Vamos especular sobre o impactos do computador Cognitivo Watson em Educação Física e Esporte?
http://www.tiespecialistas.com.br/2014/02/watson-e-era-da-computacao-cognitiva/
Laercio
Computação cognitiva pode revolucionar nossa vida
Ethevaldo Siqueira
20/09/2014 - O desenvolvimento de um computador muito mais avançado no campo da inteligência artificial sempre foi um sonho dos cientistas. Finalmente, esse sonho está sendo realizado na prática com o desenvolvimento do Watson, um dos primeiros computadores cognitivos de sucesso, criado pela IBM. O trabalho inicial de criação do Watson começou em 2007, sob a responsabilidade de 30 brilhantes cientistas.
A primeira apresentação pública do Watson ocorreu em 2011, na TV americana, oportunidade em que o computador competiu (e venceu) Ken Jennings e Brad Rutter, dois dos campeões mais famosos e bem-sucedidos do mundo, no programa Jeopardy, em uma competição de raciocínio e conhecimento de duas instâncias que foi transmitido durante três noites consecutivas a partir de 14 de fevereiro de 2011 na televisão.
Como um primeiro degrau nos sistemas cognitivos, que constituem, o Watson representa, na realidade, uma nova era na computação. O Watson é baseado na atual tendência de computação programática, mas também tem significativas diferenças nesse aspecto. O que caracteriza Watson, como computador cognitivo, é a combinação de três capacidades:
• O Watson fala a linguagem humana, isto é, ele utiliza o processamento em linguagem
natural – que ajuda a entender as complexidades dos dados não estruturados que constituem mais de 90% dos dados no mundo atual.
• O Watson levanta hipóteses e avalia situações. Essa forma básica de raciocínio é feita pela aplicação das técnicas de análise avançada que comparam e avaliam um conjunto de respostas baseadas numa única evidência relevante.
• O Watson aprende. Na verdade, sua aprendizagem baseada na evidência – que se aprimora a partir dos resultados e se tornar cada vez mais inteligente com cada repetição e interação.
Usando o Watson na medicina
A primeira grande aplicação do Watson está sendo realizada na medicina, para dar todo suporte exigido pelos profissionais desse setor à medida eles tomam decisões –graças ao potencial conjunto da linguagem natural, da geração de hipóteses, e da aprendizagem baseada na evidência. Numa situação real, o médico usa esse computador como um assistente, para ajudá-lo no diagnóstico e no tratamento de pacientes.
É claro que o computador não substitui o médico, nem essa é a proposta. O que acontece é que ele se transforma num poderoso auxiliar, ou assistente realmente valioso, ao ajudar o médico a formular um diagnóstico muito mais preciso e, em seguida, adotar um tratamento adequado e efetivo.
Uma das premissas que levou cientistas e médicos a utilizar com sucesso o Watson em universidades e clínicos nos Estados Unidos foi o reconhecimento de que um especialista só é capaz de memorizar no máximo 20% do conhecimento médico utilizado para fazer diagnósticos e tomar decisões de tratamento atualmente são baseados em evidências.
Na prática, isso significa que um em cada cinco diagnósticos pode ser incorreto ou incompleto e, num país como os Estados Unidos, como provam as estatísticas, cerca de 1,5 milhão de erros de medicação ou tratamento são cometidos anualmente anualmente. Dada a crescente complexidade do processo decisório médico, como os prestadores de serviços médicos podem enfrentar
esses problemas?
Os profissionais de informação médica precisam apoiar-se em melhores tomadas de decisões que estejam disponíveis. As publicações de medicina divulgam novos tratamentos e descobertas a cada dia. As histórias de pacientes dão pistas ou evidências. Grande quantidade de registros eletrônicos de dados médicos fornecem vasto volume de conhecimento. Para muitos especialistas em computação, o
acesso a essa massa de informação talvez seja a melhor estratégia para se drasticamente o número de diagnósticos impróprios ou tratamentos errôneos.
Na verdade, o volume de informação médica disponível dobra a cada cinco anos e muitos desses dados não são estruturados – muitas vezes em linguagem natural.
Além disso, falta ao médico tempo para simplesmente ler mensalmente cada revista médica que possa ajudá-lo a atualizar-se a respeito dos últimos avanços – pois 81% dos médicos ouvidos a respeito numa pesquisa feita na Califórnia dizem que gastam cerca de 5 horas por mês ou menos lendo publicações médicas.
Os computadores devem ser capazes de ajudar, mas as limitações dos sistemas atuais têm impedido avanços significativos. A linguagem natural é complexa. Ela é muitas vezes implícita: ou seja, o significado exato não é expresso de forma completa. Na linguagem humana, o significado é altamente dependente do contexto, do que se disse anteriormente ou de um tópico em si mesmo, ou ainda de como ele está sendo discutido: se factualmente, figurativamente ou ficticiamente – ou da combinação desses três modos.
Além de ser aplicado na medicina, o computador cognitivo já está sendo utilizadas em mais de uma dezena de outras áreas, como financeira, econômica, meteorologia e biologia.
Um centro no Brasil
A boa notícia para o Brasil é que a IBM decidiu implantar no País um centro de desenvolvimento de computação cognitiva, para criar as os algoritmos e plataformas essenciais para a linguagem natural em português. O centro será instalado em São Paulo e terá pelo menos quatro empresas brasileiras parceiras tanto no desenvolvimento quanto na utilização futura dos recursos de computação cognitiva.
A informação me foi confirmada nesta quarta-feira (17) em entrevista exclusiva com Rodrigo Kede, presidente IBM Brasil. A decisão da IBM começou a ser analisada há poucos meses, durante o CIAB (Congresso de Automação Bancária) quando esteve no Brasil, Mike Rhodin, vice-presidente sênior da IBM e principal executivo do Watson Group, que participou de reuniões com possívies clientes empresariais e com companhias interessadas em desenvolver aplicações em conjunto com a empresa. Rhodin explicou que o Brasil tem grande potencial de negócios nessa área, em especial, nas áreas de medicina, commodities, setores financeiro e extrativo.
A decisão da IBM começou a ser analisada há poucos meses, quando esteve no Brasil, Mike Rhodin, vice-presidente sênior da IBM e principal executivo do Watson Group, que participou de reuniões com possívies clientes empresariais e com companhias interessadas em desenvolver aplicações em conjunto com a empresa. Rhodin explicou que o Brasil tem grande potencial de negócios nessa área, em especial, nas áreas de medicina, commodities, setores financeiro e extrativo.
Mais informações: veja o vídeo pelo link abaixo:
http://www.ibm.com/smarterplanet/us/en/ibmwatson/
FONTE com fotos e links: http://www.ethevaldo.com.br/portal/index.php/component/content/article?id=2381