Andef: celeiro de talentos paralímpicos e exemplo de cidadania
Wilson Spiler | Esportes Olímpicos | 09/09/2012 09h00

Fundada em 1981 pela ex-secretária municipal de Acessabilidade e Cidadania, a instituição já revelou diversos nomes, tendo levado, inclusive, três deles para Londres: Wescley de Oliveira, do Vôlei Sentado, Vanderson Silva, do Lançamento de Disco e Arremesso de Peso, e Clodoaldo Silva, da natação, que era, até os Jogos de 2012, o maior medalhista paralímpico da história do Brasil (13 no total, sendo seis de ouro). Camille Rodrigues, promessa para a Rio 2016 que o SRZD entrevistou,também é outro talento que vive o dia-a-dia do local.

"A prioridade é para o deficiente físico, mas se houver vaga para a pessoa sem deficiência, ela também tem direito a usufruir desse trabalho. Os únicos critérios são que a criança ou o adolescente precisam estar na escola e têm que apresentar atestado médico", afirma.
A assessora de imprensa Danielle Lima explica um pouco mais de que forma a instituição se mantém.
"A Andef é autossustentável com a taxa administrativa da mão-de-obra de cerca de 800 pessoas inseridas no mercado de trabalho. Com os projetos, a gente consegue dar o 'plus' para esse atendimento", diz Danielle, que vai mais fundo na análise.

A Andef também é base de treinamento do Goalball feminino e da Seleção de Futebol de 5 masculino, já que possui um hotel todo adaptado com 16 quartos. À espera de 2016, a instituição foi selecionada oficialmente, pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI), para receber as delegações na fase de aclimatização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário