A presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (13) que o lançamento do Plano Brasil Medalhas 2016 ganhou amplitude porque era necessária uma cerimônia de celebração das medalhas ganhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres.
Por Bagarai, com informações da Agência Brasil
Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (13) que o lançamento do Plano Brasil Medalhas 2016 ganhou amplitude porque era necessária uma cerimônia de celebração das medalhas ganhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres. “Conquista, a gente tem sempre que celebrar”, disse, ressaltando que os atletas brasileiros têm condições ganharmais medalhas nos próximos Jogos, a serem disputados no Rio de Janeiro.
Além do esforço oficial, do patrocínio das empresas estatais e da excelência dos atletas e técnicos, ela disse que “seria de suma importância que esse esforço fosse acompanhado também pela inciativa privada”. Existe consciência, do lado do governo, de que “o Brasil é capaz de se transformar em uma potência olímpica”, e para tanto vamos capacitar 22 centros de treinamento em boas condições pelo país, uma vez que o desempenho do atleta depende também do apoio direto e do suporte de infraestrutura, disse.
As declarações foram feitas durante o lançamento do plano, que pretende colocar o país entre as dez maiores potências olímpicas nos Jogos de 2016 e entre os cinco melhores nas Paralimpíadas. Condição que não será nada fácil de ser alcançada, de acordo com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons.
Embora otimista com o potencial atlético do país, ele lembrou que nossa equipe terminou em sétimo lugar nas Paralimpíadas de Londres, dois postos melhor que há quatro anos, em Pequim. Ele destacou que vai ser difícil e complicado ganhar mais duas posições no rankingdas paralimpíadas, pois “na nossa frente só tem cachorro grande”, disse, referindo-se à Austrália, Ucrânia e aos Estados Unidos – países classificados imediatamente à frente do Brasil. Acredita, porém, que com o plano lançado hoje, no Palácio do Planalto, “podemos sonhar com o quinto lugar”.
Em seu pronunciamento, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, enalteceu a disciplina, dedicação e entrega com que os atletas olímpicos e paralímpicos representaram o Brasil e “nos encheram de orgulho”. Mas o país quer firmar uma imagem esportiva ainda mais forte nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, e para tanto criou o plano hoje anunciado para ajudar a preparar o esporte de alto rendimento.
O Plano Brasil Medalhas 2016 terá R$ 1 bilhão a mais de investimentos públicos, dos quais dois terços sairão do Orçamento Geral da União (OGU) e um terço de investimentos das empresas estatais. São recursos novos, adicionais ao orçamento usual do Ministério do Esporte e a fontes de financiamento com a Lei Agnelo/Piva e a Lei de Incentivo ao Esporte, com valor total de R$ 1,5 bilhão.
De acordo com Aldo Rebelo, o Ministério do Esporte vai priorizar os investimentos nas modalidades com mais chance de medalhas. Foram escolhidas 21 modalidades olímpicas (atletismo, basquetebol, boxe, ciclismo, natação, judô e outras) e 15 paraolímpicas (atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, natação, remo e outras). A estratégia, segundo ele, é perseguir o “crescimento intensivo e extensivo no desempenho esportivo”, com mais medalhas nas provas já ganhas por atletas brasileiros, e chegar ao pódio em esportes que ainda não vencemos.
O ministro revelou, ainda, que também serão pagas Bolsa Atleta (R$ 20 mil) para a compra de equipamento e material esportivo, além de apoio a treinamento no Brasil e no exterior, bem como para a participação em competições. Também estão previstas bolsas mensais de R$ 15 mil para atletas medalhistas, de R$ 10 mil para técnicos e de R$ 5 mil para fisioterapeutas, psicólogos e demais profissionais da equipe multidisciplinar.
Edição: Aécio Amado
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