Presidente do CPB, Andrew Parsons afirmou que comete deslizes como novo termo "paralímpico"
Foto: Fernando Borges/Terra
Foto: Fernando Borges/Terra
Determinada em novembro de 2011 pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC), a mudança gráfica do termo "paraolímpico" não foi assimilada pelos brasileiros envolvidos com o desporto adaptado. A supressão da letra "o" é ignorada pela maior parte dos atletas, efeito que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) credita ao pouco tempo de adaptação.
» Confira resultado final do quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos
» Confira todos os medalhistas do Brasil na Paralimpíada de Londres
» Veja fotos da Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos
» Confira todos os medalhistas do Brasil na Paralimpíada de Londres
» Veja fotos da Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos
"É hábito, não tem o que fazer. Nós somos 'paraolímpicos' desde que o termo surgiu no Brasil, há décadas", disse o presidente do órgão, Andrew Parsons. "Eu mesmo escorrego às vezes", admitiu. O Brasil foi um dos últimos países lusófonos a adotar a mudança.
A determinação do IPC teve como motivação desvincular o desporto adaptado do movimento olímpico - o termo em si é marca registrada do Comitê Olímpico Internacional (COI). Tirar a letra "o", portanto, diminuiria a referência à Olimpíada. Durante os Jogos, a reportagem do Terra notou que a grande maioria dos atletas e até dirigentes ignoram a alteração.
"Nós somos paralímpicos. É isso que nós somos e gostamos de ser. E vamos nos acostumar, como tudo nessa vida. Vão vir novas gerações de atletas que vão ser campeões paralímpicos", afirmou Andrew Parsons. A questão não preocupa os organizadores dos Jogos do Rio 2016, que acreditam que o hábito vai resolver tudo nos próximos anos.
"No Brasil essa transição está sendo feita agora, está muito cedo. Mas daqui a quatro anos não tenha dúvida de que o termo mais conhecido, porque vai ser o mais divulgado, vai ser a expressão paralímpico", disse Leonardo Gryner, diretor-geral do Comitê Organizador dos Jogos de 2016.
- Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário