JUVENTUDE PARAOLÍMPICA
Cada vez mais cedo, jovens promessas surgem no movimento paraolímpico e encantam o público pela facilidade com que superam desafios
Fotos Mike Ronchi Produções
As rotinas e os sonhos são parecidos: escola na parte da manhã e treino, muito treino, à tarde. Nas pistas e nas piscinas, garotos e garotas que encontraram no esporte um novo significado. Um objetivo de vida.
Allan Oliveira, 13 anos, conheceu o atletismo através de um vizinho. Biamputado das pernas desde os nove meses de idade, esse paraense de sorriso fácil lembra das molecagens que aprontava para poder chegar às pistas. “Quando eu era pequeno, os filhos do meu vizinho iam treinar e eu chorava muito para ir junto. Eles ficavam com pena e acabavam me levando. E hoje eu estou aqui”, conta.
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