quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Quebra de protocolo e gafe marcam chegada da bandeira paraolímpica ao Rio

11/09/2012 às 07h38min - Atualizada em 11/09/2012 às 07h38min
TAMANHO DA FONTEA-A+
 
Quebra de protocolo e gafe marcam chegada da bandeira paraolímpica ao Rio

Uma sucessão de gafes marcou a chegada da bandeira paraolímpica ao Rio na noite de segunda-feira. Mais uma vez, o protocolo internacional foi quebrado. Assim como aconteceu com a bandeira olímpica, a bandeira paraolímpica foi tocada por várias pessoas que não usavam luvas brancas, como determinam as regras.

A entrada da guarda de honra indicava que dessa vez tudo seria feito à risca. Os guardas abriram a gaveta da caixa de madeira onde estava a bandeira, o prefeito Eduardo Paes retirou as luvas brancas e as vestiu.

Em seguida, foi a vez da bandeira paraolímpica ser retirada da gaveta. Veio então o reforço para abri-la: o governador Sérgio Cabral, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Organizador dos JogosRio-2016, Carlos Arthur Nuzman, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, e a paratenista Natalia Mayara -- todos com as mãos na bandeira, sem dó.

Numa tentativa de minimizar a quebra de protocolo, Paes justificou: "Só eu estou com as mãos sujas".

Para piorar, o mestre de cerimônia esqueceu o nome da atleta escolhida para representar o grupo que trouxe o melhor resultado do Brasil na história dos Jogos Paraolímpicos. Aos 18 anos, Natalia não ganhou medalha, mas foi a primeira mulher a representar o Brasil no tênis paraolímpico.

Os discursos do prefeito e do governador estavam afinados. Ambos prometeram uma cidade completamente acessível para todos em 2016. "Esse será o maior legado", disse Cabral.

Empolgado com a sétima colocação no quadro de medalhas, Parsons informou que o comitê paraolímpico brasileiro vai rever sua meta para 2016, que inicialmente era ficar na quinta colocação.

Para ampliar as conquistas, ele disse que o país vai investir em modalidades nas quais ainda não conquistou medalhas, como o ciclismo, na qual obteve a 4ª e a 5ª colocações em Londres. "Mas, pelo resultado que obtivemos, os carros-chefes ainda são atletismo e natação", afirmou.

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