quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Comitê Paraolímpico Brasileiro faz reunião científica na Unicamp

terça-feira, 9/novembro, 2010



O desenvolvimento do esporte paraolímpico brasileiro passa necessariamente pela aplicação do conhecimento cientifico, em grande parte gerado em universidades como a Unicamp. A afirmação foi feita na tarde desta segunda-feira (8) pelo presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrews Parsons, durante visita à Universidade. O dirigente participou da reunião do Comitê Científico do CPB, realizada na Faculdade de Educação Física (FEF). O encontro antecedeu outro evento da entidade, o 1º Congresso Paraolímpico Brasileiro, que ocorrerá também nas dependências da Unicamp, entre os dias 19 e 20 de novembro próximos.



De acordo com Parsons, o esporte paraolímpico nacional precisa buscar constantemente a inovação para manter-se entre os melhores do mundo. Ele lembrou que o Brasil conquistou a nona colocação no quadro de medalhas nos últimos Jogos Paraolímpicos, disputados em Pequim. “Ocorre que não basta chegar entre os dez primeiros. Nós precisamos criar condições para nos mantermos nesse grupo de elite e, se possível, melhorar nossa posição. Do contrário, daqui a alguns anos vamos olhar para trás e ter saudade de Pequim”, advertiu. Ainda segundo o presidente do CPB, o país somente alcançará esse quadro de sustentabilidade se usar as ferramentas oferecidas pela ciência.



Atualmente, prosseguiu Parsons, o esporte paraolímpico brasileiro carece de alguns refinamentos. “Ainda precisamos avançar em relação à melhoria dos nossos técnicos, preparadores físicos e selecionadores, para ficar em três exemplos. Penso que o esporte paraolímpico tem entre suas atribuições a missão de fazer com a sociedade veja o portador de deficiência de outra forma. Como o CPB é o responsável pelo esporte de alto rendimento nesse segmento, a entidade tem o compromisso de buscar formas de ampliar as conquistas que contribuirão para essa transformação”, explicou.



Conforme José Júlio Gavião, professor da FEF e coordenador do Comitê Científico do CPB, a reunião desta segunda-feira discutiu algumas ações relacionadas ao comentário do presidente da entidade. “Uma delas é a criação de um curso de especialização a ser oferecido pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que será dirigido justamente a profissionais envolvidos com o esporte paraolímpico, como técnicos e preparadores físicos”, adiantou. Segundo ele, a Unicamp está fortemente empenhada em contribuir para o avanço das modalidades paraolímpicas, notadamente por meio dos estudos e pesquisas desenvolvidas na FEF. Além de Gavião, também participaram da recepção aos membros do CPB os professores Paulo Ferreira de Araújo e Miguel de Arruda, respectivamente diretor e diretor associado da FEF.





Fonte Unicamp



O desenvolvimento do esporte paraolímpico brasileiro passa necessariamente pela aplicação do conhecimento cientifico, em grande parte gerado em universidades como a Unicamp. A afirmação foi feita na tarde desta segunda-feira (8) pelo presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrews Parsons, durante visita à Universidade. O dirigente participou da reunião do Comitê Científico do CPB, realizada na Faculdade de Educação Física (FEF). O encontro antecedeu outro evento da entidade, o 1º Congresso Paraolímpico Brasileiro, que ocorrerá também nas dependências da Unicamp, entre os dias 19 e 20 de novembro próximos.



De acordo com Parsons, o esporte paraolímpico nacional precisa buscar constantemente a inovação para manter-se entre os melhores do mundo. Ele lembrou que o Brasil conquistou a nona colocação no quadro de medalhas nos últimos Jogos Paraolímpicos, disputados em Pequim. “Ocorre que não basta chegar entre os dez primeiros. Nós precisamos criar condições para nos mantermos nesse grupo de elite e, se possível, melhorar nossa posição. Do contrário, daqui a alguns anos vamos olhar para trás e ter saudade de Pequim”, advertiu. Ainda segundo o presidente do CPB, o país somente alcançará esse quadro de sustentabilidade se usar as ferramentas oferecidas pela ciência.



Atualmente, prosseguiu Parsons, o esporte paraolímpico brasileiro carece de alguns refinamentos. “Ainda precisamos avançar em relação à melhoria dos nossos técnicos, preparadores físicos e selecionadores, para ficar em três exemplos. Penso que o esporte paraolímpico tem entre suas atribuições a missão de fazer com a sociedade veja o portador de deficiência de outra forma. Como o CPB é o responsável pelo esporte de alto rendimento nesse segmento, a entidade tem o compromisso de buscar formas de ampliar as conquistas que contribuirão para essa transformação”, explicou.



Conforme José Júlio Gavião, professor da FEF e coordenador do Comitê Científico do CPB, a reunião desta segunda-feira discutiu algumas ações relacionadas ao comentário do presidente da entidade. “Uma delas é a criação de um curso de especialização a ser oferecido pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que será dirigido justamente a profissionais envolvidos com o esporte paraolímpico, como técnicos e preparadores físicos”, adiantou. Segundo ele, a Unicamp está fortemente empenhada em contribuir para o avanço das modalidades paraolímpicas, notadamente por meio dos estudos e pesquisas desenvolvidas na FEF. Além de Gavião, também participaram da recepção aos membros do CPB os professores Paulo Ferreira de Araújo e Miguel de Arruda, respectivamente diretor e diretor associado da FEF.



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