quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Falsos deficientes obrigam Disney a rever política de acesso a atrações

Uso fraudulento de passes especiais e contratação de pessoas com necessidades especiais para acompanhar famílias faz companhia aumentar rigor em brinquedos

A comercialização ilegal de passes de uso exclusivo para portadores de necessidades especiais obrigou a Disney a rever sua política de prioridades nas filas das atrações de seus parques temáticos em Orlando, nos Estados Unidos.
A partir desta quinta-feira (10), deficientes físicos não terão mais acesso imediato aos brinquedos e terão de se sujeitar, como qualquer outro visitante, ao tempo de espera regular ou de reserva para ingresso posterior (conhecido como “fast pass”). A Disney diz que haverá uma espera específica para esse público.
Divulgação
Dumbo, um dos brinquedos do Magic Kingdom
A mudança foi provocada por uma série de denúncias de uso indevido dos passes especiais, negociados em anúncios na internet por agentes de turismo a qualquer pessoa que se dispusesse a pagar por eles. A fraude também utilizava deficientes físicos contratados pelas agências para acompanhar famílias – que, agindo como parentes, podiam furar a fila sem serem questionados.
Uma emissora de TV dos EUA, usando uma câmera oculta, mostrou a ação de um desses agentes. A grande repercussão da reportagem está na origem das mudanças anunciadas agora.
Em nota, a Disney Parks, que gerencia alguns dos parques de maior visitação em todo o mundo, como Magic Kingdon e Epcot Center, diz esperar que a nova política “ajude a controlar abusos e irregularidades que, infelizmente, crescem de forma alarmante”.
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