Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
No Diversidades, a superação de pessoas que sofreram uma amputação
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Exemplo de Superação: Isabel Fillardis
Postado por: Vera (Deficiente Ciente)
Categoria(s): Exemplos de Superação
Postado: Quinta-feira, Julho 08, 2010 7
O exemplo de superação de hoje, é da atriz Isabel Fillardis. Ela descobriu que o filho Jamal tinha
uma síndrome que causava atraso no desenvolvimento psicomotor, conhecida como Síndrome de West.
História de vida
Isabel Cristina Teodoro Fillardis mais conhecida como Isabel Fillardis (Rio de Janeiro, 3 de agosto
de 1973) é um atriz e modelo brasileira.
Começou sua carreira aos 11 anos como modelo e aos 15 já era profissional. Dois anos mais
tarde, por insistência de sua agência, a Ford Models, fez o teste e marcou a sua estréia como
atriz no papel de "Ritinha" na telenovela Renascer, exibida pela Rede Globo. Participou, junto
com outras duas integrantes, do grupo Sublimes, que fez sucesso efêmero na década de 90.
Em Novembro de 1996 posou nua para a revista Playboy.
Casada, e mãe de Analuz, Isabel ficou grávida de seu segundo filho, Jamal Anuar, e dois
meses após o nascimento da criança, descobriu que ele era portador da Síndrome de West,
um tipo epilepsia que altera o desenvolvimento mental. Sensibilizada, decidiu lutar pela
causa dos portadores da doença e, em 2006, lançou a campanha A Força do Bem, dedicada
a promover auxílio a pessoas que necessitam de cuidados especiais (deficientes visuais,
mentais, auditivos e/ou motores), e que não tenham condições para isso. Em 2003 já havia
fundado a ONG Doe Seu Lixo, voltada para área socioambiental.
Diário de jovens mães (Revista Isto É)
Isabel Fillardis, 32, descobriu que o filho Jamal, 3 anos, tinha uma síndrome que
causa atraso no desenvolvimento psicomotor. Veja o que ela escreveu para seus filhos.
Queridos Jamal e Analuz,
"Você, Analuz, nasceu em um parto normal, que poderia chamar de tranqüilo.
Quando você estava com um ano e meio, mamando no meu seio ainda, nossa casa
ficou pronta. Fiz loucuras. Carreguei caixas, lavei chão. Não sentia nada. Depois
de um tempo, vieram os enjôos, a falta de apetite. Quando fui ver, estava grávida do seu irmão, Jamal.
Você, meu filho, nasceu em uma cesárea aflita. O cordão umbilical se enrolou no
seu pescoço – e depois, para a nossa preocupação, na sua cintura. Passado o
susto, estava tudo bem. Mas comecei a achar que havia algo estranho na
amamentação. Você tinha dificuldade de sugar o leite. Me sentia péssima.
Eu não desisti e lhe dei meu leite com colherzinha até os seis meses.
Você se submeteu a um encefalograma e os médicos constataram a síndrome
de West (uma doença que deteriora os neurônios e causa atraso no
desenvolvimento psicomotor), quando tinha cinco meses. Até os dois anos,
eu e seu pai Júlio César precisamos levá-lo ao hospital várias vezes. A síndrome
deixa seqüelas respiratórias e qualquer resfriado podia se converter em uma bronquiolite.
Eu sofria, mas não me revoltei. Sempre mantive a fé de que você ia vencer. E venceu.
Em agosto, um novo encefalograma revelou que você venceu a síndrome de West.
Mas só teremos certeza da vitória plena quanto você atingir sete anos, idade
considerada crucial para o crescimento da criança. Jamais deixo de estar vigilante.
Nossa rotina semanal inclui quatro sessões de fisioterapia, duas de fonoaudiologia,
uma aula de equoterapia (com cavalos), e logo você fará psicoterapia e terapia ocupacional.
Filho, você me ensinou muito sobre superação. Crianças especiais são como borboletas.
Têm o tempo certo de florescer, pôr as asas e sair do casulo. Gostaria que todas as mães
do mundo vibrassem a cada movimento dos filhos. Uma das conquistas que mais me
emocionaram foi o seu sorriso. Você tinha um ano de idade quando o vi abrir um enorme
pela primeira vez. Estava ajoelhada na sala contando uma história para sua avó, que o
ninava. De repente, eu me joguei no chão. Perplexa, notei que você estava gargalhando.
Ajoelhei, me atirei de novo e você voltou a soltar um sorrisão. Eu ria e chorava. Vê-lo feliz
me fez sentir muito poderosa. E tenho me sentido cada vez mais assim, com munição e fé
para lutar ao lado de vocês.”
Fontes: Wikipédia/ Revista Isto É
Veja também nesse blog:
Síndrome de West: evolução, complicação e tratamento
Acesse aqui e veja outros exemplos de superação.
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Postado por: Vera (Deficiente Ciente)
Categoria(s): Deficiência Física , Exemplos de Superação
Postado: Quinta-feira, Outubro 28, 2010 0
O programa Diversidades traz uma proposta diferente para a tela da TV Justiça. Ele vem para mostrar a vida de brasileiros que unem força e coragem para trilhar novos caminhos. Estradas onde os obstáculos tornam-se oportunidades para a superação. No programa Diversidades desta semana a história envolvente de um dos grandes nomes do esporte nacional: Lars Grael. O iatista traz no sangue o talento para velejar. A paixão pela vela começou ainda criança. A convivência com o o avô, que ensinou os primeiros passos despertou o interesse e a curiosidade. A ascensão no esporte foi astronômica. Em pouco tempo vieram os títulos: medalha de bronze em duas olimpíadas, dez vezes campeão brasileiro, e, cinco no sulamericano.
Mas em 1998, o iatista teve a perna direita amputada depois de um grave acidente em Vitória, quando se preparava para mais uma competição. Foram vários anos de recuperação, fisioterapia e um processo de auto-aceitação que hoje, torna Lars uma referência de coragem e superação. “Depois do acidente, mudou a minha forma de pensar, de que viver vale à pena”, avalia.
Mesmo com a perna amputada, Lars não desistiu de lutar. Em alguns anos ele voltou ao mar e aos títulos: foi medalha de ouro no sulamericano e vice-campeão mundial. Hoje dedica a vida ao esporte e faz palestras contando sua experiência e como conseguiu superar o trauma da amputação. “Temos que ver o lado bom que a vida tem a oferecer, para a gente perceber que a felicidade está nas grandes conquistas. Não é na medalha olímpica, não é na fortuna, nos bens materiais. A felicidade vem das coisas mais simples: conquistar amizades, ser útil para alguém, o sorriso de uma criança, a natureza que você pode tentar mudar, contemplar e conviver com ela (...) São coisas que eu passei a dar valor, e que me fazem hoje uma pessoa mais completa e feliz”, conta.
Quem também conta sua história é a servidora pública do Detran/DF, Sandra Chaves. Por causa da imprudência de um motorista sem carteira, ela perdeu a perna esquerda em 2007, quando passeava com amigos na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Apesar de todo o processo de adaptação, ela conseguiu superar as dificuldades do dia a dia. “Existe vida após todo sofrimento, existe adaptação. A gente não é feito só de uma perna que perdeu. Eu tenho outros valores”, conta Sandra.
Mãe de Caio, de sete anos, Sandra usa uma prótese e tenta ser o mais independente possível: trabalha, dirige, leva o filho na escola, faz natação, e admite que o acidente lhe abriu os olhos para algumas coisas. “Se teve um ponto positivo no meio disso tudo, foi eu ter me descoberto uma nova pessoa, uma nova mãe (...) Para o Caio eu perdi uma perna, mas o importante pra ele é que eu to viva. Cada pequeno passo é motivo de alegria, é motivo de orgulho. É um agradecimento de estar viva por ter passado por tudo isso”, conta.
O programa Diversidades mostra como funciona o projeto do Ministério da Saúde, que prevê a distribuição de próteses para pessoas que perderam algum membro. No Ditrito Federal, por exemplo, a Gerência de Órteses e Próteses leva até três meses para entregar uma dessas peças às pessoas amputadas. Segundo a procuradora regional da República, Eliana Torelly, a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado. “A prótese serve de instrumento de recomposição da dignidade, e de devolver funções, às vezes não laborativas, mas funções do dia a dia. Poder se locomover, poder segurar um copo de água, segurar objetos, enfim, as atividades rotineiras. É um direito da pessoa amputada, do portador de deficiência, receber esse serviço de Estado”.
Diversidades, histórias de brasileiros... de verdade!
O programa vai ao ar toda segunda, às 22h40, e também quarta, às 11h30; sexta, às 20h e domingo, às 11h30. Ele pode ser visto também no YouTube. Acesse: www.youtube.com/canaldiversidades.com
E mais! O Diversidades tem um blog exclusivo, onde você pode encontrar dicas de sites e links interessantes: http://canaldiversidades.wordpress.com/
Não perca!
Exibições:
Segunda-feira: 22h40
Quarta-feira: 11h30
Domingo: 11h30
Referência: Amputados Vencedores
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