terça-feira, 30 de setembro de 2014

Falhas da educação inclusiva ainda deixam 140 mil jovens fora das escolas


Yara Aquino - Agência Brasil23.09.2014 - 17h26 | Atualizado em 24.09.2014 - 10h11
No país, cerca de 140 mil crianças e jovens estão fora da escola devido a deficiência, transtornos de desenvolvimento, autismo e superdotação, segundo levantamento na base de dados dos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) na Escola e têm até 18 anos. A discussão sobre garantir o direito à educação inclusiva a todos os que têm deficiência é tema da Semana de Ação Mundial, que ocorre entre 21 e 27 de setembro e este ano tem como tema o Direito à Educação Inclusiva – Por Uma Escola e Um Mundo para Todos. Como parte das atividades da semana, um seminário foi realizado hoje (23), em Brasília.
A coordenadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Iracema Nascimento, avalia que houve avanços significativos na inclusão das pessoas com deficiência nas escolas. No entanto, diz que, para ampliar os resultados do trabalho e garantir as matrículas das pessoas com deficiência em escolas regulares, é preciso superar fatores como a falta de estrutura escolar e também ampliar a qualificação de professores e vencer a resistência de famílias. “ Às vezes, há resistência até das famílias, que ficam temerosas de que suas crianças sejam maltratadas”, disse Iracema.

CBDN e CPB levam atletas brasileiros para camping paralímpico no Chile


André Cintra e Felipe Strebe participam de treinos e palestras durante uma semana

Por Nevadas de Chillán, Chile
Chegou ao fim neste domingo o primeiro camping paralímpico latino-americano de esqui alpino e snowboard, realizado em Nevadas de Chillán, no Chile. Devido a uma parceria entre a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), os atletas brasileiros André Cintra e Felipe Strebe, além de quatro membros da delegação técnica do país, puderam participar da semana de treinamentos com esportistas de Chile, Argentina, Colômbia e México.  
- Esse evento contribui direta e indiretamente para o Projeto Paralímpico CBDN-CPB. Diretamente, pelo aprendizado que obtivemos aqui e pela evolução técnica dos atletas. Indiretamente, com o estreitamento de relações entre os profissionais de diversas áreas. Isso é muito importante, pois um dos pilares aqui é desenvolver o esqui alpino e o snowboard na América do Sul e Central, com o objetivo de tornar a região cada vez mais competitiva – disse a gestora das modalidades paralímpicas da CBDN,  Ligia Bahu. 
camping inverno paralímpico (Foto: Reprodução / CPB)Brasileiros participam de evento com argentinos, chilenos, colombianos e mexicanos (Foto: Reprodução / CPB)

Durante esta semana, os atletas participaram de treinos práticos e também de palestras sobre temas como o movimento paraolímpico, classificação funcional e preparação física. A iniciativa era inédita no cenário internacional e contou ainda com a presença de representantes do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).  

Seleção Brasileira bate a Argentina e conquista o tetracampeonato da Copa América de Futebol de 7 - SELEÇÃO BRASILEIRA BATE A AR ...

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fut7
Seleção de futebol de 7 celebra a vitória contra a Argentina
A Seleção Brasileira de futebol de 7 conquistou nesta sexta-feira, 26, o título da Copa América da modalidade. O torneio foi disputado na Universidade de Toronto, no Canadá. O Brasil ficou com o lugar mais alto do pódio ao bater a arquirrival Argentina por 3×0 e concluir assim a sua campanha invicta. O evento foi organizado pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CPISRA, na sigla em inglês)
No caminho até a decisão, o time brasileiro sofreu apenas um gol e venceu, respectivamente, os Estados Unidos (3×0), o México (8×0) e, por fim, os donos da CASA por 6×1 na semifinal. Com este retrospecto, a Seleção também não teve dificuldade para superar a Argentina – com gols de Wanderson (2) e Zeca – e ficar com a sua quarta conquista continental.
Recentemente, o time conquistou outros resultados internacionais expressivos: além de ter batido a Ucrânia – uma das principais potências do esporte – em amistosos, avançou à semifinal dos Jogos Paralímpicos de Londres-2012. O Brasil tem no currículo também uma prata em Atenas-2004 e o bronze em Sydney-2000.
Com o título, o Brasil garantiu vaga nos Jogos Parapan-Americanos de 2015, que também serão disputados em Toronto. Além da Seleção, Argentina, Estados Unidos, Canadá e Venezuela também se qualificaram. A última vez em que o futebol de 7 foi disputado em um Parapan ocorreu em 2007, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o time nacional ficou com o ouro ao vencer justamente os mesmos vizinhos sul-americanos na final.
A terceira posição da Copa América de Futebol de 7 ficou com os Estados Unidos. A seleção americana superou o Canadá na disputa pelo bronze com a vitória também nesta sexta por 3×0. Na decisão de quinto lugar, melhor para os venezuelanos, que venceram o México por 3×1 para assegurar o último lugar no Parapan.
Comunicação CPB – (imprensa@cpb.org.br)
Ivo Felipe
Nádia Medeiros
Rafael Moura
Thiago Rizerio
Adriano Belmiro (estagiário)

Informação para a ação: indicadores sobre a situação da infância

Monitoramento e avaliação, questões metodológicas e conceituais

http://www.equidadeparaainfancia.org/category/monitoramento-e-avaliacao-questoes-metodologicas-e-conceituais/

Uma iniciativa da:

Uma iniciativa da:

Para o desenvolvimento de políticas públicas que garantam o bem-estar e os direitos das crianças, é necessário conhecer suas realidades sociais e os contextos em que vivem. A complexidade das sociedades e dos problemas sociais contemporâneos exige a criação de novas ferramentas de informação e análise. Nesse sentido, a medição é um componente fundamental para conhecer a situação das crianças em cada país. Continue lendo 
Este relatório apresenta as primeiras reflexões propostas como base para o desenvolvimento de um exercício de incidência que tem como objetivo a análise da qualidade de vida em contextos locais, a partir do olhar focado na infância. Do mesmo modo, este exercício busca impulsionar ações cidadãs e políticas públicas que colaborem para a melhoria do bem-estar das crianças, através da garantia de seus direitos. Continue lendo 
Em 2009 a Fundação Arcor desenvolveu um sistema de indicadores, ferramentas metodológicas e de análise da informação chamado “EduCômetro”, uma iniciativa que tem como objetivo mapear e visibilizar as oportunidades educativas das crianças de uma determinada cidade. Continue lendo 

ENADE - Questão de prova 2007 - EDUCAÇÃO FÍSICA

QUESTÃO 11 - ENADE 2007  - EDUCAÇÃO FÍSICA
          As brincadeiras de mau gosto que comumente ocorrem no âmbito da educação física e do esporte expressam , na atualidade, um fenômeno social denominado bullying, que vem se expandindo rapidamente nas escolas, nos locais de trabalho, na vizinhança, nos espaços de lazer, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações agressivas, intencionais e repetitivas (físicas ou psicológicas) cujo objetivo é intimidar, constranger, ridicularizar um indivíduo ou grupo incapaz de se defender. Impõe-se ao profissional de Educação física saber identificar o fenômeno bullyingdiferenciá-lo das brincadeiras próprias da idade da turma com que trabalha bem como preveni-lo por meio de estratégias adequadas do saber conviver. Entre os comportamentos considerados bullying, incluem-se :

I  - fazer sistematicamente comentários depreciativos sobre o desempenho de um colega nas aulas de futebol, apelidando-o pejorativamente.

II  - tomar o lanche do colega, freqüentemente, na hora do intervalo, fazendo que essa atitude pareça ser da iniciativa desse colega.

III  - dar tapinhas nas costas do colega ao cumprimentá-lo,sempre com expressão de entusiasmo.

IV  - grafitar as paredes dos ambientes esportivos com comentários ofensivos aos colegas e aos profissionais de educação física.

Estão certos apenas os itens:
A -  I e III.
B -  I e IV.
C -  II e III.
D -  I, II e IV.

E -   II, III e IV.

Gabarito:   D


QUESTÃO 40 – DISCURSIVA

          Um profissional de educação física compareceu a uma entrevista de emprego em uma instituição pequena, com poucos recursos e que presta atendimento a pessoas com necessidades especiais. Entre as estratégias de seleção, foi-lhe solicitado que descrevesse uma atividade adequada às necessidades especiais típicas de pessoas com paraplegia, incluindo, necessariamente, nessa descrição: objetivo, recursos materiais e desenvolvimento.


Supondo-se na condição desse profissional, elabore sua resposta ao que foi solicitado.

(valor: 10 pontos)
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Estrangeiros rodam o mundo trabalhando nas Olimpíadas e Paralimpíadas

http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/t/todos-os-videos/v/estrangeiros-rodam-o-mundo-trabalhando-nas-olimpiadas/3659397/
Jornal das Dez

Educação Física e Esporte Vão Utilizar o Watson, o Computador Cognitivo?Professor SERGIO CASTRO

Vamos especular sobre o impactos do computador Cognitivo Watson em Educação Física e Esporte? 
Watson e a era da Computação Cognitiva
http://www.tiespecialistas.com.br/2014/02/watson-e-era-da-computacao-cognitiva/

Laercio
Computação cognitiva pode revolucionar nossa vida

Ethevaldo Siqueira

20/09/2014 - O desenvolvimento de um computador muito mais avançado no campo da inteligência artificial sempre foi um sonho dos cientistas. Finalmente, esse sonho está sendo realizado na prática com o desenvolvimento do Watson, um dos primeiros computadores cognitivos de sucesso, criado pela IBM. O trabalho inicial de criação do Watson começou em 2007, sob a responsabilidade de 30 brilhantes cientistas.
A primeira apresentação pública do Watson ocorreu em 2011, na TV americana, oportunidade em que o computador competiu (e venceu) Ken Jennings e Brad Rutter, dois dos campeões mais famosos e bem-sucedidos do mundo, no programa Jeopardy, em uma competição de raciocínio e conhecimento de duas instâncias que foi transmitido durante três noites consecutivas a partir de 14 de fevereiro de 2011 na televisão.
Como um primeiro degrau nos sistemas cognitivos, que constituem, o Watson representa, na realidade, uma nova era na computação. O Watson é baseado na atual tendência de computação programática, mas também tem significativas diferenças nesse aspecto. O que caracteriza Watson, como computador cognitivo, é a combinação de três capacidades:
• O Watson fala a linguagem humana, isto é, ele utiliza o processamento em linguagem natural – que ajuda a entender as complexidades dos dados não estruturados que constituem mais de 90% dos dados no mundo atual.
• O Watson levanta hipóteses e avalia situações. Essa forma básica de raciocínio é feita pela aplicação das técnicas de análise avançada que comparam e avaliam um conjunto de respostas baseadas numa única evidência relevante.
• O Watson aprende. Na verdade, sua aprendizagem baseada na evidência – que se aprimora a partir dos resultados e se tornar cada vez mais inteligente com cada repetição e interação.
Usando o Watson na medicina
A primeira grande aplicação do Watson está sendo realizada na medicina, para dar todo suporte exigido pelos profissionais desse setor à medida eles tomam decisões –graças ao potencial conjunto da linguagem natural, da geração de hipóteses, e da aprendizagem baseada na evidência. Numa situação real, o médico usa esse computador como um assistente, para ajudá-lo no diagnóstico e no tratamento de pacientes.
É claro que o computador não substitui o médico, nem essa é a proposta. O que acontece é que ele se transforma num poderoso auxiliar, ou assistente realmente valioso, ao ajudar o médico a formular um diagnóstico muito mais preciso e, em seguida, adotar um tratamento adequado e efetivo.
Uma das premissas que levou cientistas e médicos a utilizar com sucesso o Watson em universidades e clínicos nos Estados Unidos foi o reconhecimento de que um especialista só é capaz de memorizar no máximo 20% do conhecimento médico utilizado para fazer diagnósticos e tomar decisões de tratamento atualmente são baseados em evidências.
Na prática, isso significa que um em cada cinco diagnósticos pode ser incorreto ou incompleto e, num país como os Estados Unidos, como provam as estatísticas, cerca de 1,5 milhão de erros de medicação ou tratamento são cometidos anualmente anualmente. Dada a crescente complexidade do processo decisório médico, como os prestadores de serviços médicos podem enfrentaresses problemas?
Os profissionais de informação médica precisam apoiar-se em melhores tomadas de decisões que estejam disponíveis. As publicações de medicina divulgam novos tratamentos e descobertas a cada dia. As histórias de pacientes dão pistas ou evidências. Grande quantidade de registros eletrônicos de dados médicos fornecem vasto volume de conhecimento. Para muitos especialistas em computação, o acesso a essa massa de informação talvez seja a melhor estratégia para se drasticamente o número de diagnósticos impróprios ou tratamentos errôneos.
Na verdade, o volume de informação médica disponível dobra a cada cinco anos e muitos desses dados não são estruturados – muitas vezes em linguagem natural.
Além disso, falta ao médico tempo para simplesmente ler mensalmente cada revista médica que possa ajudá-lo a atualizar-se a respeito dos últimos avanços – pois 81% dos médicos ouvidos a respeito numa pesquisa feita na Califórnia dizem que gastam cerca de 5 horas por mês ou menos lendo publicações médicas.
Os computadores devem ser capazes de ajudar, mas as limitações dos sistemas atuais têm impedido avanços significativos. A linguagem natural é complexa. Ela é muitas vezes implícita: ou seja, o significado exato não é expresso de forma completa. Na linguagem humana, o significado é altamente dependente do contexto, do que se disse anteriormente ou de um tópico em si mesmo, ou ainda de como ele está sendo discutido: se factualmente, figurativamente ou ficticiamente – ou da combinação desses três modos.
Além de ser aplicado na medicina, o computador cognitivo já está sendo utilizadas em mais de uma dezena de outras áreas, como financeira, econômica, meteorologia e biologia.
Um centro no Brasil
A boa notícia para o Brasil é que a IBM decidiu implantar no País um centro de desenvolvimento de computação cognitiva, para criar as os algoritmos e plataformas essenciais para a linguagem natural em português. O centro será instalado em São Paulo e terá pelo menos quatro empresas brasileiras parceiras tanto no desenvolvimento quanto na utilização futura dos recursos de computação cognitiva.
A informação me foi confirmada nesta quarta-feira (17) em entrevista exclusiva com Rodrigo Kede, presidente IBM Brasil. A decisão da IBM começou a ser analisada há poucos meses, durante o CIAB (Congresso de Automação Bancária) quando esteve no Brasil, Mike Rhodin, vice-presidente sênior da IBM e principal executivo do Watson Group, que participou de reuniões com possívies clientes empresariais e com companhias interessadas em desenvolver aplicações em conjunto com a empresa. Rhodin explicou que o Brasil tem grande potencial de negócios nessa área, em especial, nas áreas de medicina, commodities, setores financeiro e extrativo.
A decisão da IBM começou a ser analisada há poucos meses, quando esteve no Brasil, Mike Rhodin, vice-presidente sênior da IBM e principal executivo do Watson Group, que participou de reuniões com possívies clientes empresariais e com companhias interessadas em desenvolver aplicações em conjunto com a empresa. Rhodin explicou que o Brasil tem grande potencial de negócios nessa área, em especial, nas áreas de medicina, commodities, setores financeiro e extrativo.
Mais informações: veja o vídeo pelo link abaixo:
http://www.ibm.com/smarterplanet/us/en/ibmwatson/
FONTE com fotos e links: http://www.ethevaldo.com.br/portal/index.php/component/content/article?id=2381

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Projeto cria política nacional para pessoas com albinismo | Deficiente Ciente

Projeto cria política nacional para pessoas com albinismo | Deficiente Ciente

Senador Eduardo Amorim (PSC-SE). Foto: www.portaltobiense.com

Senador Eduardo Amorim (PSC-SE). Foto: www.portaltobiense.com

CONGRESSO PARADESPORTIVO INTERNACIONAL

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Dia Nacional do Atleta Paralímpico é celebrado pela primeira vez no País


História

Data foi oficializada pelo Congresso Nacional ainda este ano em reconhecimento aos atletas e suas conquistas
por Portal BrasilPublicado22/09/2014 18h18
O Dia Nacional do Atleta Paralímpico é celebrado pela primeira vez no País neste dia 22 de setembro de 2014, dando sequencia as comemorações ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro). A celebração é lembrada pela primeira vez, já que a data foi oficializada pelo Congresso Nacional ainda este ano. 
De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), "a data deve ser celebrada uma vez que a prática esportiva é, não só uma técnica de reabilitação, mas um meio de inclusão dessas pessoas". O Brasil possui posição de destaque no cenário paraolímpico mundial: somos a sétima potência mundial neste ramo de atividade esportiva. O CPB busca representar e liderar o movimento paralímpico brasileiro, buscando a promoção e o desenvolvimento do esporte de alto rendimento para pessoas com deficiência.
Para a entidade, as duas datas (21 e 22 de setembro) são momentos  de muita importância. “Nunca é demais ressaltar que, em sua origem, o movimento paralímpico brasileiro surgiu a partir do movimento de luta das pessoas com deficiência, como meio de afirmação de seu potencial”, destaca a entidade.
É fundamental a conexão entre as duas datas: luta da pessoa com deficiência e atletas paralímpicos. “O esporte tem um poder transformador inquestionável. É uma das ferramentas mais poderosas para promoção da saúde, educação e inclusão social. No caso dos atletas com deficiência, o esporte tem ainda o poder de por meio da afirmação da diferença, MUDARa percepção das pessoas. Sejam elas com ou sem deficiência”, enaltece o CPB.
25 anos do Comitê Paralímpico Internacional
O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) comemora ainda nesta segunda-feira (22), 25 anos da fundação da entidade. Presidente da organização, Sir Philip Craven afirma que todos devem ter orgulho do que o IPC conquistou desde sua criação e que ainda há muito trabalho a ser feito nos próximos anos.
O IPC nasceu em 22 de setembro de 1989, em uma reunião em Dusseldorf, na Alemanha. Seu primeiro presidente foi o Dr. Robert Steadward. O propósito da entidade era ser a única organização voltada para pessoas com deficiência e com o direito de organizar os Jogos Paralímpicos e os Campeonatos Mundiais para este público.
Desde sua formação, o Comitê Internacional sofreu significativas mudanças. “Nos últimos 25 anos, o IPC passou de uma organização para pessoas com deficiência para uma das entidades esportivas mais respeitadas internacionalmente”, comentou Sir Philip Craven, que assumiu o cargo de presidente do IPC em 2001, após Steadward.
“O sucesso é resultado do trabalho não só das pessoas que trabalham diretamente no IPC, mas de todos os que estão envolvidos de alguma forma com o Movimento Paralímpico. Isso inclui milhares de pessoas, como voluntários, o público, a mídia, os parceiros e os funcionários dos Comitê Paralímpicos nacionais e das Federações Internacionais”, ressaltou Craven.
Fontes:

Guia indica boas práticas da educação especial


ONG paranaense está na reta final de publicação que vai reunir o que há de melhor em Curitiba

23/09/14 às 00:00
Entre os exemplos de boas práticas está a profissionalização da gestão da Afec, que faz a diferença no processo (foto: Divulgação)
ONG curitibana ASID (Ação Social para Igualdade das Diferenças) está finalizando a 1ª edição do Guia de Boas Práticas da Educação Especial, publicação inédita no Paraná que irá reunir as experiências BEM SUCEDIDAS das Escolas Especiais Filantrópicas de Curitiba e região. A proposta da ação é ampliar o impacto social das instituições atendidas pela ASID, por meio do intercâmbio de informações. O material será disponibilizado gratuitamente às mais de 450 Escolas Especiais do Paraná.

O Guia de Boas Práticas irá abordar oito áreas: gestão financeira, captação de recursos, gestão jurídica, marketing, recursos humanos, impacto social, liderança e infraestrutura. “A ideia do guia surgiu ao vermos que as qualidades das diferentes instituições que trabalhamos se completam, ou seja, vimos que a dificuldade de uma seria o ponto forte da outra e na composição destas diferenças chegaríamos a um modelo muito melhor”, explica o diretor de projetos e fundador da ASID, Alexandre Amorim.

A estimativa da ONG Curitibana é reunir cerca de 40 práticas de 19 Escolas Especiais Filantrópicas. “As próprias instituições mandam as práticas que consideram BEM SUCEDIDAS e nós apontamos aquelas que em nossa visão são um diferencial dentro do contexto do segmento”, esclarece Amorim.

Entre os exemplos de boas práticas está a profissionalização da gestão da Afece (Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial), que elaborou um planejamento estratégico com foco em sua reestruturação. A instituição estruturou uma gestão orgânica em quatro níveis de atuação: buscar uma identidade da Afece com a sociedade, potencializar as relações pessoais com os colaboradores, implantar sistemas e controles de processos e buscar recursos para adequar infraestrutura, financeiro e pessoal.

A Afece também procurou se expandir de maneira sustentável e para isso focou suas práticas de marketing na consolidação da marca. Foram elaboradas campanhas institucionais com o objetivo de divulgação, o site foi modernizado e a comunicação e interatividade com o público alvo fortalecidas.

Em outro exemplo, que resultou em uma aproximação da comunidade com a escola, o IRP (Instituto de Recuperação Pedagógico) estruturou reuniões para os pais e colaboradores, visando tornar a gestão mais transparente. Nos encontros mensais são divulgadas questões referentes a gastos, receitas e doações.
ABORDAGEM
O Guia de Boas Práticas irá abordar oito áreas:
. Gestão financeira
. Captação de recursos
. Gestão jurídica
. Marketing
. Recursos humanos
. Impacto social
. Liderança
. Infraestrutura

PROJETOS DA ONG TÊM INVESTIDORES
Cada projeto conta com um ou mais investidores sociais, grandes empresas que entram com recursos e voluntários para a realização das ações. O dinheiro vem também de campanhas como a Especial, da qual participam atualmente 38 dos melhores estabelecimentos gastronômicos de Curitiba. Parte da venda de determinados itens dos cardápios é revertida para as ações nas escolas de educação especial. No caso de BUFFET por quilo, os restaurantes participam com valores mensais.
CONFIRA
Mão na Massa
Obras realizadas nas escolas a partir de voluntariado. Participam trabalhadores e empresários das empresas parcerias, estudantes e familiares, além da comunidade do entrono das escolas, em um verdadeiro trabalho social TRANSFORMADOR.

Capacita
Cursos ministrados por profissionais das empresas parceiras que são especialistas em áreas estratégicas para as escolas, como finanças, administração e marketing, por exemplo. Os gestores das escolas são capacitados para que possam melhorar a gestão das instituições.

Líder Especial
Projeto inédito em que as escolas de educação especial se transformam em verdadeiros laboratórios para os profissionais das empresas parceiras possam desenvolver suas competências de liderança, ao mesmo tempo em que contribuem com as instituições de ensino ao aplicarem seu trabalho.

Assessoria Administrativa
A ASID tem atuação direta nas áreas da gestão escolar que necessitem de melhorias, entre elas jurídico, financeiro, recursos humanos, marketing, liderança e captação de recursos.

Sobre a ASID
Fundada em 2010, a ASID (Ação Social para Igualdade das Diferenças) é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a qualidade de ensino e a gestão nas escolas de educação especial gratuitas, resultando na abertura de vagas no sistema. Já são 18 as instituições beneficiadas em Curitiba.

O trabalho é totalmente gratuito para as escolas. Depois da aplicação do Índice de Desenvolvimento da Educação Especial (IDEE), metodologia desenvolvida pela ONG que permite traçar o diagnóstico de cada escola de educação especial, a ASID traça o plano de ação, que envolve desde a capacitação dos gestores até a execução de obras nas escolas.