Autismo: quem conhece AMA
Atualmente, instituição de Criciúma atende os 12 municípios da região da AMREC. São 90 alunos com idade entre dois e 46 anos
Apesar de todas as pesquisas em torno da questão e do avanço na medicina, criar uma criança autista requer muita dedicação, atenção e persistência dos responsáveis. Entretanto, a situação, que atinge dois milhões de famílias no Brasil, já foi mais difícil de lidar. Pelo menos para os pais da região carbonífera de Santa Catarina. E foi com o objetivo de auxiliar as famílias que muitas vezes se desestruturavam sob a falta de recursos e de oportunidades, que, há 12 anos, nasceu a Associação de Pais e Amigos do Autista (AMA), em Criciúma. Uma associação beneficente sem fins lucrativos. Esta devolveria, a partir de então, a esperança a crianças e até adultos que até então pareciam invisíveis à sociedade.
Necessidade que gera ação - A AMA nasceu a partir de reuniões entre sete famílias que tinham membros autistas. As semelhanças no dia a dia e o anseio por respostas uniu o grupo. A vice-presidente da entidade, Estefania Borges, conta que, na época, nenhum deles frequentava a escola porque não havia ensino e nem estrutura que os abrigassem. Mesmo com a criação da entidade, em fevereiro de 2001, foi só em outubro de 2004 que a escola especial iniciou os trabalhos. A concretização do sonho daquelas famílias foi possível somente depois que a Administração Municipal de Criciúma, a Associação de Municípios da Região Carbonífera (AMREC) e o Rotary Clube aderiram à causa.
AMA em números - Atualmente, a AMA atende os 12 municípios da região da AMREC. São 90 alunos com idade entre dois e 46 anos. “Além destes 90, temos uma lista de espera que nunca acaba. Sempre recebemos novos nomes e tentamos encaixá-los da melhor forma possível. Mas nem sempre conseguimos. Ficamos presos à estrutura e temos trabalhado para a criação de duas novas turmas”, conta Estefania.
A estrutura, que foi cedida por um contrato de comodato pelo Rotary, comporta onze salas de aula, cozinha, refeitório, banheiros adaptados, duas salas de atendimento psicopedagógico e ainda uma secretaria. Todos os alunos recebem ensino educacional e didático, sendo 22 em período integral. O objetivo, além da alfabetização é torná-los cada vez mais independentes e aptos para realizar as tarefas do dia-a-dia.
Para atender toda a demanda, a associação precisa de muita mão-de-obra. “Atualmente, contamos com 50 profissionais da área de educação, saúde, assistência social e serviços gerais”, conta a vice-presidente. E para pagar por todos os serviços, a entidade conta com convênios com o governo municipal, estadual e federal.
Ainda assim, há um déficit mensal de R$ 18 mil, já que não há cobrança de mensalidade às famílias dos alunos, algumas fazem doações espontâneas que não ultrapassam o valor de R$ 500 ao mês. “Esse valor que nos falta mensalmente, tentamos compensar com algumas ações. Fazemos dois eventos principais para isso: um almoço e um pedágio”, ressalta. Doações espontâneas completam a manutenção da entidade.
Portas Abertas - A instituição, que carece de constantes doações, mantém um vínculo com a comunidade e por isso recebe com frequência pessoas que desejam conhecer o trabalho desenvolvido. Os interessados podem agendar visita pelos telefones (48) 3462-9804 e 3433-6623. A sede da AMA fica na Rua Antônio Gabriel Machado, número 320, bairro Comerciário, em Criciúma.
Colaboração: Karol Carvalho/Assessoria Voluntária
Necessidade que gera ação - A AMA nasceu a partir de reuniões entre sete famílias que tinham membros autistas. As semelhanças no dia a dia e o anseio por respostas uniu o grupo. A vice-presidente da entidade, Estefania Borges, conta que, na época, nenhum deles frequentava a escola porque não havia ensino e nem estrutura que os abrigassem. Mesmo com a criação da entidade, em fevereiro de 2001, foi só em outubro de 2004 que a escola especial iniciou os trabalhos. A concretização do sonho daquelas famílias foi possível somente depois que a Administração Municipal de Criciúma, a Associação de Municípios da Região Carbonífera (AMREC) e o Rotary Clube aderiram à causa.
AMA em números - Atualmente, a AMA atende os 12 municípios da região da AMREC. São 90 alunos com idade entre dois e 46 anos. “Além destes 90, temos uma lista de espera que nunca acaba. Sempre recebemos novos nomes e tentamos encaixá-los da melhor forma possível. Mas nem sempre conseguimos. Ficamos presos à estrutura e temos trabalhado para a criação de duas novas turmas”, conta Estefania.
A estrutura, que foi cedida por um contrato de comodato pelo Rotary, comporta onze salas de aula, cozinha, refeitório, banheiros adaptados, duas salas de atendimento psicopedagógico e ainda uma secretaria. Todos os alunos recebem ensino educacional e didático, sendo 22 em período integral. O objetivo, além da alfabetização é torná-los cada vez mais independentes e aptos para realizar as tarefas do dia-a-dia.
Para atender toda a demanda, a associação precisa de muita mão-de-obra. “Atualmente, contamos com 50 profissionais da área de educação, saúde, assistência social e serviços gerais”, conta a vice-presidente. E para pagar por todos os serviços, a entidade conta com convênios com o governo municipal, estadual e federal.
Ainda assim, há um déficit mensal de R$ 18 mil, já que não há cobrança de mensalidade às famílias dos alunos, algumas fazem doações espontâneas que não ultrapassam o valor de R$ 500 ao mês. “Esse valor que nos falta mensalmente, tentamos compensar com algumas ações. Fazemos dois eventos principais para isso: um almoço e um pedágio”, ressalta. Doações espontâneas completam a manutenção da entidade.
Portas Abertas - A instituição, que carece de constantes doações, mantém um vínculo com a comunidade e por isso recebe com frequência pessoas que desejam conhecer o trabalho desenvolvido. Os interessados podem agendar visita pelos telefones (48) 3462-9804 e 3433-6623. A sede da AMA fica na Rua Antônio Gabriel Machado, número 320, bairro Comerciário, em Criciúma.
Colaboração: Karol Carvalho/Assessoria Voluntária
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