quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Apesar das restrições ao uso do conceito de nativo digital serem apontadas
por diferentes estudiosos da temática, a Organização das Nações Unidas (ONU),
por meio da sua agência especializada em tecnologias da comunicação e
informação (ITU – International Telecommunication Union), divulgou em 2013
um levantamento mundial dos nativos digitais, considerados na pesquisa como
jovens entre 15-24 anos com 5 anos ou mais de experiência online. De acordo
com os dados, o Brasil encontra-se na quarta posição em números absolutos –
atrás de China, EUA e Índia –, concentrando cerca de 20 milhões de nativos digitais.
Do total de cerca de 7 bilhões de pessoas que compõem a população mundial,
372 milhões, ou 5,2%, são nativos digitais. Em termos proporcionais, a Islândia
encabeça a lista, tendo 13,9% da população considerada como nativa digital.
Em último, na 180º posição, encontra-se o Timor Leste, com 0,1% da população
composta por nativos digitais.
Os dados dizem algo, mas não dizem tudo. O que é estar conectado?
Que experiências esses jovens possuem online? O que fazem, como fazem,
com quem fazem? O que é ser um nativo digital na Europa, na América do Sul,
na África, na Ásia? Estar conectado em um condomínio de classe alta significa
o mesmo que se conectar na periferia de uma grande cidade brasileira?
Levantamento mundial dos nativos digitais feito pela ONU
Para mais informações, visite o site da ITU/ONU.
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