Descoladinha!!
Sabiam que há uma tendência da maioria dos pais a superproteger ou rejeitar os filhos quando eles possuem uma deficiência?
Comigo não foi diferente. Minha mãe me conta que, quando via minha fragilidade e o sofrimento pelo qual passei ao nascer, meu desenvolvimento lento, quando não conseguia firmar a cabeça e não pegava os brinquedos com destreza, ela queria muito me aninhar numa bolha e me deixar lá bem quietinha… Mas para minha sorte o meu pai era diferente… Pensava que se me levasse a parques, festas, escolinha para conviver com outras crianças sem dificuldades, enfim, para o mundo, eu poderia superar as limitações e desenvolver muito mais rápido. Que sorte eu tive!!!
Confesso para vocês que eu também não dava moleza! Já tinha espírito aventureiro e descolado. Desde pequena, já fazia algumas travessuras, ou seja, estourava a bolha que me impedia de crescer e ia à luta.
Fica a dica:.
Pais, procurem, sempre que possível, um balanceamento entre ajudar o filho em coisas que eles não conseguem realizar sozinhos e estimulá-los a resolver as demais. É preciso bom senso, o máximo de orientação técnica e flexibilidade.
* Por Marta Alencar, psicóloga clinica, fotografa e empreendedora social -
www.altaestima.org – Iedealizou a personagem Tina descolada – www.tinadescolada.comAssina a coluna: Tina descolada – agente de inclusão, publicada as terças feiras emhttp://www.tudobemserdiferente.com
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