada (50% menos que um chinelo estilo Rider).
As solas têm pregos de comprimento máximo fixado em 8,4 milímetros, e a espessura da sola não pode ultrapassar treze milímetros.
No caso de uma chegada empatada, os juízes irão observar a posição dos ombros ou do torso do atleta para determinar o vencedor.
Pernas e braços não são levadas em conta. Em 1968, o norte-americano Jim Haines foi o primeiro homem a fazer os 100 metros rasos em menos de 10 segundos.
Ele baixou a marca da prova para 9,95s.
O recorde durou quinze anos, até que outro americano, Calvin Smith, chegasse aos 9,93s, em 1983.
Atualmente o recorde mundial pertence a USAIN BOLT, com 9"58 .
Proposta de: Luis Pires,
MAIS EXERCÍCIOS FÍSICOS + Q I
Mais ágeis. Mais fortes e, sobretudo, mais inteligentes. Pela primeira vez, a ciência conseguiu provar que o exercício físico aumenta a capacidade cerebral e pode ser uma arma no combate à doença de Alzheimer. Mas ainda não foi inventado o «comprimido para fazer ginástica». Por isso, mexa-se!
O cliché do atleta idiota nunca pareceu justo a Charles Hillman. Sendo ele próprio um atleta, joga hóquei no gelo quatro vezes por semana e quando não está a interceptar os seus adversários, está a dar à sua mente um exercício semelhante no laboratório de Neurociência e Cinesiologia na Universidade do Illinois, nos Estados Unidos. Na sua cadeira, quase todos os semestres, segundo diz, a equipa feminina de corta-mato tinha melhores resultados nos exames. Por essa razão, começou a interrogar-se se não haveria uma ligação vital e até agora negligenciada entre músculos e miolos. Com a ajuda de colegas, reuniu 259 alunos do terceiro e do quinto ano, mediu o seu índice de massa corporal e pô-los a fazer exercícios clássicos de Educação Física: alongamentos, corrida rápida, flexões e abdominais cronometrados. Depois, comparou as capacidades físicas com as notas em Matemática e em Interpretação num exame normalizado a nível nacional. Como previsto, na globalidade, os jovens com mais preparação física eram também os que apresentavam maior desenvolvimento intelectual, mesmo quando factores como o estatuto socioeconómico eram tidos em conta. O desporto, concluiu Hillman, pode de facto estimular o intelecto dos estudantes.
O estudo de Hillman faz parte de um movimento científico recente e em rápido crescimento que defende que o exercício físico pode tomar as pessoas mais inteligentes. No final do mês passado, numa comunicação que já é uma referência, alguns investigadores anunciaram que tinham induzido o cérebro humano a produzir novas células nervosas, processo que durante décadas se julgara impossível, ao sujeitarem durante três meses um grupo de pessoas a um regime vigoroso de exercícios aeróbicos. Outros cientistas descobriram que o exercício físico enérgico pode levar as células nervosas mais velhas a formar teias interligadas que fazem o cérebro funcionar com maior velocidade e eficácia. E há indícios de que a actividade física pode protelar o início da doença de Alzheimer, do TDAH (Transtorno do défice de atenção com hiperactividade) e de outras doenças cognitivas. Segundo parece, qualquer que seja a nossa idade, um corpo activo é crucial para manter uma mente forte e ágil.
Os cientistas sempre suspeitaram disso, embora não o conseguissem provar. A ideia do «atletaacadémico» remonta à cultura da Grécia antiga, onde «a boa forma física era quase tão importante como o conhecimento», diz John Ratey, psiquiatra de Harvard. Os gregos eram obcecados pela «ligação corpomente». E talvez tenham intuído o princípio básico de que o exercício ajuda o coração a bombear mais sangue para o cérebro, juntamente com o resto do corpo. Mais sangue significa mais oxigénio e portanto células cerebrais mais bem alimentadas. Durante décadas essa foi a única ligação entre destreza atlética e mental que a ciência conseguiu demonstrar com algum grau de certeza.
Contudo, munidos agora de instrumentos de imagiologia cerebral e de um entendimento sofisticado da bioquímica, os investigadores compreendem que os efeitos mentais do exercício físico são mais profundos e complexos do que se pensava. O processo inicia-se nos músculos. De cada vez que um bíceps ou quadríceps se contrai e descontrai, liberta substâncias químicas, incluindo uma proteína que entra no cérebro e aí assume o papel do capataz na fábrica de neurotransmissores do organismo. Emite ordens para aumentar a produção de diversas substâncias químicas, incluindo uma chamada factor neurotrófico derivado do cérebro ou BDNF. Ratey, autor do livro Spark: The Revolutionary New Science of Exercise and the Brain, chama a esta molécula o «milagre para o cérebro». «Alimenta quase todas as actividades que levam ao pensamento superior.»
Com exercício regular, o corpo fabrica os seus níveis de BDNF e as células nervosas do cérebro começam a ramificar-se, associando-se e comunicando umas com as outras de novas maneiras. Este é o processo subjacente ao conhecimento: todas as mudanças nas ligações entre as células do cérebro significam um novo facto ou uma nova capacidade que foram apreendidos e armazenados para uso futuro. O BDNF torna esse processo possível A maioria das pessoas mantém geralmente níveis constantes de BDNF quando atinge a idade adulta. Mas ao envelhecerem os seus neurónios começam lentamente a morrer. Até meados da década de 1990, os cientistas pensavam que a perda era permanente. Mas estudos realizados em animais na última década mostraram que a «neurogénese» em diversas partes do cérebro pode ser facilmente induzida pelo exercício. E estudos publicados recentemente na revista «Proceedings of the National Academy of Sciences» estenderam pela primeira vez esse princípio aos seres humanos. Depois de realizarem exercício durante três meses, todos os indivíduos pareciam desenvolver novos neurónios; os que ganharam mais em capacidade cardiovascular também desenvolveram mais células nervosas. «Foi extremamente interessante verificar pela primeira vez este efeito do exercício físico nos seres humanos», diz Scott Small, neurologista do Columbia University Medical Center, que foi co-autor do estudo com o neurobiólogo Fred Gage, do Salk Institute.
O primeiro passo é descobrir exactamente onde é que as novas células cerebrais estão a crescer - e se é uma parte do cérebro que necessita de ser rejuvenescida. Na experiência de Small e Gage, os novos neurónios criados pelo exercício físico surgiram num único lugar: o giro do cíngulo do hipocampo, uma área que controla o conhecimento e a memória (ver infografia, página 54). Esta região, localizada por baixo dos lóbulos, ajuda o cérebro a associar nomes aos rostos - uma das primeiras capacidades a extinguirem-se com a idade. Felizmente, o hipocampo é uma zona que reage especialmente bem aos efeitos do BDNF e o exercício parece recuperá-lo para um estado «mais jovem». «Não se trata apenas de uma questão de retardar o envelhecimento mas de reverter o processo», diz Arthur Kramer, psicólogo da Universidade do Illinois. O trabalho de Kramer também tem implicações no que respeita aos lóbulos frontais, o local do «funcionamento executivo» - um tipo de pensamento superior que envolve o processo de tomada de decisão, execução simultânea de tarefas e planeamento. Com a tecnologia associada à imagiologia, descobriu que o exercício leva a um aumento do tamanho dos lóbulos frontais. E em dezenas de estudos anteriores de homens e mulheres com mais de 60 e de 70 anos, caminhadas rápidas e outros exercícios aeróbicos deram origem a melhorias do funcionamento executivo. Estes indivíduos tiveram melhor desempenho em testes psicológicos, respondendo a perguntas com mais rigor e rapidez. Tanto quanto sabem os cientistas, os novos neurónios não conseguem crescer em todas as zonas do cérebro. Mas as outras regiões beneficiam indirectamente do exercício físico de muitas maneiras. O volume de sangue, tal como o volume do cérebro, aumenta com o exercício, diz Small: «Onde quer que haja o nascimento de células cerebrais, verifica-se o nascimento de novos vasos capilares.» Adultos activos têm menos inflamações cerebrais. «Também têm menos derrames pequenos, que podem prejudicar a capacidade cognitiva sem que a pessoa se aperceba disso», diz a neurocientista Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia em São Francisco. Contudo, outros investigadores descobriram que os atletas têm mais astrócitos ou células que suportam os neurónios e actuam sobre a dispersão dos neurotransrnissores depois destes serem utilizados para enviar mensagens de célula para célula. E mesmo os níveis desses neurotransmissores são mais elevados em pessoas que se exercitam com frequência. «A doparnina, a serotonina ou a norepinefrina - todos apresentam níveis elevados depois de uma sessão de exercício», diz Ratey. «Por isso, fazer exercício ajudará a concentrar-se, a acalmar-se, a controlar a impulsividade - é como tomar um pouquinho de Prozac e outro de Ritalin.» Estes efeitos adicionais aparecem quase de imediato. Se descermos do tapete rolante depois de meia hora de exercício, diz Hillman, «dentro de 48 minutos» o nosso cérebro estará em melhor forma. Mas tal como o peso, a boa forma mental tem que ser trabalhada. Os novos neurónios e as ligações entre eles durarão anos, mas após um mês de inactividade «os aStrócitos voltam a encolher e depois os neurónios também deixam de funcionar tão bem», diz William Greenough, psicólogo da Universidade do Illinois. Deixem o corpo ir, porque depois o cérebro segue-lhe o exemplo. «Se pensa que por se exercitar aos 20 anos isso vai ter efeito sobre o que será aos 70, desengane-se», acrescenta Greenough, o melhor é estar disposto ao compromisso de frequentar o ginásio durante 50 anos. A não ser que se trate de uma criança. Em crianças pequenas os efeitos ainda são mais potentes. Provavelmente, o exercício tem «um efeito mais duradouro sobre cérebros que ainda estão a desenvolver-se», diz Phil Tomporowski, professor de Ciência do Exercício na Universidade da Georgia. Nas crianças, tal como nos adultos, o hipocampo colhe muitos benefícios do exercício físico. Isto não constitui surpresa para pais de filhos com TDAH, muitos dos quais já recorrem à actividade física como substituto ou suplemento de medicamentos. Até cerca dos 20 anos, as crianças não têm os lóbulos frontais totalmente desenvolvidos, por isso «recrutam» outras partes do cérebro para executar as funções necessárias, incluindo as ligadas à aprendizagem. No exame feito por Hillman a alunos dos terceiro e quinto anos de Educação Física, o exercício não acelerou apenas o funcionamento executivo mas uma grande variedade de aptidões, que vão desde a matemática à lógica, passando pela interpretação, todas elas mobilizando muitas zonas do cérebro. «Nas crianças, vemos uma quantidade tremenda de tecido cerebral em crescimento, particularmente no lóbulo frontal», diz Tomporowski.
Com base neste conhecimento, muitos educadores estão agora a pressionar para que seja feita uma reestruturação ao nível da Educação Física nas escolas públicas.
Os professores podem garantir o sucesso dos seus alunos noutras matérias, argumentam eles, fazendo aulas de Educação Física mais longas e mais centradas em exercícios cardiovasculares de reforço cerebral.
Em escolas de Naperville, Illinois, os alunos com fracas aptidões verbais começaram a ter Educação Física imediatamente antes da aula de interpretação. As suas notas, diz Ratey, já começaram a melhorar.
Se as crianças desenvolverem desde cedo o gosto pelo desporto, terão mais propensão para se tornarem adultos activos e assim evitarem um destino com que os seus avós agora se confrontam: um lento deslizar para uma degradação cognitiva que precede a doença de Alzheimer. Segundo o neurocientista Gómez-Pinilla, estudos sugerem que as pessoas que fazem exercício pelo menos algumas vezes por semana tendem a desenvolver Alzheimer menos vezes do que os seus parceiros mais sedentários. Há também pistas ao nível do cérebro: um dos primeiros alvos da doença é o hipocampo. Mais controversa é a suposição de que o exercício pode abrandar a progressão de Alzheimer uma vez declarada. Mas existe uma ponta de esperança, descoberta no estudo de animais. Em ratos que desenvolveram uma doença semelhante à de Alzheimer, formou-se no cérebro um tipo de placa idêntica à encontrada nas pessoas. Carl Cotman, neurologista da Universidade da Califórnia em Irvine, examinou esses ratos em 2005 e descobriu que os que passavam mais tempo a correr nas rodas tinham melhores resultados nos testes de memória. Também apresentavam níveis inferiores de placa no cérebro, possivelmente, diz ele, «porque o exercício os levava a produzir menos placa e a eliminar uma parte dela». Esse facto suscita uma interrogação: se o exercício é um remédio tão bom, será que os cientistas poderão um dia sintetizar os seus efeitos benéficos para o cérebro numa fórmula química - uma espécie de «comprimido para fazer ginástica»? O resultado pode acabar por se parecer com muitos dos medicamentos que os cientistas estão a desenvolver para reforçar a memória em doentes de Alzheimer. Iria certamente atrair também pessoas que não estão dispostas a arrastar-se até ao ginásio dia sim, dia não. «As pessoas não têm força de vontade suficiente», diz Ratey. «Querem ver resultados imediatos e sem perda de tempo e não estão para sofrer em cima de um tapete rolante.» Small, o investigador de Columbia diz que muitos colegas de laboratório começaram a praticar exercício em consequência dos resultados do seu estudo. Mas os cientistas ainda têm muitas perguntas sem resposta. A principal é porque razão algumas formas de exercício afectam muito mais o cérebro do que outras. A maioria dos investigadores centrou-se no exercício aeróbico «e ignorou o treino de resistência», diz Carole Lewis, fisioterapeuta e co-autor do novo livro Age-Defying Fitness. «Estudos que analisaram alongamentos, tonificação e levantamento de pesos descobriram poucos ou nenhuns efeitos sobre a capacidade de cognição.»
Texto de Mary Carmichael. Tradução de Aida Macedo Fonte: Revista Única, pp.50-57, Jornal Expresso de 28 de Abril de 2007 Sobre o investigador Charles Hillman: Ph.D., Cognitive Motor Behavior, University of Maryland at College Park, 2000 Department of Kinesiology and Community Health 213 Louise Freer Hall 906 S. Goodwin Ave. Urbana, IL 61801 Phone:(217) 244-2663 Fax:(217) 244-7322 http://www.kch.uiuc.edu/staff/chhillma.htm
Publicada por João Pedro Morais
Seminário Internacional - “Estado de Inclusão dos Deficientes Militares, Saúde e Bem-Estar dos Antigos Combatentes e Vitimas de Guerra”
Seminário Internacional
“Estado de Inclusão dos Deficientes Militares, Saúde e Bem-Estar dos Antigos Combatentes e Vitimas de Guerra”
http://www.adfa.org.pt/
27 e 28 de Maio 2010 – Lisboa, Portugal
Sede Nacional da ADFA - Auditório Jorge Maurício
36 Anos depois da guerra colonial, a ADFA discute o estado de inclusão dos Deficientes Militares.
Realiza-se na sede Nacional da Associação dos Deficientes Das Forças Armadas (ADFA), Av. Padre Cruz, Edifício ADFA em Lisboa, nos próximos dias 27 e 28 de Maio de 2010 o Seminário Internacional - “Estado de Inclusão dos Deficientes Militares, Saúde e Bem-Estar dos Antigos Combatentes e Vitimas de Guerra”.
Neste evento, a ADFA tornará publico o estudo realizado em parceria com o Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), Instituto Universitário, que coloca hoje na “ordem do dia” a realidade dos Deficientes Militares e suas famílias, confrontados agora com o agravamento das deficiências e da desagregação das condições sociais e familiares, que exige o respeito daqueles que suportam, desde a sua juventude, um “pesado fardo” e hoje têm direito a encarar com dignidade e serenidade o último ciclo das suas vidas.
O Doutor Jos Weerts da Federação Mundial de Antigos Combatente e Vitimas de Guerra (FMAC), (organização que representa mais de 35 milhões de antigos combatente e vitimas de guerra), apresentará no nosso Pais um estudo inédito acerca das consequências dos conflitos armados em todo o Mundo com realce para o Stress Pós Traumático de Guerra.
O Doutor Jos Weerts psiquiatra de nacionalidade Holandesa é um dos peritos mais proeminentes no estudo deste sindroma.
A sessão de abertura deste Seminário terá lugar no próximo dia 27 de Maio, pelas 9.45 horas, seguindo-se os trabalhos de acordo com o programa que anexamos.
Atendendo ao elevado interesse de divulgação destas matérias pela sociedade Portuguesa, convidamo-lo a acompanhar este Seminário.
A Direcção Nacional da ADFA
O Presidente
José Eduardo Gaspar Arruda
sábado, 29 de maio de 2010
Conheçam as principais ocupações profissionais na Educação Física.
vejam as principais ocupações de profissionais de educação física no site : http://www.educacaofisica.com.br/especiais/educacaofisica/guia.asp
Administrador Desportivo
Descrição do Cargo
Profissional que atua na administração de empresas públicas ou privadas ligadas à produção de bens ou prestação de serviços relacionados à atividades esportivas, recreativas ou de lazer.
Além dos conhecimentos administrativos comuns para gerir qualquer empresa, o administrador desportivo precisa conhecer a dinâmica e as demandas das diversas atividades físicas com as quais se relaciona. Trabalha normalmente na administração de empresas ligadas ao setor esportivo, nos setores comercial (venda e pós-venda), financeiro (faturamentos, pagamentos, financiamentos) e logístico/operacional (entregas, manutenção, prestações de serviço)
Formação Básica
Ensino superior como bacharelado em administração de empresas ou em educaçao fisica ou em esportes.
Formação Adicional
Pós-graduação Lato Sensu em Administração Desportiva ou Marketing. Cursos de especialização com ênfase em gestão desportiva.
Mercado de Trabalho
Em expansão devido à profissionalização do marketing e da gestão dos clubes esportivos. A crescente visibilidade das competições esportivas e grande captação de recursos exigirão cada vez mais profissionais qualificados.
• Aspectos Favoráveis: É uma área nova com grande potencial de crescimento e oportunidades. As empresas patrocinadoras do esporte cada vez mais exigem profissionalismo e competência na gestão dos recursos empregados. Por ser nova, ainda há poucos profissionais com muita experiência, o que abre as portas para aqueles que desejam entrar na carreira.
• Aspectos Desfavoráveis: A formação em Educação Física ainda é muito tecnicista e os profissionais da área têm pouca intimidade com os temas administrativos e de marketing, o que dá uma vantagem aos formados em outras carreiras como administração.
Características Pessoais
Liderança, organização, empreendedorismo, capacidade de lidar com vários temas ao mesmo tempo.
Estratégias de carreira
• Vida acadêmica: Para um profissional de Educação Física, é imprescindível que a formação seja completada por cursos de pós-graduação ou especialização na área de gestão ou marketing esportivo. Estágios em clubes esportivos são importantes para um maior conhecimento das ações específicas do administrador.
• Vida profissional: em um clube esportivo, o administrador tem muitas responsabilidades e em geral, tem uma diretoria à qual deve reportar-se. Isso implica em uma grande pressão profissional e um número de horas de trabalho prolongado. Por outro lado, há possibilidades de ascensão na carreira para profissionais que se destaquem, devido à carência de mão-de-obra especializada e competente.
Avaliador Físico Atua na mensuração e avaliação de parâmetros morfológicos, e fisiológicos de indivíduos, de forma a possibilitar o planejamento de atividades físicas específicas para as necessidades e possibilidades dos clientes. Trabalha normalmente em academias, salas de musculação de clubes, spas, clínicas de estética e institutos ou labor...Consultor Técnico Profissional que atua junto às empresas ou entidades ligadas à produção de bens ou prestação de serviços relacionados às atividades físicas e desportivas, contribuindo e influindo com seu conhecimento específico na tomada de decisões gerenciais e administrativas. Trabalha normalmente em empresas ligadas ao setor esportivo, em
...Coordenador Técnico Atua liderando um grupo de professores/instrutores, planejando, orientando, coordenando e ajudando na execução das diversas atividades cotidianas inerentes a um departamento técnico esportivo (natação, ginástica, musculação, etc.), como aulas, avaliações, festivais, competições, demonstrações, premiações, sempre no sentido de
...Fisiologista Atua especificamente na mensuração e avaliação de parâmetros fisiológicos, de forma a possibilitar o planejamento de atividades físicas específicas para as necessidades e possibilidades dos clientes. Atua principalmente agregado a comissões técnicas de equipes esportivas competitivas profissionais, (futebol, voleibol, basquete...Gerente Operacional Atua monitorando e orientando a atuação de coordenadores técnicos, articulando e integrando as suas iniciativas, em função do planejamento global da empresa e visando a otimização dos resultados gerais esperados. Nos clubes, equivale ao cargo de Diretor Geral de Esportes (DGE). Muito comum em academias e clubes esportivos. ...Instrutor de Ginástica Laboral Atua ministrando sessões de ginástica laboral (calistenia básica, exercícios de alongamento muscular e mobilidade articular), de caráter preventivo ou compensatório para os trabalhadores de uma empresa, visando minimizar o absenteísmo e maximizar a qualidade de vida e capacidade de trabalho dos empregados. Trabalha normalmente
...Personal Trainer Atua planejando, ministrando e avaliando individualmente atividades físicas para uma pessoa, visando a consecução de objetivos determinados e pré-combinados, como melhorar a qualidade de vida, emagrecer, preparar-se para uma atividade ou evento específico, etc. Pode atuar na residência do contratante, em espaços públicos (como...Preparador Físico Descrição do Cargo Atua planejando, ministrando e avaliando atividades físicas para atletas de uma determinada modalidade esportiva, visando maximizar o seu desempenho físico para as diversas competições. Atua muito frequentemente em clubes, em equipes constituídas por assisten...Professor de AcademiaOBSERVAÇÃO: Por extensão, ocupações como professor de musculação, de ginástica, de natação, de hidroginástica, de artes marciais, entre outras, encontram-se contempladas neste item, já que estas modalidades são praticadas predominantemente em academias. Profissional que atua planejando, ministrando e avaliando atividades físicas
...Professor de Educação Física Escolarr Atua planejando, ministrando e avaliando atividades físicas para as diversas séries escolares (as 8 séries do 1º. Grau e as três do 2º.), dentro do projeto Pedagógico da instituição e consoante com as diretrizes administrativas e técnicas para cada idade. Normalmente possui todas as atribuições, direitos e deveres dos demais p
...Professor de Educação Física Especial Profissional que atua planejando, ministrando e avaliando atividades físicas para indivíduos portadores de necessidades especiais, como amputados, paraplégicos, hemiplégicos, deficientes mentais, deficientes sensoriais, etc., normalmente como parte de um projeto de inclusão e promoção social de instituição especializada ou em
Professor de Educação Física Especial
Descrição do Cargo
Profissional que atua planejando, ministrando e avaliando atividades físicas para indivíduos portadores de necessidades especiais, como amputados, paraplégicos, hemiplégicos, deficientes mentais, deficientes sensoriais, etc., normalmente como parte de um projeto de inclusão e promoção social de instituição especializada ou em clube ou academia, no caso de atletas que se dedicam ao esporte para deficientes.
Formação Básica
Ensino Superior em Educação Física ou Esporte, com Bacharelado ou Licenciatura Plena em Curso de 4 anos.
Formação Adicional
Pós-graduação Lato Sensu em Atividade Física ou Esporte para Deficientes. Cursos mais curtos de especialização e atualização devem ser feitos a intervalos não superiores a dois anos.
Mercado de Trabalho
Em expansão, mas ainda bastante competitivo. Os salários estarão na dependência de onde se trabalha: Personal Trainer e professor em Instituição privada são os que melhor ganham. Professor em ONGs ou clubes tem ganhos oscilantes dependendo do projeto em que estiverem inseridos ou da política vigente. É preciso VOCAÇÃO.
• Aspectos Favoráveis: Para quem gosta de trabalho multidisciplinar e de atividades de promoção social é um trabalho dos mais gratificantes. É uma atividade que exige muito estudo e conhecimento específico das doenças e síndromes com as quais se trabalha. Com o tempo e dependendo de seus ganhos, o profissional pode inclusive especializar-se em uma ou mais deficiências de sua preferência.
• Aspectos Desfavoráveis: A pouca ou nenhuma ênfase que os poderes constituídos dão para este tipo de público no Brasil. As políticas públicas de Atividades Físicas para Deficientes, dependendo da região ou estado, ou são insipientes ou inexistentes. Isso torna os ganhos muito oscilantes e dependentes de onde se atua, trazendo muita insegurança. A maior parte dos profissionais atua também em outros nichos de mercado.
Características Pessoais
Sólida estrutura emocional, motivador, criativo e paciente.
Estratégias de carreira
• Vida acadêmica: Há cursos de atualização acessíveis já aos estudantes. Em Congressos, sempre há palestras, painéis e mesas redondas sobre o tema. Neles você deve, além de acumular conhecimento, ir se inteirando das novidades e das tendências da carreira. Dê toda importância às disciplinas ditas para-médicas (Anatomia, Fisiologia, Bioquímica, Cinesiologia) e procure inteirar-se das entidades que atuam neste tipo de atividade. Adquira sólidos conhecimentos de Crescimento e Desenvolvimento. Para estagiar, procure boas Instituições do setor, como boa infra-estrutura e corpo docente especializado, mesmo que elas sejam um pouco mais longe ou que tenham condições de atuação mais duras.
• Vida profissional: O mais interessante é você se agregar a Instituições especializadas nesta atividade, nem que inicialmente seja como mero auxiliar e que a remuneração seja baixa. Nesta fase, procure apreender dos profissionais com mais experiência e sucesso não só os aspectos técnicos da aula em si, mas também leia, pesquise a prenda tudo sobre as deficiências com as quais estiver trabalhando. Atue sempre de forma multidisciplinar. Pesquise constantemente novos conhecimentos e novas atividades e dinâmicas, utilizando-as de modo a tornar suas aulas menos repetitivas e mais motivantes. Se surgir a oportunidade, inicie assim que ganhar confiança, uma carteira de clientes particulares, com os quais as condições de trabalho sejam as melhores possíveis e os ganhos financeiros também.
...Professor de Educação Física Pré-Escolar Profissional que atua planejando, ministrando e avaliando atividades físicas para as séries ditas pré-escolares (Maternal, Jardim da Infância e Pré-escola), dentro do projeto Pedagógico da instituição e consoante com as diretrizes administrativas e técnicas para cada idade. Normalmente possui todas as atribuições, direitos e d
...Professor de Ensino Superior Atua planejando, ministrando e avaliando atividades pedagógicas teórico-práticas para os Cursos de Educação Física do ensino superior, dentro do projeto institucional de cada Faculdade ou Universidade e consoante com as diretrizes administrativas e técnicas dos respectivos departamentos para cada ano escolar. Na grande maioria...Profissional de Marketing Esportivo Atua na área de marketing de empresas públicas ou privadas ligadas à produção de bens ou prestação de serviços relacionados à atividades esportivas, recreativas ou de lazer. Além dos conhecimentos de marketing comuns para qualquer empresa, este profissional precisa conhecer a dinâmica e as demandas das diversas atividades físi...Promotor de Eventos Esportivos Atua autonomamente ou em empresas especializadas na organização e promoção de eventos esportivos como competições, campeonatos, meetings, torneios, demonstrações, jogos amistosos, etc. Muito frequentemente compõe e/ou lidera equipes multidisciplinares de assistentes, jornalistas, profissionais de nível técnico, etc. Formaçã
...Recreacionista Atua ministrando aulas e jogos adaptados, brincadeiras, competições e concursos, de caráter recreativo e motivacional normalmente para turistas e acampantes, visando preencher-lhes o tempo ocioso maximizar a sensação de prazer e de boa qualidade de vida. Trabalha normalmente como trabalhador terceirizado (autônomo ou contratad...
Técnico Desportivo Profissional que atua planejando, ministrando e avaliando atividades físicas para atletas de uma determinada modalidade esportiva, visando maximizar o seu desempenho técnico e tático para as diversas competições. Atua muito frequentemente em clubes, em equipes multidisciplinares constituídas por assistentes, preparadores físic...
5 CONGRESSO CARIOCA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - F I E P
Atividades práticas em Educação Física Adaptada
http://www.congressocarioca.com.br/
5º Congresso Carioca de Educação Física - FIEP/ RJ Educação Física • 03/06/2010 • Rio de Janeiro / RJ 03 a 05 de junho de 2010
Oportunidade para se atualizar e aumentar o network
O Congresso Carioca de Educação Física nasceu da necessidade de se fazer um evento destinado a esse segmento na cidade do Rio de Janeiro. A primeira edição aconteceu em agosto de 2006, promovido pela Federation Internationale D´Education Physique (FIEP) e, organizado pela LA Fitness Solutions.
A partir desta 5ª edição, o evento é promovido e organizado pela LA Fitness Solutions, empresa de consultoria em fitness, estabelecida há mais de 5 anos no mercado, prestando serviços para empresas e para os profissionais de Educação Física
O Congresso Carioca de Educação Física já é referência em cursos de Educação Física, pois propicia entre participantes e palestrantes uma ampla reflexão de questões interdisciplinares sobre o ser humano em movimento.
Neste ano de 2010, o evento traz como tema principal: ?Vivências corporais do profissional?, para se trabalhar a importância do corpo, instrumento de trabalho do próprio profissional. Essa vivência será útil em todas as áreas de atuação do profissional, das escolas às academias.
Guia de Cursos
Assuntos dividos pelos módulos Fitness, Escolar, Gestão, Água e Esportes.
Sessão Científica
Envie seu artigo científico ou tema livre e colabore como o desenvolvimento científico da profissão.
Grátis
Várias atividades inteiramente grátis para os inscritos em cursos.
Acesse a grade de atividades e programe-se.
http://congressocarioca.com.br/atividades-desse-ano/
Prazo prorrogado até o dia 28 de maio!
Aproveitem o desconto!!
Hoje o valor de inscrição para 1 curso na 5ª edição é de R$ 100,00! Acesse a tabela de preços e faça um grande investimento na sua carreira.
Tabela de preços
Atividades práticas em Educação Física Adaptada
Esse é o tema do prof. Sérgio Castro que vai ser de muita utilidade durante as Paraolimpíadas de 2016.
Inscreva-se nesse curso nos dias 05 e 06 e escolha outro curso para o turno da manhã.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Atividade Física X Exercício Físico
Atividade Física X Exercício Físico
Você sabia que atividade física e exercício físico não são a mesma coisa, e que apenas um deles traz realmente benefícios à saúde?
Atividade Física é qualquer gasto energético acima dos níveis de repouso, ou seja, você está fazendo Atividade Física quando por exemplo, realiza movimentos simples de seus membros para realizar tarefas diárias básicas como escovar os dentes, lavar a louça, ir ao banheiro; quando caminha dentro de casa ou mesmo quando vai até o mercado; quando está estudando ou lendo essa matéria; enfim, quando você faz atividades básicas através de um gasto adicional de energia comparado à um nível de repouso.
Infelizmente, fazer somente Atividade Física não é o suficiente para assegurar sua saúde. O gasto energético é muito pequeno, mesmo que acima dos níveis de repouso, e por isso, não promove adaptações no organismo não assegurando-lhe que você pode tornar-se mais tolerante ao esforço simplesmente porque você se movimenta durante o dia.
O que realmente é indispensável para uma vida ativa e saudável é a prática regular de Exercício Físico.
Este sim, é prescrito, orientado, executado de maneira a exigir um alto gasto energético de seu corpo comparado aos níveis de repouso, fazendo com que seu corpo se adapte e fique cada vez mais "resistente", se a prática for mantida de forma regular.
Agora que você já sabe a diferença entre Atividade Física e Exercício Físico, o que está esperando?
Começe já a colocar sua Saúde em Prática. Faça EXERCÍCIOS FÍSICOS regularmente!
Postado por Priscila Mari às 13:56
Marcadores: Você Sabia?
Vem aí a primeira etapa do Circuito de Surf adaptado realizado pela associação ADAPTASURF - RJ
ADAPTSURF
Vem aí a primeira etapa do Circuito de Surf adaptado realizado pela associação
A organização ADAPTASURF realizará a primeira etapa do Circuito ADAPTSURF, no dia 29/05, a partir das 9h30, no Posto 2 na Barra da Tijuca RJ. Este será o primeiro circuito de surf adaptado no Rio de Janeiro e vai reunir todos os alunos do projeto do Leblon e da Barra em um dia de competição.
No evento serão realizadas baterias de 2 a 4 participantes dependendo do número de voluntários com duração de 20 minutos. Uma equipe de juízes na competição julgará os participantes considero a distância percorrida na onda, o controle da prancha, além das escolhas das ondas e das manobras feitas pelos surfistas.
Cada competidor entrará na água acompanhado de um surfista voluntário, que o ajudará a entrar nas ondas, voltar e se posicionar no outside. Não haverá eliminações, sendo que todos os surfistas participarão ao menos de duas baterias ao longo do dia.
No final, as as de cada bateria serão somadas e ficará, provisoriamente, estabelecido o primeiro ranking ADAPTSURF até a próxima etapa, sendo que acontecerão mais três ao longo do ano.
A ADAPTSURF vai disponibilizar todos os equipamentos que serão utilizados durante o evento, como também uma equipe de profissionais especializados e com experiência em surf adaptado que coordenará o trabalho dos voluntários envolvidos.
[b]Mais informações:[/b] www.adaptsurf.org.br
Esportes Adaptados
Surfing for all
Adaptive surfing development program
ISA/PIRATASURF -
O Surfing for All é um programa de pesquisa e desenvolvimento do Surf Adaptado para integrar diversos tipos de deficiência nesta atividade, dando possibilidades e respaldos técnicos para a prática do Surf de maneira apropriada, direcionada e segura.
-Objetivo
O objetivo do programa é desenvolver junto às universidades, entidades que trabalham com o esporte surf , hospitais , centros de reabilitação, federações de surf e escolas, didáticas especiais e meios de adaptação através de formas variadas para que todos conheçam o surf adaptado e participem desta proposta. Através desta união, teremos oportunidade de conscientizar a sociedade de que os portadores de necessidades especiais são capazes de superar seus próprios limites.
Para o sucesso dessa proposta é necessário o empenho de cada um de nós, pois diante de milhões de deficientes no mundo precisamos construir uma dinâmica participativa destas pessoas na sociedade.
A historia do surf adaptado
“surf adaptado é uma maneira de deslizar nas ondas sentindo-se capaz de superar seus próprios limites, é uma modalidade prazerosa que atende a necessidade do praticante” (Alcino Pirata)
Não e possivel afirmar com precisao em que data e onde surgiu o surf adaptado. O que se tem conhecimento é que Alcino Neto Pirata ao sofrer o acidente em 1985 vem procurando desde então desenvolver o esporte adaptado e viaja o mundo divulgando surf adaptado buscando conhecer outras pessoas que praticam a modalidade. Quando Pirata já tinha seu estilo desenvolvido, ficou sabendo através de uma revista de surf que havia um sul africano que também surfava com uma perna só, vitima de um ataque de tubarão. Este fato levou-o a buscar ainda mais o desenvolvimento do surf adaptado
Pode-se dizer atraves de experiencias que o surf adaptado atualmente apresenta:
- um crescimento devido a divulgação, incentivo e acesso para a pratica
- uma mudança de conceitos em relação ao envolvimento da classe deficiente
- maior acessibilidade, materiais esportivos adequados, centro de treinamentos com mais acesso, patrocinadores dando suporte para atletas
- exploração das potencialidades
- busca pela superação de limites e exploracao do potencial individual
Metodologia
1.1 -Treinamento e capacitação de federações, técnicos e entidades
1.2 - Criações de meios de adaptação de materiais
1.3 - Desenvolvimentos de recursos para acessibilidade
2 - O surf adaptado
2.1- Porque praticar?
2.2 - O que esperar de um programa de surf adaptado?
2.3 - Benefícios da implantação de um programa de surf adaptado
3- IMPLANTACAO DO PROGRAMA
Feita em dois dias com temas abordados: Tipos de Deficiencias -Pranchas – métodos didáticos- segurança- acessórios – locomoção e transferência – perigos – precauções - Praticas e vivencias
Maiores Informações para Palestras: www.piratasurf.com.br
Telefone para contato: (13) 33834462
Surfing for All - ISA/Piratasurf - Todos os direitos reservados
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Jangada acessível em Maceió
Olha que idéia incrível: uma jangada acessível!
O projeto do arquiteto e urbanista ergonomista Jorge Luiz Silva vai facilitar o acesso das pessoas com deficiência ao passeio às piscinas naturais da Pajuçara, garantindo segurança e conforto.
A execução fica por conta do pescador e jangadeiro Sidney Cícero da Silva, 40 anos, usuário de cadeira de rodas.
Ele é testemunha das dificuldades de acesso dos deficientes físicos às piscinas naturais. Para subir na jangada, ele precisou do apoio de três homens e foi amarrado no banco para fazer o passeio mais seguro em uma jangada comum.
Para completar o projeto “Jangada Acessível” o artesão Viçosa Durval desenvolveu uma esteira de bambu que, sob a areia da praia, facilita o acesso do cadeirante à jangada. A esteira tem cinco metros de comprimento e 1,6m de largura, permitindo ao cadeirante fazer o giro completo.
A jangada tem 1,90m de comprimento e 2,50m de largura e pode comportar até duas pessoas em cadeira de rodas e mais um acompanhante. Na construção da jangada, foram utilizadas as madeiras de pequi, jaqueira, maçaranduba e igapó.
A jangada é mais larga do que as tradicionais e, segundo Sidney, quanto mais extensa melhor a estabilidade e a segurança da embarcação.
Ela foi custeada pela Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), que já abriu uma conta bancária, em nome do projeto “Jangada Acessível”, para receber os recursos de empresas ou pessoas físicas interessadas em apoiar a construção de mais três jangadas. O custo de cada uma gira em torno de R$ 7 mil. A Jangada Acessível conta também com o apoio logístico da Secretaria Municipal de Promoção de Turismo (Semptur), da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e da Adefal. E a Braskem foi o primeiro parceiro privado a patrocinar a produção da jangada.
Olimpiada do Conhecimento – Inovação e inclusão para deficientes (parte 2)
Conforme havia dito na postagem anterior, vamos dar continuidade com os projetos inovadores da Olimpíada do Conhecimento destinados a melhor da qualidade de vida e inclusão dos deficientes. É muito bom ver que os jovens “aprendizes” estão engajados em projetos importantes para que tem alguma dificuldade e, com isso, estão aprendendo o sua profissão e um pouco sobre a dificuldade destas pessoas.
VEJAM MAIS NA PÁGINA: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.thebest.blog.br/wp-content/uploads/projeto-deficiente-praia-1.jpg&imgrefurl=http://www.thebest.blog.br/deficientes-podem-ir-a-praia-acessivel-e-tomar-banho-de-mar/&usg=__C5_axL5JXk8YksGIbMraYFbBkog=&h=278&w=448&sz=24&hl=pt-BR&start=16&itbs=1&tbnid=Dsz7FfHRvge7DM:&tbnh=79&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3DVOLEIBOL%2BSENTADO%2BDE%2BPRAIA%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1
VEJAM O VIDEO DA CADEIRA DE RODAS COM COMANDO DE VOZ EM:
Na área de competição, onde ficam os alunos explicando os seus projetos e tentando conquistar votos do público, podemos ver 3 projetos dedicados aos deficientes.
O primeiro visa levar mais facilidade nas roupas mais pesadas para os deficientes,
o segundo é de uma cadeira de rodas que é comandada por voz e
o terceiro é de valorização da pessoa com deficiência.
O projeto “Roupas para deficientes” traz roupas que facilitam a forma que o deficiente vais e vestir. Imagine uma deficiente no dia do seu casamento tendo que colocar aquele lindo vestido de noivas e pense na dificuldade e quantidade de pessoas que ela necessitaria para coloca-lo.
Pois é o projeto traz uma forma mais simples com um abertura lateral, para facilitar a sua vestimenta e não amassar o vestido.
Esse é apenas um exemplo das roupas que o projeto apresenta e vale a pena parar e ouvir a explicação de como são confeccionadas.
O projeto mais interessante que vi durante o evento foi o da cadeira de rodas motorizada que se locomove através de comandos de voz.
O projeto foi desenvolvido pelos alunos Carlos Roberto Mariano dos S. Júnior e Ana Clara Moura Lessa, que são estudantes da unidade de Nova Iguaçu-RJ.
Eu poderia ficar contando tudo o que me foi dito, mas de uma forma inovadora para o blog, preferi fazer um vídeo e coloca-lo.
Não deixe de ver pois vale a pena entender como foi pensado, executado e finalizado o projeto deles.
Para quem quiser ver mais fotos do evento, clique aqui e veja o Flickr oficial da Olimpíada do Conhecimento.
Também pode-se obter várias informações pela cobertura oficial no twitter pelo perfil @olimpiada_senai ou pelo site oficial do evento.
Deficientes e Idosos, Eventos
conhecimento, deficientes, evento, inclusão, inovação, Olimpiada, portadores, riocentro, senai
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Olimpiada do Conhecimento – Inovação e inclusão para deficientes
A Olimpiada do Conhecimento, criada pelo SENAI, é uma competição de educação profissional que visa premiar os seus melhores alunos. O evento foi criado em 2001 e, hoje, é o maior da América Latina na sua categoria.
VEJAM MAIS NO EXCELENTE SITE: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.thebest.blog.br/wp-content/uploads/projeto-deficiente-praia-1.jpg&imgrefurl=http://www.thebest.blog.br/deficientes-podem-ir-a-praia-acessivel-e-tomar-banho-de-mar/&usg=__C5_axL5JXk8YksGIbMraYFbBkog=&h=278&w=448&sz=24&hl=pt-BR&start=16&itbs=1&tbnid=Dsz7FfHRvge7DM:&tbnh=79&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3DVOLEIBOL%2BSENTADO%2BDE%2BPRAIA%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1
A Olimpíada do conhecimento tomam os 5 pavilhões do Riocentro e traz muita coisa legal, além da competição. O evento tem palestras e seminários gratuitos para todas as áreas, ações educativas, stands de parceiros do SENAI com informações de produtos, mostra de projetos inovadores e a mostra SENAI de ações inclusivas.
Nesta postagem eu vou focar apenas nas ações inclusivas e nos projetos inovadores votados para os deficientes físicos. Mas indico que você não deixe de ir ao evento, pois tem muita coisa interessante e projetos/lições que podem mudar a sua vida.
Para começar, a minha jornada da Olimpíada do Conhecimento sem mudar meu cotidiano em geral, ao chegar no evento fui surpreendido com a informação que as vagas destinadas para deficientes próximas ao pavilhão 1, a entrada do evento, estavam ocupadas por carros oficiais. Achei muito legal que o funcionário conseguiu me deixar bem próximo, mas isso não retira a falta de educação, bom senso e cidadania de quem colocou o carro ali.
O evento é muito grande e você pode se perder entre os pavilhões, porém tem muita gente trabalhando para lhe dar informações e evitar que você ande muito. Como o Vice-presidente da República se encontrava no evento, todos os carrinhos elétricos (do tipo de golfe) estavam destinados a ele e sua comitiva e o zero a esquerda aqui teria que andar mesmo.
O que me chamou muito a atenção no evento e talvez tenha me levado a ir neste primeiro dia em que foi aberto ao público foram as ações inclusivas e os projetos inovadores que foram prometidos. E realmente me surpreenderam e deram a sensação de que caminhamos em uma direção muito boa, pena que o investimento nesta área seja muito pequeno.
Vou começar pelo item que me levou a ter curiosidade em ir ao evento, uma bengala com sensores de infravermelho e ultra-som.
Ela promete indicar ao deficiente visual, através de vibração ou ruido sonoro, quando um obstáculo está a sua frente.
Clique na imagem para ampliar
Gostaria de deixar meu agradecimento ao Blogueiro Nickellis que teve a paciência e serviu de modelo na foto
Eu tive a oportunidade de testar o equipamento e comprovar que é muito funcional e ajudaria a um deficiente visual a caminhar tranquilamente na rua ou em qualquer ambiente com obstáculos. Ela ainda está nos moldes de um projeto e sem um acabamento comercial, mas mesmo nesse molde seria funcional e traria conforto ao deficiente.
No mesmo ambiente, podemos encontrar também uma cadeira de rodas Off-Road. Essa cadeira é destinada a pessoas que tem dificuldade de locomoção e desejam fazer passeios ecológicos, como caminhadas e trilhas leves.
O deficiente não tem nenhum controle sobre a cadeira e inclusive o torna totalmente dependente da equipe que está lhe acompanhando, mas como o importante é a sensação de liberdade junto a natureza isso se faz apenas um pequeno detalhe. Alias, a equipe deve ser bem treinada e forte pois precisará conduzir o deficiente por todo o caminho, seja empurando ou puxando a cadeira.
Você pode ter mais informações e ver fotos da cadeira no blog dos Caminhadores do RS. Aproveite para conhecer o trabalho da ONG, que coloca o eco-turismo ao alcance de todos.
A área de inclusão é grande, mas você também pode ter exemplos de pessoas que superaram as suas dificuldades e conseguem fazer as suas atividades profissionais de forma adaptada, mas sem perder a qualidade. No evento tinham costureiras cegas fazendo roupas e um técnico de montagem e manutenção de micros que utiliza os pés para montar e desmontar o micro, pois não tem os braços.
Também tem uma área para explicar como funciona o braille (escrita dos deficiente visuais) e a Libras (linguagem dos surdos e mudos) para o público em geral. Fora que ainda tem uma cinemateca adaptada, onde passam palestras e filmes relacionados a inclusão social dos deficientes.
Eu vou deixar os projetos inovadores para uma nova postagem, pois teremos um vídeo muito legal que mostrará o projeto de uma cadeira de rodas que aceita comando por voz e vários outros projetos legais. Mas se você quiser ver mais fotos do evento, clique aqui e acesse o meu flickr.
Está no Rio de Janeiro e quer andar de HandBike – Aproveite a Oportunidade
Muitos deficientes físicos, principalmente os paraplégicos (que não tem movimentos nos membros inferiores, leia-se pernas) podem imaginar que não é possível andar de bicicleta. Realmente, em uma bicicleta normal não será possível já que você dependeria do movimento das pernas para isso, porém em uma handbike é totalmente possivel.
VEJAM MAIS NO SITE : http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.thebest.blog.br/wp-content/uploads/projeto-deficiente-praia-1.jpg&imgrefurl=http://www.thebest.blog.br/deficientes-podem-ir-a-praia-acessivel-e-tomar-banho-de-mar/&usg=__C5_axL5JXk8YksGIbMraYFbBkog=&h=278&w=448&sz=24&hl=pt-BR&start=16&itbs=1&tbnid=Dsz7FfHRvge7DM:&tbnh=79&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3DVOLEIBOL%2BSENTADO%2BDE%2BPRAIA%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1
Handbiking @ Rio de Janeiro from Blog Mão na Roda on Vimeo.
Handbike
A Handbike é uma bicicleta diferenciada, pois você impilsiona-a através de movimentos dos braços, quando na bicicleta seria com as pernas. Além disso, a posição que você fica é quase que deitado e, com isso, completamente diferente da posição ereta da bicicleta comum.
Para manter a estabilidade e não depender de equilíbrio, a Handbike é composta por 3 rodas (2 traseiras e uma dianteira) de mesmo tamanho. Ou seja, ela é um triciclo que facilita a vida de quem não teria como se equilibrar sozinho, principalmente na posição que ela coloca o seu “ciclista”.
Para mais informações sobre handbikes acesse o Handbike Blog.
Video
Veja este vídeo disponibilizado pelo Eduardo Camara e editado por Bianca Marotta, do Blog Mão na Roda, e sinta a vibração que é andar em uma handbike dessas.
Como andar em uma Handbike
Se você estiver no Rio de Janeiro, poderá andar em uma Handbike que está sendo colocada a disposição de todos, pelo blog Mão na Roda em conjunto com o Projeto Praia para Todos, na praia de Copacabana. Lá além de poder andar na Handbike, os deficientes físicos poderão também tomar banho de mar, jogar volei sentado e desfrutar de toda a estrutura montada pelo projeto praia para todos.
Na semana passada, segundo informações no twitter, estiveram presente apenas 6 pessoas com cadeiras de rodas para andar na handbike.
O projeto estará localizado em frente no Posto 5 da praia de Copacabana, no horário de 9 às 14h, aos domingos. Confira o calendário do projeto para não errar o local.
Deficientes e Idosos
bike, copacabana, deficientes, hand, handbike, praia para todos, rio de janeiro
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Turma da Febeca – Um historia de deficientes em quadrinhos
1o Desafio de vôlei sentado entre um time de estrelas e a seleção brasileira
VOLEI SENTADO DE PRAIA, VOLEI DE PRAIA PARAOLÍMPICO, BEACH SITTING VOLLEYBALL - 2ª PARTE
deboramorand — 22 de outubro de 2007 — 1º set jogado por atletas da Seleção de Volei Paraolimpico que ganharam o ouro no Parapanamericano do Rio de Janeiro em 2007 e alguns outros atletas colaboradores.
VEJA MAIS SOBRE O VOLEIBOL SENTADO NO GOOGLE EM: http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=voleibol%20sentado%20de%20praia&gbv=2&ie=UTF-8&sa=N&tab=iw
Etapa de Cabo Frio RJ de Volei de Praia do Circuito Banco do Brasil em 20 de outubro de 2007.
vejam o vídeo em :
Histórico
Débora Guerra Morand, que gosta e pratica esportes como Frescobol e Vôlei de quadra e praia, trabalhando como voluntária no Parapan do Rio de Janeiro, teve a idéia e resolveu criar e desenvolver uma nova modalidade de vôlei para deficiente físico, similar ao já existente - vôlei sentado - que trouxe o ouro para o Brasil no último Parapan.
Inspirada por todos os atletas que lutavam contra suas dificuldades físicas nas competições e desejando que eles pudessem praticar um esporte na praia ou em qualquer lugar com solo de areia, resolveu tentar o nascimento do Vôlei Sentado de Praia ou Areia.
Contando inicialmente com o apoio do Presidente da Federação de Vôlei do Rio de Janeiro (FVR), Cel. Carlos Reinaldo Pereira Souto e depois com o apoio de muitos interessados no nascimento dessa nova modalidade de esporte como o Presidente da Associação Brasileira de Vôlei Paraolímpico (ABVP), Sr João Batista Carvalho e Silva, a Presidente da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF), Sra Tânia Rodrigues, o Técnico da Seleção Masculina de Vôlei Sentado, Sr Amauri Ribeiro, árbitros da FVR, Sras Suzana Ribeiro e Débora Regina Santos da Silva, entre outros, Débora Morand está conseguindo fazer com que esse novo esporte seja apresentado a todos.
Pela primeira vez o esporte foi apresentado ao público na etapa Banco do Brasil de Vôlei de Praia em Cabo Frio no dia 20 de outubro de 2007, com a participação da seleção brasileira dessa modalidade na quadra e também de atletas que disputam as etapas do Banco do Brasil, como Ricardo, Shelda e Adriana Behar. Depois foi também apresentado durante um evento esportivo muito apreciado; a disputa do Rei da Praia de Vôlei de Areia de 2008.
O Vôlei Sentado de Praia não é só para atletas de ponta, mas qualquer pessoa com deficiência que deseje fazer uma atividade esportiva na praia, hoje ainda limitada àqueles que não precisam de uma atenção especial.
Além disso, embora seja um esporte voltado para deficiente físico, Débora Morand garante que é muito bom jogar dessa forma, pois os primeiros testes tiveram sua pessoal participação em quadra.
Hoje já estão acontecendo treinos regulares na praia de Ipanema por convite do técnico Abel da dupla Talita e Maria Elisa.
Aos finais de semana também ocorrem treinos na praia do Flamengo onde será implantado um projeto já em andamento para o desenvolvimento e divulgação dessa nova modalidade esportiva.
Mais pessoas com deficiência física terão a oportunidade de interagirem com a natureza, praia, praticando algo que move a vida da criadora. O esporte.
Fonte: http://www.voleisentadodepraia.com/
DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com
Postado por CYBELLE VARONOS
VOLEI SENTADO DE PRAIA, VOLEI DE PRAIA PARAOLÍMPICO, BEACH SITTING VOLLEYBALL - 2ª PARTE
deboramorand — 22 de outubro de 2007 — 1º set jogado por atletas da Seleção de Volei Paraolimpico que ganharam o ouro no Parapanamericano do Rio de Janeiro em 2007 e alguns outros atletas colaboradores.
Etapa de Cabo Frio RJ de Volei de Praia do Circuito Banco do Brasil em 20 de outubro de 2007.
vejam o vídeo em :
Voleibol
Voleibol: descrição e histórico.
Em 1956, na Holanda, houve a fusão do voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem a rede, praticado por pessoas com mobilidade limitada e jogam sentadas, resultando no Voleibol sentado. Na modalidade podem competir amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora.
Na Paraolimpíada de Toronto (1976), o voleibol sentado teve jogos de exibição. Quatro anos depois, o esporte coletivo foi incluído no programa de competições dos Jogos Paraolímpicos de Arnhem, na Holanda, com a participação de sete seleções. Desde 1993 existem campeonatos mundiais da modalidade tanto no masculino como no feminino. Até Sydney (2000), o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentada e em pé. A partir de Atenas, por decisão do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) passaram a ocorrer disputas somente com atletas sentados. As mulheres participaram da competição pela primeira vez em Atenas. Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim será a primeira vez que o Brasil entrará em uma disputa do porte.
No Voleibol sentado competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores (muitos são vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (seqüelas de poliomielite, por exemplo). Em relação ao convencional a quadra é menor, com 10m x 6m, e a altura da rede é inferior à da modalidade, com cerca de 1,15m do solo no masculino e 1,05m para o feminino. Os atletas jogam sentados na quadra. No voleibol paraolímpico o saque pode ser bloqueado. A quadra se divide em zonas de ataque e defesa. É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os do outro, porém as mesmas não podem atrapalhar o jogo do adversário. O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação, sendo permitido perdê-lo somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em uma melhor de cinco sets, vencendo o time que marcar 25 pontos no set. Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir dois pontos de vantagem. Há ainda o tie break de 15 pontos.
O voleibol paraolímpico é organizado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD). No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico (ABVP).
Classificação
O sistema de classificação funcional do voleibol é dividido, portanto, entre amputados e les autres. Para amputados, são nove classes básicas baseadas nos seguintes códigos:
AK - Acima ou através da articulação do joelho (above knee)
BK - Abaixo do joelho, mas através ou acima da articulação tálus-calcanear (below knee)
AE - Acima ou através da articulação do cotovelo (above elbow)
BE - Abaixo do cotovelo, mas através ou acima da articulação do pulso (below elbow)
Código básico de classificação para amputados:
Classe A1 = Duplo AK
Classe A2 = AK Simples
Classe A3 = Duplo BK
Classe A4 = BK Simples
Classe A5 = Duplo AE
Classe A6 = AE Simples
Classe A7 = Duplo BE
Classe A8 = BE Simples
Classe A9 = Amputações combinadas de membros inferiores e superiores
Em les autres são enquadradas pessoas com alguma deficiência locomotora.
Atletas pertencentes a categorias de amputados, paralisados cerebrais ou afetados na medula espinhal (paratetra-pólio) podem participar de alguns eventos pela classificação les autres.
VEJAM MAIS EM : http://www.cpb.org.br/area-tecnica/modalidades/volei-paraolimpico
Etapa de Cabo Frio RJ de Volei de Praia do Circuito Banco do Brasil em 20 de outubro de 2007.
vejam o vídeo em :
Voleibol
Voleibol: descrição e histórico.
Em 1956, na Holanda, houve a fusão do voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem a rede, praticado por pessoas com mobilidade limitada e jogam sentadas, resultando no Voleibol sentado. Na modalidade podem competir amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora.
Na Paraolimpíada de Toronto (1976), o voleibol sentado teve jogos de exibição. Quatro anos depois, o esporte coletivo foi incluído no programa de competições dos Jogos Paraolímpicos de Arnhem, na Holanda, com a participação de sete seleções. Desde 1993 existem campeonatos mundiais da modalidade tanto no masculino como no feminino. Até Sydney (2000), o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentada e em pé. A partir de Atenas, por decisão do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) passaram a ocorrer disputas somente com atletas sentados. As mulheres participaram da competição pela primeira vez em Atenas. Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim será a primeira vez que o Brasil entrará em uma disputa do porte.
No Voleibol sentado competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores (muitos são vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (seqüelas de poliomielite, por exemplo). Em relação ao convencional a quadra é menor, com 10m x 6m, e a altura da rede é inferior à da modalidade, com cerca de 1,15m do solo no masculino e 1,05m para o feminino. Os atletas jogam sentados na quadra. No voleibol paraolímpico o saque pode ser bloqueado. A quadra se divide em zonas de ataque e defesa. É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os do outro, porém as mesmas não podem atrapalhar o jogo do adversário. O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação, sendo permitido perdê-lo somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em uma melhor de cinco sets, vencendo o time que marcar 25 pontos no set. Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir dois pontos de vantagem. Há ainda o tie break de 15 pontos.
O voleibol paraolímpico é organizado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD). No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico (ABVP).
Classificação
O sistema de classificação funcional do voleibol é dividido, portanto, entre amputados e les autres. Para amputados, são nove classes básicas baseadas nos seguintes códigos:
AK - Acima ou através da articulação do joelho (above knee)
BK - Abaixo do joelho, mas através ou acima da articulação tálus-calcanear (below knee)
AE - Acima ou através da articulação do cotovelo (above elbow)
BE - Abaixo do cotovelo, mas através ou acima da articulação do pulso (below elbow)
Código básico de classificação para amputados:
Classe A1 = Duplo AK
Classe A2 = AK Simples
Classe A3 = Duplo BK
Classe A4 = BK Simples
Classe A5 = Duplo AE
Classe A6 = AE Simples
Classe A7 = Duplo BE
Classe A8 = BE Simples
Classe A9 = Amputações combinadas de membros inferiores e superiores
Em les autres são enquadradas pessoas com alguma deficiência locomotora.
Atletas pertencentes a categorias de amputados, paralisados cerebrais ou afetados na medula espinhal (paratetra-pólio) podem participar de alguns eventos pela classificação les autres.
VEJAM MAIS EM : http://www.cpb.org.br/area-tecnica/modalidades/volei-paraolimpico
JOGOS PARAOLIMPICOS OU PARAOLIMPIADAS - VOCE SABE COMO FUNCIONA?
1. Introdução a Como funcionam os Jogos Paraolímpicos
2. A história dos Jogos Paraolímpicos
3. O esporte paraolímpico no Brasil
4. As modalidades paraolímpicas
5. Os Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008
6. Mais informações
7. Veja todos os artigos sobre Esportes coletivos
O esporte paraolímpico no Brasil
A história do esporte paraolímpico no Brasil teve início em 1958 com a fundação do Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro. A iniciativa partiu dos atletas paraplégicos, Robson de Almeida Sampaio e Sérgio Delgrande.
Nesse mesmo ano surgia, em São Paulo, o Clube dos Paraplégicos. Já no ano seguinte, 1959, foi realizada a primeira competição de atletas portadores de deficiência no Brasil – um jogo de basquete em cadeira de rodas que reuniu equipes do Rio e de São Paulo.
O basquete em cadeira de rodas foi o primeiro esporte paraolímpico disputado por aqui. Com o passar do tempo, porém, outras modalidades paraolímpicas começaram a ser praticadas, surgindo a necessidade da criação de uma entidade que passasse a organizar o esporte paraolímpico. Foi assim que, em 1975, foi fundada a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE). Antes mesmo da criação da ANDE, atletas brasileiros disputaram pela primeira vez os Jogos Paraolímpicos. A estréia aconteceu nos Jogos de Heidelberg, em 1972, porém, sem grandes resultados.
No ano seguinte à fundação da ANDE, 1976, os brasileiros já viajaram de maneira mais organizada rumo ao Canadá, onde disputaram os Jogos de Toronto e conquistaram as primeiras medalhas. Robson Sampaio de Almeida e Luís Carlos Curtinho conquistaram a prata na bocha, colocando o Brasil na 31ª colocação geral no quadro de medalhas.
Em 1980, os atletas brasileiros disputaram os Jogos Paraolímpicos de Arnhem, na Holanda. Fomos representados apenas pela seleção masculina de basquete e um nadador, e acabamos voltando sem medalhas.
O número de atletas com deficiência cresceu vertiginosamente na década de 80, exigindo a criação de novas entidades para melhor organizá-lo. Dessa maneira, em 1984 foi fundada a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Nesse mesmo ano os atletas brasileiros disputaram os Jogos de Nova Iorque, no qual conquistaram seis medalhas. A corredora deficiente visual, Márcia Malsar, conquistou a medalha de ouro nos 200 m rasos. Os Jogos de 84 foram realizados em duas sedes. Em Nova Iorque foram disputadas as provas para deficientes visuais, amputados e paralisados cerebrais. Já em Stoke Mandeville, na Inglaterra, foram disputadas as provas para cadeirantes. O Brasil também obteve uma boa colocação e conquistou 21 medalhas.
Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro
Associações nacionais
Além do Comitê Paraolímpico Brasileiro, o esporte paraolímpico nacional é organizado por seis associações, que representam seus atletas baseadas em suas deficiências e não em um esporte específico.
- Associação Brasileira de Desporte para Cegos (ABDC)
- Confederação de Desporto de Surdos (CBDS)
- Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA)
- Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas (ABRADECAR)
- Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE)
- Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM)
Em 1988, os brasileiros disputaram os Jogos de Seul, batendo todos os recordes ao conquistar 27 medalhas, sendo quatro de ouro, 10 de prata e 13 de bronze. Destaque para Luís Claudio Pereira que conquistou três medalhas de ouro nas provas de arremesso de disco, dardo e peso, além de estabelecer três recordes mundiais. O Brasil terminou os Jogos em 25º lugar.
Os anos foram passando e o número de atletas com necessidades especiais não parava de crescer. Para organizar, classificar e promover eventos, novas entidades foram criadas. Em 1990 surgiu a Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA). Em 92, disputamos os Jogos Paraolímpicos de Barcelona. Não fomos tão bem quanto em Seul, mas terminamos em 30º lugar, entre 82 participantes. Esses Jogos, porém, revelaram ao Brasil e ao mundo a velocista Ádria Santos, que conquistou a sua primeira medalha de ouro.
Em 1995 foi criada a Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM) e, nesse mesmo ano, as cinco entidades paradesportivas brasileiras (ANDE, ABDC, ABRADECAR, ABDA e ABDEM) unem-se e criam o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CBP), órgão que, desde então, é o grande responsável pela organização de eventos no Brasil além de enviar equipes para disputar eventos organizados pelo Comitê Olímpico Internacional.
Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro
No ano seguinte, em 1996, os atletas brasileiros foram à Atlanta e conquistaram 21 medalhas. Também em 96 foi realizada a primeira edição dos Jogos Brasileiros Paradesportivos, reunindo cerca de 700 atletas, em Goiânia. No ano 2000 os atletas brasileiros disputaram os Jogos de Sidney, conquistando 22 medalhas e a 24ª colocação no quadro geral de medalhas. Em Atenas, novo recorde. Os brasileiros conquistaram 33 medalhas, sendo 14 de ouro, 12 de prata e 7 de bronze, terminando os Jogos na 12ª colocação.
2008 - Pequim
Ao todo conquistamos 47 medalhas, 14 a mais do que na última edição dos Jogos. Dessas 47 medalhas, 16 foram de ouro (contra 14 de Atenas). Só a natação brasileira ganhou nada menos do que 19 medalhas.Terminamos os Jogos na honrosa 9ª colocação.
O nadador brasileiro Daniel Dias tornou-se o atleta paraolímpico que mais conquistou medalhas nesses Jogos - nove ao todo, sendo quatro de ouro. O velocista Lucas Prado igualou o seu desempenho ao polêmico Oscar Pistorius, que entrou na competição como o grande nome do atletismo. Ambos conquistaram três medalhas de ouro.
Destaque também para o ouro no futebol de cinco e no tênis de mesa por equipe.
Participação brasileira em Jogos Olímpicos
Participação brasileira em Jogos Olímpicos
Ano Local Ouro Prata Bronze Total
1972 Heidelberg, Alemanha 0 0 0 0
1976 Toronto, Canadá 0 2 0 2
1980 Arnhem, Holanda 0 0 0 0
1984 Nova Iorque, EUA 1 3 2 6
1984 Stoke Mandeville, Inglaterra 7 11 3 21
1988 Seul, Coréia do Sul 4 10 13 27
1992 Barcelona, Espanha 3 0 4 7
1996 Atlanta, EUA 2 6 13 21
2000 Sidney, Austrália 6 10 6 22
2004 Atenas, Grécia 13 11 7 31
2008 Pequim, China 16 14 17 47
Veja abaixo um vídeo cedido pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, com alguns dos melhores momentos do esporte no Brasil.
2. A história dos Jogos Paraolímpicos
3. O esporte paraolímpico no Brasil
4. As modalidades paraolímpicas
5. Os Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008
6. Mais informações
7. Veja todos os artigos sobre Esportes coletivos
O esporte paraolímpico no Brasil
A história do esporte paraolímpico no Brasil teve início em 1958 com a fundação do Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro. A iniciativa partiu dos atletas paraplégicos, Robson de Almeida Sampaio e Sérgio Delgrande.
Nesse mesmo ano surgia, em São Paulo, o Clube dos Paraplégicos. Já no ano seguinte, 1959, foi realizada a primeira competição de atletas portadores de deficiência no Brasil – um jogo de basquete em cadeira de rodas que reuniu equipes do Rio e de São Paulo.
O basquete em cadeira de rodas foi o primeiro esporte paraolímpico disputado por aqui. Com o passar do tempo, porém, outras modalidades paraolímpicas começaram a ser praticadas, surgindo a necessidade da criação de uma entidade que passasse a organizar o esporte paraolímpico. Foi assim que, em 1975, foi fundada a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE). Antes mesmo da criação da ANDE, atletas brasileiros disputaram pela primeira vez os Jogos Paraolímpicos. A estréia aconteceu nos Jogos de Heidelberg, em 1972, porém, sem grandes resultados.
No ano seguinte à fundação da ANDE, 1976, os brasileiros já viajaram de maneira mais organizada rumo ao Canadá, onde disputaram os Jogos de Toronto e conquistaram as primeiras medalhas. Robson Sampaio de Almeida e Luís Carlos Curtinho conquistaram a prata na bocha, colocando o Brasil na 31ª colocação geral no quadro de medalhas.
Em 1980, os atletas brasileiros disputaram os Jogos Paraolímpicos de Arnhem, na Holanda. Fomos representados apenas pela seleção masculina de basquete e um nadador, e acabamos voltando sem medalhas.
O número de atletas com deficiência cresceu vertiginosamente na década de 80, exigindo a criação de novas entidades para melhor organizá-lo. Dessa maneira, em 1984 foi fundada a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Nesse mesmo ano os atletas brasileiros disputaram os Jogos de Nova Iorque, no qual conquistaram seis medalhas. A corredora deficiente visual, Márcia Malsar, conquistou a medalha de ouro nos 200 m rasos. Os Jogos de 84 foram realizados em duas sedes. Em Nova Iorque foram disputadas as provas para deficientes visuais, amputados e paralisados cerebrais. Já em Stoke Mandeville, na Inglaterra, foram disputadas as provas para cadeirantes. O Brasil também obteve uma boa colocação e conquistou 21 medalhas.
Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro
Associações nacionais
Além do Comitê Paraolímpico Brasileiro, o esporte paraolímpico nacional é organizado por seis associações, que representam seus atletas baseadas em suas deficiências e não em um esporte específico.
- Associação Brasileira de Desporte para Cegos (ABDC)
- Confederação de Desporto de Surdos (CBDS)
- Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA)
- Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas (ABRADECAR)
- Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE)
- Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM)
Em 1988, os brasileiros disputaram os Jogos de Seul, batendo todos os recordes ao conquistar 27 medalhas, sendo quatro de ouro, 10 de prata e 13 de bronze. Destaque para Luís Claudio Pereira que conquistou três medalhas de ouro nas provas de arremesso de disco, dardo e peso, além de estabelecer três recordes mundiais. O Brasil terminou os Jogos em 25º lugar.
Os anos foram passando e o número de atletas com necessidades especiais não parava de crescer. Para organizar, classificar e promover eventos, novas entidades foram criadas. Em 1990 surgiu a Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA). Em 92, disputamos os Jogos Paraolímpicos de Barcelona. Não fomos tão bem quanto em Seul, mas terminamos em 30º lugar, entre 82 participantes. Esses Jogos, porém, revelaram ao Brasil e ao mundo a velocista Ádria Santos, que conquistou a sua primeira medalha de ouro.
Em 1995 foi criada a Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM) e, nesse mesmo ano, as cinco entidades paradesportivas brasileiras (ANDE, ABDC, ABRADECAR, ABDA e ABDEM) unem-se e criam o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CBP), órgão que, desde então, é o grande responsável pela organização de eventos no Brasil além de enviar equipes para disputar eventos organizados pelo Comitê Olímpico Internacional.
Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro
No ano seguinte, em 1996, os atletas brasileiros foram à Atlanta e conquistaram 21 medalhas. Também em 96 foi realizada a primeira edição dos Jogos Brasileiros Paradesportivos, reunindo cerca de 700 atletas, em Goiânia. No ano 2000 os atletas brasileiros disputaram os Jogos de Sidney, conquistando 22 medalhas e a 24ª colocação no quadro geral de medalhas. Em Atenas, novo recorde. Os brasileiros conquistaram 33 medalhas, sendo 14 de ouro, 12 de prata e 7 de bronze, terminando os Jogos na 12ª colocação.
2008 - Pequim
Ao todo conquistamos 47 medalhas, 14 a mais do que na última edição dos Jogos. Dessas 47 medalhas, 16 foram de ouro (contra 14 de Atenas). Só a natação brasileira ganhou nada menos do que 19 medalhas.Terminamos os Jogos na honrosa 9ª colocação.
O nadador brasileiro Daniel Dias tornou-se o atleta paraolímpico que mais conquistou medalhas nesses Jogos - nove ao todo, sendo quatro de ouro. O velocista Lucas Prado igualou o seu desempenho ao polêmico Oscar Pistorius, que entrou na competição como o grande nome do atletismo. Ambos conquistaram três medalhas de ouro.
Destaque também para o ouro no futebol de cinco e no tênis de mesa por equipe.
Participação brasileira em Jogos Olímpicos
Participação brasileira em Jogos Olímpicos
Ano Local Ouro Prata Bronze Total
1972 Heidelberg, Alemanha 0 0 0 0
1976 Toronto, Canadá 0 2 0 2
1980 Arnhem, Holanda 0 0 0 0
1984 Nova Iorque, EUA 1 3 2 6
1984 Stoke Mandeville, Inglaterra 7 11 3 21
1988 Seul, Coréia do Sul 4 10 13 27
1992 Barcelona, Espanha 3 0 4 7
1996 Atlanta, EUA 2 6 13 21
2000 Sidney, Austrália 6 10 6 22
2004 Atenas, Grécia 13 11 7 31
2008 Pequim, China 16 14 17 47
Veja abaixo um vídeo cedido pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, com alguns dos melhores momentos do esporte no Brasil.
MODALIDADES PARAOLIMPICAS
Conheçam as principais Modalidades paraesportivas ( 2 0 ) praticadas através da gestão do Comitê Paraolímpico Brasileiro ( CPB)
vejam as modalidades no excelente site do CPB em : http://www.cpb.org.br/area-tecnica/modalidades/area-tecnica/modalidades
Esportes Paraolímpicos
O Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) é a entidade global de gestão do movimento paraolímpico, que envolve os Jogos de Inverno e de Verão. Veja aqui informações sobre as modalidades do quadro paraolímpico que são praticadas no Brasil.
Descrição
Participam atletas com deficiência física e visual, em provas masculinas e femininas.
As provas têm especificidades de acordo com a deficiência dos competidores e se dividem em corridas, saltos, lançamentos e arremessos.
Nas provas de pista (corridas), dependendo do grau de deficiência visual do atleta, ele pode ser acompanhado por um atleta-guia, que corre junto ao atleta ligado por uma cordinha.
Ele tem a função de direcionar o atleta na pista, mas não devem puxá-lo, sob pena de desclassificação.
As competições seguem as regras da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), com algumas modificações como o uso de próteses, cadeira de rodas ou a possibilidade do atleta ser acompanhado por um guia, no entanto sem oferecer vantagem em relação aos seus adversários.
No Brasil, a modalidade é organizada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro através da Coordenação de Atletismo, atualmente ocupada pelo Prof. Ciro Winkler.
Histórico
Desde os Jogos de Roma, em 1960, o atletismo faz parte do programa paraolímpico oficial.
Por ser normalmente disputado nos principais estádios dos Jogos Paraolímpicos, o esporte é um dos que mais atrai público.
As primeiras medalhas do Brasil em Paraolimpíadas da modalidade vieram em 1984, tanto em Nova Iorque quanto em Stoke Mandeville, Inglaterra.
Nos Estados Unidos foram conquistadas seis medalhas: uma de ouro, três de pratas e duas de bronze.
Na cidade inglesa, o Brasil obteve cinco medalhas de ouro, nove de prata e uma de bronze. Em Seul (1988), mais três de ouro, oito de prata e quatro de bronze.
Na Paraolimpíada de Barcelona, em 1992, os competidores trouxeram três medalhas de ouro e uma de bronze.
Em Atlanta (1996), o Brasil obteve cinco medalhas de prata e seis de bronze.
Em Sydney (2000) foram quatro de ouro, quatro de prata e uma de bronze.
A campanha do atletismo brasileiro, no entanto, foi coroada a partir dos jogos de Atenas, em 2004: foram 16 medalhas no total, sendo cinco de ouro.
Nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro (2007) o Brasil terminou em primeiro lugar geral, com com 25 medalhas de ouro, 27 de prata e 21 de bronze, totalizando 73 medalhas na modalidade.
Modalidades
Atletismo
Participam atletas com deficiência física e visual, em provas masculinas e femininas, que têm especificidades de acordo com a deficiência dos competidores e se dividem em corridas, saltos, lançamentos e arremessos.
Basquetebol em Cadeira de Rodas
Basquetebol em Cadeira de Rodas: descrição e histórico.
O basquete em cadeira de rodas começou a ser praticado nos Estados Unidos, em 1945.
Os jogadores eram ex-soldados do exército norte-americano feridos durante a 2ª Guerra Mundial.
A modalidade é uma das poucas que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos.
As mulheres disputaram a primeira Paraolimpíada em Tel Aviv, no ano de 1968. O basquete em cadeira de rodas foi a primeira modalidade paraolímpica a ser praticada no Brasil, em 1958.
Os principais responsáveis pelos primeiros passos foram Sérgio del Grande e Robson Sampaio. Nos II Jogos Parapan-americanos, em Mar Del Plata, em 2003, a seleção brasileira masculina conquistou uma vaga para Atenas 2004 retornando a uma edição de Jogos Paraolímpicos após 16 anos de ausência. Já a seleção feminina participou apenas dos Jogos de Atlanta 1996.
No Parapan do Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil conquistou o 4º lugar no feminino e o 3º no masculino.
A modalidade é praticada por atletas de ambos os sexos que tenham alguma deficiência físico-motora, sob as regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF).
As cadeiras são adaptadas e padronizadas, conforme previsto na regra. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve quicar, passar ou arremessar a bola.
As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC).
Classificação
Cada atleta é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor e a escala obedece aos números 1, 2, 3, 4 e 4,5. Para facilitar a classificação e participação dos atletas que apresentam qualidades de uma e outra classe distinta (os chamados casos limítrofes) foram criadas classes intermediárias: 1,5; 2,5 e 3,5. O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 e vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor a classe.
Bocha
Bocha: descrição e histórico.
A bocha estreou no programa paraolímpico oficial em 1984 na cidade de Nova Iorque, com disputas individuais no feminino e masculino. Em Atlanta (1996), foi incluído o jogo de duplas. A primeira medalha paraolímpica brasileira veio no Lawn Bowls, um tipo de bocha na grama. Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” ganharam uma prata em 1972, nos Jogos de Heidelberg, Alemanha.
Competem na bocha paraolímpica, paralisados cerebrais severos que utilizem cadeira de rodas. O objetivo do jogo é lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca chamada de “jack” (conhecida no Brasil como “bolim”). É permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para atletas com grande comprometimento nos membros superiores e inferiores. Há três maneiras de se praticar o esporte: individual, duplas ou equipes.
Antes de começar a partida, o árbitro tira na moeda (cara ou coroa) o direito de escolher se quer competir com as bolas de couro vermelhas ou azuis. O lado que escolhe as vermelhas inicia a disputa, jogando primeiro o “jack” e uma bola vermelha. Depois é a vez da bola azul entrar em ação. A partir de então, os adversários se revezam a cada lance para ver quem consegue posicionar as bolas o mais perto possível do “jack”. As partidas ocorrem em quadras cobertas, planas e com demarcações no piso. A área do jogo mede 6m de largura por 12,5m de comprimento.
Para ganhar um ponto, o atleta tem de jogar a bola o mais próximo do “jack”. Caso este mesmo jogador tenha colocado outras esferas mais próximas do alvo, cada uma delas também vale um ponto. Se duas bolas de cores diferentes ficam à mesma distância da esfera branca, os dois lados recebem um ponto. Vence quem acumula a maior pontuação.
As partidas são divididas em “ends”, que só terminam após todas as bolas serem lançadas. Um limite de tempo é estabelecido por “end”, de acordo com o tipo de disputa. A contagem começa quando o árbitro indica quem fará o lance até quando a bola pára. Nas competições individuais, são quatro “ends” e os atletas jogam seis esferas em cada um deles. Nas duplas, os confrontos têm quatro partes e cada atleta tem direito a três bolas por período. Quando a disputa é por trios, seis “ends” compõem as partidas. Neste caso, todos os jogadores têm direito a duas esferas por parte do jogo.
No Brasil, a bocha é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).
Classificação
Os jogadores podem ser classificados em quatro classes:
BC1: Tanto para arremessadores CP1 como para jogadores CP2. Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo do atleta. O assistente pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola a pedido.
BC2: Para todos os arremessadores CP2. Os jogadores não podem receber assistência.
BC3: Para jogadores com deficiências muito severas. Os jogadores usam um dispositivo auxiliar e podem ser ajudados por uma pessoa, que deve permanecer na área de jogo do atleta mas deve se manter de costas para os juízes e evitar olhar para o jogo.
BC4: Para jogadores com outras deficiências severas, mas que não podem receber auxílio.
Regulamento
Ciclismo
Ciclismo: descrição e histórico.
O ciclismo começou na década de 80, quando somente deficientes visuais competiam. A Paraolimpíada de Nova Iorque (1984) marcou por ser a primeira com atletas paralisados cerebrais, amputados e deficientes visuais. Em Seul (1988), o ciclismo de estrada entrou no programa oficial de disputas. A partir de Atlanta (1996), cada tipo de deficiência passou a ser avaliado de forma específica. Nesta competição foram incluídas provas de velódromo. Em Sydney (2000), o handcycling (ciclismo com as mãos) teve provas de exibição.
Quase 10 anos depois o Brasil estreou nos Jogos Paraolímpicos, em Barcelona (1992), com Rivaldo Gonçalves Martins. Dois anos depois, na Bélgica, o mesmo ciclista, amputado da perna com prótese, conquistou o título de campeão mundial na prova de contra-relógio. Nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, em 2003, o País trouxe duas medalhas de ouro com Rivaldo (contra-relógio e estrada) e uma prata com Roberto Carlos Silva (contra-relógio). No Parapan-Americano de Cali (Colômbia), em 2007, o brasileiro Soelito Ghor conquistou ouro nos 4 km da prova de perseguição individual (CL1).
Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo. Existem duas maneiras de ser praticada: individual ou em equipe. As regras seguem as da União Internacional de Ciclismo (UCI), mas com pequenas alterações relativas à segurança e classificação dos atletas. As bicicletas podem ser de modelos convencionais ou triciclos para paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão. O ciclista cego compete em uma bicicleta dupla – conhecida como “tandem” – com um guia no banco da frente dando a direção. Para os cadeirantes, a bicicleta é “pedalada” com as mãos: é o handcycling. As provas são de velódromo, estrada e contra-relógio.
No velódromo, as bicicletas não têm marchas e a competição acontece em uma pista oval que varia entre 250 e 325 metros de extensão. Velocidade em todas as provas é fundamental. Na estrada, os ciclistas de cada categoria largam ao mesmo tempo. As competições são as mais longas da modalidade, com até 120 km de percurso. As disputas contra-relógio exigem mais velocidade que resistência. Os atletas largam de um em um minuto, pedalando contra o tempo. Nesta prova a posição dos ciclistas na pista não diz, necessariamente, a colocação real em que se encontram, pois tudo depende do tempo.
No Brasil, a modalidade é administrada organizada pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
Classificação
LC - Locomotor Cycling (Pessoas com dificuldade de locomoção)
LC1 - Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores.
LC2 - Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, permitindo o uso de prótese para competição.
LC3 - Atletas que pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar próteses.
LC4 - Atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior.
Tandem - Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista não-deficiente visual e no banco de trás o atleta com deficiência visual.
Handbike - Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.
Esgrima
Esgrima em Cadeira de Rodas: descrição e histórico.
Descrição
A esgrima requer dos atletas capacidade de adaptação, criatividade, velocidade, reflexos apurados, astúcia e paciência. Somente competem pessoas com deficiência locomotora. O Comitê Executivo de Esgrima do Comitê Paraolímpico Internacional administra a modalidade, que segue as regras da Federação Internacional de Esgrima (FIE).
As pistas de competição têm 4m de comprimento por 1,5m de largura. A diferença para a esgrima olímpica é que os atletas têm suas cadeiras fixadas no solo. Caso um dos esgrimistas se mexa, o combate é interrompido. Os equipamentos obrigatórios da modalidade são: máscara, jaqueta e luvas protetoras. Nos duelos de florete, a arma mais leve, há uma proteção para as rodas da cadeira. Nas disputas de espada, uma cobertura metálica é utilizada para proteger as pernas e as rodas da cadeira. As competições se dividem em categorias de acordo com a amra: florete, espada e sabre.
Nos combates de florete, os pontos só podem ser computados se a ponta da arma tocar o tronco do oponente. Também na espada, o que vale é tocar o adversário com a ponta da arma em qualquer parte acima dos quadris, mesma área de pontuação adotada nos duelos de sabre. Com este tipo de arma o esgrimista pode atingir seu rival tanto com a ponta quanto com a lâmina do sabre.
Uma das peculiaridades da esgrima em cadeira de rodas é a forma na qual são computados os pontos. As vestimentas dos atletas têm sensores que indicam quando o atleta foi tocado. Tanto o público quanto os esgrimistas e juízes podem acompanhar o placar do duelo. Quando o toque da arma resulta em ponto, uma das luzes – vermelha ou verde – que representa os atletas se acende. Quando ocorre um toque não válido, é acesa uma luz branca.
Na primeira rodada dos torneios individuais os confrontos duram no máximo quatro minutos. O vencedor é quem marca cinco pontos até o fim do combate. As etapas seguintes têm três tempos de três minutos cada, com intervalos de um minuto. Ganha o esgrimista que fizer 15 pontos ou o que tiver a maior pontuação ao final do combate. Caso haja empate, há prorrogações de um minuto até que um dos atletas atinja o outro, numa espécie de “morte-súbita”.
Quando as disputas são por equipe, vence o time que marcar 45 pontos ao final dos combates. As equipes devem ter três competidores, sendo obrigatória a presença de um atleta da classe B. Em caso de igualdade no placar, valem os mesmos critérios de desempate dos duelos individuais para se apontar um vencedor.
No Brasil, a modalidade é organizada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro através da Coordenação de Esgrima, atualmente ocupada pelo Prof. Valber Lázaro Nazareth.
Histórico
Ludwig Guttmann, em 1953, introduziu a esgrima para pessoas em cadeira de rodas. Em nível paraolímpico, a modalidade é uma das mais tradicionais. Homens e mulheres duelam desde a primeira Paraolimpíada em Roma (1960). Desde então as regras têm se desenvolvido de acordo com os avanços em técnicas de fixação das cadeiras no chão.
Halterofilismo
Hipismo
Judô
Natação
Remo
Rúgbi em Cadeira de Rodas
Tênis em Cadeira de Rodas
Tênis de Mesa
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