quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Cuidadores de pessoas com deficiência poderão receber mais direitos

(D)Eficiente



Posted: 04 Feb 2015 01:15 PM PST
A proposta de emenda constitucional que foi arquivada por causa do fim da legislatura deverá ser desarquivada e analisada apela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada passará por uma comissão especial criada para esta finalidade.

Na atual legislação, as pessoas com deficiência têm direito a requerer aposentadoria com base em critérios diferenciados de tempo e de contribuição, levando em conta a severidade da deficiência.

Segundo a advogada e vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) DF, Olívia Daniele, neste sentido é que se pretende estender essas regras da pessoa com deficiência também para o cuidador.

Saiba mais sobre o assunto nesta entrevista ao programa Revista Brasil, que vai ao ar de segunda a sábado, com apresentação do jornalista Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.

Posted: 04 Feb 2015 12:49 PM PST
Há carência no aspecto quantitativo, como também de informações que possuam veracidade em relação à acessibilidade do estabelecimento

O recente Estudo que revelou o comportamento de consumo e lazer de pessoas com deficiência trouxe valiosas contribuições para o trade turístico brasileiro. Dessas contribuições, duas se destacam por apontar elevada oportunidade de melhoria no que tange os estabelecimentos privados. São elas:

  • A carência de comunicação e informações específicas; e
  • O despreparo estrutural para receber e atender.
Carência de comunicação e informações específicas

A grande maioria dos pesquisados pontua a escassez de informações específicas. Entre elas estão a existência de quartos e banheiros adaptados em hotéis ou a de banheiros e dimensões espaciais para circulação em restaurantes; além da disponibilidade de cardápios em braile para surdos e intérpretes para comunicação em libras para mudos.

Além da escassez de informações, há também uma questão muito importante considerada pelo documento que analisa o estudo: nem sempre as informações disponibilizadas estão em sintonia com a realidade que será encontrada pela pessoa com deficiência. Ou seja, há carência no aspecto quantitativo, como também de informações que possuam veracidade – o que impacta na credibilidade do estabelecimento.

De acordo com o estudo, as informações chegam até as pessoas com deficiência, principalmente, através da internet, que possui um papel primordial no planejamento das viagens, assim como também através dos amigos que já conhecem o local e conseguem informar sobre outros detalhes.

A ligação telefônica também é utilizada para estabelecer contato com hotéis, empresas rodoviárias e aéreas, estabelecimentos comerciais e pontos culturais e turísticos. Existem também outros canais, mas eles foram pouco citados, são eles: revistas de turismo, livros de viagens, anúncios na TV e no rádio, matérias divulgadas nos jornais impressos, panfletos recolhidos nas agências de viagens.

Despreparo estrutural para receber e atender

O estudo aponta ainda que, quando o comércio local é avaliado, novamente tem-se um cenário onde fica claro o quanto as pessoas com deficiência ficam dependendo da boa vontade e da boa conduta dos indivíduos, não sendo identificado padrão de qualidade no atendimento.

Do ponto de vista estrutural, o comércio não está nada preparado para receber e atender os turistas – pessoas com deficiência. Muitas vezes ocorre de um determinado estabelecimento (loja, bar, restaurante, livraria, cafeteria, etc.) tornar a entrada do empreendimento acessível, mas não se preocupar com a acessibilidade em seu interior (mesas, pisos, balcão self-service, provadores, banheiros etc).

O documento destaca que de nada adianta apresentar “soluções” ilusórias. Isto é, viabilizar o acesso da pessoa com deficiência a um local, se ela não terá como transitar no seu interior e usufruir dos serviços na sua plenitude.

Percebe-se também baixo investimento por parte de comércios locais em recursos tecnológicos que tornariam viável a orientação e a comunicação das pessoas com deficiência visual e auditiva, como, por exemplo, a utilização de leitores de preço sonorizados, cardápios em braile e/ ou informatizados (com som), ou mesmo um atendente que tivesse conhecimento em libras.

Fonte: SEBRAE
Posted: 04 Feb 2015 03:53 AM PST
Escritor relembra momentos que marcaram a história de Petrolina. Lançamento aconteceu nesta segunda-feira (2), no auditório da Univasf.

Hélio Araújo
“Muitas pessoas trabalharam por essa causa, doaram parte das suas vidas, enfrentaram dificuldades e superaram barreiras que ninguém queria enfrentar”, foi com esse pensamento que o escritor Hélio Araújo decidiu registrar parte da história das pessoas com deficiência física, auditiva, visual e intelectual no livro 'História de Luta das Pessoas com Deficiência em Petrolina', que faz uma retrospectiva das ações e iniciativas que houveram na região desde 1980. O livro foi lançando nesta segunda-feira (2), às 19h30, no auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

Segundo o escritor, a produção do livro é uma maneira de homenagear as pessoas que dedicaram parte das suas vidas para garantir direitos para os deficientes e que também lutaram contra o preconceito. “Muitas conquistas atuais aconteceram por causa dessas pessoas que sabiam das potencialidades de quem tem deficiência e foram atrás desses direitos. Esses esforços resultaram em melhorias, que ainda não é o que desejamos, mas não se compara aos anos 80, quando éramos tratados com discriminação”, conta Hélio.

No livro, são contadas 27 pequenas histórias de várias personalidades, que se destacaram nessa trajetória, além de fatos que marcaram a época como a da primeira aluna surda a concluir o magistério, a criação do bloco carnavalesco 'Sou Legal, Sou Especial', o primeiro evento de para esporte realizado na região, o surgimento de associações como a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a criação do grupo denominado 'Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiências', que ajudou a tirar muitas pessoas do isolamento do lar.

“Tive a necessidade de mostrar como foi esse processo de inclusão, da educação, empregabilidade, da luta pelos direitos que começamos a buscar desde 1980”, relata o escritor.

Além do livro convencional, haverá alguns exemplares em áudio, destinado a pessoas com deficiência visual ou que tenha alguma outra dificuldade de leitura.

Fonte: G1
Posted: 04 Feb 2015 03:53 AM PST
Programa da Prefeitura de São Paulo oferece subsídio de até R$ 25 mil para inovações ligadas à tecnologia assistiva e outros projetos que beneficiem pessoas com deficiência

Abriram no dia 02 de fevereiro as inscrições para participar do Programa Vai Tec que visa apoiar financeiramente, por meio de subsídio de até R$ 25 mil, atividades inovadoras ligadas para produtos, processos, aplicativos, jogos, técnicas ou metodologias, entre as quais, soluções em tecnologia assistiva. É a primeira etapa da estratégia elaborada pela Prefeitura para o desenvolvimento na cidade de startups, empresas originadas em uma ideia inovadora e que buscam um modelo de negócio rentável.

Segundo o edital do programa, é importante que as propostas estejam relacionadas a  pessoas com deficiência, temas transversais de gênero, étnico-racial, jovens e idosos. No documento do edital, estão relacionadas sugestões de temas, como finanças populares, reaproveitamento da água da chuva, uso de novas tecnologias para educação de jovens ou processos de otimização do atendimento ao cidadão pelo poder público. As propostas devem ainda se preocupar com acessibilidade e o desenho universal.

Para se inscrever, é necessário preencher um formulário eletrônico e enviar documentação digital na página da Agência São Paulo de Desenvolvimento. As inscrições serão realizadas até 30 de abril. Cada inscrito pode propor até cinco projetos, em mais de uma área.

Para mais informações, acesse o Edital 

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