Alunos Especiais são aprovados no Colégio Técnico de Floriano
02/02/2015 11:36
A boa notícia chegou com muita alegria à Coordenação Municipal de Educação Especial Inclusiva e aos professores que, ao longo de dez anos, trabalham para que as escolas municipais de Floriano recebam alunos especiais. Joiciane Sousa Rocha e Pedro Rezende Filho foram aprovados no Colégio Técnico de Floriano (CTF) e passarão a cursar o Ensino Médio. Eles relatam que estão felizes com esta conquista e que era um sonho continuar os estudos.
Para isso, a Secretaria Municipal de Educação disponibilizou um intérprete para o CTF até chegar um professor apto a atender os alunos especiais. Um sonho realizado também para da equipe da Secretaria Municipal de Educação que acompanha de perto a evolução de todos os alunos especiais das escolas municipais.
“Comemoramos esta vitória, esses jovens caminharam conosco todo o percurso do ensino fundamental menor e maior e a mesma dificuldade que estamos sentindo de eles chegarem na Escola Federal, nós também sentimos quando eles chegaram no município. E celebramos também o trabalho dessa equipe, hoje estamos colhendo frutos, pois há dez anos nenhuma professora de escolas municipais não sabia a Língua Brasileira de Sinais”, afirma a coordenadora municipal de Educação Especial Inclusiva, Irmã Raimunda Paiva.
Em 2014, o município de Floriano ficou entre os dez do país em Educação Inclusiva, tendo em vista a experiência acumulada nesta área e os esforços empreendidos visando à garantia de oferta educacional de qualidade para todos. Esses dados foram divulgados pela UNESCO no Brasil, em parceria com o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e tem como parceiro técnico para a sua realização a OSCIP Mais Diferenças – Educação e Cultura Inclusivas.
A pesquisa “Boas práticas em Educação Inclusiva: a experiência dos municípios brasileiros” tem como objetivo identificar e divulgar boas práticas de municípios brasileiros relativas à inclusão educacional de alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), Transtornos do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades/Superdotação, visando subsidiar e fortalecer os processos de formulação e implementação de políticas, programas e projetos alinhados com os princípios da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
O processo de escolha dos municípios que irão compor este estudo contou com levantamento bibliográfico, consulta a especialistas e a entidades de destaque no campo da educação, além da análise dos indicadores educacionais mais diretamente relacionados à temática da educação inclusiva.
Edição: Geysa Silva
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