Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Terapia com cavalos estimula jovens com paralisia cerebral
Terapia com cavalos estimula jovens com paralisia cerebral VEJAM MAIS EM : http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI3903461-EI1877,00.html Márcia Vieira
Um metro e 20 centímetros separam o salto de uma jovem amazona de uma das estrelas do torneio Athina Onassis International Horse Show, que termina hoje à noite na Hípica, na Lagoa, no Rio. Mas os bravos 40 centímetros de Marya Rosa de Castro Augusto, 15 anos, valem medalha de ouro em superação. A honraria também cairia muito bem no peito do cavaleiro Leone Dias da Silva Botelho, 22 anos. Portadores de paralisia cerebral, os dois superaram suas limitações através de equoterapia e do hipismo. Na última sexta-feira, o sorriso da dupla se destacava entre as centenas de rostos que enfrentaram a forte chuva para ver de perto as estrelas do hipismo mundial, na Hípica.
Com o apoio do Instituto Superar, parceiro do torneio e organizador de eventos paraolímpicos, os dois conheceram a grandiosa estrutura da competição cinco estrelas que se preocupou com a acessibilidade. Depois de visitarem as pistas, a dupla posou ao lado de alguns cavalos na cocheira. No caminho de volta cruzaram com a milionária amazona Athina Onassis. Um passeio inesquecível.
"Se estivesse em casa, estaria dormindo ou vendo TV. Nem acredito que estou aqui", disse, ainda, tropeçando nas palavras a pequena amazona que há dez anos mal conseguia falar e andar.
Uma realidade que mudou completamente quando seu pais a colocaram para fazer equoterapia ¿ um método terapêutico que usa o cavalo para ajudar o desenvolvimento motor, psíquico e social de crianças portadoras de necessidades especiais.
"No início a gente não acreditava muito, mas os resultados foram rápidos e surpreendentes", confessou com os olhos brilhando Márcio de Araújo, 39 anos, pai de Marya.
Outro que atesta a grande evolução da pequena amazona é Valter Sardinha Barreto, professor do Centro de Equoterapia do Círculo Militar, em Deodoro. "Quando a Marya chegou, ela mal falava, andava com dificuldade e tinha um grande déficit de atenção", relembra Valter. "Hoje ela é outra pessoa. Está muito mais sociável e passou a andar com muito mais equilíbrio".
Feliz com o seu atual desempenho montando o cavalo misto Pardal, Marya sonha com saltos bem maiores.
"Quem sabe um dia ganho uma medalha?", diz com confiança.
De olho na medalha
Leone é outro que compartilha com Marya sonhos dourados. Quando perguntado aonde pretende chegar com o hipismo, não hesita na resposta.
"Quero ser campeão olímpico e recordista mundial", diz com determinação o garoto que faltou pela primeira vez, em um ano, ao trabalho para tentar ver de perto o seu maior ídolo no esporte.
"É o Rodrigo Pessoa. Acompanho de perto a carreira dele. Ele é uma grande inspiração".
Coragem para superar desafios é o que não falta a Leone. Quando não está nas pistas de hipismo tentando superar as suas marcas pessoais, o cavaleiro está na faculdade cursando o 5º ano de Administração. Independente, trabalha como auxiliar administrativo dos Correios. Recentemente, chegou a passar na primeira fase de um concurso público para portadores de necessidades especiais, mas foi reprovado em um teste físico.
"Conseguir fazer o teste da barra, mas os outros não eram adaptáveis e acabei não passando", conta o cavaleiro, que não se deu por vencido e entrou na Justiça para brigar por seus direitos.
Hoje, a sua maior meta é disputar uma paraolimpíada. Para isso, treina todas as vezes que pode no Circulo Militar.
"Ele tem futuro. Quando começou era encurtado, tinha hemiplegia na mão direita e diplegia, mas é muito esforçado", avalia seu professor Valter. "Ele já consegue saltar 60 cm no galope e compete com muita coragem".
Para Valter, se Leone continuar demonstrando a mesma dedicação, em pouco tempo poderá até dobrar a sua marca de 60 cm.
"Acredito que em mais dois anos ele consegue saltar normalmente entre 1m e 1,10 m", aposta. "Pode parecer pouco, em termos profissionais, mas cada centímetro superado por eles, vale ouro".
JB Online
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